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Mesa redonda debate os novos papéis dos idosos na sociedade contemporânea

O perfil do idoso mudou. Eles não são mais aqueles velhinhos que ficam em casa cuidando dos netos. Os avanços da medicina permitiram o envelhecimento sem a perda da qualidade de vida. Hoje, esse grupo continua ativo e participativo na vida em sociedade. E essa nova perspectiva gera mudanças nos papéis atribuídos aos integrantes da melhor idade.

Para ampliar as reflexões a esse respeito, o Núcleo de Estudos da Pessoa Idosa (NEPI), da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares (UFJF-GV), organizou a Mesa Redonda “Visão Integrada da Saúde do Idoso”. O evento objetivou estimular as discussões “sobre a questão do envelhecimento do ponto de vista da saúde, das relações sociais, do contexto econômico e dos aspectos afetivos e familiares,” explica a professora Lina Rodrigues de Faria, uma das organizadoras.

A professora Lina desenvolveu três artigos para o livro sobre saúde publicado pela UERJ (Foto: Arquivo Pessoal)

A professora e organizadora do evento ressaltou a importância das relações familiares para os idosos  (Foto: Arquivo Pessoal)

Estiveram presentes no evento cerca de 150 pessoas entre professores e alunos das diversas áreas de saúde da UFJF-GV, profissionais e gestores municipais de saúde. Dentre os assuntos debatidos pela Mesa, a professora Lina destacou as relações “intergeracionais e as questões que preocupam os idosos, como as doenças crônico-degenerativas e a importância do envelhecimento efetivo na prevenção de várias doenças e na manutenção da qualidade de vida”.

Segundo Clarice Silva, outra organizadora do evento, os palestrantes observaram a importância das novas atribuições dos idosos perante a família e a sociedade. Porém, eles destacaram a necessidade da manutenção das relações tradicionais entre netos e avós, pois geram ações de cuidado voltadas para ambos.

Repercussões

A professora Lina destaca que o balanço do evento, realizado no fim de junho, foi positivo, pois contou com a participação significativa de alunos e profissionais da área de saúde e conseguiu contemplar os “aspectos sociais e sociológicos da convivência entre gerações como uma base para pensarmos hoje e daqui para frente sobre os impactos na saúde do idoso”.