Samba, candomblé e feijoada. Estes são alguns dos exemplos inseridos na cultura brasileira pelos negros. Na “Semana Nelson Silva – Memória, Cultura Popular e Afirmação Negra”, que será realizada nos dias 29 e 30 de junho, o público poderá conhecer melhor essa vertente.
A iniciativa surgiu do trabalho coordenado pelo professor do curso de Geografia, Leonardo Carneiro, no Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal Juiz de Fora (NEAB/UFJF). “O evento promoverá a cultura negra por meio de debates, bate-papo e apresentações”, afirma o docente, que coordena o projeto “Comunidades negras rurais na Zona da Mata Mineira: banco de dados documentais, etnográficos e territoriais”, ação que realiza um levantamento sobre as comunidades quilombolas presentes na região, como forma de divulgação entre elas e os governos municipal, estadual e federal.
O evento recebeu o nome do cantor, compositor, ritmista e regente juizforano Nelson Silva, que defendeu a temática negra em busca de liberdade e igualdade com sua obra. Em 1964, Nelson criou o grupo Batuque Afro-Brasileiro, com o objetivo de difundir a música popular.
Além do Batuque Afro-Brasileiro, o grupo “Jongo: Caxambu, Carangola e Recreio”, participante do projeto de extensão “Da diversidade cultural à diversidade produtiva: construção dos saberes necessários para a transição agroecológica de São Pedro de Cima”, também estará presente na Semana.
O evento é gratuito e será aberto na sexta-feira (29), às 18h, com o a saída do cortejo da Câmara Municipal de Juiz de Fora em direção ao Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, onde serão realizadas as demais atividades programadas.
Outras informações: leo_car@terra.com.br