Em lembrança ao Dia Nacional em Defesa da Liberdade de Imprensa, celebrado no dia 7 de junho, o corpo docente do Departamento de Técnicas Profissionais e Conteúdos Estratégicos da Faculdade de Comunicação Social (Facom) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o apoio da Diretoria de Imagem Institucional, divulgou nota Em defesa da Liberdade de Imprensa e do Jornalismo Profissional.
Vale destacar que, mundialmente, a data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser comemorada no dia 3 de maio. Todavia, no Brasil, desde 1977 a data é celebrada em 7 de junho, quando cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto pela liberdade de imprensa, em meio ao Governo do general Ernesto Geisel, durante a ditadura militar. Ainda deve-se apontar que, em 1975, o jornalista Wladimir Herzog foi executado pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo.
Confira a nota na íntegra
Há 45 anos, em 07 de junho de 1977, mais de três mil jornalistas assinaram um manifesto pelo fim da censura e em defesa da liberdade de informar a sociedade de forma livre e responsável sobre assuntos relevantes para cidadãos e cidadãs. A data marca o Dia Nacional em Defesa da Liberdade de Imprensa, e da luta de jornalistas profissionais para atuar livremente na apuração de informações de interesse público, considerando que sem um jornalismo independente não há democracia.
No momento em que há um perigoso aumento nos casos de agressões e ameaças a jornalistas, por sua atividade no exercício da profissão, um deles desaparecido durante apuração de uma reportagem na Região Amazônica sobre as agressões sofridas pelos povos originários, professoras e professores do Departamento de Técnicas Profissionais e Conteúdos Estratégicos da Faculdade de Comunicação Social da UFJF somam-se às manifestações em defesa da liberdade de imprensa e do respeito ao jornalismo profissional.
“A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça”.
Rui Barbosa
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