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Obitel

O Obitel Brasil (Rede Brasileira de Pesquisados da Ficção Seriada Televisiva) reúne pesquisadores brasileiros de 12 universidades brasileiras que se dedicam ao estudo da ficção televisiva. A Rede é coordenada pela Profa. Dra. Maria Immacolata Vassallo de Lopes, da Universidade de São Paulo (USP).

As pesquisas desenvolvidas pela equipe da Universidade Federal de Juiz de Fora no âmbito do Obitel Brasil têm como objetivo refletir sobre a produção e o consumo das telenovelas no âmbito da social TV.

 

Biênio 2014-2015 

Realizada no biênio 2014-2015 do Obitel Brasil/Equipe UFJF a pesquisa “Cultura participativa na esfera ficcional de O Rebu” teve como objetivo estudar a circulação de comentários críticos relacionados com a narrativa ficcional e as formas de participação do público, com o olhar voltado para a compreensão das estratégias e práticas transmidiáticas adotadas pela Globo em relação ao remake de O Rebu (2014) como forma de engajamento do público e, por outro lado, a efetiva interação ocorrida através do Twitter.

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Biênio 2016-2017 

A pesquisa Fãs de “Liberdade, Liberdade: curadoria e remixagem na social TV” analisou a atuação dos perfis fictícios, do Twitter, criados pelos fãs da telenovela Liberdade, Liberdade (2016). Escrito por Mário Teixeira e baseada em argumento de Marcia Prates, o folhetim foi inspirado no livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz, lançado em 1987. Com a direção artística de Vinícius Coimbra, a trama foi ao ar às 23 horas, na Rede Globo, entre os dias 11 de abril de 2016 e 4 de agosto de 2016, totalizando 67 capítulos. Nesse sentido, iremos refletir sobre o fenômeno da social TV e as dimensões da competência midiática que estão em operação no papel desempenhado por estes perfis criados pelos telespectadores interagentes ávidos no microblogging.

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Biênio 2018-2019

A pesquisa “A construção de mundos ficcionais pelo fandom Limantha, de Malhação: Viva a Diferença” investiga o mundo ficcional construído por Cao Hamburger em torno do arco narrativo do casal Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio) e discute o modo como o fandom das personagens ampliou e ressignificou esse mundo ficcional no Twitter.

Nesse sentido, procuramos questionar a interrelação entre a produção e o consumo de narrativas ficcionais, com base nos estudos sobre a literacia midiática, a partir da análise dos recursos técnico-estéticos do arco narrativo das personagens que foram expandidos pelos fãs do shipping Limantha na rede social.

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