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Alunos de Educação Física vivenciam experiência das danças amazônicas

Atividade movimentou o ginásio da Faefid na manhã da última quinta (22)

A Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) recebeu na última quinta-feira (22) a atividade de vivência “Comunic-Ação Criativa na Corporalidade das Matrizes Brasileiras”, promovida pelos projetos de extensão “Grupo de Dança da UFJF” e “Laboratório de Terapias Corporais”.

A atividade foi ministrada pela professora Déa Melo, que trabalha com dança há dez anos. Ela começou a dançar por uma inquietação própria e foi descobrindo aos poucos as relações existentes entre danças sagradas e folclóricas, mitos, ritos e comunicação. A partir de então, Déa desenvolveu sua metodologia de comunicação criativa. “Eu acreditava que a dança era mais do que eu via nos palcos, então fui para as comunidades vivenciar e aprender”, comenta.

A pesquisadora Déa Melo analisa a relação da comunicação com as danças

A professora, em suas pesquisas, estuda as danças indígenas e africanas e sua influência europeia, herança da colonização. Entretanto, a atividade na Faefid foi focada nas danças amazônicas. “Esse tipo de dança tem qualidades próprias de sua região, que as diferenciam”, conta Déa.

Para Sayonara Fortunato, aluna do nono período de educação física, o objetivo do workshop foi atingido, já que a palestrante apresenta uma experiência diferente do que é passado dentro de sala. “Ela não fez um curso e agora está repassando o que aprendeu. Ela traz essa vivência dentro dela”, conta. Sayonara é apaixonada por dança e pretende trabalhar na área depois de formar. “Venho procurando novas formas de aprender. Cada pessoa traz algo novo e diferente. O que vivi hoje vai ficar guardado.”

Pesquisadora
Déa formou-se em Jornalismo e Publicidade. Fez Pós-Graduação em Administração da Cultura. Ao vivenciar a dança, encontrou seu viés de pesquisa. É consultora na área de comunicação criativa, com experiência de 20 anos. Atualmente, é membro da Coordenação Nacional da Rede Brasileira de Arteducadores (Abra). Em 2009, foi contemplada com o Prêmio Taxuá pela criação da metodologia “Comunic-Ação Criativa”. Além disso, Déa foi membro do Conselho Internacional do 5º Fórum Social Pan-Amazônico em 2010.