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Projeto de extensão auxilia crianças na leitura e interpretação de textos

A Faculdade de Educação desenvolve no Centro de Assistência Integral à Criança Professor Helyon de Oliveira (CAIC), localizada no bairro Linhares, um trabalho com crianças do quarto e quinto anos no sentido de auxiliá-las na leitura e na interpretação de textos. Segundo a coordenadora do projeto “Alfabetização e Letramento nas séries iniciais”, professora Luciane Manera, a ação extensionista tem o objetivo de despertar questões sobre a prática da educação e a promoção de um aprendizado eficiente. “Por meio desse trabalho pensamos de que forma podemos colaborar com a prática educativa e com o aprimoramento da escrita das crianças, visando a estimular o gosto pela leitura”.

A prática de ensinar
Atualmente, o projeto trabalha com duas turmas de quarta e quinta séries. Uma vez por semana, as bolsistas se reúnem com a coordenadora para preparar e elaborar as atividades que serão desenvolvidas na escola. Também são realizadas reuniões com as bolsistas do projeto e de iniciação científica, além de alunos de mestrado e professores da rede municipal. Toda sexta, as bolsistas vão à escola, onde desenvolvem atividades e auxiliam as crianças que precisam de atendimento individualizado.

Segundo Luciane, os professores do CAIC aceitam bem as sugestões das bolsistas. “Elas buscam despertar nos professores questões sobre a prática de ensinar e ainda procuram identificar no que podem colaborar.” De acordo com a coordenadora, algumas crianças possuem dificuldades em interpretar um texto ou escrever uma frase. “A partir de atendimentos individualizados é possível perceber a dificuldade de cada uma, e auxiliá-las corretamente”.

A bolsista Vanessa de Tomé diz que trabalhar com crianças é uma experiência válida, uma vez que ela pode praticar aquilo que aprendeu na faculdade. “Já estou há dois anos no projeto e essa experiência com as crianças é muito importante. Nós temos mais facilidade para preparar a aula e sabemos o que pode funcionar melhor com elas”, declara. Há um ano e meio no projeto, a bolsista Débora Botelho acredita que a ação na escola é uma grande oportunidade para crescer como profissional. “É muito gratificante participar desse projeto. Acredito que com essas ações podemos fazer a diferença na vida dessas crianças.”

Para Luciane, a atividade possibilita às bolsistas usarem o aprendizado teórico no trabalho prático. “A transformação do conhecimento não é, muitas vezes, colocada em prática pelos graduandos na universidade. Geralmente, a aplicação do aprendizado adquirido é pensado solitariamente pelo próprio profissional, quando ele já está atuando em uma escola.” O projeto, criado em 2008, ainda permite o contato dos futuros profissionais de educação com o ambiente escolar. “Quando as bolsistas participam do projeto, elas aprendem a planejar as aulas, a dominar uma turma e a lidar com os problemas que possam existir”, ressalta a coordenadora.