Veículo: Diário do Comércio

Editoria: Economia

Data: 19/11/2020

Link: https://diariodocomercio.com.br/economia/parque-tecnologico-de-juiz-de-fora-tera-um-novo-edital-ate-dezembro/ 

Título: “Parque tecnológico de Juiz de Fora terá um novo edital até dezembro”

Após 15 anos de negociações, trâmites e embargos, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou a retomada do projeto de construção do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (PCTJFR). Iniciado em 2005, o projeto visa promover parcerias entre pesquisadores e empresas para o desenvolvimento de tecnologia.

A publicação de um novo edital está prevista para dezembro deste ano, mas segundo o diretor de inovação da UFJF, Ignácio Delgado, é possível que ainda em novembro o edital esteja disponível. “O edital é para a construção da sede administrativa do PCTJRF, e ainda prevê a contratação de uma consultoria para a prospecção de empresas parceiras e desenho da estrutura de governança do Parque”, explica Delgado.

De acordo com a universidade, já estão disponíveis R$ 3,5 milhões em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a construção da sede administrativa e a contratação de consultoria. A UFJF ainda vai complementar com um aporte de R$ 900 mil. Ao todo, a primeira parte do projeto do Parque Tecnológico conta com cerca de R$ 5 milhões em recursos.

A sede administrativa será construída dentro do campus da universidade. Anteriormente, o plano era construir a sede e o Parque em um terreno próximo à BR-040 adquirido pela UFJF. “A história (do Parque) é tortuosa. O TCU embargou o edital para a realização de obras de infraestrutura do terreno. Eles alegaram sobrepreço de materiais e afirmaram que não poderia haver um edital único para as obras de infraestrutura e de edificação”, relata o diretor de inovação da universidade.

Delgado explica que, por enquanto, o terreno próximo à BR-040 não será utilizado. “A sede administrativa vai ser no campus e vamos instalar unidades no Distrito Industrial de Juiz de Fora. Mas a área original da BR-040 pode ser cedida contanto que as empresas interessadas se disponham a arcar com os custos das obras de infraestrutura”.

“Já está em andamento a instalação de uma usina experimental de biodiesel em parceria com a empresa inglesa GreenFuel. Será um projeto inovador com a produção de biodiesel a partir do óleo de macaúba”, revela Delgado. “Também estamos negociando com a MRS e com a Unimed Juiz de Fora”.

Ainda de acordo com o diretor de inovação da UFJF, novos recursos irão surgir à medida que novas parcerias sejam formadas entre universidade e empresas. 

Desenvolvimento – Juiz de Fora possui uma localização estratégica, próxima a grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Nas primeiras décadas do século XX, a cidade era responsável por cerca de 70% da arrecadação do Estado de Minas Gerais. Atualmente, apesar de possuir um parque industrial significativo, os investimentos feitos por grandes empresas no município estão estagnados.

“Esse Parque é um sonho há muito tempo para toda a Zona da Mata. Ele vai trazer desenvolvimento, novas tecnologias. A Zona da Mata esta sofrida, tem sido esquecida em termos de instalações de novas indústrias, precisamos desse empurrão”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Zona da Mata, Heveraldo de Castro.

Castro ainda afirmou que a Fiemg buscará trabalhar para trazer a participação do poder público no projeto de construção do Parque Tecnológico. “Temos chances de trazer o governo para esse projeto de desenvolvimento. Em breve teremos um novo prefeito, e vamos trabalhar com ele para desenvolver esse projeto”, complementa.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/11/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/19-11-2020/media-semanal-de-covid-19-cresce-204-em-juiz-de-fora.html 

Título: “Média semanal de Covid-19 cresce 204% em Juiz de Fora”

A média móvel de novos casos de contaminação pelo coronavírus em Juiz de Fora cresceu mais de 204% nas últimas duas semanas. A análise foi apresentada em nota técnica nesta quarta-feira (18), elaborada pelo grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Conforme apontado pelo documento, no dia 14 de novembro, último sábado, a média de casos registrados na semana foi de 85. Duas semanas antes, em 31 de outubro, o índice era de 28 novos diagnósticos por dia. 

Como destacado pela UFJF, há um mês, em 18 de outubro, a cidade contabilizava 6.647 casos confirmados de coronavírus e 248 óbitos, conforme dados computados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Ao final da 46ª semana epidemiológica, em 14 de novembro, os números alcançaram 7.988 casos e 275 vidas perdidas. Estes dados demonstram aumentos de 20,2% nos diagnósticos e 10,9% nas mortes causadas pela Covid-19.

Esse crescimento ocorreu especialmente nesta última semana, entre 8 e 14 de novembro. Em relação ao período anterior, entre 1º e 7 de novembro, o crescimento de casos confirmados foi de 130,5%, além do aumento de 20% nos óbitos.

Crescimento na ocupação de leitos de Covid-19

Conforme divulgado pela Tribuna na noite de ontem, Juiz de Fora atingiu novo recorde de internações decorrentes do coronavírus desde o início da pandemia. Ao todo, 254 pessoas estavam internadas em “leitos Covid”. Este aumento também foi observado pelos pesquisadores da UFJF na nota técnica. Não apenas os leitos de UTI registraram alta na ocupação, como também os de enfermagem.

De acordo com o levantamento, no dia 17 de novembro, a média móvel de internações em UTIs estava em 79,4, em um aumento de 59,8% comparando com as duas semanas anteriores. Enquanto isso, o crescimento de ocupação dos leitos de enfermaria atingiu o dobro. Conforme os pesquisadores, a média móvel do mesmo período é de 143,4, sendo observado um aumento de 120% em relação ao início do mês.

Além disso, a taxa de letalidade por Covid-19 em Juiz de Fora é maior do que a observada em Minas Gerais e no Brasil. Em 14 de novembro, este índice era de 3,44%. Apesar de representar uma redução em comparação com as semanas epidemiológicos anteriores, em Minas, o percentual era de 2,49%. Já no Brasil, a taxa estava a 2,83%.

‘Nós nunca abandonamos a primeira onda’

Segundo os pesquisadores, Juiz de Fora ainda não atende critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que a pandemia seja considerada “sob controle” na cidade. Essas avaliações envolvem: redução de pelo menos 50% do número semanal de novos casos por um período de três semanas desde o último pico e com redução de forma contínua nestas três semanas; redução do número de vidas perdidas por pelo menos três semanas sucessivas e valores do índice de transmissão (Rt) menores que 1 persistentemente por pelo menos duas semanas.

Por meio da UFJF, a pesquisadora Isabel Leite, uma das autoras da nota, reforçou a necessidade das medidas de segurança para Covid-19, como o isolamento social, caso possível; o uso de máscaras de forma correta e o distanciamento. De acordo com a especialista, tais práticas “têm sido claramente abandonadas por parte da população”.

“Todos nós estamos desejosos para voltar a frequentar espaços e encontrar pessoas da forma que fazíamos antes. Mas estamos vivendo, e não só em Juiz de Fora, o que alguns pesquisadores apontam como possivelmente a segunda onda da Covid-19 no Brasil. A questão é que, em nosso país, nós nunca abandonamos a primeira onda: mantivemos uma certa estabilidade, mas sempre com números altos de internações e óbitos. Simplesmente parece que estamos vivendo um segundo pico que convive, ao mesmo tempo, com essa primeira onda da qual não havíamos nem saído”, afirma.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícia

Data: 19/11/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/11/19/ong-engenheiros-sem-fronteiras-faz-campanha-para-ajudar-criancas-em-vulnerabilidade-social-em-juiz-de-fora.ghtml 

Título: “ONG ‘Engenheiros Sem Fronteiras’ faz campanha para ajudar crianças em vulnerabilidade social em Juiz de Fora”

Para celebrar os cinco anos de atuação em Juiz de Fora, o núcleo juiz-forano da organização não-governamental (ONG) Engenheiros sem Fronteiras (ESF), promove uma campanha para arrecadar doações. A ação tem como objetivo realizar comemorações para seis crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que fazem aniversário em novembro.

A comemoração ocorre no dia 28 deste mês, data simbólica de criação do núcleo. O ESF entregará um kit festa para cada criança.

Para conseguir concretizar a iniciativa, a ONG que é vinculada à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), arrecada doações de itens que podem ajudar na produção das festinhas.

Segundo a diretora de Comunicação e Marketing do núcleo, Flávia Moreira, mesmo que de forma remota, a ONG escolheu dar continuidade à ideia e proporcionar esse momento para as crianças.

“Teremos poucas pessoas envolvidas presencialmente, mas conseguiremos entregar as festinhas de aniversário. Temos o cuidado de garantir uma comemoração para poucas pessoas, apenas com familiares, evitando aglomeração”, explicou.

Para ajudar, basta acessar o site onde a ONG disponibiliza a lista de itens e escolher um ou mais para doar. As doações podem ser feitas até 27 de novembro.

Sobre o ESF

A organização não-governamental Engenheiros Sem Fronteiras realiza atividades, na grande maioria através de conhecimentos de Engenharia e Arquitetura, de forma gratuita.

Os projetos mais recorrentes são reformas de instituições, captação de água da chuva, projetos para regulação de moradia, reformas elétricas, ações para promover a educação, sustentabilidade e empreendedorismo, além de diversas ações sociais e campanhas de arrecadação.

A organização está presente em 65 países e em mais de 70 cidades brasileiras. Integrado por estudantes e graduados em Engenharia e Arquitetura, o núcleo local da ONG foi criado em 2015, na Faculdade de Engenharia da UFJF, e já desenvolveu e executou mais de 70 projetos de forma totalmente voluntária, impactando mais de sete mil pessoas.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícia

Data: 20/11/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/11/20/ufjf-conclui-obras-do-centro-de-atencao-psicossocial-no-bairro-dom-bosco.ghtml 

Título: “UFJF conclui obras do Centro de Atenção Psicossocial no Bairro Dom Bosco em Juiz de Fora”

As obras de construção da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial (Caps Liberdade) do Hospital Universitário (HU/Ebserh) da Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF) foram concluídas na cidade. O novo prédio fica localizado na unidade Dom Bosco do HU.

O Centro oferece serviços de saúde mental, como assistência social, atendimento psicológico individual e em grupo, terapia ocupacional, enfermagem e psiquiatria

As obras, que tiveram início no segundo semestre de 2019 e foram executadas em 450 dias, custaram R$ 1.844.341,88. O investimento foi pago com recursos próprios da Universidade.

O novo espaço conta com dois andares e 70 ambientes, divididos entre 11 consultórios, quatro salas para oficinas em grupo, área de convivência, área externa para atividades ao ar livre, salas de aula, de estudos, de observação, de reunião, de espera e da coordenação, posto de enfermagem, refeitório e copa para usuários e funcionários, vestiários, recepção, secretaria e banheiros.

Segundo a Ebserh, que administra o HU, a previsão é de que a nova sede seja inaugurada ainda no primeiro semestre de 2021.

Caps

O Caps Liberdade oferece serviços de saúde mental, que envolve assistência social, atendimento psicológico individual e em grupo, terapia ocupacional, enfermagem e psiquiatria. O serviço, aberto a toda a população, é voltado exclusivamente a moradores da Zona Oeste de Juiz de Fora, que inclui bairros próximos ao campus, como São Pedro, Nossa Senhora de Fátima, Borboleta, Cascatinha e Teixeiras.

Para obter uma vaga, o interessado deve procurar a Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) do seu bairro ou que seja de referência, onde será avaliado pelo médico do posto, que decidirá pelo encaminhamento ao Caps.

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Veículo: Diário do Comércio

Editoria: Economia

Data: 20/11/2020

Link: https://diariodocomercio.com.br/economia/mg-abrigara-usina-com-tecnologia-inglesa/ 

Título: “MG abrigará usina com tecnologia inglesa”

Será inaugurada, no dia 14 de dezembro, uma usina experimental para a produção de biodiesel em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a prefeitura, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a empresa britânica Green Fuels. A usina será capaz de transformar resíduos como o óleo de cozinha em combustível.

O maquinário da usina está sendo transportado de navio da Inglaterra para o Brasil, e deve ser entregue no início de dezembro. A unidade de processamento de biodiesel será instalada na área do Centro Integrado de Ensino, Pesquisa, Extensão, Transferência de Tecnologia e Cultura (CIEPTEC-UFJF Norte) no Distrito Industrial de Juiz de Fora.

Doado com o apoio do Prosperity Fund, do governo britânico, focado em projetos ambientais, o equipamento terá capacidade de produzir 3 mil litros de biodiesel a partir de resíduos, como o óleo de cozinha descartado e sebo de animais. Segundo a prefeitura de Juiz de Fora, o combustível gerado será usado na frota pública do município e da universidade.

“Esse projeto é uma das entregas da Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata de recuperação da região, que já foi a mais próspera e hoje é a mais empobrecida de Minas Gerais”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta) de Juiz de Fora, Jackson Fernandes Moreira.

O diretor de inovação da UFJF, Ignácio Delgado, ressalta a importância da parceria celebrada entre o município, a universidade e a Green Fuels. “Esta iniciativa sinaliza para a cidade e região como a colaboração entre a academia e o poder público pode ser decisiva para dinamizar a economia regional em atividades intensivas em tecnologia e sustentáveis”.

“Somos fornecedores de equipamento e tecnologia. Nós vamos oferecer uma equipe para monitorar a operação do equipamento”, explica o CEO da Green Fuels Ventures América Latina e Representante da Green Fuels Ltd. e Green Fuels Research Ltd., Manoel Thompson Flores.

“Temos planos, interesse em fomentar a produção de HVO (diesel verde) e bioquerosene. Fazer uma planta maior para produzir. Essa seria uma segunda etapa”, acrescenta Manoel.

Macaúba – A macaúba possui destaque na Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata. A planta, nativa da Mata Atlântica, será o conector em uma cadeia de reflorestamento, geração de renda e produção de combustíveis renováveis.

“A macaúba chamou atenção por oferecer alta produtividade de frutos e óleo. Comparada à soja, a produtividade por hectare da planta é oito vezes maior do que a soja. Além disso, a macaúba se adapta à geografia acidentada da região, não exige mão-de-obra especializada para ser cultivada, e mais, poucas espécies conseguem fixar água no solo como a macaúba”, conta Jackson Fernandes Moreira.

“O que estamos propondo é conseguir recursos para implantar a recuperação de 130 mil hectares de mata, e isso vai gerar impacto em toda a cadeia. A agropecuária é importante na região, mas a eficiência é baixa”, complementa Jackson.

De acordo com o secretário da Sedeta, será necessário R$ 1,3 bilhão em recursos para o projeto de reflorestamento, e com a cadeia produtiva sustentada pelo cultivo da macaúba, em cerca de 10 anos, será possível produzir 300 milhões de litros de combustível sustentável por ano.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 20/11/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/20-11-2020/aperte-o-play-festival-de-musica-antiga-exibe-concertos-diariamente-no-youtube.html 

Título: “Aperte o play: Festival de Música Antiga exibe concertos diariamente no Youtube”

Pela primeira vez em sua história, o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga não contará com uma orquestra. Em sua 31ª edição, que começa neste sábado (21) e segue até o dia 30, o evento realizado pelo Centro Cultural Pró-Música/UFJF reunirá pequenas formações, a maioria delas com apenas cinco músicos, no concerto de encerramento. O formato das apresentações, diminuto, não representa uma perda para o longevo festival, garante o professor do departamento de música do Instituto de Artes e Design da UFJF Rodolfo Valverde. “Desde o princípio do festival, a ênfase está na música colonial brasileira e antiga. O que nós vimos é que com o passar dos anos a temática foi se ampliando e incluindo períodos mais recentes, sinfonias do período clássico e até do século XIX. Este ano, com a conjuntura, voltamos a enfatizar majoritariamente a música do período barroco”, explica.

Segundo Valverde o retorno às raízes se liga à concisão cênica. O estudioso comenta cada concerto às 19h, no canal do YouTube do Centro Cultural Pró-Música, onde serão transmitidas as apresentações, sempre às 20h. “O que vamos ter agora é um repertório adequado às formações menores. Se olharmos para edições passadas do festival, basicamente nossos concertos são camerísticos. O repertório barroco, que é a tônica do evento, é voltado para grupos menores. É um gênero concebido para poucos instrumentistas”, explica ele. “A ideia de uma grande orquestra se dá a partir do século XVIII”, acrescenta. Em tempos pandêmicos, contrários às aglomerações, mesmo as gravações tiveram como imperativo as normas de prevenção contra a Covid-19, ressalta Marcus Medeiros, supervisor do Centro Cultural Pró-Música/UFJF e diretor do festival por mais uma edição.

Realizado tradicionalmente no mês de julho, durante as férias escolares do meio do ano, o festival este ano encontrou como barreira para sua realização presencial um vírus ainda hoje incontrolável. A universidade, conta Medeiros, aguardou o desenrolar da crise e, ao perceber que a resolução não está tão próxima, optou por manter o evento em formato on-line, seguindo os passos de grandes e importantes festivais do gênero no mundo. A decisão permitiu, então, que a instituição contasse com concertos internacionais outrora muito caros para o enxuto orçamento do evento. Na edição deste ano, que também de maneira inédita não terá suas oficinas, a maioria dos músicos participantes é do exterior, oriundos de Portugal, Bélgica, Chile, Espanha, Holanda, Itália e Reino Unido. As apresentações foram gravadas, em sua maior parte, especialmente para o evento juiz-forano e serão transmitidas no horário marcado, mas permanecerão disponíveis na plataforma de vídeos.

Programação

31º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga _ Edição Virtual

Concertos transmitidos pelo Canal do Centro Cultural Pró-Música no YouTube às 20h, precedidos por palestras diárias do professor de música da UFJF Rodolfo Valverde, às 19h.

Dia 21 – Le Concert d’Apolon (cravo, viola da gamba, oboé barroco e violino) “Les petits joyaux des Mrs François Couperin et Marais Marais”, com João Rival, Alon Portal, Beto Caserio e Elise Dupont (Holanda)

Dia 22 – Concerto de Fortepiano: “Um Fortepiano Vienense em Terra Papagalli”, com Edmundo Hora (Campinas/SP)

Dia 23 – Concerto de Cravo e Flauta Doce, com Cláudio Ribeiro e Inês d’Avena (Holanda)

Dia 24 – Recital de Órgão, com Giulio Mercati (ITA/CHE)

Dia 25 – Concerto de Canto e Cravo “Il Pianto della Madonna”, com Rosana Orsini (PRT/BR) e Marco Brescia (IT/PRT/BR)

Dia 26 – Concerto do Grupo GReCo com Duo de Flautas Doces, com Cesar Villavicencio e Paula Callegari (Uberlândia/MG) e participação especial de María Martínez Ayerza (Londres) e Guilherme dos Anjos (Belém – PA)

Dia 27 – Apresentação Didática de Danças Barrocas: Passos do Barroco, com Clara Couto, Maíra Alves, Osny Fonseca e Raquel Aranha (SP)

Dia 28 – Concerto de Teorba, Viola da Gamba e Oboé Barroco “Las Danzas Ocurrentes”, com Cristián Gutiérrez, Luciano Taulis e Antonia Sanchez (Chile)

Dia 29 – Concerto de Flauta Doce/Fagote e Teorba, com Isabel Favilla e Giulio Quirici (Bélgica)

Dia 30 – Recital de Órgão e Quarteto de Cordas, com Marco Brescia (ITA/PRT) & Cuarteto Alicerce (ESP)

Palco em Haia e plateia no mundo

No último dia de outubro, 31, os Países Baixos viveram seu pico em número de casos de contaminação por coronavírus, contabilizando naquele dia 10.719 novas infecções. Em Haia, a terceira maior cidade da nação, a população vive em estado de alerta, sob fortes restrições, numa igualmente assustadora segunda onda da pandemia. Carioca vivendo em Haia há mais de uma década, João Rival abre sua residência para o concerto de abertura do festival. A sala de sua casa será o palco do evento em seu primeiro dia. Rival (cravista), o também brasileiro Beto Caserio (oboé), o israelense Alon Portal (viola da gamba) e a holandesa Elise Dupont (violino) executarão o “Concert d’Apollon” com três peças do compositor Marin Marais: “Pièces en trio”, de 1692, “Pièces de viole du livre III”, de 1711, e outra “Pièces en trio”, de 1962. Também inclui o programa quatro peças de François Couperin: “Troisième Concert Royaux”, de 1722, “Pièces de Clavecin, Cinquième Ordre”, de 1713, outra “Troisième Concert Royaux”, de 1722, e “Les nations”, de 1726.

“Achamos bem interessante tocar um concerto dentro de casa. Uma experiência inédita. Ao mesmo tempo que a pandemia nos distancia, permite esse contato mais íntimo e direto com a plateia. Um concerto gravado em casa proporciona também uma experiência única para o público, que poderá, mesmo que à distância, participar da atmosfera de um ensaio, e dividir com os músicos a experiência do distanciamento”, pontua Rival, que teve todos os seus concertos cancelados, mas mantém-se em atividade lecionando e estudando, tudo no ambiente virtual. Na apresentação gravada em sua casa, Rival e seus colegas retratam o gosto musical francês durante o reinado de Luís XIV. “É neste período que a música francesa se diferencia das demais nações europeias”, observa, para logo acrescentar: “A elegância e a imponência da corte francesa é retratada na música, ao mesmo tempo em que a simplicidade campestre e bucólica vira moda entre a aristocracia francesa.”

De acordo com o professor e crítico Rodolfo Valverde, os dois compositores são importantes expoentes do barroco francês. “Couperine tem uma ênfase no cravo, e o Marais, em corda, viola da gamba. Para o público em geral eles são menos conhecidos, mas para os conhecedores da música do século XVII, são muito famosos”, afirma, citando o filme “Todas as manhãs do mundo”, com Gérard Depardieu, que interpreta o protagonista Marais. Como os compositores, nomes exponenciais em seus instrumentos, o concerto traz intérpretes também exponenciais na atualidade, como o brasileiro Rival. No dia seguinte, no domingo (22), o festival dá um salto com o concerto “Um Fortepiano Vienense em Terra Papagalli”, com o músico de Campinas Edmundo Hora. Diferente da abertura, a segunda apresentação traz um instrumento do período clássico, o fortepiano, antecessor do piano contemporâneo e uma espécie de sucessor do cravo. “Ele vai executar num fortepiano que é uma cópia de um instrumento de 1790, como o que os compositores realizaram quando compuseram as peças”, ressalta Valverde, sobre o programa que reúne brasileiros como Nunes Garcia.

A história se volta para o presente

Uma das mais prestigiadas características do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga é a execução da música antiga segundo critérios historicamente informados, ou seja, com instrumentos ou réplicas de instrumentos utilizados quando as músicas foram compostas. “O que ouvimos é o mais próximo possível do que o da época em que foi elaborado”, pontua Rodolfo Valverde. O professor e crítico também organiza, ao lado da professora Mayra Pereira, o XIII Encontro de Musicologia Histórica, que acontece em paralelo ao festival, entre os dias 21 e 23 de novembro, também em formato virtual. Diferentemente dos anos anteriores, o evento bienal este ano volta-se para o presente, preocupado com o futuro. Enquanto a primeira mesa discute a área da musicologia na pandemia, a segunda debate o cravo no século passado, e a terceira e última, a cibercultura.

“Vamos ampliar nosso espectro de pesquisa para compreender como a área enfrenta o momento diante de um universo que se abre. Quando poderíamos imaginar que estaríamos reclusos e conectados com o mundo inteiro?”, indaga Valverde. Para Marcus Medeiros, diretor do festival e coordenador do encontro, a conexão amplia o alcance dos debates. “Possibilitamos a participação de pessoas do Brasil e do exterior não só nas mesas, mas também na audiência. Muitos poderão participar on-line”, comemora, apontando para a urgência e pertinência dos assuntos numa área tão afetada pela pandemia. “As realidades são muito diversas”, diz. “Temos músicos do Brasil, muitos deles professores universitários, que não tiveram um impacto econômico tão grande. Mas o que tem gerado um abalo muito grande é o distanciamento dos palcos e da plateia. O momento de troca é muito diferente quando há a troca de energia com o público presente.”

Durante a produção do festival, os organizadores tiveram contato também com as distintas etapas que o coronavírus impõem para diferentes áreas do globo. “Na Europa, os músicos também sofreram com os cancelamentos dos concertos, mas o sistema de auxílio desses países é mais efetivo que o nosso e houve um atendimento mais rápido. Agora eles começavam a retomar suas atividades, com um número controlado de pessoas, quando chegou a segunda onda”, lamenta Medeiros, certo de que a música ainda viverá, por algum tempo, a formatação possível para o festival juiz-forano. “Pequenos grupos conseguem contornar e manter as atividades. Já as grandes orquestras e coros são bem difíceis de se manter.”

Programação

XIII Encontro de Musicologia Histórica

Às 15h, em transmissões ao vivo pelo no Canal do Centro Cultural Pró-Música no YouTube

Dia 21 – Mesa redonda 1 – Musicologia no cenário da Pandemia, com os professores Diósnio Machado Neto (USP) e Javier Marín Lopez (Universidad de Jaen, Espanha), sob mediação do professor Paulo Castagna (UNESP)

Dia 22 – Mesa redonda 2 – O cravo no Rio de Janeiro do século XX, com os professores Marcelo Fagerlande (UFRJ), Mayra Pereira (UFJF) e Maria Aida Barroso (UFPE), sob mediação do professir Rodolfo Valverde (UFJF)

Dia 23 – Mesa redonda 3 – Musicologia e Cibercultura, com os professores Heloisa Valente (UNIP) e André Malhado (Universidade Nova de Lisboa), sob mediação da professora Paula Gomes Ribeiro (Universidade Nova de Lisboa)

De mãos dadas com o mundo

As diferentes fases da pandemia também estarão retratadas no festival, que apresentará três concertos gravados no consagrado Festival Internacional de Órgão de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, ao Norte de Portugal. O evento aconteceu em setembro e seguiu as restrições impostas no momento no país, que à época vivia o relaxamento hoje já abandonado por ocasião da segunda onda. “Essa possibilidade de parceria é interessante porque o órgão é um instrumento impossível de transportar. Agora nosso público tem a oportunidade de conhecer a sonoridade dos órgãos portugueses. Esse é um ganho para a edição deste ano”, celebra Marcus Medeiros, ressaltando o espaço de uma das apresentações, uma igreja com mais de 800 anos. As demais gravações do festival juiz-forano, no entanto, são diferentes entre si. Algumas gravadas com os músicos reunidos, outras com cada um em seu espaço. A sincronização ficou por conta da UFJF. “Cada artista fez uma gravação de tipos diferentes. Alguns grupos enviaram a captação de imagem, separada da captação de áudio. Outros gravaram o concerto inteiro sem interrupção. Outros, música por música. Há diferentes tipos de formatação”, explica o diretor, pontuando que os próprios músicos acompanharam o trabalho de edição. Para Rodolfo Valverde, a experiência tem muito a ensinar e mostra que, mesmo quando o foco está no antigo, é possível falar em inovação: “Quem sabe as próximas edições não poderão ser presenciais e gravadas para ficar disponíveis para o mundo inteiro?”.

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Veículo: Taborá News

Editoria: Turismo e Viagem

Data: 21/11/2020

Link: https://tarobanews.com/noticias/turismo-e-viagem/governo-mineiro-quer-mais-estudos-sobre-projeto-de-trem-bh-brumadinho-eRjrj.html 

Título: “Governo mineiro quer mais estudos sobre projeto de trem BH-Brumadinho”

O governo de Minas Gerais avalia que a construção da linha férrea que ligaria Belo Horizonte ao Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), ainda carece de estudos mais aprofundados sobre a sustentabilidade econômica da operação. Os custos da obra podem ser assumidos pela mineradora Vale, dentro do processo de reparação dos danos causados no rompimento da barragem ocorrido em 2019. O assunto foi discutido nesta semana em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

“Hoje, mais do que o investimento inicial, é preciso que se tenha também uma engenharia financeira que permita ao projeto ficar de pé”, disse o secretário adjunto de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luis Otávio Milagres de Assis. Também participaram da audiência outros integrantes do governo estadual, deputados estaduais, diretores do Inhotim e representantes da comunidade e de organizações não governamentais.

A barragem que se rompeu em Brumadinho em janeiro 2019 liberou uma onda de aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos, causando 170 mortes e devastando comunidades e meio ambiente de cidades da calha do Rio Paraopeba. Uma das frentes de reparação em discussão envolve a recuperação econômica da região. O turismo é visto como um dos caminhos, já que a cidade tem atrativos de ecoturismo, além de sediar o Instituto Inhotim, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Mas a construção da linha férrea depende ainda de um acordo com a mineradora.

Segundo a Vale, o assunto vem sendo discutido com os órgãos competentes. “Por se tratar de tema sensível a todos, os encontros ocorrem periodicamente e levam em conta um processo de escuta ativa, buscando formas de atender às necessidades e demandas da população”, diz em nota a mineradora.

Com uma área de 140 hectares, que reúnem mais de 20 galerias com obras contemporâneas, o Inhotim abriu as portas em 2006 e anunciou, meses antes da tragédia, ter atingido a marca de 3 milhões de visitantes. Apesar de não ter sido diretamente atingido pela onda de lama, o espaço precisou fechar por meses em 2019, enquanto a cidade buscava se recuperar dos primeiros impactos e, neste ano, novamente suspendeu as atividades por um período em decorrência da pandemia de covid-19.

Inhotim está a cerca de 60 quilômetros do centro de Belo Horizonte. Há apenas um ônibus executivo que sai às 8h15 da rodoviária de Belo Horizonte e vai até o pátio do centro artístico, retornando às 16h30. O trajeto leva quase duas horas. Vans saindo da Savassi, na região centro-sul da capital mineira, são um pouco mais rápidas. O trem encurtaria o percurso e acredita-se que ele possa se tornar mais atraente ao turista, oferecendo um bilhete de custo mais baixo e gastando menos tempo até o destino.

Uma das propostas da linha férrea é defendida pela Associação de Amigos do Bairro Belvedere e foi apresentada na Assembleia Legislativa. O projeto foi construído pelo escritório Prosdocimi Arquitetura. Ele sugere que a estação final em Belo Horizonte seja no bairro Belvedere e inclua um parque com área verde e equipamentos de lazer. “Teria um custo insignificante frente ao que a Vale causou a Brumadinho”, afirma Cohen.

O projeto prevê o reaproveitamento de uma ferrovia atualmente desativada, que corta a Serra do Curral e liga Brumadinho à antiga Mina de Águas Claras, também pertencente à Vale. Os trilhos abandonados estariam ainda em bom estado. Os defensores do projeto afirmam que ele seria viabilizado financeiramente, atendendo diariamente a população local. Isso porque o trem não seria exclusivamente turístico e contribuiria para o deslocamento entre cidades da região metropolitana, já que o seu traçado englobaria não apenas Brumadinho e Belo Horizonte, mas também territórios de Nova Lima, Ibirité, Sarzedo e Mário Campos.

Na visão de Antônio Grassi, diretor executivo do Instituto Inhotim, a linha férrea teria papel importante não apenas para o desenvolvimento de Brumadinho, mas de todo o estado. “A pandemia evidenciou ainda mais a importância da arte e da cultura para a saúde mental e para a economia, e o incentivo do Poder Público é importante”, afirmou.

Traçado mais extenso

No final de outubro, um plano de ação para a criação da linha férrea foi aprovado no Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística (Mob-Tur), instância do Ministério do Turismo dedicada a propor políticas e estratégias para aperfeiçoar as ligações que dão acesso a destinos e atrativos turísticos. A proposta analisada, construída pela Associação de Preservação das Tradições e do Patrimônio Cultural de Santa Bárbara (Apito), existe há mais de dez anos.

Ela traz um traçado mais extenso do que o previsto no projeto apresentado pela Associação de Amigos do Bairro Belvedere. A última parada seria criada com a revitalização de uma antiga estação, próxima ao Museu de Artes e Ofícios (MAO), no centro de Belo Horizonte.

O reaproveitamento dos trilhos abandonados na Serra do Curral também consta na proposta. No ano passado, o próprio Ministério do Turismo já havia obtido uma carta de anuência da MRS Logística, concessionária responsável pela operação do trecho ferroviário. A empresa manifestou concordância com a continuidade do projeto.

Segundo o Ministério do Turismo, a proposta é que a linha férrea tenha capacidade para transportar 1,4 mil pessoas por dia, em duas locomotivas com dez vagões cada. O trajeto seria feito em cerca de uma hora. A pasta quer agora criar um grupo de trabalho com representantes do Ministério da Infraestrutura, do governo mineiro, da Vale, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O Ministério Público Federal (MPF) também acompanha a situação desde o primeiro momento. Em abril do ano passado, uma recomendação foi destinada à ANTT para que fossem agilizados os processos necessários para a liberação da criação da linha férrea. Também foi sugerido que cessões de bens móveis fossem avaliadas pelo Dnit, órgão responsável pela gerência do patrimônio ferroviário herdado da antiga Rede Ferroviária. De acordo com o MPF, há vagões de passageiros estacionados no pátio ferroviário da cidade de Santos Dumont (MG) que podem ser usados no projeto, já que precisam ter alguma destinação para não se deteriorarem.

Dependência

A construção da linha férrea entre Belo Horizonte e Brumadinho é discutida como uma possível medida compensatória que poderá ajudar a contornar o impacto econômico causado pela interrupção definitiva da Mina de Córrego do Feijão, que não voltará a operar. As prefeituras das cidades atingidas têm reivindicado, nas negociações em torno da indenizações, apoio da Vale e do estado para diminuir a dependência da mineração.

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e apresentado meses antes da tragédia, mostrava que a mineração respondia por 35% da massa total de remunerações em Brumadinho. O cientista social Tadzio Coelho, responsável pela pesquisa, constatou que a atividade minerária contribuiu para que o Produto Interno Bruno (PIB) per capita de Brumadinho fosse, em 2016, o 51º mais alto entre os 853 municípios mineiros. Ele, no entanto, observa que essa dependência também cobra um preço e reúne dados que abrangem a dimensão da desigualdade da riqueza proporcionada por essa opção econômica.

Em 2016, 33,5% da população viviam em domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, o que posicionava Brumadinho em 611ª entre as 853 cidades do estado”, registra o estudo. O pesquisador acredita que uma das dificuldades da busca por alternativas econômicas está ligada ao intenso direcionamento dos investimentos públicos para a manutenção e incentivo da atividade principal. Ele defende que a construção dessas alternativas se dê a partir da criação e utilização de canais de deliberação onde a população possa se manifestar.

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