O professor Fabio Lima, coordenador do programa de extensão “Urbanismo em Minas Gerais”, representou a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na reunião do Conselho Consultivo do Parque Nacional do Itatiaia (CCPNI) no último final de semana. A UFJF é uma das 30 instituições que fazem parte do conselho, que tem por objetivo elaborar um planejamento estratégico para o parque, que irá comemorar 75 anos em 2012.
Entre as ações que serão desenvolvidas até o próximo ano estão previstas a atualização do plano de manejo, a reforma dos acessos ao parque, a construção de novos portais, além de uma nova sinalização para os visitantes. “É importante participarmos do conselho, pois assim garantimos a preservação dessa unidade de conservação, que deu origem ao primeiro parque nacional do país. Além disso, podemos entender melhor as dificuldades enfrentadas pela gestão do parque, discutir trabalhos de pesquisa e desenvolver ações com a comunidade do entorno”, ressalta o professor.
A reunião foi realizada no Casarão do Engenho, no município de Itamonte (MG), na última sexta (17). Em seguida, os membros do conselho se deslocaram para o abrigo André Pinto Rebouças, a uma altitude de 2.350 metros e com vista para o pico das Agulhas Negras. A visita permitiu aos participantes conhecer a diversidade do relevo, flora e fauna da Serra da Mantiqueira e suas adjacências, contribuindo para o planejamento das ações a serem tomadas.
Entre os dias 18 e 20, os representantes realizaram uma trilha de 20 Km com destino ao distrito de Mauá (RJ). Durante o percurso, o grupo analisou as características do relevo da região das Agulhas Negras. “A caminhada permitiu conhecer a região bem de perto, em trechos que intercalavam pisos rochosos, terras e coberturas vegetais rasteiras. Nos locais mais críticos, pontes rústicas facilitaram o itinerário em altitudes já em torno de 2.500 metros”, conta Lima.
O parque
Localizado na divisa entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o Parque Nacional do Itatiaia é o mais antigo do país, fundado na década de 30, pelo então presidente Getúlio Vargas. Com área atual de 30 mil hectares, o local mantém fauna e flora bastante diversificada. Nele está localizado o ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro, o pico das Agulhas Negras, com 2.787 metros. Atualmente, a reserva é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
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