O programa de extensão Covid Zero do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora doou nesta segunda-feira, 8, mais de 250 máscaras faceshields aos departamentos do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), bem como para a APAE do município São João Evangelista e para o Asilo Coração de Jesus do município de São Sebastião do Maranhão.
Dentre os departamentos do ICSA, o Direito retirou 35 máscaras; Ciências Contábeis ficou com 74; e Administração com 150. Não houve demanda do curso de Ciências Econômicas. O material será utilizado sobretudo durante as aulas práticas e atendimentos ao público no Núcleo de Prática Jurídica e Núcleo de Prática Contábeis. “Nós prestamos assistência a população carente em processos judiciais então são situações que demandam muitas vezes contato com o público, não tem como parar. Então essas máscaras serão benéficas pois protegerão essas pessoas que estão neste trabalho”, destacou a professora Simone Cristine Araújo Lopes, do curso de Direito.
Desde o início das ações do programa, em julho de 2020, mais de 5 mil equipamentos de proteção já foram doados pelo Covid Zero. As doações de faceshields já abrangeram profissionais da saúde que trabalham no combate à doença e instituições filantrópicas de Governador Valadares e região. Além da distribuição dos equipamentos, o programa elaborou uma cartilha de orientações para o uso e higienização das faceshields.
Estudante do curso de Fisioterapia da UFJF-GV e voluntária do projeto, Isadora Grossi Amaral destacou a relevância do trabalho realizado pelo programa que fez um levantamento das instituições filantrópicas que atuam nas 51 cidades da região leste de Minas Gerais.”O Programa desenvolveu um cadastro com as instituições que foram contabilizadas, atendendo pessoas com deficiência, idosos, dependentes químicos e crianças sendo os principais públicos assistidos. No primeiro momento, a comunicação aconteceu para que fossem feitas as doações das faceshields, mas posteriormente, o grupo pensou em novas estratégias de intervenção que o programa de extensão pudesse realizar, a fim de manter um vínculo com essas organizações. Dessa forma, após o entendimento das necessidades de cada instituição, foi montado em conjunto um plano de ação com o objetivo de ajudar a solucionar as dúvidas sobre COVID-19″.
Isadora destaca ainda que o programa possibilita experiências importantes para uma formação acadêmica humanizada. “Neste sentido, as bagagens dessas vivências proporcionam uma visão ampla, e poder participar do projeto de extensão em questão contribui ainda mais para um direcionamento de uma formação cada vez mais completa e humanizada, retornando à sociedade os conhecimentos que aqui adquirimos. Uma grande oportunidade para aprimorar minhas habilidades e conhecimento, principalmente relacionado à comunicação, atingindo cada vez mais uma competência profissional e formação integradora”.