Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 16/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/na-esteira-de-harry-potter/

Na esteira de ‘Harry Potter’

Não raramente, ouve-se que o gênero fantástico não é literatura. Muito por esse motivo, alguns profissionais de língua portuguesa preferem ver longe das bibliotecas escolares sagas como “O Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter”.” “Tia, só leio Harry Potter. Serve?”, indaga, receoso, o aluno, à espera de uma resposta negativa da professora. O assunto rende conversa e, frequentemente, tem se tornado o centro das atenções. Basta voltar para 2013, quando Paulo Coelho deu o que falar ao cancelar sua participação na Feira do Livro de Frankfurt. A decisão foi tomada como
protesto por escritores de literatura fantástica não terem sido convidados para o maior encontro do setor editorial.
A despeito de qualquer julgamento pessoal, o segmento é tão significativo que vem se tornando a principal aposta de editoras. Seguindo esse filão que se forma, o Grupo Editorial Pensamento, criou, em 2011, o selo Jangada, focado na publicação de obras nas áreas de ficção científica, ficção histórica, suspense e ficção comercial em geral. Com a primeira saga lançada, “Acampamento Shadow Falls”, a empresa ultrapassou a marca dos cem mil exemplares. “O
segmento representa uma média, de 50% a 60 % do nosso catálogo. É um nicho que teve boa aceitação no país”, afirma Adilson Ramachandra, editor do selo, que trouxe para Juiz de Fora ontem, na primeira edição da Bienal do Livro, o escritor Gustavo Rosseb, autor da trilogia recém-lançada “As aventuras de Tibor Lobato”.
“Apostamos, há quatro anos, na publicação de ficção científica com uma pegada moderna que abrange literatura fantástica também. É um fenômeno que vem desde “Crepúsculo”. Depois da série “Acampamentos”, viemos com “Cidade da meia-noite” e agora ‘Ecos do espaço’”, enumera o editor, celebrando novos projetos na área. “Vem aí uma trilogia que deve se iniciar mais à frente para o público feminino. Ela envolve uma distopia em que a alquimia suplantou a ciência da química. São “Os Jogos Vorazes” com essa pegada”, adianta Ramachandra.

A mãozinha da internet
Para Rosseb, que comandou uma mesa ontem na bienal juizforana sobre aventura, literatura e fantasia, a sétima arte é, em boa medida, uma das responsáveis pela disseminação do gênero fantástico. Na visão dele, a adaptação das aventuras do bruxo criado por J. K. Rowling é o pontapé inicial do fenômeno que se instaurou. “Consumimos muito o cinema, e muita gente vai para as livrarias para ver como é que a saga vai continuar. A fusão faz com que a gente queira consumir mais histórias. Agora, inclusive, está vindo uma montagem teatral do ‘Harry Potter’”, diz o autor e
músico, indo além nesse debate. “Antes do boom do ‘Harry Potter’, o público juvenil não tinha muito interesse pela leitura. Quando comecei a procurar uma editora, em 2010, 2011, foi difícil. Algumas disseram que não publicavam autores nacionais. Agora, é bem diferente. Você vai ao metrô e vê crianças, jovens e adultos com esse tipo de livro.”
Se entre os nomes estrangeiros, C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien e George R. R. Martin estão entre as preferências dos leitores de literatura fantástica, no Brasil, Eduardo Spohr é visto como um dos papas do gênero. Já na obra de estreia, “A batalha do Apocalipse” (Verus, 2010), o autor de “Filhos do Éden” se tornou um hit na internet, invadindo a lista dos livros mais vendidos na categoria ficção.
“Todos os gêneros ganharam força pela própria internet. Antigamente, se eu quisesse falar com o meu vizinho que morava no prédio de frente, só conseguia se eu me deslocasse até lá. E as pessoas que gostam de determinada literatura acabam se juntando. Por exemplo, muitos falam do finado Orkut, mas ele ajudou muito por causa das comunidades de literatura fantástica com dez mil, cem mil membros”, aponta Eduardo Spohr, para quem “Harry Potter” pode até ter dado uma mãozinha, mas não foi determinante para a disseminação do gênero em terras brasileiras.
“O determinante é o fato de as pessoas terem conversado mais sobre o tema”, sentencia. Por que a literatura fantástica foi, durante muito tempo, não reconhecida pela crítica? “Para ser bem sincero, não penso muito nisso. Hoje em dia, onde está a crítica? Ela está na internet. Está nos blogs. Cada um é um crítico, o que é muito bom. A crítica especializada, acadêmica, talvez se interesse por um outro tipo de literatura, mas cada um tem o direito de ter um gosto pessoal. Acho isso democrático, não afeta ninguém. Mas a crítica de peso mesmo está na internet. É lá que você vai quando quer saber algo sobre o livro. Hoje, ela não está nos grandes meios, nem nos jornais”, defende o escritor, durante entrevista para o quadro “Sala de leitura”, transmitido pela Rádio CBN Juiz de Fora.

Juiz de Fora e seus seres fantásticos
Quem foi que disse que Juiz de Fora não produz escritores de literatura fantástica? O jornalista aqui da cidade Hélio Rocha escreve no gênero, participou da mesa capitaneada por Rosseb e fica, até domingo, na Sala de Autores Independentes da Bienal, com a divulgação de “Málkian – Livro I: A Lenda de Florine”.

“Não dá para quantificar um crescimento da literatura fantástica no Brasil. Dá para dizer para que ela está sempre em patamares bem altos, e isso motiva autores nacionais a investirem nisso. O motivo é o interesse mediático, a projeção que tem alcançado e a capacidade que ele tem de mexer com o imaginário dos leitores, que vivem hoje num mundo tão árido, cientificista, pouco místico, em que as pessoas levam uma vida pragmática e monótona”, diz o jornalista, lamentando que, embora possa se falar que existe uma literatura de fantasia sendo produzida aqui no país, ela é, ainda, muito ingênua e colonizada pelo imaginário europeu.
“É muito comum autores brasileiros escrevendo sobre lordes ingleses, com nomes que soam bonitos nos filmes, mas são estranhos para nós e para nossa cultura, como Axel Branford, protagonista do Raphael Draccon em seu “Os dragões do Eden”. Isso é ruim. Acho que a literatura de fantasia nacional vai se consolidar quando nos voltarmos para Monteiro Lobato, mais que para J.K. Rowling”, ressalta o jornalista. “No meu livro, como comecei quando adolescente, sou muito influenciado por esse arcabouço, mas busquei incorporar elementos latinos que fazem a diferença.”

‘Sou apenas um grãozinho nessa areia’
Gustavo Rosseb mal lançou “A guardiã de Muiraquitãs” (Jangada), segundo título da série “As aventuras de Tibor Lobato”, e a obra já teve os direitos vendidos para o cinema. O longa deve ganhar as telonas em 2017 com direção de Diego Freitas. A proposta da publicação, segundo o autor, é abordar o folclore nacional a partir de uma linguagem juvenil moderna. “Sou apenas um grãozinho na literatura fantástica. Tem o Felipe Castilho, a Kel Costa. Há várias pessoas que estão embarcando nesse mundo. O mundo está passando por um momento em que as pessoas estão
precisando trabalhar um pouco a mente. Está tudo muito superficial. Acho que a literatura juvenil traz assuntos no quesito humano de uma maneira metafórica mais leve, faz com que a gente reflita, faz com que a gente deixe de ser tão superficial com relação a tudo.”
Na história, Sátir desaparece, e seu irmão Rurique, com Tibor Lobato, parte em busca de pistas, numa jornada que envolve viagens subaquáticas, cidades fantasmas, ataques de lobisomens, botos e filhotes de saci. Quando os garotos pensam que as coisas não poderiam piorar, recebem um aviso da Guardiã de Muiraquitãs de que o último amuleto, que poderia garantir a vitória sobre a Cuca, foi roubado. Os rumores são de que o suposto Ladrão é um forasteiro que ronda a Vila Serena, gerando muitas suspeitas e ainda mais mistérios.
“O Harry Potter é um apanhado de vários personagens da mitologoia deles. Fica muito distante. Quando a gente tem um livro que fala do que é nosso, estamos falando sobre mim, sobre você, sobre minha avó. É um reencontro com a nossa própria identidade”, reflete o autor paulista, também vocalista e compositor da banda Capela, grupo que possui três discos lançados de maneira independente.

Bienal nesta quinta
O amor é o ponto alto da programação cultural da 1ª Bienal do Livro de Juiz de Fora nesta quinta. Enquanto às 16h as escritoras Marina Carvalho e Graciela Mayrink, autoras de histórias que em muito se aproximam dos contos de fadas, debatem sobre “Como escrever um romance”, três horas depois, às 19h, Nana Pauvolih conversa com o público sobre sua literatura erótica. Com uma agenda cheia, das 9h às 20h, o evento também sedia a mesa “Teoria e literatura”, às 18h, com o escritor e professor da Faculdade de Letras da UFJF Fernando Fiorese, o escritor e professor da UERJ Gustavo Bernardo Krause, além do editor da Tribuna, músico e escritor Wendell Guiducci. O esporte também surge com o tema, encerrando as atividades do dia, às 20h, e recebendo para a mesa os jornalistas Dudu Monsanto e Márcio Guerra, bem como o professor e educador físico Maurício Bara.
Bienal do Livro de Juiz de Fora
Até domingo
Quinta e sábado, das 9h às 22h, domingo, das 10h às 19h
Independência Trade Hotel
(Av. Presidente Itamar Franco 3.800). Entrada gratuita.
Programação completa em www.tribunademinas.com.br

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Bem JF

Data: 16/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/biblioteca-da-ufjf-troca-multa-por-agasalhos/

Biblioteca da UFJF troca multa por agasalhos

Atrasar a entrega de livros nas bibliotecas da UFJF gera multa para os alunos, mas agora elas poderão ser quitadas com doação de agasalho, cobertores e acessórios. A iniciativa vale entre os dias 20 de julho e 20 de agosto e tem a intenção de facilitar o pagamento das multas existentes e ainda ajudar a aquecer os moradores de rua da cidade que vêm sofrendo com as baixas temperaturas registradas nos últimos dias.
Conforme a universidade, os alunos em débito devem comparecer à Biblioteca Universitária, no Prédio da Reitoria, portanto a carteirinha para que o cálculo do valor seja feito. As peças podem ser usadas desde que estejam em bom estado de conservação. Acessórios como meias novas, par de luvas, gorro e cachecol valem até R$ 10. Peça de vestuário infantil, como casacos, ponchos, calças e moletom rendem até R$ 15 de abatimento da multa. Já as peças de adulto valem até R$ 20. Cobertores e mantas podem alcançar valor maior: R$ 30.
Mesmo quem não tem débitos com as bibliotecas da UFJF pode participar, fazendo uma doação. Os itens arrecadados serão entregues para o grupo Ronda Acolhida, da Pastoral da Igreja do Divino, no Bairro Progresso, na Zona Leste de Juiz de Fora. O grupo se reúne todas as terças-feiras às 18h e distribui alimentos, roupas e agasalhos à população de rua.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 16/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/inscricao-para-a-lista-de-espera-do-sisu-termina-nesta-sexta/

Inscrição para a lista de espera do Sisu termina nesta sexta

Os candidatos que não foram aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre letivo têm até esta sexta-feira (17) para participar da Lista de Espera. Para participar desta lista, o candidato deve acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu.
Já os candidatos aprovados para o segundo semestre da UFJF devem realizar a matrícula presencial entre os dias 6 e 7 de julho, conforme o cronograma abaixo. A UFJF ofereceu 1.285 vagas para candidatos ingressantes pelo Sisu neste segundo semestre. As vagas eram para os dois campi: 1.005 vagas divididas entre 31 habilitações e bacharelados interdisciplinares no campus Juiz de Fora e 280 para nove cursos de graduação no Campus de Governador Valadares.

Matrículas presenciais UFJF
Campus Juiz de Fora
Dia 06 de julho
Das 08h30 às 10h – Cursos: Ciência da computação, física, química, sistemas de informação, enfermagem e nutrição
Das 10h às 11h30 _ Cursos: Engenharia mecânica, jornalismo, matemática, pedagogia, serviço social, letras e letras libras
Das 13h às 14h30 _ Cursos: Bacharelado interdisciplinar em artes e design e direito.

Dia 07 de julho
Das 08:30 às 10h _ Cursos : Bacharelado interdisciplinar em ciências humanas, fisioterapia, história e engenharia de produção
Das 10h às 11:30 _ Cursos: Ciências biológicas, engenharia civil , engenharia elétrica, Odontologia
Das 13h às 14h30 _ Cursos: Educação física, farmácia, medicina e medicina veterinária

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 16/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/producao-de-romances-e-tema-de-debate-na-bienal-do-livro-de-jf/

Produção de romances é tema de debate na Bienal do Livro de JF

O terceiro dia da Bienal do Livro de Juiz de Fora foi, mais uma vez, muito movimentado no Independência Trade Hotel, no Cascatinha. Na portaria do hotel, inúmeros ônibus se revezam para deixar e buscar estudantes de Juiz de Fora e cidades da região. Nesta quinta-feira (16), as escritoras Graciela Mayrink e Marina Carvalho participaram de um bate-papo sobre como escrever um romance.
Mineira de Ponte Nova, Marina é autora de livros, como “De repente, Ana”, lançado em Juiz de Fora em 2014, e ” Azul da cor do mar”. Já Graciela é natural do Rio de Janeiro, mas fez faculdade em Vicosa. Por isso, se diz metade mineira, metade carioca. Aliás, é na cidade mineira que se passa sua publicação de estreia, “Até eu te encontrar”. Depois, vieram ” A namorada do meu amigo” e “Quando o vento sumiu”.
Cada escritora fala sobre seus romances, mas também trocam figurinhas sobre o processo de escrita e o mercado editorial brasileiro. “Hoje o público é muito mais receptivo ao autor nacional. Por isso, as editoras são bem mais receptivas ao autor nacional também”, avalia Marina. Para quem quer se enveredar pela escrita, Marina dá a dica: “Quem quer publicar um livro tem que escrever todo dia, seja num blog, seja num caderno. Não é só ler aquele gênero que te agrada, mas ler filosofia, sociologia e, aos poucos, ir se apropriando da Língua Portuguesa. É ser
persistente.”
“O fato de ler obras diferentes amplia o Horizonte. Tem gente que escreve literatura fantástica e lê só isso, chega um ponto que se esgota. É importante ler clássicos, estar antenado com o que está acontecendo e tentar fazer outras pessoas lerem, porque a crítica é importante e é preciso estar preparado para ela,” acredita Graciela.
Ainda nesta quinta, o evento sedia a mesa “Teoria e literatura”, às 18h, com o escritor e professor da Faculdade de Letras da UFJF Fernando Fiorese, o escritor e professor da UERJ Gustavo Bernardo Krause, além do editor da Tribuna, músico e escritor Wendell Guiducci. O esporte também surge com o tema, encerrando as atividades do dia, às 20h, e recebendo para a mesa os jornalistas Dudu Monsanto e Márcio Guerra, bem como o professor e educador físico Maurício Bara.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 16/06/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/4267-ufjf-revela-delegacoes-olimpicas-que-treinam-no-campus-nos-proximos-meses

UFJF revela delegações olímpicas que treinam no campus nos próximos meses

Antes mesmo de começarem, os Jogos Olímpicos já estão movimentando Juiz de Fora. Em entrevista coletiva realizada para a imprensa nessa quarta-feira, 15, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) confirmou que vai receber, entre atletas, acompanhantes das famílias dos competidores e equipe técnica, cerca de 330 estrangeiros de nove delegações e oito países. Membros da equipe de atletismo do Canadá, China, Eslováquia, Estados Unidos, Estônia, Polônia e Qatar irão treinar nas dependências da instituição. Os jogadores de vôlei do Egito e o time de atletismo paralímpico do Canadá também virão para a cidade.

“É um grande acontecimento nos pontos de vista econômico e turístico. O nome de Juiz de Fora será projetado nacional e internacionalmente, pois somos a cidade mineira que irá receber o maior número de delegações em treinamento para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, ressaltou o reitor da UFJF, Marcus David. “Esse contato com as delegações já vêm acontecendo há alguns anos, com muito esforço vindo, principalmente, dos professores ligados à Faculdade de Educação Física e Desporto (Faefid). Acredito que esse trabalho se dá em duas frentes. Primeiro, temos a disponibilidade dos equipamentos esportivos pela Universidade, atraindo esses atletas. Além disso, temos o trabalho dos professores Maurício Bara e Renato Miranda, que identificaram o nosso potencial e estabeleceram parcerias que poderiam gerar benefícios acadêmicos interessantes para a UFJF”.

De acordo com o professor Maurício Bara, diretor da Faefid, o ponto forte da UFJF é a estrutura disponível para a prática do Atletismo. “Um dos principais focos da preparação do atleta é o treinamento de força, que a gente considera essencial nos dias que antecedem as Olimpíadas. A Universidade não tem nenhum gasto com essa estrutura, pois esse custo será dividido entre os países. Vamos montar uma tenda provisória para isso, e temos a certeza de que as delegações serão muito bem atendidas nesse quesito”.

Bara explicou ainda que a UFJF não será o único local de treinamento dessas equipes. “Pretendemos fechar meia pista de uma região que compreende três quebra-molas no bairro São Pedro. Não será necessário fechar toda a via, porque o trânsito não é tão intenso nessa região. A gente vai conversar com os órgãos responsáveis para dar mais segurança e tranquilidade a esses atletas, que gostaram bastante do local, por apresentar um trecho de quase 3 km em linha reta”.

Conforme o professor, as delegações devem começar a chegar em Juiz de Fora por volta de 22 de julho. “É com satisfação que divulgamos os países que irão treinar aqui. Os Jogos começam oficialmente no dia 5 de agosto, mas por volta do dia 22 de julho já começamos a receber as delegações”. Segundo ele, algumas dessas equipes já utilizaram o espaço da UFJF no passado. “A equipe de marcha atlética da China já treinou na Universidade, assim como o atleta eslovaco Matej Tóth, que esteve aqui no ano passado”.

Em relação às rotinas de treinamento, Bara esclareceu que essa situação não deve ser um problema. “Os atletas estão acostumados a dividir uma pista com 2 mil outros competidores. Aqui nós teremos cerca de 250 treinando juntos”, concluiu o professor.

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 16/06/2016

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/olimpiadas/noticia/2016/06/ufjf-aproveita-momento-olimpico-para-estimular-legado-academico.html

UFJF aproveita momento olímpico para estimular legado acadêmico

Oito países irão utilizar as instalações da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para a aclimatação e preparação final para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, no Rio de Janeiro. Além de pensar no legado histórico para a cidade e para a própria universidade, por abrigar as delegações de atletismo de Estados Unidos, Canadá, China, Estônia, Polônia, Eslováquia e Catar, e o time de vôlei masculino do Egito, a instituição de ensino trabalha internamente para que não só a parte esportiva seja estimulada. Na entrevista coletiva concedida nessa quarta-feira, durante a confirmação da chegada das nove delegações ao município, foram confirmadas ações que serão feitas para tentar extrair o máximo de conhecimento possível da presença dos estrangeiros na UFJF.

A diretora de Relações Internacionais, Bárbara Daibert, explicou que a intenção é que os diversos cursos criem projetos específicos, de acordo com suas áreas de conhecimento, e estimulem os alunos a participarem do movimento olímpico, entre julho e agosto, na universidade.

– A ideia é aproveitar muito o evento para a questão acadêmica, para tentarmos envolver os alunos. Já lançamos um edital, por exemplo, para o bacharelado (de Letras), para dar o suporte de tradução do evento e para que alunos possam acompanhar este trabalho. Quanto ao acolhimento, já estamos em contato com as embaixadas dos países e já recebemos duas bandeiras – disse.

Outros cursos, como Nutrição, Turismo, Jornalismo e outros foram também lembrados como áreas do saber que podem se aproveitar da vinda das delegações ao país. Os alunos de Educação Física também serão beneficiados, com a possibilidade de interagirem com os profissionais das delegações. Nos dias 3 e 4 de agosto, um congresso esportivo vai envolver integrantes das delegações e será outra oportunidade de aproximação entre os países e a comunidade acadêmica.

– O congresso é uma oportunidade concreta para os alunos aproveitarem. Os profissionais que compõem as delegações, como técnicos, fisiologistas, nutricionistas e psicólogos vão através deste seminário passar suas experiências e propiciar um intercâmbio em diversas áreas acadêmicas – destacou o reitor Marcus David, explicando que o evento, que provavelmente será realizado no Anfiteatro da Faculdade de Engenharia, será aberto.

Além de ajudar na ambientação dos estrangeiros ao Brasil e intermediar as relações entre alunos participantes dos projetos e delegações, a Diretoria de Relações Internacionais terá papel fundamental na segurança no campus. Segundo Bárbara Daibert, a DRI será o elo entre as autoridades e os profissionais olímpicos, familiares e imprensa internacional nas questões de comportamento e cultura na segurança durante a presença dos estrangeiros na UFJF.

– Nós formamos uma comissão de segurança e já entramos em contato com representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Secretaria de Transporte e Trânsito e outros segmentos. Já houve uma reunião e falamos sobre atitudes a serem tomadas para que tudo corra bem. A ideia é fazer uma ponte entre a segurança e as delegações, orientando sobre as questões culturais de segurança. As pessoas, dependendo do país de origem, não estão habituadas a olhar uma bolsa em lugar público, deixam seu material em determinado lugar. A ideia é que tudo aconteça da forma mais diplomática possível – finalizou.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 17/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/mulheres-que-fazem-arte/

Mulheres que fazem arte

Nós, homens, podemos até dizer que “ser mulher não é fácil”, mas – assim como o inverso também não deixa de ter sua parcela de verdade – jamais saberemos na carne todas as dificuldades, preconceitos e posições de coadjuvante impostos a elas pelo sexo masculino durante os séculos, seja com argumentos sociais, “científicos”, sociais, filosóficos e culturais, entre outros. A História da Arte, então, costuma colocar o sexo feminino em segundo plano, apesar de não faltarem nomes de destaque. E foi para tentar mudar este e outros panoramas que alunas, professores, técnicas e
terceirizadas do IAD (Instituto de Artes e Design), da UFJF, criaram o Coletivo Artemísia, que possui uma página no Facebook em que divulgam os nomes de mulheres que realizaram ou realizam atividades de destaque no universo da arte, além de criarem ações na instituição e participarem de outros movimentos sociais.
A principal ação do coletivo é por meio do Facebook, em uma página com cerca de 400 seguidores e mais de 1.200 curtidas. A cada semana, elas destacam dois nomes clássicos ou contemporâneos do universo feminino nas artes, com um pequeno resumo da trajetória de cada uma e links para que se conheça mais sobre a vida e os trabalhos das artistas. Além disso, foi aberto um edital em maio para que as integrantes do IAD pudessem apresentar suas obras para a seleção de uma galeria virtual, o projeto #MulheresNasArtes, e no início do mês foi aberto um outro processo
seletivo para nomes brasileiros em geral, que selecionou para divulgação na página os nomes de Ana Lobo, Ludmilla Silva, Fran Silva e o Coletivo Lambe Mais, Oprime Menos. No chamado “mundo real”, uma das ações foi realizada no último dia 1º, dentro do campus da UFJF, com um varal que tinha por objetivo discutir a cultura do estupro, motivada pelo crime cometido contra uma menor de 16 anos em uma comunidade do Rio de Janeiro.

Agindo dentro e fora da instituição
O nome Artemísia foi escolhido em votação online. “Além de ser o nome da deusa grega protetora das mulheres (cujo templo era uma das sete maravilhas do mundo antigo), Artemísia também é o nome de uma pintora italiana do período barroco: Artemísia Gentileschi. Foi uma das únicas mulheres a serem mencionadas no ramo da pintura artística do barroco, sendo a primeira a possuir uma posição privilegiada e a primeira mulher a ser aceita na Academia de Belas Artes de Florença. Dedicou-se a temas trágicos em que suas personagens femininas representam papéis de heroínas. Apesar de seu sucesso, a pintora fora vítima de ataque sexual por um dos seus mentores, sendo
levada a julgamento, examinada ginecologicamente e torturada para comprovar seu testemunho. Apesar de sua relevância para a história do barroco italiano, Artemísia Gentileschi ainda mal figura entre os grandes títulos sobre história da arte”, explicam as integrantes do coletivo, que para manter o espírito de unidade respondem pelo grupo coletivamente.
Elas organizam suas demandas internas perante a instituição por meio do coletivo, mas que antes da criação do Artemísia já havia um grupo no Facebook em que elas dividiam experiências e escreviam seus relatos. “A decisão de criação de uma organização coletiva veio em meio de novembro do ano passado após diversos ataques machistas sofridos por nós mulheres – assédios tanto por parte dos alunos quanto dos professores , que levaram a nos unir para organizarmos ações de combate.”

Contra o ‘apagamento’
“Historicamente há uma divergência muito grande entre os papéis do homem e da mulher no campo das artes. A História da Arte Geral possui poucos nomes de mulheres. E não pela não-existência, mas pelo apagamento. São homens falando sobre homens, constituindo a ideia de ‘mestres’. Quantas artistas mulheres você conhece? E quantos homens? As disciplinas acadêmicas perpetuam este fato”, criticam. “Há várias questões em que o feminismo pode atuar em nossa área: a quantidade de mulheres expostas em museus; como as mulheres foram retratadas na arte, principalmente pelo corpo nu; a dificuldade que mulheres enfrentaram para entrar para Academia de Belas Artes; entre outras. Trazer esses nomes é rever a história, dar voz a mulheres artistas.”
Elas frisam, ainda, que o preconceito não é uma prática pontual, mas sim disseminada em níveis variados. “Uma artista pode ser ‘desconhecida’ pelo fato de que o mercado de arte valoriza mais obras de homens do que de mulheres (a uma de nossas integrantes já foi sugerido utilizar um pseudônimo neutro, pois o nome feminino desvalorizaria a obra). Outro exemplo, apontam, vem de uma das escolas de design que marcaram o século XX, a alemã Bauhaus – em que, de acordo com o coletivo, havia mais mulheres matriculadas que homens. “Mas por que não ouvimos falar delas? Porque a elas era confinado quase que exclusivamente a prática da tecelagem; pintura, design e gravura eram departamentos para homens. O próprio diretor (Walter Gropius) dizia que as mulheres só conseguiam pensar em duas dimensões, e os homens, em três, justificando seu sectarismo. É uma relação muito complexa, num campo que historicamente sempre valorizou o trabalho de homens, embora o número de mulheres em faculdades de artes, por exemplo, supere o de homens.”

Mobilização pela web
Mudar uma mentalidade que persiste pelos séculos é tarefa árdua, mas que é aceita pelas integrantes do Coletivo Artemísia. A internet, neste caso, é uma ferramenta valiosa. “Eliminar não é possível, pois as práticas machistas se desenrolam em diversas esferas além da virtual. Porém, as redes sociais são um instrumento de luta muito poderoso, por conseguir atingir várias pessoas de forma eficaz e rápida e unir quem pensa de forma parecida, criando um ambiente de troca e debates interessante para o movimento”, analisam. “A reação tem sido positiva, mas houve
questionamento de alunos do IAD sobre a pertinência do projeto, tendo em vista o desconhecimento sobre representatividade.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 17/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/primeiro-plano-abre-inscricoes-para-filmes/

Primeiro Plano abre inscrições para filmes

Os diretores de curtasmetragens já podem inscrever seus filmes na 15ª edição do Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades. O evento está previsto para acontecer entre os dias 24 e 29 de outubro. As inscrições vão até o dia 5 de agosto, exclusivamente pelo site www.primeiroplano.art.br.
Para se inscrever, os interessados devem se cadastrar no site, criando login e senha. O realizador, produtor e/ou responsável deve enviar o link onde esteja disponível o filme, informando a senha para o e-mail inscricoes@primeiroplano.art.br. Se preferir, pode enviar o curta por DVD, até o dia 5 de agosto, pelo Correios (Av. Presidente Itamar Franco 728, sala 503, Centro). Os curtas de língua espanhola devem ser enviados com legendas em inglês ou português.
É possível se inscrever para a Mostra Competitiva Regional, que reúne os curtasmetragens realizados por cineastas residentes em Juiz de Fora e Zona da Mata, ou para a Mostra Competitiva Mercocidades, que exibe os filmes dirigidos por cineastas estreantes dos países que fazem parte da América do Sul. Em ambos os casos, as produções devem ter sido finalizadas a partir de janeiro de 2015, com duração máxima de 20 minutos.
Na Mostra Competitiva Regional, os participantes que são universitários ainda podem concorrer ao Prêmio Incentivo Primeiro Plano, que premia o vencedor com R$ 7 mil para realizar uma nova produção. Para a Mostra Mercocidades, o festival é voltado exclusivamente para diretores que estão estreando na função.
Dúvidas sobre o processo de inscrição podem ser sanadas também pelo e-mail inscricoes@primeiroplano.art.br. O Primeiro Plano é uma realização do Luzes da Cidade – Grupo de Cinéfilos e de Produtores Culturais, com o patrocínio da Petrobras, copatrocínio da Prefeitura de Juiz de Fora e apoio da UFJF.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Animais

Data: 17/06/2016

Link: http://www.acessa.com/animais/arquivo/noticias/2016/06/17-canil-municipal-realiza-evento-doacao-caes-neste-domingo-ufjf/

Canil Municipal realiza evento de doação de cães neste domingo na UFJF

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) realizará mais um “Evento de Adoções de Cães do Canil Municipal”. Desta vez, o local escolhido foi a Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que receberá no próximo domingo, 19 de junho, 30 animais de pequeno, médio e grande portes, sendo que todas as fêmeas e alguns machos estão castrados para encontrarem um novo lar.

A ação será realizada entre 10h e 14h e os candidatos à adoção deverão levar documento de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência. Os interessados vão passar por entrevista, para traçar o perfil do cão ideal para cada um e a potencialidade de adoção responsável. As fichas serão analisadas pelos técnicos do Canil Municipal e as adoções serão realizadas de acordo com o perfil do adotante e dos cães disponíveis, evitando, assim, possíveis abandonos. Os cães maiores de seis meses serão disponibilizados castrados e vacinados, enquanto os filhotes ficarão cadastrados para futura esterilização, totalmente gratuita, através do Castramóvel da Prefeitura de Juiz de fora (PJF), quando atingir a idade adequada.

 O Canil Municipal é aberto à população, e as visitas para adoção podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 10h30, e das 13h às 15h30. O endereço é rua Bartolomeu dos Santos, no bairro São Damião, entre Nova Benfica e Santa Cruz. O telefone de contato é o 3690-3591.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Minha Tribuna

Data: 18/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/demlurb-realiza-evento-de-doacao-de-caes-na-ufjf/

Demlurb realiza evento de doação de cães na UFJF

O Demlurb realiza amanhã uma feira de adoção de cães na Praça Cívica da UFJF. Estarão disponíveis 30 animais de pequeno, médio e grande portes, que atualmente estão no Canil Municipal. Conforme o Demlurb, todas as fêmeas e alguns machos estão castrados. A ação será realizada entre 10h e 14h e os candidatos a adoção deverão levar documento de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência.
De acordo com informações do Demlurb, os interessados passarão por entrevista, para traçar o perfil do cão ideal para cada um e a potencialidade de adoção responsável, evitando assim possíveis abandonos. Os cães maiores de seis meses serão disponibilizados castrados e vacinados, enquanto os filhotes ficarão cadastrados para futura esterilização gratuita, através do Castramóvel da Prefeitura de Juiz de fora (PJF), quando atingirem a idade adequada. O evento é uma parceria entre o Demlurb e o Departamento de Medicina Veterinária da UFJF. Mais
informações sobre estes eventos de adoção ou animais disponíveis podem ser obtidas pelo telefone 3690-3591.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-convoca-53-reclassificados-para-2o-semestre/

UFJF convoca 53 reclassificados para 2º semestre

A UFJF chamou 53 candidatos reclassificados no Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) e Vestibular para o segundo semestre deste ano. Foram 51 para o campus de Juiz de Fora e dois para Governador Valadares, nos cursos de Direito e Odontologia. Os convocados devem registrar interesse na vaga até o meio-dia da próxima segunda-feira (20), por meio do link http://sigam.ufjf.br/index.php/siga/publico/academico/formConfirmaInteresseP1PISM.
Em Juiz de Fora, o Curso de Arquitetura e Urbanismo foi o que teve o maior número de candidatos aprovados – nove, ao todo – seguido pelo Direito diurno e pelo bacharelado interdisciplinar em Artes e Design, cada um com cinco chamados. Os aprovados deverão efetuar a matrícula presencial nos dias 27 ou 28 de julho, conforme cronograma divulgado pela instituição em sua página na internet. Um novo edital de convocação dos excedentes está previsto para o dia 1º de julho.