Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cidade
Data: 04/08/2020
Título: “Ônibus da linha 190 voltam a funcionar em horário normal em Juiz de Fora”
Serviço já está disponível e visa ampliar acesso a usuários e profissionais do Hospital Universitário (HU).
Os horários de circulação dos ônibus da linha 190 – Zona Sul/Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)/Centro de Atenção à Saúde (CAS) foram normalizados em Juiz de Fora.
Os ônibus voltaram a funcionar em seus horários normais nesta segunda-feira (3), após uma redução no número de veículos por conta das medidas de isolamento social.
Os horários podem ser consultados no site da Settra.
O objetivo principal da alteração é melhor atender os usuários e profissionais do Hospital Universitário (HU), além de garantir mais acesso ao transporte coletivo urbano para toda a população que utiliza o trajeto.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cultura
Data: 04/08/2020
Título: “Projeto da UFJF arrecada livros infantojuvenis com representatividade negra”
Ação estimula o empoderamento negro em famílias carentes afetadas economicamente pelos reflexos da pandemia do novo coronavírus.
Um projeto de apoio à famílias carentes, desenvolvido por professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), arrecada alimentos, sabão e livros infantojuvenis com representatividade negra para doação no município.
Segundo a Universidade, a iniciativa visa trabalhar o empoderamento negro nas comunidades beneficiadas.
“Decidimos trabalhar com a literatura para demonstrar que os negros são os protagonistas de suas próprias histórias. Além de estimular o respeito às diferenças, a autoestima, e o combate ao racismo e a intolerância”, explica Zélia Ludwig, pesquisadora que integra a ação.
Inicialmente, o projeto realizava apenas a produção de sabão, para a proteção de famílias carentes no combate ao novo coronavírus. O grupo, que reúne também alunos bolsistas, resolveu ampliar o projeto após análise da situação socioeconômica das famílias assistidas.
“Ao distribuirmos os alimentos, pedimos que as famílias contempladas escrevessem uma mensagem para quem doou as cestas. Como retorno dessa ação, percebemos que quase a totalidade das famílias do bairro Dom Bosco é formada por pessoas negras com cerca de quatro a oito filhos. Muitos vivem sem renda e sem emprego e boa parte dos chefes de família são analfabetos”, conta Zélia.
“Estamos doando o alimento porque é uma necessidade urgente, o sabão como forma de enfrentamento ao novo coronavírus, e livros para inspirar e despertar o gosto pela leitura”, reforça.
Além dos livros infantojuvenis, a ação também pretende doar infográficos, vídeos, jogos e outras atividades de ciências, elaboradas pelos docentes Marco Antônio Escher e Valdemir Ludwig.
“Muitas das crianças das comunidades não têm acesso a computadores, internet, jogos eletrônicos. Moram em lugares onde faltam condições básicas que lhes assegurem viver esse isolamento dignamente. Por isso pensamos em preparar algo para ajudar nesse enfrentamento”, complementa Zélia.
As ações
De acordo com a UFJF, o sabão produzido e os alimentos arrecadados foram destinados à Associação dos Amigos (ABAN), ao Coletivo Vozes da Rua, ao Coletivo Unidos do Santa Cândida e Vila Alpina, além de moradores dos bairros Dom Bosco e São Pedro.
Até o momento, 40 cestas básicas foram entregues à população. Conforme a instituição, todas as ações são realizadas de forma remota e com segurança.
Os interessados em ajudar devem deixar livros infantojuvenis novos que valorizem questões raciais, jogos matemáticos de tabuleiro e quebra-cabeça no Centro de Ciências da UFJF, localizado na Rua José Lourenço Kelmer, Bairro São Pedro.
O local também recebe cestas básicas completas ou alimentos avulsos, de segunda a sexta-feira, no período da manhã. O contato pode ser feito pelo número (32) 2102-6914.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cidade
Data: 05/08/2020
Título: “Projeto da UFJF compartilha a história de Juiz de Fora por meio de aplicativo de cartografia”
A plataforma ‘Te vi por aí: Juiz de Fora – Saboya 1946-49’ apresenta plantas do espaço urbano da cidade na década de 1940, sobrepostas ao espaço atual.
Um grupo de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) desenvolveu um aplicativo que utiliza cartografia para resgatar a história da cidade.
O aplicativo “Te vi por aí: Juiz de Fora – Saboya 1946-49”, disponível para download em aparelhos Android, apresenta o plano de remodelação do espaço urbano de Juiz de Fora nos anos de 1946 e 1949, desenvolvido pelo engenheiro José Otacílio de Saboya Ribeiro, e o compara com o ambiente atual da cidade.
Como uma espécie de lupa, o aplicativo permite a visualização das plantas antigas, sobrepostas à imagens de satélites, permitindo a análise das mudanças ocorridas em quase meio século.
A ideia veio do mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFJF, Francisco Gomes, juntamente com seus colegas de mestrado Gustavo Amaral, Luciano Caramez e Lucas Pinheiro e a graduanda em Geografia, Ana Carolina Pereira.
“Com o aplicativo, por exemplo, podemos ver como era o traçado original do Rio Paraibuna antes e depois do processo de retificação, ou ainda observarmos como as vias públicas foram ampliadas e modificadas”, explica o idealizador.
Nascimento da ideia
O começo da iniciativa foi em 2018, quando um projeto de iniciação científica do Laboratório de Geoprocessamento Aplicado (GLA) da UFJF realizou a digitalização das cartas do Plano de Remodelação de Saboya.
Segundo a UFJF, o projeto recebeu o prêmio de melhor trabalho de iniciação científica em 2018, e resultou na criação de uma base de dados digital de todas as plantas do Plano de Remodelação, da década de 1940.
“Contudo, por mais que essa base fosse uma importante iniciativa, era um material que acabava ficando restrito ao meio acadêmico, nas análises feitas nos laboratórios e apresentadas em congressos, na forma de artigos científicos que, como sabemos nem sempre são espaços com uma linguagem acessível à sociedade, em geral”, comentou Francisco Gomes.
A ideia da criação do aplicativo surgiu durante a quarentena, quando Gomes usou do tempo livre para aprender a utilizar plataformas de criação e visualização de mapas online, “o que suscitou a ideia de criar [um aplicativo] com essas plantas, sobrepostas ao cenário atual da cidade, para que fosse possível ver as mudanças de forma mais simples e numa linguagem acessível à população”.
De acordo com o idealizador, todos os membros do grupo auxiliaram na criação da plataforma.
“Dividimos as tarefas; um foi acertar as cartas para tirar manchas e sombras, enquanto outros ficavam no processo de levantar curiosidades. Tinha, ainda, aqueles que se propuseram a fazer o logo e designer da aplicação e, por fim, a tarefa de programar a interface”, explicou.
Gomes afirma, ainda, que “para entender o presente e projetar o futuro, é preciso compreender o passado”.
Clique aqui para baixar a plataforma “Te vi por aí: Juiz de Fora – Saboya 1946-49”, lançada de maneira independente em julho de 2020.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Polícia
Data: 05/08/2020
Título: “PM encontra drogas embaixo das obras do teleférico da UFJF”
Cão farejador localizou maconha em uma trilha que dá acesso ao local e também na área de obras
Mais uma vez, a segunda em um intervalo de cinco dias e a quarta no último mês, o cão farejador da polícia Airon de Liudegard encontrou drogas. O último flagrante foi na noite de terça-feira (4), embaixo das obras do teleférico da UFJF, no Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste de Juiz de Fora. Um adolescente, 17 anos, foi apreendido.
De acordo com informações do registro policial, os militares receberam informação dando conta que o suspeito estaria escondendo drogas no interior das obras e na trilha de acesso ao local. Militares foram para o local e viram o garoto entrando na trilha e guardando algo na vegetação.
Ele foi abordado e, após buscas, a PM encontrou uma porção de maconha, um celular e um rolo de plástico filme, usado pelo tráfico para embalo de drogas. O adolescente foi apreendido em flagrante.
Diante dos fatos, o pastor-belga-malinois foi acionado e deu início a uma varredura no terreno. Ele primeiro achou porções de maconha e uma balança na trilha, onde o garoto foi flagrado.
Segundo a PM, os militares seguiram com o cão para o local das obras e avisaram ao vigilante sobre a situação. Airon farejou e encontrou duas barras de maconha embaixo das obras do teleférico e mais porções da substância. No total, entre a trilha e a obra, foram apreendidas 46 porções da droga. O detido afirmou que desconhecia o fato de haver entorpecentes nos pontos, dizendo que a droga que ele carregava era para consumo próprio . Ele foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos.
Em nota, a UFJF alegou que a ocorrência foi registrada do lado de fora das dependências que pertencem à Universidade, em um terreno vazio. “Os policiais solicitaram permissão para entrar no portão da obra e fazer rastreamento, mas não encontraram nada no interior do terreno da UFJF, área fechada com presença constante de um vigia.” Apesar disso, vídeos disponibilizados pela PM mostram o cão farejador encontrando os entorpecentes nas estruturas em obras que darão sustentação ao teleférico. Inclusive, em uma das imagens, é possível notar um sofá jogado no local.
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Veículo: G1 Rio Grande do Sul
Editoria: Saúde
Data: 05/08/2020
Título: “Excesso de informações sopbre Covid-19 na saúde mental de idosos é tema de estudo da UFRGS”
Pesquisa vai analisar dados de 3.330 entrevistados, sendo 390 de Porto Alegre. Para especialistas, é importante que as pessoas busquem boas atividades para período de distanciamento social.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) participam de um estudo que tenta descobrir como o excesso de informações sobre a Covid-19 impacta na saúde mental dos idosos. Serão analisados os dados de 3.330 entrevistados, sendo 390 de Porto Alegre.
O questionário pode ser respondido por pessoas que tenham mais de 60 anos e morem na Capital.
“Trata-se de uma pesquisa em que os idosos vão responder a instrumentos validados no Brasil sobre estresse e depressão”, afirma o professor Alexandre Fávero Bulgarelli, um dos coordenadores do estudo.
Os idosos fazem parte de um dos grupos de risco do coronavírus, no entanto, segundo os pesquisadores, é preciso que as informações não causem pânico em quem está na terceira idade.
“Não temos ainda informações sobre como eles têm acesso a tais notícias, teremos após a pesquisa, mas, talvez, o impacto das notícias no grupo seja maior, pois temos muitas reportagens sobre morte de idosos, muitos idosos em instituições de longa permanência contaminados, além de algumas pessoas divulgarem que, caso tenha que haver escolhas, provavelmente, os mais jovens seriam escolhidos para os tratamentos, uso de respiradores, etc. O que se vê atualmente, contudo, é que muitos jovens estão sendo contaminados e muitos idosos têm se recuperado, e isto deve ser levado em consideração”, explica a professora Maira Rozenfeld Olchik.
A pesquisa é coordenada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Estão sendo entrevistados idosos em Divinópolis e Viçosa (Minas Gerais), em Porto Alegre (RS), no Rio de Janeiro e Niterói (RJ), em São Paulo e Ribeirão Preto (SP), e em Brasília (DF).
Estão previstas também coletas de dados fora do Brasil, como em Portugal (Lisboa), Espanha (Madri e Barcelona), Itália (Roma) e Chile (Concepción).
A proposta geral é analisar a relação entre a quantidade massiva de informações sobre o coronavírus e as repercussões na saúde mental. O estudo apura também como é o acesso do público às informações que são transmitidas por televisão, rádio, sites da internet e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.
Participam do estudo Alexandre Fávero Bulgarelli, um dos coordenadores da pesquisa, as professoras Maira Rozenfeld Olchik e Adriane Ribeiro Teixeira, coordenadoras da Universidade Aberta para Pessoas Idosas (Unapi/UFRGS), e a professora Camila Mello dos Santos, diretora do Centro de Pesquisa em Odontologia Social.
Segundo Maira, o objetivo é construir, na terceira fase do estudo, um Consenso de Estratégias de Enfrentamento da Infodemia (excesso de informações) em idosos. Além disso, se pretende divulgar os dados, para que sejam conhecidos os efeitos da quantidade massiva de notícias.
“Na Universidade Aberta para Pessoas Idosas temos trabalhado com palestras mensais, além das atividades semanais, e a ênfase tem sido, não na questão do excesso de informações, mas, sim, a importância da informação de qualidade, como cada um interpreta as informações e o momento em que recebe essas informações”.
Os dados começaram a ser coletados, em Porto Alegre, no dia 15 de julho. O link da pesquisa vai ficar disponível até que se consiga 390 respostas.
É preciso ter equilíbrio
Uma sugestão das professoras Maira e Adriane é que os idosos procurem se informar de forma equilibrada.
“Ficar o dia inteiro buscando informações ou lendo mensagens que vem em grupos ou em redes sociais não é o mais indicado. Além disso, é importante verificar se as informações são de fontes confiáveis ou se são fake news. É importante ter informações sobre o tema, especialmente com relação à prevenção, sintomas, busca de atendimento. Mas não é saudável, para qualquer pessoa, não só os idosos, passar o dia inteiro buscando ou recebendo e lendo informações sobre a pandemia”, relata Maira.
Outra dica das profissionais é buscar boas atividades para este período de distanciamento social: ver bons filmes, ler livros, ouvir música, e manter contato, à distância, com os amigos e familiares.
“Na Universidade Aberta para Pessoas Idosas (UNAPI/UFRGS) temos mais de 100 idosos envolvidos em várias atividades online, desde grupos que estão confeccionando máscaras e roupas para doação a grupos de leitura, música, atividade física, discussão de filmes, entre outros. Além disso, temos palestras abertas a comunidade, sempre na primeira segunda-feira do mês, transmitidas, ao vivo, pelo Facebook da Unapi”, relata a professora.
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Veículo: Brasil Escola
Editoria: Educação
Data: 05/08/2020
Título: “UFJF libera convocação do PISM para 2° semestre de 2020”
Chamadas estavam suspensas. Convocados devem fazer a pré-matrícula on-line até o dia 9 de agosto.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, divulgou nesta quarta-feira, 5 de agosto, a convocação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM) para o segundo semestre de 2020 e o calendário para as novas chamadas.
Os convocados devem realizar a pré-matrícula de forma on-line até as 23h59 do dia 9 de agosto. Se o candidato tiver dúvidas ou problemas com a pré-matrícula é necessário enviar um e-mail para cdara@ufjf.edu.br até o fim do prazo. Após o período a matrícula não poderá ser requerida.
Novas Datas
As convocações do PISM estavam suspensas desde março em consequência da paralisação das atividades pela pandemia do coronavírus. Com isso, novas datas foram divulgadas para as chamadas. Veja abaixo o cronograma:
- 1ª reclassificação – 19 de agosto
- 2ª reclassificação – 2 de setembro
- 3ª reclassificação – 16 de setembro
- 4ª reclassificação – 30 de setembro
Os estudantes devem ficar atentos aos períodos da pré-matrícula on-line. Quem realizar a pré-matrícula nas datas previstas terá a vaga reservada na instituição. Com isso, deverão aguardar a data para apresentação de documentos, que será informada posteriormente.
Para mais informações acesse o Site da UFJF ou consulte o edital.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Ciência
Data: 06/08/2020
Título: “Estudo da UFJF foca em tecnologia 3D para produção de medicamentos”
Método permite a personalização dos remédios, de forma economicamente viável e ainda possibilita a individualização de doses.
Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Ciências da Saúde (Nupics) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizaram uma pesquisa para o desenvolvimento de uma nova forma do uso da tecnologia para a fabricação de “Minoxidil” – medicamento usado no tratamento de alopecia.
O objetivo da ação foi estudar o uso da impressão 3D para a produção personalizada e mais eficiente de remédios. Segundo uma das cientistas, Nádia Raposo, a “impressão 3D permite a personalização da dosagem do minoxidil oral, o que minimiza a ocorrência de efeitos colaterais, propiciando a maior aderência do paciente e a eficácia do tratamento”.
Segundo a pesquisadora, o método consiste na personalização dos medicamentos, de forma economicamente viável e ainda possibilita a individualização de doses, propicia o desenvolvimento de design diferenciado e a consequente liberação controlada dos fármacos.
Conforme Nádia Raposo, outra vantagem é a fabricação de um único comprimido com fármacos diferentes, de acordo com a prescrição de cada indivíduo, além do aumento da complexidade dos remédios.
A tecnologia também proporciona a descentralização da produção dos produtos de grandes indústrias farmacêuticas para farmácias e hospitais locais, sendo viável também em locais remotos.
Como funciona a técnica?
No setor farmacêutico, uma das tecnologias mais empregada é a Fused Deposition Modeling (FDM). Na ocasião, o objeto é produzido a partir de um desenho 3D digital.
“A impressora utiliza um filamento de polímero termoplástico que passa em um bocal aquecido, derretendo o material, o qual é depositado camada por camada na plataforma, formando o objeto”, descreveu Laura Junqueira, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Faculdade de Medicina da UFJF, orientada pelo professor Marcos Brandão.
Na técnica, o medicamento pode ser incorporado por meio de dois processos diferentes: extrusão a quente ou impregnação. O primeiro método utiliza uma extrusora que fornece calor e pressão para produzir um filamento medicamentoso.
Já a impregnação, é baseada na submersão do filamento em uma solução concentrada do fármaco. No entanto, esse processo é caro devido a necessidade do uso de alta quantidade de princípio ativo e da baixa quantidade de fármaco incorporada. Por isso, o objetivo do estudo foi explorar o uso de um novo método direto de impregnação de medicamentos usando comprimidos impressos como moldes.
De acordo com a instituição, os pesquisadores utilizaram filamentos de ácido poliláctico, um polímero biocompatível e biodegradável. O produto foi escolhido como matéria-prima para a fabricação do comprimido porque é um polímero de grau farmacêutico que pode ser transformado em filamentos e é o bioplástico mais utilizado para impressão 3D.
“Além disso, uma característica importante é a capacidade de não produzir toxicidade ou efeitos cancerígenos no corpo humano”, destacou Nádia.
O grupo também observou que o método desenvolvido tem algumas vantagens sobre a impregnação tradicional. Uma das diferenças é o tempo necessário para executar o processo. No tática comum, o filamento é geralmente deixado por 24 a 48 horas na solução concentrada do medicamento para a impregnação.
Já na via desenvolvido pelo grupo, o processo ocorre em poucos minutos. Além disso, a quantidade exata do medicamento é aplicada ao molde, sem desperdício.
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Veículo: Hoje em Dia
Editoria: Educação
Data: 05/08/2020
Título: “Universidades públicas de Minas pedem a Zema mais recursos para pesquisas científicas”
Dezenove universidades que integram o Fórum das Instituições de Ensino Superior Públicas (Foripes) enviaram uma carta ao governador Romeu Zema, nesta terça-feira (4), solicitando a recomposição dos recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que sofreu cortes nos últimos anos. Uma lei estadual estabelece que a verba para o amparo à produção científica deve ser de 1% dos recursos tributários do Estado.
“É imprescindível que a Fapemig seja fortalecida como parte central da construção das soluções, pois representa uma contrapartida de recursos estaduais, mantendo o funcionamento de grupos de pesquisa nas mais diversas regiões de Minas Gerais”, diz a carta, assinada pelo reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Valder Steffen Jr. A íntegra do documento pode ser conferida aqui.
O texto relembra que as instituições em Minas (Estado com maior número de universidades e institutos de educação pública superior no país) têm tido papel fundamental no enfrentamento à pandemia de Covid-19. “Nossas universidades e institutos têm sido protagonistas com muitas frentes, como, por exemplo, no atendimento em nossos hospitais universitários e unidades de saúde SUS, na testagem da população, no sequenciamento genético, na produção de equipamentos de proteção individual, no estudo de vacinas e de medicamentos, em atividades de ação social a pessoas vulneráveis”.
O Foripes é formado pelas universidades federais mineiras (como UFMG, Ufop, UFV, UFJF e UFLA), pelo Cefet-MG e pelas universidades estaduais (UEMG e Unimontes).
Procurado pela reportagem, o Governo de Minas informou que, mesmo diante da grave crise econômica, agravada pela propagação da Covid-19 em Minas, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEE) conseguiu garantir mais de R$ 2 milhões à Fapemig, para sete projetos, em julho deste ano.
“A Sede considera a importância do apoio à comunidade científica como forma de desenvolver o estado. Nesse sentido, a secretaria segue empenhando esforços para viabilizar recursos e ampliar os projetos de pesquisa e extensão em Minas”, disse o governo por meio de nota.
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