A saúde de recém-nascidos requer atenção por parte dos pais, pois nessa fase diferentes doenças ou deficiências podem ser detectadas. Com o objetivo de orientá-los, a Faculdade de Medicina criou há sete anos o projeto “Atendimento médico e estímulo ao aleitamento materno em serviço especial de puericultura”. A iniciativa atende mães e crianças inscritas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste ano, está sendo promovida a ação “Assistência à saúde integral do binômio mãe-filho por ocasião do teste do pezinho”, coordenada pela professora Vivianne Weil Afonso. O exame é realizado para detectar doenças como hipotireoidismo, fenilcetonúria, mucoviscidose e hemoglobinopatias que, quando diagnosticadas entre o quinto e o sétimo dia do recém-nascido, apresentam tratamento com maior eficácia. Atualmente, a iniciativa realiza 400 exames de triagem neonatal por mês.
Vivianne explica que, além de promover o cuidado com a saúde do bebê, o projeto também tem o objetivo de educar. “As mães de recém-nascidos não têm muita orientação. Em alguns casos, falta apoio por parte do marido e dos familiares. Então, o projeto surgiu a partir da necessidade de prestar assistência às mães.”
Ações
Pediatras e alunos de Medicina fazem parte do trabalho. Em um primeiro momento, as mães recebem orientação quanto ao uso da Caderneta de Saúde da Criança e do Adolescente. Logo, são realizados os testes do olhinho e do pezinho e passadas informações acerca da higiene do cordão umbilical e do histórico materno no Cartão de Pré-Natal.
A estudante de Medicina Uiara Ribeiro participa desde abril da iniciativa e revela que sempre teve interesse em trabalhar na promoção de saúde e prevenção de agravos ao binômio mãe-bebê. Além disso, ela acredita que sua participação no projeto contribuirá para seu desempenho profissional. “Tendo em vista a formação generalista que é recomendada pelo MEC para meu curso, vejo esses conhecimentos adquiridos e reforçados pela prática como muito úteis no futuro.”