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Informativo 132 – Ozônio, florestas, dinossauros e voce sabia que…

1 – Quando o ozônio se torna um inimigo, plantas resolvem o problema

2 – Agências espaciais e Google buscam formas de proteger florestas

3 – Cientistas apontam teoria alternativa sobre morte dos dinossauros

4 – Você sabia que…

 

1 – Quando o ozônio se torna um inimigo, plantas resolvem o problema

 

O lado ruim do ozônio

Um dos principais componentes da poluição atmosférica, o ozônio é um gás incolor e altamente reativo formado quando o oxigênio reage com outros elementos químicos. Embora o ozônio seja mais frequentemente associado com o ar externo, ele também se faz presente em ambientes como casas e escritórios.
O ozônio costuma ser liberado por conta do funcionamento de diversos tipos de impressoras, fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar. Como as populações em países industrializados passam em média mais de 80% de seu tempo em ambientes fechados, tal poluição tem sido encarada como um importante problema para a saúde pública.
O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas estimou que mais de 2 milhões de pessoas morrem a cada ano devido à toxicidade do ar em ambientes fechados. Estudos apontam que o número de mortes por conta de problemas decorrentes da baixa qualidade do ar é 14 vezes maior em ambientes internos do que em externos. Entre os efeitos tóxicos do ozônio para a saúde humana estão edemas pulmonares, hemorragia, inflamação e redução da capacidade pulmonar.
Plantas contra o ozônio do mal
Diante de tal cenário, diversos países têm buscado alternativas eficientes e cujo custo não torne suas aplicações inviáveis. Filtros de carvão ativado em aparelhos de ar condicionado reduzem os poluentes, mas seus custos de instalação e de manutenção são elevados.
Um grupo de cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, acaba de publicar os resultados de um estudo que avaliou os efeitos de três plantas comuns nos níveis de ozônio em ambientes fechados. O trabalho foi publicado na revista HortTechnology, da Sociedade Norte-Americana de Ciência da Horticultura.
Os pesquisadores utilizaram pés de espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), clorofito (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum), que têm rica folhagem e são de fácil manutenção.
Alternativa barata
Para simular escritórios e ambientes domésticos, os pesquisadores montaram câmaras em uma estufa equipadas com um sistema de filtragem do ar no qual as concentrações de ozônio pudessem ser reguladas e medidas.
Dados das câmaras foram registrados a cada 5 minutos após a aplicação de ozônio. Os resultados mostraram que as taxas de eliminação do ozônio eram maiores nas câmaras que continham plantas do que em outras sem plantas, usadas como controle. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.
“Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo”, destacaram os autores.
Segundo eles, a alternativa seria ainda mais vantajosa para os países em desenvolvimento, nos quais alternativas tecnológicas de controle da qualidade do ar em ambientes fechados são muitas vezes economicamente inviáveis.
Bibliografia: Effectiveness of Houseplants in Reducing the Indoor Air Pollutant Ozone Heather L. Papinchak, E. Jay Holcomb, Teodora Orendovici Best, Dennis R. Decoteau HortTechnology Vol.: 19: 286-290 (2009). Fonte: Agência Envolverde.

2 – Agências espaciais e Google buscam formas de proteger florestas

Agências espaciais e o Google estão colaborando com um projeto internacional de monitoramento via satélite das florestas a fim de combater o aquecimento global, afirmou José Achache, diretor do Grupo de Observação da Terra (GEO).
Os desmatamentos, do Brasil à Indonésia, são responsabilizados pela emissão de cerca de um quinto de todos os gases do efeito estufa oriundos da atividade humana – as plantas absorvem carbono enquanto crescem e o liberam quando são queimadas ou apodrecem.
“A única forma de medir as florestas com eficiência é do espaço”, disse Achache, do GEO, que reúne governos, agências espaciais como a NASA e outros numa nova parceria para medir as florestas.
O sistema terá como objetivo fazer avaliações anuais dos estoques de carbono das florestas, em comparação com o atual ciclo de cinco anos.
O Google, que fornece imagens de satélite por meio do site Google Earth, contribuiria em um projeto relacionado, disse Achache à Reuters numa entrevista por telefone desde Londres. Os detalhes do envolvimento da empresa serão divulgados em novembro.
Um pacto climático patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), reunindo 190 países e a ser selado em Copenhague em dezembro, provavelmente aprovará um plano para diminuir o desmatamento em países tropicais. Ele poderá incluir o estabelecimento de um preço para o carbono estocado nas árvores como parte de um mercado novo.
“Os investidores vão querer algum tipo de garantia de que, quando estão colocando dinheiro em florestas, elas permanecerão ali em boas condições”, afirmou Achache.
A Nasa, dos Estados Unidos, a Agência Espacial Europeia (ESA) e as agências espaciais nacionais do Brasil, do Japão, da Alemanha, da Itália e da Índia estão entre as que participarão do mapeamento de florestas.
Os custos serão baixos, afirmou Achache, pois os dados de satélite já são coletados para outras finalidades. O GEO inclui entre seus membros 80 governos e organizações da ONU.
Sete países funcionariam como projetos piloto em 2009-2010 – Brasil, Austrália, Camarões, Guiana, Indonésia, México e Tanzânia -, com base em imagens de satélite feitas nos últimos meses.
As imagens de satélite fornecidas pela norte-americana Landsat remontam a 1972 – permitindo que o mundo trabalhe com as taxas de desmatamento comparando as imagens com fotos das florestas atuais. É possível que 1990 seja usado como ano-base, como faz o Protocolo de Kyoto para os cortes das emissões industriais.
Pelo projeto dos satélites, uma primeira fase deveria mostrar o quanto cada país tem de florestas. Uma segunda fase seria verificar a quantidade de carbono armazenada em cada tipo de floresta.
Stephen Briggs, diretor da unidade de Ciência, Aplicações e Tecnologias Futuras na Observação da Terra, da ESA, disse que imagens de radar das florestas são capazes de medir o carbono acima do solo, pois as microondas são dispersadas ao passar pela vegetação.
“Precisamos de alguma forma de mecanismo válido e garantido”, afirmou ele. A avaliação dos estoques de carbono a partir do espaço precisa ser ajustada com medições feitas no terreno.
David Singh, diretor da Conservação Internacional na Guiana, disse que os créditos florestais poderiam ajudar o país sul-americano.
“Até agora temos baixas taxas de desmatamento. Mas há uma estrada em construção unindo o norte do Brasil à costa da Guiana. Isso tem a possibilidade de abrir a região”, afirmou ele. Fonte: JB Online de 21.10.2009.

3 – Cientistas apontam teoria alternativa sobre morte dos dinossauros

Nós erramos a real causa da morte dos dinossauros? Nesta semana, Sankar Chatterje, da Universidade Texas Tech, disse à Sociedade Geológica da América que a colisão fatal teria sido causada por um objeto de 40 km de diâmetro, que abriu um buraco de 500 km ao oeste da plataforma continental da Índia, denominada como estrutura Shiva.
Isso seria, de longe, o maior impacto conhecido em toda a história terrestre, superando a cratera de 300 km de diâmetro de Vredfort, formada há 2,02 bilhões de anos na África.
“Os dinossauros foram realmente azarados”, disse Chatterje. Se ele estiver certo, os indicativos estariam aquém da realidade. Ele marca a data da estrutura de Shiva simultaneamente a outros dois cataclismos que também são atribuídos à morte dos dinossauros: o impacto de um asteroide que formou uma cratera de 170 km em Chicxuclub, ao longo da costa do México, e às erupções vulcânicas massivas que formaram o depósito vulcânico de Deccan, na Índia.
Na verdade, Chatterjee disse aos geólogos que o impacto em Shiva provavelmente ocasionou algumas erupções que devastaram o Deccan com uma inundação de lava.
Mas suas palavras não convenceram os demais geólogos que traçaram os escombros de Chicxulub em todo o mundo. Uma recente revisão acerca das idades de crateras na revista “Earth and Planetary Science Letters” apontou a Chicxulub como a maior conhecida nos últimos bilhões de anos.
Mais de 95% dos cientistas da Terra estão convencidos de que o impacto mexicano foi o responsável pela extinção em massa, disse Sean Gulick, da Universidade do Texas. E um dos poucos céticos em relação ao impacto de Chicxulub, Gerta Keller, da Universidade de Princeton, classificou a ideia de Shiva como “absurda”, afirmando que a evidência de Chatterjee para a cratera não apontam claramente para um impacto. Steven D’Hondt, da Universidade de Rhode Island, disse que os efeitos de Chicxulub, por si sós, foram suficientes para explicar o fim da era dos dinossauros.
De fato, D’Hondt e outros não estão convencidos de que a estrutura de Shiva é realmente uma cratera, simplesmente porque ela não cumpre as normas necessárias para ser listada na base de dados que encobre mais de 170 impactos terrestres de crateras.
Isso não acontece por falta de esforço de Chatterjee: um artigo na Wikipedia lista um documento apresentado por ele em uma conferência, na qual ele defendeu a mesma ideia, 12 anos atrás. E ele não está desistindo. Um comunicado diz que ele planeja examinar núcleos perfurados em rochas na cratera submersa, em situação que espera provar a sua natureza. Fonte: Jeff Hetch, colaboração para a New Scientist, Folha Online de 28.10.2009.

4 – Você sabia que…

– Mais de um bilhão de pessoas no mundo vive com menos de um dólar por dia;
– Cada dia, morrem, por causa da fome, 24 mil pessoas. 10% das crianças, em países em desenvolvimento, morrem antes de completar cinco anos…
– um terço da população é mal alimentado e outro terço está faminto.
– Que a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo. O Brasil é o 9º pais com o maior número de pessoas com fome…
– Atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas se encontra no estado de alta pobreza devido às condições climáticas de suas regiões.
Você Sabia?
– Mais de um bilhão de crianças, a metade dos menores do mundo, é castigado pela pobreza, as guerras e a Aids;
– Todos os dias, o HIV/AIDS mata 6.000 pessoas e infecta outras 8.200
– Todos os anos, seis milhões de crianças morrem de má nutrição antes de completar cinco anos.
– Cerca de 90 mil crianças e adolescentes são órfãos no Brasil, à espera de uma adoção.
– a escassez de água já atinge 2 bilhões de pessoas. Esse número pode dobrar em 20 anos…
Você Sabia?
– Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
– No Brasil, são 33,9 milhões de pessoas sem casa. Só nas áreas urbanas, são 24 milhões que não possuem habitação adequada ou não têm onde morar.
– Que vinte e cinco milhões de pessoas são dependentes de drogas no mundo;
– Que os indígenas continuam a ser vítimas de assassinatos, violência, discriminação, expulsões forçadas e outras violações de direitos humanos.
Você Sabia?
– Mais de 2,6 bilhões de pessoas não têm saneamento básico e mais de um bilhão continua a usar fontes de água imprópria para o consumo.
– Cinco milhões de pessoas, na sua maioria crianças, morrem todos os anos de doenças relacionadas à qualidade da água.
– No mundo inteiro, 114 milhões de crianças não recebem instrução sequer ao nível básico e 584 milhões de mulheres são analfabetas.
Você Sabia?
– Que é gasto 40 vezes mais dinheiro com cosméticos do que com doações…
– é gasto 10 vezes mais dinheiro com armas do que com educação básica;
– O Brasil é campeão mundial de desmatamento. Em segundo lugar está a Indonésia: 18,7 km2 por ano e, em terceiro, segue o Sudão, com 5,9 km2.
– O país perdeu um campo de futebol a cada dez minutos na Amazônia, nos últimos 20 anos.
..Agora você já sabe.
E vai ficar aí parado? Tome uma atitude.
Milhões de Pessoas em Pobreza Extrema Precisam da sua Ajuda! Seja Voluntário você Também!
Planeta Voluntários
www.planetavoluntarios.com.br
Porque ajudar faz bem! Imagens pode ser obtidas em: http://www.planetavoluntarios.com.br/divulgue-essa-ideia. Fonte: Marcio Demari, Planeta Voluntários, voluntarios@sercomtel.com.br