O evento é uma iniciativa do Nejus, programa de extensão do campus GV. (Imagem: FeeLona/Pixabay)

O Núcleo de Estudos e Extensão Juventude e Socioeducação (Nejus) do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) promove, nesta semana, duas atividades extensionistas sobre os direitos e políticas públicas voltados para as crianças e adolescentes. Ambos os eventos acontecem na sala 409 da unidade Pitágoras, são abertos à comunidade externa e conferem certificado aos participantes.

Nesta quarta-feira, 17, às 13h, o ‘Seminário Integrado sobre o Sistema de Garantia de Direitos (SGD) e os Desafios do Trabalho em Rede de Políticas Públicas’ reúne representantes de diversas instituições ligadas ao tema, como o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Defensoria Pública, Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA), Prefeitura de Governador Valadares e Conselho Tutelar.

Segundo o professor do Departamento de Direito da UFJF-GV e coordenador do evento, Bráulio Magalhães, o seminário tem foco nas “reflexões e análises críticas que se constatam na execução dos serviços, inclusive com aportes para melhorias na implementação”. Ele complementa afirmando que o objetivo é “impactar os principais atores para redirecionar melhorias nas políticas públicas infantojuvenis, como também inserir de modo potente o debate temático sobre esse segmento nos espaços sociais, especialmente na universidade pública com suas funcionalidades”.

E na quinta-feira, 18, acontece um ciclo de debates cujo tema central é a política de atendimento infantojuvenil no contexto da convivência familiar e comunitária. De 8h às 12h, o Nejus e o ‘Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Inffantojuventudes’ (Gipi) da UFJF-GV abordam o assunto. Já de 14h às 18h, as atividades são com as equipes dos serviços municipais de acolhimento institucional e medidas socioeducativas em meio aberto.

Na avaliação de Magalhães, esse evento é motivado pelos “desafios em se implementar uma rede de atendimento que, necessariamente, tem na convivência familiar e comunitária o suporte para qualificar as políticas públicas, sobretudo no agir quanto às vulnerabilidades e fatores de risco que atuam na dinâmica social.”