Na manhã desta sexta-feira, 12, representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) se reuniram com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) para acolher demandas e dialogar sobre possíveis melhorias no Restaurante Universitário (RU). Durante o encontro foram levantadas ações, como a criação de um diagnóstico on-line em que os alunos possam apresentar sugestões e eventuais reclamações, bem como um projeto em que o restaurante esteja aberto à visitação de toda a comunidade acadêmica para o conhecimento sobre o funcionamento e o preparo dos alimentos no ambiente.

A reunião foi solicitada pelos membros do DCE e, durante a conversa, o diretor de Relações Institucionais do diretório, Cesar Augusto Maciel, apresentou para a pró-reitora de Assistência Estudantil, Cristina Bezerra, e para a coordenadora do RU, Adriana Andrade, alguns questionamentos estudantis recebidos por meio de um canal ativo, aberto pelo próprio DCE, sobre a qualidade das refeições e a baixa diversificação dos alimentos. 

Como formalizar reclamações para melhorias no Restaurante Universitário?

Para que a coordenação do RU possa averiguar toda e qualquer demanda relacionada ao espaço, é preciso que os usuários façam reclamações formais sobre o acontecido. O passo inicial é o registro da reclamação junto à equipe do restaurante, seguido da apuração do caso pelo setor competente e, por fim, a tomada das medidas cabíveis. Vale destacar que a identidade do aluno ou trabalhador será mantida em anonimato.

“Sem a formalização desse registro, a UFJF não é capaz de atuar com eficácia. Para realizar a reclamação presencialmente, basta ir até a coordenação do restaurante, localizado no segundo andar do local, ou procurar por uma das nutricionistas do RU, identificáveis por usar uniformes pretos. Caso a pessoa prefira o meio digital, basta encaminhar um e-mail para coordenação.ru@ufjf.br”, explica a coordenadora do Restaurante Universitário, Adriana Andrade.

Ela ainda enfatiza que a contribuição dos estudantes é fundamental, especialmente no contexto em que a empresa responsável pelo fornecimento da alimentação está aberta ao diálogo. “Para acompanhar a qualidade das refeições, usamos o Instrumento de Medição de Resultado (IMR) diariamente. Temos problemas e tentamos solucionar todos, mas precisamos do apoio dos estudantes, ainda mais se considerarmos que o restaurante é um espaço interativo e democrático.”

De acordo com a pró-reitora de Assistência Estudantil, Cristina Bezerra, o trabalho conjunto entre a Universidade e o DCE precisa estar alinhado para oferecer políticas de assistência aos usuários do RU. “Sempre que uma reclamação chega até nós, ela é averiguada. Nós precisamos conhecer a realidade da situação para que possamos identificar se são erros isolados, aos quais todos as pessoas estão sujeitas, ou se representam falhas contínuas. Lembramos que o restaurante possui uma caixa de sugestões também, pois é uma das obrigações da empresa buscar o contato direto com os usuários do RU.”

O diretor de Relações Institucionais do DCE, Cesar Augusto Maciel, complementa: “a empresa precisa suprir as necessidades do segmento estudantil e oferecer uma refeição de boa qualidade para toda nossa comunidade acadêmica. Precisamos resgatar a confiança dos nossos alunos no restaurante, pois, muitos deles dependem dessa alimentação para continuar o ensino superior”. Ele também destaca que, apesar do DCE possuir um canal voltado para o recebimento das demandas estudantis, em caso de algum acontecimento fora da normalidade, o discente deve entrar em contato imediatamente com a coordenação do Restaurante Universitário.

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