Segundo o coordenador Leopoldo Antônio, com o tratamento, são perceptíveis a melhora dos pacientes (Foto: Arquivo/HU)
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro que atinge entre 1 e 1,5% da população de Juiz de Fora, segundo o coordenador do projeto “Atendimento especializado em epilepsia à comunidade”, o neurologista Leopoldo Antônio Pires. Algumas pessoas podem apresentar sintomas mais ou menos evidentes, o que não significa que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente. Em muitos casos a causa é desconhecida.
Na tentativa de diminuir esse índice, o Hospital Universitário (HU-UFJF), na unidade do bairro Santa Catarina, realiza atendimentos à comunidade, todas as quintas-feiras de 7h30 às 10h30. As pessoas atendidas são encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde(UBS). Em média são feitos entre dez e 15 atendimentos por dia. Essa síndrome pode acontecer em qualquer faixa etária, com maior incidência em crianças de até cinco anos e idosos. “Com os tratamentos, notamos melhoras significativas nos atendidos, 95% das epilepsias são tratáveis com medicações e mudanças de hábitos”, afirma o coordenador.
O ambulatório funciona há mais de 30 anos, mas para Pires o atendimento ainda pode melhorar. “Nosso objetivo é aumentar o número de atendidos, como também realizar cirurgias nos epilépticos. Dessa maneira iremos melhorar o prognostico da síndrome e reintegrar essas pessoas ao cotidiano normal.”
Para o membro clínico Thiago Cardoso, “felizmente os pacientes respondem bem ao tratamento com medicamentos. Com a iniciativa ajudamos a quebrar tabus que envolvem a epilepsia. Principalmente que a síndrome é contagiosa”.
A equipe do projeto é composta pelos neurologistas Marcelo Maroco, Leopoldo Antônio Pires, Thiago Cardoso e Ana Laura Maciel.
O HU, unidade Santa Catarina, localiza-se à rua Catulo Breviglieri s/nº bairro Santa Catarina, Juiz de Fora.
Outras informações: (32) 4009-5145