O Seminário de Iniciação Científica (Semic), tradicional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), encerra sua vigésima sexta edição – marcada por acontecer inteiramente on-line pela primeira vez na história do evento, devido à situação de excepcionalidade imposta pela pandemia do coronavírus. O encerramento oficial acontece nesta sexta-feira, 18, às 14h. Durante a ocasião, transmitida pelo canal do Semic, a UFJF recebe a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sônia Vasconcelos, para uma apresentação a respeito da integridade acadêmica aplicada às produções intelectuais.
Ainda durante o encerramento, será anunciado o programa de integridade e ética na pesquisa e no ensino, desenvolvido pela própria UFJF por meio de uma parceria entre a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (Propp) e Pró-reitoria de Graduação (Prograd). Ao todo, o programa é composto por três bases: a elaboração e a divulgação de um código oficial de ética e integridade; a compra e a aplicação de um software anti-plágio nos trabalhos produzidos na UFJF; e a formação de cursos sobre integridade acadêmica, obrigatório para estudantes bolsistas e monitores de Iniciação Científica, Treinamento Profissional, Mestrado e Doutorado.
De acordo com os representantes da Propp e da Prograd, o lançamento do programa é reflexo da política educacional e pedagógica da Universidade. O objetivo é promover uma nova cultura institucional, por meio de discussões e reflexões sobre os códigos de ética referentes a todas as áreas de conhecimento. “Com o avanço da tecnologia e a ampla disponibilização de informações, precisamos nos certificar de que os trabalhos da Universidade serão resguardados, assegurando a defesa dos deveres éticos que todos estudantes e pesquisadores devem ter. São valores universais, próprios da produção do conhecimento, e são parte do compromisso de construção da ciência como um patrimônio coletivo”, adianta a pró-reitora da Propp, Mônica Oliveira.
O pró-reitor da Prograd, Cassiano Amorim, frisa a importância de fomentar o desenvolvimento ético entre os estudantes já durante a graduação. “Isso é importante para que a integridade alcance outras dimensões além da acadêmica”, afirma. Ambos os pró-reitores reforçam que todos os trabalhos publicados no repositório da UFJF passarão por um controle de segurança e anti-plágio. “O resultado direto disso será o impacto na melhoria da qualidade da produção de ensino e conhecimento”, aponta Mônica Oliveira.
Amorim conclui: “esse é um dos aspectos que refletem como, a partir do programa de integridade e ética, a UFJF ganha como um todo – pois ele permite que nós tenhamos, além da melhoria da qualidade de formação, uma maior segurança associada aos nossos trabalhos acadêmicos. Nossas produções tornam-se ainda mais qualificadas a partir de uma iniciativa como essa.”