O sistema de cotas vigente na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), adotado em 2006, e integrado na Lei 12.7111/2012, que previu condições iguais para todas instituições federais de ensino superior, em 2013, difere nos programas de ingresso à Universidade: o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) e o Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Apesar de as exigências serem parecidas, existem divergências e é preciso ficar atento à documentação necessária em cada caso, para não haver problemas com a fiscalização realizada pela Universidade.
Em cada grupo dos programas de ingresso, a Universidade dedica uma comissão de averiguação da validade dos documentos e pré-requisitos determinados para o futuro estudante, que tem a responsabilidade de se inscrever no grupo cotista condizente a sua condição e portar toda a documentação comprobatória no ato da matrícula.
Confira os grupos do sistema de cotas
Grupos de cotas no Sisu
Sistema de cotas no Pism inclui o Grupo F para candidatos surdos
Lembrando que, em 2018, 50% das vagas destinadas à Universidade são para candidatos do Pism, e 50% do Sisu. Em ambos os casos, a divisão pela metade vale para o próprio programa de ingresso, ou seja, dentro do Sisu e Pism existe obrigatoriedade de, pelo menos, 50% das vagas para cotistas, aplicando as resoluções do Decreto nº 9.034 sobre o ingresso nas universidades federais.
Para garantir os direitos dos candidatos e inibir os que queiram burlar a lei, a Universidade realiza a fiscalização, como ressalta a pró-reitora de Graduação, Maria Carmen de Melo: “A universidade forma comissões que fazem análises internas para deferir ou não a matrícula do candidato e, ainda, busca parcerias entre as instâncias da instituição para assegurar ações afirmativas, acessibilidade e permanência em favor dos estudantes”.
Além das comissões vigentes atualmente, a Universidade prevê iniciativas para aumentar o controle do ingresso dos estudantes. A Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) e a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) estão desenvolvendo estratégias que visam garantir o cumprimento da legislação no que se refere as vagas de cotas para pessoas pretas, pardas e indígenas e que serão apreciadas pelos conselhos superiores da Universidade. Outra comissão que tem trabalhado em parceria com a Diaaf, a Prograd e a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae), analisa a permanência dos discentes na Universidade, oferecendo o suporte necessário para o desempenho satisfatório do estudante.
Outras informações: (32) 2102-3975 (Pró-reitoria de Graduação)