Atualmente, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza 236 projetos de extensão. Esses projetos são geridos pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), que regula e apoia programas, projetos, eventos e demais atividades que atendem às demandas da comunidade interna e externa da Universidade.
Segundo o pró-reitor de extensão, professor Romário Geraldo, o balanço das ações extensionistas, realizadas nos últimos quatro anos, foi positivo. “A Proexc se consolidou dentro de um patamar similar ou idêntico ao da valorização do ensino, da pós-graduação e da pesquisa”, declara. O professor ainda destaca o compromisso social das ações extensionistas: “Temos responsabilidades sociais com a demanda da sociedade que está, cada vez mais, cobrando da universidade produtos e serviços ao seu benefício”.
Planos para o futuro
Para os próximos anos, a pró-reitoria deverá aumentar o número de ações e estimular projetos em áreas temáticas, como tecnologia e meio ambiente, motivando os professores a se inscreverem em processos seletivos de financiamento. “Ainda são poucos os projetos de extensão inscritos nos editais para captação de recursos através de órgãos de fomento”, afirma. O professor atribui esse cenário à burocracia dos editais. “Para melhorar a relação entre a pró-reitoria e os professores e, consequentemente, participarmos de mais projetos, temos que qualificar o servidor da pró-reitoria para que ele possa dar o suporte técnico e pedagógico nas dificuldades que os docentes possam encontrar”.
De acordo com Romário Geraldo, o maior desafio enfrentado pela Proexc é, juntamente com a coordenação nacional dos pró-reitores de extensão, rever o plano nacional e os conceitos para que a extensão venha, de fato, estabelecer indicadores que possam gerar recursos financeiros próprios para a universidade. “A pró-reitoria deve buscar reconhecimento de órgãos, como o Ministério da Educação (MEC), além de promover uma avaliação das ações executadas”, afirma.
Romário também ocupa o cargo de vice-coordenador da regional Sudeste do Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão (Forproex). Para o professor, sua participação no Forproex contribui positivamente para a UFJF, uma vez que proporciona a interação das faculdades da região Sudeste, como Unicamp, UFMG e USP, na discussão sobre temas que proporcionarão benefícios para as ações extensionistas da universidade. “O reflexo do cargo no fórum é que podemos trazer notícias e conhecimentos de forma mais rápida, além de podermos contribuir com ideias adotadas na região Sudeste para o fórum nacional”.