Notícia repostada do site da UFJF.
O Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) celebra nesta quinta-feira, dia 26, 15 anos de funcionamento. O equipamento de extensão é referência nacional para a divulgação da ciência, e coleciona em sua história ações que permitem o acesso da comunidade ao conhecimento produzido na Universidade.
“Esse importante órgão da UFJF cumpre aquilo que são as funções essenciais da Universidade: produz conhecimento, dissemina ciência, oferece oportunidade de ensino e de extensão. A UFJF parabeniza toda a equipe do Centro de Ciências e comemora neste momento com muita alegria os seus 15 anos”, destaca o reitor da UFJF, Marcus David.
Já em sua inauguração, em 26 de agosto de 2006, em prédio anexo ao Colégio de Aplicação João XXIII, o Centro de Ciências determinou como meta a expansão da ciência para a sociedade, investindo, especialmente, no estreitamento das relações entre a UFJF e as escolas da rede básica de ensino. Desde a sua criação até os dias atuais, já recebeu mais de 220 mil visitas.
Em 2017, ganhou uma nova sede, no campus de Juiz de Fora, com mais de três mil metros quadrados, a qual dispõe de planetário, observatório, dois salões de exposições, três auditórios, museus de Malacologia e de Arqueoastronomia.
Para a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, o Centro de Ciências nos mostra que o conhecimento científico é fundamental para a sociedade e está presente no nosso dia-a-dia. “É um importante equipamento de extensão que tem como objetivo a popularização da ciência. É por meio dele que a UFJF tem uma relação direta com a Educação Básica e com a população em geral, já que todas as suas exposições, experimentos e atividades são abertos ao público. Parabéns a todos que construíram essa história e que reafirmam, cotidianamente, que a ciência e a sociedade devem caminhar juntas.”
Trajetória de conquistas e desafios
O diretor do Centro de Ciências e professor titular de Química do Colégio de Aplicação João XXIII, Eloi Teixeira, recorda a história de conquistas e desafios deste equipamento de extensão da Universidade.
“Essa comemoração dos 15 anos do Centro de Ciências é um momento muito marcante. Inaugurado pela professora Margarida Salomão em seu último dia de mandato como reitora, o Centro de Ciências era um prédio ainda vazio. Vazio de materiais, mas não vazio de ideias e ideais, nem de vontades e inspirações. Tínhamos uma equipe pequena de professores e bolsistas, e começamos fazendo uma série de atividades com materiais alternativos”, conta.
Em sua trajetória, o Centro de Ciências foi pioneiro em inúmeras iniciativas, tais como a criação de um planetário inflável, uma tabela periódica interativa e um jardim dos sentidos. Segundo Teixeira, o apoio do Governo Federal, principalmente entre os anos de 2008 e 2012, foi imprescindível para a consolidação do equipamento de extensão como uma referência nacional.
“Tivemos um momento de muito apoio do Governo Federal, com muitos editais de divulgação da ciência e começamos a nos desenvolver. Ganhamos muitos projetos e contabilizamos cerca de R$1,5 milhão em projetos aprovados por inúmeras agências de fomento. Nesse percurso, também foram muito relevantes os apoios das administrações da UFJF, em especial, do reitor Marcus David, da vice-reitora Girlene Silva e da pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra”, pontua.
Novas ações
A pandemia de Covid-19 interrompeu, desde março de 2020, as visitas ao Centro de Ciências, devido à necessidade de a Universidade priorizar a saúde e as vidas dos visitantes. No entanto, conforme Teixeira, a equipe de profissionais e bolsistas permanece trabalhando na elaboração de novas iniciativas para o pós-pandemia.
“Estamos preparando novas exposições, novas atividades, para o período pós-pandemia. A exposição “Vias do Coração” é uma delas. Estamos preparando uma exposição sobre atividades de Química também, além de todas as outras atividades que o Centro de Ciências oferece: o Planetário, o Observatório Astronômico, a Tabela Periódica, as Exposições Interativas de Física, Museu de Malacologia, Museu de Arqueoastronomia. Uma série de atividades que têm como interesse e como objetivo levar a ciência para todos e para todas da sociedade de Juiz de Fora e toda região”, conclui.