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Inscrição para segundo módulo de curso sobre cultivo de hortas vai até esta sexta (17)

Para Alves, é necessário difundir as inovações de segurança alimentar (Foto: Arquivo/Secom)

Para Alves, é necessário difundir as inovações de segurança alimentar (Foto: Arquivo/Secom)

No próximo sábado (18), o curso de extensão de olericultura, promovido pelo professor da Faculdade de Medicina, Márcio Alves, realiza seu segundo módulo. As aulas serão ministradas nas dependências do Instituto Dom Orione, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Não é necessário ter participado do módulo I para se inscrever no módulo II. O terceiro módulo será realizado no dia 1º de fevereiro.

As inscrições vão até a próxima sexta (17) e podem ser realizadas pelo site da Fadepe, mediante pagamento de R$ 50, por módulo. Serão disponibilizadas 30 vagas, das quais 25% são destinadas para alunos e representantes de comunidades que estejam envolvidos em iniciativas comunitárias ou projetos de extensão que visem à disseminação do cultivo orgânico de alimentos. 

De acordo com o coordenador da iniciativa, professor Márcio Alves, o curso tem como objetivo ensinar o cultivo de hortaliças com qualidade e alto valor nutritivo em hortas orgânicas acomodadas em pequenos espaços. A atividade também busca orientar os participantes acerca de estratégias comunitárias para a produção de alimentos orgânicos. O segundo módulo é voltado para o solo, no qual serão explicados os procedimentos para preparo, resistência e controle de pragas, além da sucessão de culturas em pequenas hortas e dos sistemas de produção e rotação.

Consumo
Segundo dados da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) divulgados em 2011, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos. Segundo Alves, devido a esse quadro, o cultivo orgânico tornou-se tema central nos debates acerca da saúde pública no país. “As pesquisas apontam que a produção de alimentos industrializados aumenta cada vez mais e nesse contexto devemos divulgar as inovações nas políticas de saúde e o conceito de segurança alimentar e nutricional, além de reafirmarmos que estamos plenamente sintonizados com esse movimento.”