Aconteceu nesta quarta-feira, 14, a reunião ordinária de junho do Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Presidida pela vice-reitora, professora Girlene Alves da Silva, a reunião teve início com a leitura e aprovação de atas referentes a reuniões ocorridas em 2021 e 2023.  

Após a aprovação das atas, a vice-reitora comunicou aos conselheiros a nota 5 obtida pela UFJF no processo de recredenciamento institucional, ocorrido na semana passada, e agradeceu o empenho e envolvimento de todos os membros da comunidade. Segundo ela, a nota máxima revela os avanços da instituição e o empenho de toda coletividade que, mesmo diante dos problemas enfrentados nos últimos anos, manteve-se disposta a lutar por uma universidade eficiente e transparente, democrática, plural e inclusiva. 

A seguir, os conselheiros passaram à análise e votação de recursos interpostos em face de indeferimento de matrícula de cotas para pretos, pardos e indígenas. Após a apresentação dos três processos, todos foram indeferidos, por maioria. 

Foram analisados, em seguida, sete recursos de indeferimento de matrícula em face de análise socioeconômica. Tendo em vista que um dos interessados solicitou a defesa perante o Consu, seu processo foi retirado do bloco e analisado em separado. Os outros seis processos, após avaliados pelo plenário, foram indeferidos pela maioria. Após a apresentação dos dados do processo restante, foi autorizado ingresso do aluno na sala e, durante 15 minutos, este manifestou-se em relação às incongruências observadas na documentação apresentada para a matrícula. Finalizada a defesa, houve um debate entre os conselheiros acerca da legislação que regulamenta o ingresso por análise socioeconômica. Entretanto, colocado em votação, o recurso foi indeferido por maioria.

Outro recurso discutido, de indeferimento de matrícula, foi de aluno que não apresentou documentação de regularidade com o serviço militar. O parecer, apresentado pelo diretor do Instituto de Artes e Design (IAD), indicou o indeferimento, que foi seguido pela maioria. 

O último processo analisado foi a solicitação de alterações na estrutura administrativa da Faculdade de Fisioterapia. A Faculdade pretende extinguir um dos três departamentos e redistribuir os docentes entre os outros dois. Como a ideia é ajustar o uso das funções gratificadas hoje alocadas na Faculdade, houve forte debate, sem resultar em decisão pelos conselheiros. Decidiu-se, ao final, encaminhar o processo para uma solução administrativa interna, que, depois, deverá ser ratificada pelo Conselho.   

O Consu ainda discutiu a possibilidade de a UFJF assumir o Parque Tecnológico de Governador Valadares. Após uma breve apresentação do assunto por professores do Campus Avançado, foi criada uma comissão, composta por membros do Consu e por especialistas na área de Inovação, para analisar a questão que, posteriormente, voltará ao Conselho para uma decisão.