O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reuniu-se nesta sexta-feira, 22, e tomou decisões importantes para a comunidade acadêmica. O reitor Marcus David abriu a reunião do Consu, informando sobre duas agendas que cumpriu em Brasília. A primeira ocorreu com o secretário de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Mauro Rabelo, onde o reitor demonstrou preocupação com os cortes de recursos para o campus de Governador Valadares.
A segunda agenda ocorreu com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo de Jesus Ferreira, que demonstrou forte interesse em dar continuidade às obras do Hospital Universitário (HU).
O reitor relatou aos conselheiros os encontros que teve com o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Ribeiro Correia.
Marcus David comunicou ainda sobre o encontro realizado com o secretário de Estado de Governo de Minas Gerais, Custódio Mattos, que tratou sobre projetos pendentes em agências de fomento no Estado e sobre a possibilidade de um hospital estadual em Governador Valadares se tornar um hospital de ensino.
O reitor relatou sobre questões com hospitais de Governador Valadares conveniados com a UFJF, informou que tem tentado negociações e que a situação é preocupante.
Marcus David ainda deixou os conselheiros a par da situação do Centro Cultural Pró-Música, que ainda não pode ser aberto no momento, devido a condições impostas pelo Corpo de Bombeiros.
O primeiro ponto da pauta foi a discussão do Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna da UFJF. O relator do processo é o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Eduardo Condé. O chefe da Auditoria Interna, José Alexandre da Silva, fez uma apresentação detalhada do plano. A proposta foi aprovada por maioria.
O próximo ponto de pauta foi a constituição da comissão para elaborar parecer sobre a proposta de regulamentação da Política de Inovação da UFJF. O reitor fez um relato sobre a criação do novo marco de regulação da inovação, que gerou a necessidade de as universidades constituírem uma comissão própria. Marcus David sugeriu uma comissão com seis membros do Consu, dois da Administração Superior e representação das entidades.
Foram indicados como representantes da administração superior o diretor do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), Ignácio Delgado, e de um representante da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa. Foram indicados ainda os nomes do diretor-geral do campus avançado de Governador Valadares, Peterson Andrade, do diretor do Instituto de Ciências Exatas, Eduardo Barrere, e dos diretores das faculdades de Economia, Educação, Enfermagem e Engenharia, Cláudio Roberto Fóffano, Álvaro Azevedo Quelhas e Marcelo da Silva Alves, respectivamente. A comissão foi aprovada por unanimidade.
Também foi posta em votação a prorrogação da Portaria 1812 de 8 de novembro de 2018, relativa à proposta de política de processos seletivos para ingresso em cursos de graduação. A pró-reitora de Graduação, Maria Carmen Simões Cardoso de Melo, justificou a necessidade da prorrogação. O pedido foi colocado em votação e aprovado por unanimidade.
O assunto discutido na sequência foi a inclusão do Hospital Universitário no organograma da UFJF. A alteração foi aprovada por unanimidade.
Em seguida, a validação da nova estrutura da Pró-reitora de Gestão de Pessoas foi posta em pauta. O processo também é relatado por Condé. Membros da comissão que propôs a nova estrutura foram autorizados a explicar a proposta ao conselho. A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Kátia Maria Silva de Oliveira e Castro, agradeceu ao Escritório de Processos e à Faculdade de Administração e Ciências Contábeis pela elaboração da proposta. A matéria foi colocada em votação e aprovada por maioria.
O último ponto da pauta foi a votação do orçamento para 2019. O reitor apresentou a proposta, fazendo um comparativo entre os orçamentos de 2018 e de 2019. Inicialmente, foi apresentado o orçamento de custeio, que logo após foi posto em discussão e aprovado. Na sequência foi apresentado o orçamento de capital. Depois de longa discussão, foi aprovada a proposta de despesas de capital, com as unidades tendo liberdade para propor ajustes nos valores de capital e de custeio de acordo com suas necessidades.