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Oficina

A palavra mais ouvida em relação ao ensino, em todos os níveis é CRISE. Com relação ao Ensino de Física, em particular, pode-se dizer que a situação é dramática. Para entendermos porque chegamos a esta situação vou apresentar uma rápida retrospectiva do Ensino de Física no ensino médio a partir da década de 50. A Física, na maioria das escolas de nosso país é ensinada de forma fragmentada, através de aulas expositivas e com pouca ou nenhuma atividade experimental. Pouca coisa mudou nestas últimas décadas. A predominância do ensino livresco leva o professor a se preocupar, apenas com a transmissão de informações, tratando os alunos como um banco de dados de um computador. Programas ultrapassados e conteúdos pouco relacionados com o cotidiano do aluno. Este cenário, a despeito do extraordinário desenvolvimento científico e tecnológico que se observa, ainda não penetrou em nossas escolas. Conforme muitos educadores reclamam: o aluno vive no século 21 e o ensino? Em que era podemos situá-lo? É imperioso projetar novos cenários educacionais.

O desenvolvimento de novos materiais e equipamentos, que provocou uma verdadeira revolução em quase todos os setores de nossas sociedades ainda não atingiu o ensino, por razões que serão discutidas durante a oficina.

Serão exibidos experimentos desenvolvidos no IFUSP que podem ser facilmente construídos e utilizados em sala de aula de nossas escolas do ensino básico, utilizando materiais de fácil obtenção. Tais experimentos poderão ser amplamente manipulados pelos visitantes. Serão feitas algumas sugestões para se poder agregar um maior valor pedagógico às atuais atividades de ensino, com foco na demonstração de experimentos, durante as aulas de física. Vamos discutir a possibilidade de se transformar a tradicional sala de aula num autêntico laboratório de aprendizagem de física. É um imperativo despertar o interesse de nossos estudantes pela física.

Será exibido um vídeo institucional do SHOW DE FÍSICA (15 minutos) que criei no IFUSP há 20 anos e que já foi visto por cerca de 600.000 estudantes.