Nathalye, Cassiano e Marcela coordenam o projeto que promove a formação diferenciada aos professores da rede (Foto: Angélica Simeão/Proex)
É na escola que temos nosso primeiro contato com diferentes culturas. Filmes e livros contam a história de nosso país e do mundo por meio de pinturas, fotografias e monumentos. Com a finalidade de levar essa experiência aos alunos, o projeto “Vivências culturais: o mundo no lugar – possibilidades na formação continuada de professores” promove viagens a professores da rede municipal para complementar as atividades em sala de aula.
A iniciativa é coordenada pelo professor da Faculdade de Educação, Cassiano Amorim, em parceria com as colaboradoras da Secretaria de Educação, Nathalye Nallon e Marcela Lazzarini. De acordo com Nathalye, a ideia surgiu quando um grupo de professores alfabetizadores viajou a São Paulo. “Éramos inexperientes em viajar e, a partir dessa experiência, percebemos a necessidade de nos aprimorar.” Logo depois, conheceram Amorim, que tinha o mesmo objetivo de proporcionar uma formação diferenciada e informativa fora da sala de aula.
De acordo com o coordenador, a iniciativa é importante na medida em que oferece a oportunidade de vivenciar o conhecimento e estreitar relações. “O projeto promove o encontro entre os profissionais, além da aproximação dos professores com a UFJF e a Secretaria de Educação.”
Neste ano, os profissionais conheceram 11 cidades do Brasil, entre elas Petrópolis, São Paulo, Ouro Preto, Mariana e Curitiba. Museus de ciência, exposições de arte, jardins botânicos e feiras de artesanato também fazem parte do roteiro turístico. Estima-se que cerca de 600 pessoas já participaram. Segundo Marcela, a ação oferece facilidade e motivação aos professores.
Resultados
Professores reunidos em uma das viagens promovida pelo projeto em 2012 (Foto: Divulgação)
Recentemente, o projeto se estendeu aos professores do ProJovem Urbano. Passeios em Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Tiradentes e Petrópolis foram escolhidos para que os profissionais em início de carreira se aperfeiçoassem.
A iniciativa também tem sido tema de trabalhos acadêmicos. De acordo com Amorim, acadêmicos escolheram a iniciativa como objeto de estudo em suas monografias e, em 2011, um artigo sobre a ação foi apresentado no “III Congrés Internacional – Noves Tendèncias en la Formación Permanent del Professorat”, em Barcelona.
Para o docente, a ideia tem atingido seu objetivo e superado as expectativas com as visitas promovidas pelos próprios professores. “Percebemos que o interesse foi despertado e os profissionais têm levado seus alunos a exposições e museus.”