Coral apresentou canções em italiano e espanhol (Foto: Willian Oliveira/Proex)
Apesar do sol escaldante, a tarde do último dia 06 na Casa de Cultura não poderia ser mais agradável. A tarde de tempo ensolarado abrilhantou as apresentações de corais, que se apresentaram em espanhol e italiano, e da banda Sete de Setembro. As festividades fizeram parte da cerimônia de encerramento das atividades deste ano do Polo de Enriquecimento Cultural para a Terceira Idade da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O programa de extensão beneficiou cerca de 130 idosos neste ano. “As pessoas que frequentam o Polo são da chamada terceira idade e o fato de estudar um semestre inteiro demonstra que elas buscam novas possibilidades e aspiram coisas interessantes na vida”, afirma o coordenador da Casa de Cultura, professor Alfredo Otávio de Souza.
Realizada anualmente, a cerimônia busca promover atividades diferenciadas, como palestras com temas relacionados ao envelhecimento e apresentações de alunos que estão concluindo as aulas do programa. “Já tivemos declamações, canto e poesia. Esse espaço é importante para que os frequentadores do Polo possam demonstrar seus trabalhos. É importante valorizarmos a prata da casa”, ressalta Sandra Arbex, coordenadora do programa.
Corais
Cerimônia lotou as dependências da Casa de Cultura (Foto: Willian Oliveira/Proex)
Formado dentro do Polo de Enriquecimento, os dois corais são compostos por alunos de italiano e de espanhol. A responsabilidade de prepará-los para a apresentação ficou por conta dos professores Leonardo Guimarães Borges e Nívea de Souza Costa, que cumpriram a tarefa de deixá-los bem ensaiados e afinados para o evento. Segundo Nívea, a preparação não foi difícil, pois eles já ouviam músicas desde o início do ano. “Trabalho muito com canções durante as aulas de italiano. Várias canções ensaiadas são de cantores da época dos alunos, como Peppino Di Capri, Luciano Pavarotti e Rita Pavoni”, revela.
Banda
Um dos destaques do evento foi a apresentação da sociedade musical Sete de Setembro, de Além Paraíba (MG). Segundo o maestro Edson Mauro Silveira, um dos segredos para estar sempre rejuvenescendo o grupo, fundado em 1907, é a mistura de componentes com mais de 70 anos de banda com garotos que acabaram de sair da escolinha da sociedade musical, a qual ele também é responsável. A trajetória da banda surgiu de um antigo bairrismo em Além Paraíba. “Na época, o bairro de Porto Novo já tinha uma banda, ao contrário do bairro de São José. Tudo o que um criava o outro também fazia. Assim nasceu nossa sociedade musical”, conta.