Quiz_UFJF_Dia_da_Lingua_portuguesa_

Clarice Lispector, Paulo Leminski, Fernanda Torres e Caio Fernando Abreu são quatro dos dez autores listados no quiz

Para marcar o Dia da Língua Portuguesa, celebrado nesta sexta-feira, 10, o portal do Estudante da UFJF reuniu, em um quiz, alguns dos autores mais populares no Facebook, como Clarice Lispector e Caio Fernando de Abreu – compartilhados na timeline de muitos usuários da rede. E agrupou outros, como Machado de Assis, Jorge Amado e Fernanda Torres.

Cada uma das dez perguntas contém trecho extraído de obras dos autores. O jogador deve identificar qual frase possui os termos destacados escritos corretamente.

Começar o quiz!

Conheça as obras listadas no quiz:

“A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector
O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. É talvez o seu romance mais famoso, sendo adaptado para o cinema por Suzana Amaral em 1985.

“Toda Poesia”, de Paulo Leminski (1944-1989)
A obra percorre, pela primeira vez, a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia. Livros hoje clássicos como “Distraídos venceremos” e “La vie en close”, além de raridades como “Quarenta clics em Curitiba” e versos já fora de catálogo estão agora novamente à disposição dos leitores. O haikai, a poesia concreta, o poema-piada oswaldiano, o slogan e a canção – nada parece ter escapado ao “samurai malandro”, que demonstra, com beleza e vigor, por que tem sido um dos poetas brasileiros mais lidos e celebrados das últimas décadas.

“Morangos Mofados”, de Caio Fernando Abreu (1948-1996)
Os contos de “Morangos Mofados” mostram a fé fundamental que iluminou o projeto libertário da contracultura. A fé que orientou o sonho cujo primeiro grande impulso vem dos ‘rebeldes sem causa’ de Elvis e Dean ganha, de forma inesperada, uma nova e mágica força no momento em que Lennon declara dramaticamente: o sonho acabou. Os ‘Morangos Mofados’ têm uma irresistível atualidade. Modificando caminhos percorridos, põem em cena uma possível pontuação para essa história, ou, como esclarece o conto ‘Os companheiros’: ‘Uma história nunca fica suspensa, ela se consuma no que se interrompe, ela é cheia de pontos finais.’ – Heloisa Buarque de Holanda

“Reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato (1882-1948)
Clássico da literatura brasileira, “Reinações de Narizinho” narra as primeiras aventuras que acontecem no Sítio do Picapau Amarelo e apresenta Emília, a boneca de pano tagarela e sabida, Tia Nastácia, famosa por seus deliciosos bolinhos, Dona Benta, uma avó muito especial, e sua neta Lúcia, a menina do nariz arrebitado.

“Solilóquio”, de Vinícius de Moraes (1913-1980)
Leia o poema completo no site de homenagem ao escritor, poeta e músico.

“Os Sertões”, de Euclides da Cunha (1866-1909)
Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços.

“Máquina Breve”, de Cecília Meireles (1901-1964)
Um inseto é a inspiração para o poema “Máquina Breve”, de Cecília Meireles.

“Capitães de Areia”, de Jorge Amado (1912-2001)
“Capitães da Areia”, a história crua e comovente de meninos pobres que moram num trapiche em Salvador e clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada, assombrou e encantou várias gerações de leitores e permanece hoje tão atual quanto na época em que foi escrito.

“Fim”, de Fernanda Torres 
O livro focaliza a história de um grupo de cinco amigos cariocas. Eles rememoram as passagens marcantes de suas vidas: festas, casamentos, separações, manias, inibições, arrependimentos. Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em médico e não suporta a ex-mulher. Sílvio é um junkie que não larga os excessos de droga e sexo nem na velhice. Ribeiro é um rato de praia atlético que ganhou sobrevida sexual com o viagra. Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias. E Ciro, o don Juan invejado por todos. São figuras muito diferentes, mas que partilham não apenas o fato de estar no extremo da vida, como também a limitação de horizontes.

“Dom Casmurro”, de Machado de Assis (1839-1908)
Um dos mais famosos romances brasileiros de todos os tempos, tem como protagonista o mais-que-famoso par central Bentinho e Capitu – além de conter o caso narrativo mais discutido de nossa literatura, a traição (ou não) de Capitu. E como outras obras de Machado da última fase, também apresenta um retrato penetrante de aspectos definidores de nossas elites.

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