Veículo: FDR

Editoria: Carreiras

Data: 01/10/2020

Link: https://fdr.com.br/2020/10/01/ufjf-publica-lista-com-aprovados-no-sisu-e-pism-2020-2/ 

Título: “UFJF publica lista com aprovados no Sisu e Pism 2020.2”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou na última quarta-feira (30) a lista com os candidatos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e no Processo de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Ambos são para ingresso no segundo semestre de 2020.

A UFJF publicou o edital com a 4º lista de aprovados no Sisu e no Pism, sendo que os candidatos têm até às 23h59 de domingo (04) para realizar a pré-matrícula online no site da instituição.

Os aprovados devem ingressar no ensino superior, com estudos referentes ao segundo semestre de 2020.

Segundo a Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (CDARA) da UFJF a lista conta com 147 candidatos aprovados pelo Sisu e 14 pelo Pism.

Ao todo, 161 novos estudantes poderão dar início aos estudos na Universidade Federal de Juiz de Fora ainda este ano. Porém, é importante ficar atendo ao período de pré-matrícula para comprovar o interesse em estudar na instituição.

Além disso, é necessária a entrega dos documentos comprobatórios para a efetuação da matrícula na UFJF. Caso o candidato não realize a etapa de pré-matrícula ou a entrega dos documentos implicará na perda da vaga. Veja abaixo os documentos exigidos:

Uma foto recente, tamanho 3cm x 4cm;

Duas cópias da Certidão de Nascimento ou de Casamento;

Duas cópias da Cédula de Identidade;

Uma cópia da Declaração ou Certificado de Conclusão do Ensino Médio Regular ou equivalente, quando se tratar de curso técnico e/ ou profissionalizante, com data de conclusão do curso anterior à data do requerimento da matrícula presencial;

Uma cópia do Histórico Escolar completo do Ensino Médio ou equivalente;

Uma cópia do CPF;

Uma cópia do Título de Eleitor acompanhado da quitação eleitoral da última eleição ou certidão de quitação eleitoral emitida pelo TSE;

Uma cópia do Certificado de Reservista ou Atestado de Alistamento Militar ou Atestado de Matrícula em CPOR ou NPOR ou CDI, para brasileiros do sexo masculino;

Para candidatos selecionados para vagas de Escola Pública, declaração do (s) estabelecimento(s) de ensino onde cursou o Ensino Médio;

Formulários disponibilizados no site CDARA: Ficha de dados cadastrais; Declaração de não acumulação de vagas e ciência da análise da documentação; Declaração de grupo de acesso.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 01/10/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/10/01/ufjf-mostra-que-casos-da-covid-19-seguem-em-crescimento-em-juiz-de-fora.ghtml 

Título: “UFJF mostra que casos de Covid-19 seguem em crescimento em Juiz de Fora”

O município de Juiz de Fora registrou um aumento de 41% na média de casos confirmados da Covid-19. Os dados obtidos foram comparados entre os dias 12 e 26 de setembro. A informação é da 12° nota técnica do Grupo de Modelagem Epidemiológica da Covid-19, compostos por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que foi divulgada nesta quinta-feira (1°).

De acordo com a pesquisa, a maioria das notificações positivas ocorreu em pessoas de 20 a 59 anos. Em relação aos óbitos pela doença, 79,5% foram de idosos, ou seja, pessoas com mais de 60 anos. O documento também informa que houve um crescimento da taxa de letalidade ao longo das últimas semanas no município. No dia 22 de agosto, era 3,34%, já em 26 de setembro, 3,44%.

Já o Número de Reprodução Efetivo (Rt) estimado para Juiz de Fora entre os dias 22 de agosto e 26 de setembro apresentou um valor máximo de 1,61.

“Este indicador esteve acima de 1 em vários dias nas duas últimas semanas, o que, juntamente com o aumento na média móvel dos casos, indica que a epidemia ainda não está controlada na cidade”, revelou Mário Nogueira, um dos autores do documento.

Na manhã desta quinta, o G1 mostrou que o prefeito Antônio Almas (PSDB) sinalizou que o município está na pior fase da pandemia.

Níveis de vulnerabilidade social

Durante o estudo, os pesquisadores identificaram as categorias de vulnerabilidade da Covid-19 na cidade com base na estimação do Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS). Ele é calculado com uma combinação de variáveis socioeconômicas e ambientais.

“A principal diferença foi que os residentes em regiões de baixa e média vulnerabilidade social foram notificados principalmente em unidades hospitalares, enquanto os de regiões de alta vulnerabilidade social nas unidades básicas de Saúde (UBSs) do município”, explicou Nogueira.

Para os atendimentos em unidades hospitalares e de urgência, as distâncias percorridas pelos moradores de regiões de baixa vulnerabilidade social – regiões de classe alta – foram as menores.

Grupo de Pesquisa

O Grupo de Modelagem Epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da UFJF, utiliza dados de diversas fontes oficiais sobre a pandemia no município de Juiz de Fora e na macrorregião Sudeste de Minas Gerais.

O objetivo maior é auxiliar nos planos de contingenciamento de leitos, profissionais e equipamentos de saúde no decorrer do crescimento da infecção.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 01/10/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/01-10-2020/media-de-casos-de-covid-19-em-jf-aumenta-41-em-duas-semanas.html 

Título: “Média de casos de Covid-19 em JF aumenta 41% em duas semanas”

De acordo com nota técnica produzida pelo grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), houve um aumento de 41% na média de casos de Covid-19 em Juiz de Fora nas últimas duas semanas – de 12 a 26 de setembro – em relação às duas semanas anteriores. Ainda conforme o documento, a maioria dos pacientes com casos confirmados está na faixa etária de 20 a 59 anos (68,5%). Apesar disso, em relação aos óbitos, a maioria das vidas perdidas é de idosos (79,5%).

Segundo a análise, também houve um crescimento da taxa de letalidade ao longo das últimas cinco semanas, sendo de 3,44% em 26 de setembro – em comparação com 3,34% em 22 de agosto.

O Número de Reprodução Efetivo (Ret.) estimado para Juiz de Fora entre os dias 22 de agosto e 26 de setembro apresentou um valor máximo de 1,61 no dia 16 de setembro e um valor mínimo de 0,57 em 6 de setembro, sendo 0,9 no dia 26 de setembro. “Este indicador esteve acima de 1 em vários dias nas duas últimas semanas, o que, juntamente com o aumento na média móvel dos casos, indica que a epidemia ainda não está controlada na cidade”, revela Mário Nogueira, um dos autores do documento.

Índice de novos casos é alto em populações vulneráveis

Os pesquisadores identificaram, ainda, a maior ocorrência de casos em relação às pessoas em vulnerabilidade social em Juiz de Fora. Para isso, foi estimado o Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS). Conforme a análise, ele é calculado com a combinação de variáveis socioeconômicas e ambientais, como o percentual de domicílios com abastecimento de água inadequado ou ausente; percentual de domicílios com esgotamento sanitário inadequado ou ausente; percentual de domicílios com destino do lixo de forma inadequada ou ausente; razão de moradores por domicílio; percentual de pessoas analfabetas; percentual de domicílios com rendimento per capita até meio salário mínimo; rendimento nominal mensal médio das pessoas responsáveis e percentual de pessoas pretas, pardas e indígenas. Conforme a nota, em todos os níveis de vulnerabilidade social, percebeu-se maior taxa de novas notificações até a semana epidemiológica 30 (19 a 25 de julho). Após esse período, o índice se manteve estável, porém alto.

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Veículo: Terra

Editoria: Dino

Data: 02/10/2020

Link: https://www.terra.com.br/noticias/dino/com-apoio-da-bayer-jovens-e-adolescentes-de-15-a-21-anos-lancam-aplicativo-que-ajuda-no-combate-a-doencas,da04f18d60e73578aeca77a2afb2ebe3u3safy5e.html 

Título: “Com apoio da Bayer, jovens e adolescentes de 15 a 21 anos lançam aplicativo que ajuda no combate a doenças”

O recém-lançado aplicativo Clic tem como objetivo incentivar a mobilização de comunidades no combate às doenças. O app é resultado de uma parceria entre a Bayer, o Instituto de Pesquisa em Tecnologia e Inovação (IPTI) e a Guarany e foi desenvolvido em colaboração com um grupo de adolescentes do munícipio de Santa Luzia do Itanhy (SE). A ferramenta (compatível com os sistemas Android e iOS) propõe que os usuários participem de interações on-line com o registro de informações e fotos de pontos de risco, como objetos ou locais com água parada próximos à sua geolocalização, e com atitudes tomadas para erradicar eventuais focos.

“A meta é unir os moradores e incentivá-los a usar o aplicativo, pois ao fazer o registro destes possíveis focos de reprodução do mosquito, eles irão gerar informações relevantes para o controle destes vetores. Estes dados serão fundamentais para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana”, explica Dirceu Ferreira Júnior, diretor de Inovação Aberta da divisão agrícola da Bayer para América Latina.

O aplicativo Clic trabalha com modelos preditivos, ou seja, sistema que transforma os dados cadastrados em mapas de calor, permitindo uma ação mais assertiva na eliminação dos criadouros. “Na prática, o software identificará os focos de reprodução do mosquito para facilitar o controle do vetor pela comunidade e órgãos públicos”, esclarece Saulo Barretto, responsável pela área de Relacionamento Institucional e Novos Negócios do IPTI.

Atualmente em fase de testes, o aplicativo integra um projeto-piloto focado nos moradores de Santa Luzia do Itanhy (SE), onde vivem os jovens desenvolvedores de 15 a 21 anos, que fazem parte de uma das iniciativas do IPTI, o CLOC (Criatividade, Lógica, Oportunidade, Crescimento), que transforma adolescentes da comunidade que tiveram pouco ou quase nenhum contato com linguagem de programação em profissionais prontos para disseminarem conhecimentos e até desenvolverem softwares criativos e sofisticados para o mercado global. “O CLOC promove o empreendedorismo criativo e digital na área de tecnologia da informação em comunidades de extrema pobreza e distantes dos grandes centros”, destaca Barretto.

App na prática

“Acreditamos no poder do engajamento da população em prol de um problema grave, que afeta milhares de pessoas. Principalmente no caso do Aedes aegypti, todos podem fazer sua parte. Por isso, o aplicativo é uma tecnologia social pensada para um projeto de saúde pública, feito com e para a comunidade. Já em casos como a Covid-19, que surgiu num momento em que a primeira versão do app estava quase pronta, estamos analisando como adaptar o aplicativo para que ele seja útil também em situações onde o ser humano é o principal agente de transmissão. A pandemia reforçou a importância de pensarmos nas sobreposições de problemas epidemiológicos, porque neste momento todos os olhos se voltam para a Covid-19, mas a dengue está presente e com altas taxas em 2020”, comenta Ruanceli do Nascimento Santos, coordenador do Projeto CLOC.

Barretto, do IPTI, complementa: “As pessoas serão os verdadeiros agentes da mudança em suas comunidades. No fim do dia, o engajamento de todos é que fará a diferença”, afirma. “Com o sucesso da iniciativa, o aplicativo deve ir de Sergipe para o mundo, ganhando escalabilidade. Nossa intenção é que a ferramenta esteja disponível em todo o Brasil e, até, em outros países, muito em breve”, completa.

O aplicativo é a continuidade do projeto “Mais fortes que a Zika”, lançado pela Bayer em 2017 com base em três pilares: promoção da saúde materna e da criança, defesa de direitos sexuais e de reprodução, e a prevenção de infecção por meio da otimização do controle do vetor. “Neste novo momento, vamos investir em meios de conscientização que mostrem o quanto as ferramentas modernas — como a digitalização de processos e técnicas de aplicação — podem contribuir efetivamente para a promoção de ambientes mais saudáveis para melhorar a vida das pessoas”, afirma Dirceu Junior, da Bayer. “Em um mundo que evolui tão rapidamente, nós estamos constantemente explorando novos caminhos para entregar soluções melhores e mais sustentáveis para o benefício de nossos clientes, de nossa sociedade e de nosso planeta”, reforça.

O projeto também inclui uma parceria do IPTI com a Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), por meio dos Programas de Pós-graduação em Saúde e em Modelagem Computacional, na qual são desenvolvidos os modelos preditivos (que fazem as análises dos dados coletados pelo app). “Isso significa que, nesta primeira fase, haverá uma versão do aplicativo para os usuários coletarem as informações sobre os locais com mais incidência de proliferação dos mosquitos, e, em um segundo momento, teremos uma versão do app apenas para poder público, que auxiliará na tomada de decisão dos gestores de saúde”, comenta Santos.

Segundo o coordenador do projeto, tanto a Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe, quanto a equipe de agentes de endemia da Secretaria Municipal da Saúde de Santa Luzia do Itanhy (SE) estão participando do projeto, ajudando na construção participativa das principais funcionalidades do aplicativo, nas etapas de testes e validação.

“Com os dados coletados pelo app, as ações de combate aos vetores serão mais efetivas, porque após o processamento deles pelo sistema, teremos informações que permitirão indicar os locais de criadouros e as pulverizações serão mais assertivas. Lembrando que em 2019, durante a assinatura da parceria deste projeto, a fabricante de equipamentos Guarany doou à prefeitura de Santa Luiza do Itanhy (SE) um pulverizador que auxiliará no controle do mosquito Aedes aegypti”, conclui Santos.

Comunidade Contra-Ataca

Para tornar o aplicativo ainda mais conhecido no município de Santa Luzia do Itanhy (SE), os responsáveis pela tecnologia estão produzindo um gibi, que será uma continuidade da saga “Guerra nas Artérias” – projeto que começou com o IPTI em uma campanha de combate à anemia ferropriva nas escolas. “No caso do aplicativo Clic, a história em quadrinhos terá como tema “A Comunidade Contra-Ataca” e vai abordar como as pessoas de uma cidade acabaram sendo afetadas por vetores epidemiológicos (mosquitos inicialmente, depois besouros, caramujos e coliformes fecais) e conseguiram vencer esses “vilões”. A ideia é mostrar como a comunidade se uniu na luta contra estes vetores e contou com uma ajuda essencial para superar este desafio: o aplicativo Clic”, conclui Barretto.

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