A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) passará a emitir os diplomas da graduação em formato digital. O modelo é exigido atualmente pelo Ministério da Educação (MEC), com objetivo de promover a modernização de documentações acadêmicas, evitando, ainda, a ocorrência de fraudes.
De acordo com o pró-reitor de Graduação, Cassiano Caon Amorim, o diploma digital já está sendo adotado por todas as universidades do país e permite uma melhor organização das informações na área da educação. “É importante que nossos acervos acadêmicos sejam digitalizados e que, a partir de agora, tenhamos o registro e a emissão do certificado de conclusão de curso também de forma virtual. Vivemos um momento de transição, o que exige que a Universidade, como um todo, faça um esforço grande para adaptar todo o acervo físico para o digital”, explica Amorim.
Implementação já começa na próxima colação de grau
A partir da próxima colação de grau, prevista para ser realizada nos dias 22 e 23 de março, a UFJF passa a seguir as normativas exigidas pela Portaria nº 330, de 5 de abril de 2018, em que o MEC institui a entrega do diploma digital no âmbito das instituições de educação superior mantidas pela União, pela iniciativa privada e órgãos federais de educação, ou seja, por todas as instituições que compõem o Sistema Federal de Ensino.
“Todos os formandos que participarem das colações de grau unificadas, terão seus diplomas em formato digital. A UFJF fará a emissão e o registro deles de acordo com os prazos estabelecidos pelo MEC, nos termos da Portaria Normativa 1095/2018-MEC”, aponta o coordenador geral da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara), Mussolini Sutana Fernandes. A mudança será implementada, por enquanto, apenas para os diplomas da graduação.
Enquanto aguardam a emissão do diploma, os concluintes continuam tendo acesso à Declaração de Conclusão do curso, via Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga). O documento fica disponível logo após o encerramento da colação de grau unificada, como já ocorre atualmente.
Benefícios
Os diplomas digitais têm validade nacional para fins de comprovação da formação acadêmica recebida, bem como lhes são garantidas a segurança jurídica e a autenticidade, tendo em vista serem assinados através de assinatura digital comprovada através de certificação digital válida nacionalmente. “Trará mais segurança, pois terão assinaturas digitais e o risco de fraude poderá ser reduzido, evitando o derrame de diplomas falsos”, confirma Fernandes.
O novo formato também vai ao encontro de práticas mais sustentáveis. “A substituição do diploma físico pelo digital é, sem dúvida, mais uma forma de contribuir com a preservação do meio ambiente, pois além do papel outros insumos nocivos deixarão de ser utilizados”, explica o coordenador da Cdara.
Segundo Fernandes, a consulta e confirmação de título também será facilitada. “Com as assinaturas digitais, a certificação e a validação eletrônica, os órgãos consulentes poderão consultar e confirmar a validade dos diplomas digitais, resultando em uma maior celeridade no processo de reconhecimento dos títulos concedidos e evitando consultas à UFJF por correspondência”, finaliza.
Processo de informatização dos dados
- Até 1994: registro em livro físico dos diplomas e certificados expedidos pela UFJF, realizado na Cdara;
- 1995: Registro eletrônico dos diplomas e certificados em rede Novell local, realizado na Cdara, sendo um pioneiro avanço no registro dos diplomas, substituindo os livros físicos por livros eletrônicos.
- 1998: Entrega do diploma físico pela Cdara, no mesmo dia da colação de grau. Outro ato pioneiro da UFJF.
- 2008: Migração de todos os registros dos diplomas físicos em rede local Novell para o Siga.
- 2019: Disponibilidade dos registros dos diplomas da UFJF, na página do Siga, para consulta pública.
- 2021: Colação de grau remota, com assinatura eletrônica do Termo de Colação de Grau via Siga.
- 2022: implantação do diploma digital.
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