O FEGS reúne pesquisadoras e pesquisadores interessados nos estudos das concepções e práticas que mobilizam os temas da família, das emoções, do gênero e da sexualidade no âmbito da sociedade brasileira contemporânea. O objetivo é analisar esses fenômenos de maneira entrelaçada, por entendê-los como constructos de grande relevância sociantropológica para a compreensão da multiplicidade de modos de vida que compõem o contemporâneo e fazem a densidade de nosso tempo.
São linhas de pesquisa centrais do FEGS: 1) as reconfigurações nas dinâmicas de parentesco, do curso da vida e das gerações; 2) os tensionamentos sociais provocados pelas identidades de gênero e sexualidades normativas e não-hegemônicas; e 3) os processos de subjetivação e (re)arranjos da vida íntima e emocional dos sujeitos. Inaugurado em 2016, o grupo ancora-se numa diversidade de metodologias – aliada a uma forte vocação experimental – além de realizar núcleos de estudo, projetos de iniciação científica, cursos e eventos, mobilizando parcerias com colaboradores no Brasil e no exterior. O FEGS está vinculado à linha de pesquisa do PPGCSO “Cultura, Produções Simbólicas e Processos Sociais” e registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Coordenação: Prof. Raphael Bispo
https://fegsufjf.wordpress.com/ (abre em nova janela)
O Laboratório de pesquisas antropológicas em Política e Saúde (LAPS/UFJF), coordenado pela Professora Drª Cristina Dias da Silva, reúne pesquisadores no âmbito da graduação e da pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, além de outras universidades. O Laboratório tem como objetivo incentivar, orientar e desenvolver projetos de pesquisa sobre antropologia do corpo, antropologia da saúde, antropologia da política. Especificamente, são bem-vindos projetos que discutam a relação entre saúde e política em sua diversidade de vertentes antropológicas possíveis: etnografias em instituições de saúde e técnicas governamentais em saúde, debates sobre as chamadas novas técnicas do corpo, medicinas alternativas e seus respectivos espaços de luta simbólica e política, corpo e corporalidades, práticas de saúde e terapêuticas, políticas de saúde consideradas complementares ou alternativas, políticas de saúde específicas para grupos social, histórica e culturalmente recortados, como povos indígenas, mulheres, crianças, idosos, homens e população jovem. Destaca-se, portanto, a relação entre saúde e política em perspectiva antropológica e que, ao ser interpelada pela etnografia, se torna elemento-chave para compreender uma série de questões contemporâneas sobre as correlações entre cuidado e poder, corpo e estado, corpo e saúde, podendo subsidiar políticas de saúde, políticas públicas, políticas sociais, entre outras iniciativas. O Laboratório encontra-se registrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq.
E-mail: ufjf.laps@gmail.com
www.ufjf.br/laps (abre em nova janela)
O Laboratório de Antropologia Visual e Documentário (LAVIDOC) está vinculado à Linha de Pesquisa “Cultura, Processos Simbólicos e Práticas Sociais” do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Instituto de Ciências Humanas e ao Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Inaugurado em 2012, com o financiamento da FAPEMIG, atua na produção e reflexão do uso do filme e da fotografia como documentos e ferramentas constitutivos de pesquisa, denominado “Antropologia Visual”, bem como objeto, colocando o conteúdo da “tela” como suporte empírico para estudos antropológicos, sociológicos e históricos, denominado “Antropologia do Cinema”. Dentro dessas propostas, o laboratório objetiva entre outras coisas: realizar pesquisa, formação de alunos, debates e promove encontros de pesquisadores, docentes e alunos ligados a seus temas.
Outras duas atividades permanentes ao laboratório são a extensão e a assessoria. Na extensão, com a perspectiva do conceito de Auto etnografia, tem por objetivo estabelecer uma alternativa de ensino da universidade com as comunidades. No concernente à assessoria, auxilia e orienta na produção e realização do discurso documentário. Nesse sentido, promove cursos e oficinas às diferentes escolas da Zona da Mata mineira.
Finalmente, insistiremos sobre o papel que deve caber ao audiovisual como via sui generis de observação, de inquérito e de descoberta. Assim sendo, o LAVIDOC procurará constantemente experimentações e diálogos entre o cinema e antropologia, a sociologia e a história.
Coordenação: Prof. Carlos Reyna
https://www.ufjf.br/lavidoc/ (abre em nova janela)
O Núcleo de Estudos sobre Política Local (NEPOL) está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora. O Núcleo congrega pesquisadores e estudantes interessados no tema da política local e tem como objetivo contribuir para o avanço dessa agenda de pesquisas e para o intercâmbio entre pesquisadores de várias partes do Brasil e do exterior.
O objetivo do NEPOL é contribuir para a produção de conhecimento sobre a política local, especialmente a partir de projetos de pesquisa comparada que versem sobre o Brasil e os demais países da América Latina. A transferência de autoridade política, competências administrativas e recursos fiscais do governo central para os níveis subnacionais de governo e administração, em várias partes do mundo, abriu um amplo universo de questões para as Ciências Humanas entre as quais, podemos citar: a dinâmica da competição política e eleitoral, a organização e a atuação dos partidos políticos, o surgimento e o fortalecimento de movimentos sociais e de mecanismos inovadores de participação popular no nível local, a renovação no nível das elites políticas, a organização e o fortalecimento de novas instituições representativas locais, a emergência de novas dinâmicas de interação entre representantes, cidadãos e grupos sociais e as relações entre atores políticos e instituições nos diferentes níveis de governo e administração.
Coordenação: Prof.ª Marta Rocha
https://nepolufjf.wordpress.com/ (abre em nova janela)
Objetivo: O Núcleo de Estudos de Violência e Direitos Humanos (NEVIDH) reúne pesquisadoras e pesquisadores, cujas temáticas de investigações versam sobre o impacto das ações governamentais, de políticas de Segurança Pública e de drogas sobre indivíduos, grupos e populações. Busca estudar, também, o incremento das taxas de homicídios, da violência institucional e estrutural, cujas motivações estejam atreladas a vieses racial, de gênero e a outras violações de direitos humanos.
Coordenação: Prof. Paulo Fraga