Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/obra-suspensa-ha-seis-meses-e-sem-previsao-de-termino/
Obra suspensa há seis meses e sem previsão de término
Um complexo que ganhou forma aos olhos da população, construído no Bairro Dom Bosco, em um dos pontos mais altos de Juiz de Fora, o Hospital Universitário da UFJF (HU/Ebserh) ainda pode levar um bom tempo para ser concluído. A obra de ampliação foi iniciada em 2012 e prevê a implementação de 342 novos leitos de internação. No entanto, o canteiro encontra-se paralisado desde novembro do ano passado, com obras suspensas pela própria construtora, a Tratenge Engenharia. A decisão da empresa foi acatada pela Reitoria da universidade. A justificativa se dá pela falta de recursos financeiros para a sua continuidade, somada a questionamentos de ordem jurídica e técnica pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na segunda reportagem da série SOS Hospitais, que trata sobre as unidades hospitalares de Juiz de Fora, a Tribuna fez um levantamento sobre os impasses que rodeiam a construção da nova unidade do hospital escola, cujo cronograma de obras previa sua conclusão para novembro de 2015.
A expectativa da expansão das edificações do Novo HU é de aumentar em 30% o atendimento em consultas especializadas, chegando a 12 mil mensais, e dobrar o número de internações, com a elevação do número de leitos, hoje em torno de 370 ao mês. A obra engloba a construção de novos blocos com enfermarias, centros de queimados, de parto natural, de tratamento oncológico (radioquimioterapia) e de transplantes, maternidade, centros cirúrgicos, clínicas de atendimento e emergência. Além disso, prevê a construção de uma estação de tratamento de efluentes (ETE), estação de tratamento de água de reuso, uma capela e um heliponto elevado. O valor de contratação da obra em 2012 era de R$ 141 milhões, aproximadamente R$ 8 milhões a menos que o teto apresentado na licitação. No
entanto, o Diagnóstico Preliminar Orçamentário e de Obras, divulgado pela Reitoria da UFJF em maio, mostra que o novo valor da obra é de R$ 255.813.168,88, mais de R$ 100 milhões do que o previsto inicialmente. O novo valor considera também oito termos aditivos assinados entre a UFJF e a construtora.
Em um acórdão proferido em setembro de 2015, o relator do TCU, o ministro José Múcio Monteiro, recomendou a averiguação de gastos extras na obra, avaliados por ele em R$ 70 milhões. Além da revisão anual dos itens da planilha, o montante corresponde à ampliação de 34% da área inicialmente licitada, impactando em 41,17% o valor original da obra. O imbróglio é alvo de uma nova auditoria do órgão, realizada pela Secretaria de Fiscalização e Infraestrutura Urbana (SeinfraUrb) no relatório Fiscobras 2015, processo que ainda se encontra em aberto. A complicação maior se dá pela quantidade de aditivos realizados, montante que já ultrapassou os 25% do valor licitado para a obra, teto determinado pela Lei da licitação.
Dano ao erário de R$ 9,8 milhões
As alterações realizadas no projeto em 2014, que contribuíram para a formalização de novos aditivos, incluía a implementação de 20 novos leitos de UTI (aumentando de 34 para 54) e internação, a construção de um edifício para o Centro de Referência em Pesquisa, Intervenção e Avaliação em Álcool e outras Drogas (Crepeia), em novo bloco com dois pavimentos; passarela entre o centro de parto normal e os centros cirúrgicos; realocação do centro para tratamento oncológico (radiologia). Segundo a UFJF à época, a ampliação foi proposta pelas equipes do HU, pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ao analisar os termos aditivos feitos, ou seja, os valores empregados pela universidade apósas medições realizadas pela empresa, o TCU constatou dano ao erário no valor de R$ 9,8 milhões. O valor corresponde ao último aditivo realizado para pagamento da construtora, segundo o órgão, “relativo a despesas da administração local da obra e a título de ressarcimento por atrasos na execução, configurando superfaturamento”, diz o relatório. Dentro do andamento do processo, o Tribunal de Contas determinou que se realizasse oitiva entre a UFJF e a empresa responsável pela obra.
Em nota, a Tratenge Engenharia afirma que toda a execução da obra até a paralisação, “deu-se de forma regular, tendo os termos aditivos sido precedidos da necessária aprovação técnica e jurídica”. Segundo a empresa, os questionamentos do TCU serão devidamente respondidos em momento oportuno, “especialmente em virtude da regularidade do contrato, comprovada por robusta documentação”, diz. A respeito de suspender a execução, a Tratenge afirma ter ocorrido “diante do gravíssimo atraso de pagamento vivenciado no exercício de 2015″. A Tratenge afirma que a Lei de Licitação resguarda a decisão e que comunicou à universidade sobre a suspensão das obrigações pactuadas até que a instituição regularize a sua situação econômico-financeira. A construtora diz ainda que encontra-se apta à retomada das obras, tão logo sejam sanadas as pendências de pagamentos por parte da instituição.
De mãos atadas, universidade cria comissão
Diante do entrave que a nova gestão da universidade se deparou ao assumir a Reitoria, foi criada uma comissão composta por técnicos da Pró-reitoria de Infraestrutura e integrantes da comunidade do HU para discutir soluções e alternativas para a obra. Na reunião que apresentou o diagnóstico da situação orçamentária e financeira e das obras da instituição à comunidade, o reitor Marcus David, afirmou que as primeiras avaliações são de que não será possível salvar o contrato em vigor com a empresa Tratenge. Ele mencionou ainda a possibilidade da realização de novas licitações.
Em entrevista à Tribuna, o superintendente interino do HU, Erich Vidal Carvalho, explicou que, na falta de recursos para garantir a construção do Novo HU, algumas propostas foram apresentadas pela diretoria à nova gestão da UFJF como alternativa para ocupação parcial do espaço. Segundo Erich, um dos prédios, anexo aos blocos onde funcionam atualmente o HU, está praticamente pronto e depende de poucos recursos para a sua conclusão. Ele vê como possibilidade o término da construção deste anexo para ampliar o atendimento ambulatorial.
Segundo Carvalho, existe ainda a proposta de se concluir a obra do Novo HU por etapas, com novas licitações sendo realizadas conforme a disponibilidade financeira da instituição. A ideia é de que, a partir do término de alguns pavimentos, seja possível deslocar os equipamentos da unidade do HU Santa Catarina, no Bairro Jardim Glória, para as unidades prontas, no Dom Bosco. “Como já foi gasto muito dinheiro público nessa obra, a gente não pode abandoná-la de forma alguma. É melhor ocupar parcialmente do que deixar ocioso. E é mais viável do que concluir de uma vez só. Então, vamos ocupando partes da obra, com os cuidados adequados para não contaminar o ambiente de assistência”, afirma.
Hospital repactua com o SUS
Além da construção da nova unidade, uma das pendências que o hospital enfrentava desde 2009 era a falta de um novo contrato com o SUS, que assegura parte do atendimento para a rede pública. No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que implantasse uma comissão para restabelecer este acordo em um prazo de 90 dias. Em fevereiro deste ano, o HU assinou um novo acordo com a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora. “O contrato anterior de 2009 era de R$ 700 mil por mês. O contrato escalonado passou a R$ 1,4 milhão/mês. Hoje a nossa relação com a secretária de Saúde [Elizabeth Jucá] é excelente. Somos parceiros da Prefeitura na prestação dos serviços à comunidade”, disse o superintendente interino do HU, Erich Vidal Carvalho.
Em relação aos débitos com a Cemig oriundos da falta de pagamento da conta de luz por dois anos, Carvalho diz que isso se deveu à priorização de outros contratos necessários para manter o funcionamento do hospital. “Ou pagava serviço de oxigênio e limpeza, ou se pagava a luz. A Cemig nos acionou. Fizemos um reconhecimento da dívida, e a gente está em negociação. Conseguimos incluir a Cemig no rol de prestadores. Já temos empenho para pagar isso”, disse. O passivo com a energia no hospital é de R$ 2.226.610, compreendidos no período entre março de 2014 e março de 2016.
A respeito da manutenção dos custos do hospital diante do cenário de cortes financeiros, o superintendente assegurou o cumprimento para o primeiro semestre de 2016. No entanto, ele disse que o cenário para os meses seguintes é incerto. “Com a chegada da Ebserh, o Governo assumiu o pagamento de funcionários e, assim, passamos a aplicar os recursos no custeio. Como temos déficits, recebemos uma parcela do programa de Programa Nacional
de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Até o primeiro semestre, estamos tranquilos. No segundo semestre, a gente ainda não sabe”, conclui.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Bem JF
Data: 01/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/correndo-para-vencer/
Correndo para vencer
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Imagine se todos nós resolvessem seguir à risca a dica do pacifista Mahatma Gandhi? É possível que tivéssemos, então, um mundo bem melhor, onde solidariedade, gentileza, tolerância, compaixão e humanidade deixariam de ser uma exceção. Quem nunca desejou isto? Quando lemos uma notícia trágica no jornal, pensamos que o mundo não tem jeito, porque as pessoas não têm jeito. Ficamos desanimados, desacreditamos que tempos melhores possam surgir. Mas quem nunca sentiu aquela pontinha de esperança, quando um amigo compartilha nas redes sociais a bela foto de um cachorro, adotado depois de ter sido encontrado na rua todo machucado? E quando um amigo do amigo que está fazendo um trabalho voluntário em um país da África compartilha imagens das crianças sendo alfabetizadas ou outro alguém pede apoio para uma campanha de arrecadação de alimentos e brinquedos para uma família que passa por momentos difíceis? Quem nunca? Se é assim, então podemos acreditar que a humanidade tem jeito e crer nisto faz toda a diferença.
A Tribuna acredita. Nestes tempos de tanta hostilidade, quando a polarização política faz com que muitas conversas, sejam off ou online, viram uma luta verbal, quando a cultura do ódio pelo diferente se transforma numa prática diária, quando a insegurança nas ruas e residências nos mantém aprisionados em nossas próprias casas, nos propomos ir na contramão, buscando uma conexão com o que melhor podemos viver. A partir de hoje, aniversário de 166 anos de Juiz de Fora, o jornal lança o projeto Bem JF, abrindo mais espaço para o outro lado desta moeda. A cada semana, o leitor verá por aqui histórias de uma Juiz de Fora alegre, com relatos de projetos e iniciativas locais, individuais ou coletivas, que trazem algo de bom para a sociedade, que mudam vidas ou pequenas realidades, que
fazem nossa cidade, cada dia, um pouco melhor. O propósito é compartilhar e dividir as boas histórias que estão sendo escritas, mostrando que, de fato, a solução talvez seja começar por nós mesmos.
De mãos dadas
Sob a influência do espírito olímpico, que nos circunda com a aproximação dos Jogos Rio 2016, a primeira história do Bem JF vem justamente do esporte. Consolidado como programa da Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora desde 2013, o JF Paralímpico se mantém a partir do apoio de oito guias voluntários, que doam parte de seus dias ao treinamento de 16 paratletas, visuais, mentais ou amputados. Há 15 anos trabalhando como voluntário, completados na última semana, o maratonista e servidor público federal Gedair Reis, 60 anos, é um dos responsáveis pela manutenção das atividades. Seu trabalho é acompanhado de perto pela esposa Célia Claveland, profissional de Educação Física, funcionária pública municipal e única remunerada no projeto. “Em 2009, durante uma corrida no Bairro Grama, vi um guia correndo com dois deficientes visuais. Perguntei a ele por qual motivo ele corria com dois e ele me falou que estava faltando guia. Falei que depois da Maratona do Rio de Janeiro iria trabalhar com eles. Estou no projeto desde 2011. Há um ano, meu filho veio conhecer o trabalho, se interessou e agora atua conosco”, lembra. Hoje, Gedair faz “parceria” com o atleta Bruno Guedes, 26 anos, que, por
ter atingido uma velocidade superior ao seu guia anterior, teve que passar a treinar ao lado de um corredor com passadas mais velozes. “Eu era aquela pessoa que ficava parada, sempre de casa para a escola e da escola para casa. Em 2010, comecei a correr e a gostar. Fui vendo como era gostoso acordar cedo, vir treinar, participar das corridas, conhecer mais gente”, conta Bruno, que convive com a deficiência visual desde o nascimento.
Pelos gestos solidários, realizados durante todos esses anos, também em hospitais e instituições de caridade na cidade, Gedair foi um dos 64 escolhidos para conduzir a tocha olímpica durante passagem recente por Juiz de Fora. A indicação foi feita a partir de amigos, que, através de emails, apresentaram a história do maratonista aos organizadores do evento.
A partir da relação de confiança entre guia e guiado, Gedair e Bruno desenvolveram um jeito particular de cruzar a linha de chegada. Nos metros finais das corridas, os dois se separam e, orientado pelo som de palmas, o paratleta completa sozinho seu percurso. “Isso para mim é uma sensação de liberdade. Você conseguir chegar sozinho, cruzar o tapete de chegada. Me emociono a cada corrida”, revela Bruno.
Hoje, 18 quilos mais magro, Bruno é um dos destaques locais nas provas do Ranking de Corridas de Rua de Juiz de Fora e nos Jogos de Minas. Além das marcas alcançadas no esporte, o jovem se diz inserido socialmente, se vendo muito menos preso à limitação visual. “A partir das corridas, em 2012, comecei a andar sozinho pelas ruas. Foi uma das minhas conquistas, ganhar a independência de poder vir e voltar sozinho”, festeja. Se alguém me manda ir em certo lugar, respondo que é só me dar o endereço e a referência”, brinca. A conquista da independência também é festejada pela paratleta Maria da Consolação Jardim, 47 anos, também da classe B1 (cegos totais). “Saio do treino, vou para casa fazer almoço, arrumar a cozinha, arrumar a casa, lavar roupa, fazer tudo”, diz orgulhosa. “Não falho treino não. É muito importante porque ajuda muito na coordenação motora, na flexibilidade, no dia a dia para ir na rua”, avalia.
Contaminação do comportamento
Se no campo da emoção atitudes como essas acabam despertando um bem-estar nas pessoas, as iniciativas também são bem aceitas do ponto de vista racional. Para a psicóloga Iracema Abranches, doutoranda pela Universidad del Salvador, na Argentina, as relações interpessoais também acabam sendo aprofundadas. “Apesar da herança cultural do Brasil ser assistencialista, estamos numa fase de transição, cultural e comportamental, que vem gerando um ciclo de pessoas se ajudando. Já tem quem utilize uma ajuda inicial para se desenvolver. O indivíduo tem um subsídio momentâneo para, posteriormente, também poder ajudar”, explica.
Para ela, a partir da contaminação do comportamento, novos gestos solidários tendem a surgir na sociedade. “A psicologia social trabalha a questão do comportamento que se repete por ter sido valorizado pela sociedade. Se alguém do grupo tem um comportamento positivo, acaba contaminando para uma ação positiva. Quanto maior o incentivo e a valorização de ações positivas, maior a contaminação. Se alguém faz algo bom, isso tende a ser repetido”.
Já a socióloga e professora do Departamento de Ciências Sociais da UFJF, Beatriz Teixeira, aponta a aproximação de diferentes como outro ponto positivo deste movimentos: “Quando você cria a possibilidade de pessoas estarem próximas, convivendo entre si, isso ajuda a criar um ambiente mais coeso, mais colaborativo, o que é essencial para o bem-estar das pessoas e da própria sociedade”, destaca.
Universidade e centro de pesquisa mundo afora já comprovaram a eficácia de fazer o bem. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, por exemplo, garante que atos voluntários ajudam a aumentar índices de satisfação e bem-estar, além de reduzir as chances de depressão. Perguntado sobre o porquê de dedicar horas e horas ao voluntariado, Gedair aponta o gesto como uma retribuição ao que conquistou na vida. “Com 5 anos, eu morava às margens do Rio Paraibuna, em Manhumirim. Consegui sair do Paraibuna, hoje sou servidor público federal, escritor, maratonista. Isso é um modo de retribuir tudo que Deus deu para mim e minha família”, resume. Para ele, os benefícios recíprocos são incentivadores para a sequência dos projetos. “Não tem ouro nem prata que
pague. O retorno é o sorriso do amigo, um abraço. Quando a gente pensa que está ajudando, a gente está é recebendo em troca”, emociona-se.
Menos hostilidade, mais coletividade
Para a socióloga Beatriz Teixeira, com o individualismo cada vez mais crescente, observado a partir do crescimento das cidades, a saída para a mudança do conturbado cenário urbano tende a passar por processos solidários. “Pela maneira como as cidades têm sido ocupadas, a tendência tem sido segregar as pessoas de várias maneiras. Há uma necessidade muito grande da nossa parte, como seres humanos, de termos uma conversa mais agregária. Até porque o processo de individualização, com o consumo exacerbado e o acesso ilimitado à tecnologia, não tem nos feito tão felizes, como por vezes isso possa aparecer”, opina.
Ainda conforme ela, a tendência é que o campo do planejamento e das políticas urbanas apostem mais em iniciativas solidárias. “Vivemos num período de muita instabilidade, de muita disputa. Alguns trabalhos ajudam a criar um espírito de sociedade. Isso gera uma oportunidade de ter pessoas de classes, raças, credos religiosos, orientações sexuais, etc, vivendo num mesmo ambiente”, afirma. “Com maior ou menor modéstia, dependendo do lugar onde ocorre, as iniciativas vão crescendo e ganhando uma aceitação muito grande das pessoas. Quando se tem um ambiente de maior cooperação, você tem mais paz, mais equilíbrio e uma maior possibilidade das pessoas viverem juntas, apesar das suas diferenças, o que é essencial num regime democrático”.
Você pode fazer parte
De acordo com a supervisora de Esporte Adaptado da Prefeitura de Juiz de Fora, Karla Belgo, o programa JF Paralímpico encontra-se disponível tanto para o cadastro de novos guias, como para a inserção de mais atendidos. Os interessados podem procurar a Secretaria de Esporte e Lazer, no Bairro Santa Terezinha, ou ligar para o número 36907853. “O programa está aberto para receber deficientes, para receber pessoas que queiram participar. Não tem custo, é simplesmente dedicar as manhãs. O importante é que você tira o deficiente de casa e vem inseri-lo conosco”, diz Gedair. “Se os pais puderem tirar seus filhos de casa e trazer para o esporte… Isso muda a vida de qualquer um, como mudou a minha e de muita gente”, recomenda Bruno.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esporte
Data: 02/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/cadetes-da-aman-treinam-na-ufjf-2/
Cadetes da Aman treinam na UFJF
No lugar das fardas, uniformes esportivos. Os coturnos dão lugar aos tênis. Ao invés dos fuzis nas mãos, dardos e discos. A corrida aqui é atrás do melhor tempo e o inimigo é sempre você mesmo, em busca do seu melhor. Entre competições e treinamentos, os militares atletas do Exército Brasileiro são estimulados a enfrentar desafios e a superar seus limites. Nesta semana, 44 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), sediada em Resende (RJ), estão em Juiz de Fora fazendo treinamentos na pista de atletismo da UFJF. São jovens que cursam do 1º ao 4º ano da Aman e que fazem parte da equipe de atletismo da Escola, que tem 18 modalidades. Comandados pelo capitão Cézar de Souza Tosta, os jovens se preparam para a Navamaer, uma competição entre as três escolas de
formação de oficiais de carreira das Forças Armadas do Brasil e já pensam no SulAmericano de cadetes, que acontece este ano na Venezuela.
Segundo o chefe da equipe, a escolha pelos treinos em Juiz de Fora se deu por vários motivos. Entre eles, a proximidade com a Academia Militar, a qualidade da pista, o clima da cidade favorável para os treinos, além da possibilidade dos cadetes competirem com outros atletas. Nesta quinta-feira haverá uma competição entre os militares e os integrantes do atletismo da UFJF. “A primeira coisa é fortalecer o esporte, depois é a avaliação que poderemos fazer dos atletas, já que não se pode melhorar o que não se mede. Além disto, é diferente de competir entre eles, são pessoas que eles não conhecem, não sabem o nível. Conseguimos trabalhar a adaptabilidade, assim, em qualquer lugar que eles vão competir, estarão mais seguros”, disse o capitão, acrescentando que os jovens estão alojados no 17º Batalhão Logístico Leve e treinando também na academia Fórum, que cedeu o espaço para os cadetes.
O próximo desafio do grupo será no mês que vem, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), na Navamaer. Na ocasião, 600 cadetes da Aman, Afa e Escola Naval se enfrentam em dezenas de modalidades. De lá, apenas os melhores serão selecionados para o SulAmericano, que acontece entre o final de agosto e início de setembro, na Venezuela.
‘Esporte é o que mais se assemelha a um combate’
Durante todo o preparo dos cadetes, busca-se fortalecer o corpo, aprimorar técnicas e desenvolver sentimentos como companheirismo e determinação, atributos fundamentais na vida militar. “Em tempos de paz, o esporte é o que mais se assemelha a um combate. Trabalhamos não só para os resultados atléticos, mas também para serem usados como
futuros oficiais que eles serão. O esporte gera resistência, vontade de ganhar, de não se abater diante de uma derrota e saber erguer cabeça diante de uma derrota. Eles aprendem a ter fé na equipe, trabalham a união, e isso é essencial para nossa vida militar. O benefício da prática esportiva é imensurável”, comentou o chefe da equipe.
Um dos cadetes da equipe, Marcos Castilho, que compete nos 100 metros rasos, acredita que a semelhança do esporte e da carreira militar influencia positivamente nos dois lados. “No Exército, a gente é condicionado a respeitar regras, cumprir rigorosamente o que é correto através da disciplina, e isso influencia na hora de fazer o treino. Já ser atleta, gera o espírito de garra, de competitividade, de buscar superar limites, o que é essencial no combate”, comentou.
O cadete Pedro Marcelo, que treina 110 metros com barreiras, acrescentou que “o esporte foi introduzido nas Forças Armadas com a finalidade de simular atributos que são evidenciados no combate.O Exército vem participando de diversas missões, como no Haiti, Complexo da Maré, e o esporte é introduzido no treinamento destas tropas que vão pro combate e auxilia muito”, avalia.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 03/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/dura-de-matar/
Dura de ‘matar’
A comédia “Velório – Pra morrer de rir!” volta a ser apresentada em Juiz de Fora com apresentação única neste sábado, às 21h, no Cine-Theatro Central, iniciando o 19º ano de temporada do espetáculo escrito e dirigido por Thadeu Santos, que também interpreta um dos dois personagens da peça, ao lado de Marcelo Carvalho. Esta deve ser a única apresentação no país antes do embarque para Lisboa (Portugal), em julho, onde “Velório…” já foi encenada em 2013.
A história, essencialmente, é a mesma que vem fazendo sucesso há anos entre o público. O advogado Adalmastor (Marcelo Carvalho) e o malandro Kenedy Jr. (Thadeu Santos) morrem e estão lado a lado em um velório, tendo apenas o corpo do outro como companhia. Enquanto aguardam o destino de cada um (céu ou inferno), eles aproveitam para dar um último rolê pelo mundo dos vivos e compartilham as experiências dos golpes que aplicaram
durante suas vidas – com tempo, ainda, para uma última tentativa de engodo por parte do malandro. O espetáculo reserva outros momentos cômicos, como a esposa do advogado pedindo perdão pelas puladas de cerca, Kenedy sendo confundido com uma drag queen e mostrando seus “dotes” de pastor que busca arrancar o dinheiro dos fiéis.
Com quase 20 anos na estrada, Thadeu comenta que a peça sempre teve uma base, um “esqueleto”, durante todo este tempo, mas que vai ganhando alterações necessárias. “A cada local, fazemos uma adaptação em relação à cidade, às pessoas, como quando fomos a Portugal. Agora estamos num momento de crise política e econômica, e esses políticos são verdadeiras piadas”, diz. “A peça permite essa contemporaneidade, essa adaptação ao contexto do dia a dia.”
Thadeu diz ter perdido a conta de quantas apresentações já realizou com “Velório…”, mas acredita que já passou da marca de 500 encenações em quase 20 anos. Mesmo repetindo o mesmo papel por tanto tempo, ele se mostra disposto a não largar o osso. “A princípio nossa ideia era encerrar com dez anos, depois 15, e por fim com com 18, mas vamos continuar. Pretendo continuar com ela pelo resto do país e no exterior sem limite de data, acho que
ainda tem uma longa estrada pela frente. Enquanto estiver vivo eu farei humor.”
VELÓRIO – PRA MORRER DE RIR!
Sábado, às 21h
Cine-Theatro Central
32151400
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/carrinhos-eletricos-vao-ajudar-na-seguranca-da-ufjf/
Carrinhos elétricos vão ajudar na segurança da UFJF
A UFJF colocou em funcionamento, nesta sexta-feira (3), dois carrinhos elétricos, do tipo utilizado em golfe, para realizar rondas no campus. Segundo a assessoria da instituição, as equipes de vigias e seguranças, conforme escala de trabalho, utilizarão os veículos para percorrer o anel viário e demais vias dentro do campus, promovendo um trabalho mais ostensivo de segurança. O setor já conta com motocicletas e automóveis e espera, aos poucos, adaptar outros veículos elétricos do tipo para serem usados na segurança. Doze carrinhos foram adquiridos há alguns anos pela universidade como parte do projeto de criação do Jardim Botânico. Como as obras não foram concluídas, a Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão viabilizou seu uso para a segurança, tendo em vista a prioridade dada a esta área pela Administração.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-publica-editais-de-reclassificacao-hoje-a-tarde/
UFJF publica editais de reclassificação hoje à tarde
A UFJF publica nesta sexta-feira (3) três editais de reclassificação: do Sisu, de vagas ociosas e do Pism/Vestibular. Eles estarão disponíveis a partir das 16h no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Ao todo, deverão ser convocados cerca de 290 candidatos para os dois campi. O edital com maior número de vagas refere-se à primeira reclassificação do Pism/Vestibular para o segundo semestre e deverá convocar quase 200 candidatos para Juiz de Fora e Governador Valadares.
A matrícula online, indispensável para registrar o interesse do candidato pela vaga, poderá ser feita das 16h desta sexta ao meio-dia da próxima segunda (6), em link a ser disponibilizado também na página do Cdara. A matrícula presencial acontece nos dias 27 e 28 de julho. Serão publicados, ainda, dois editais, um do Sisu e outro de vagas ociosas, exclusivos para Governador Valadares. Eles referem-se à nona reclassificação ainda do primeiro semestre. A matrícula online também acontece entre hoje e segunda. Já a matrícula presencial acontece na próxima quarta (8).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/06/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/canil-municipal-realiza-evento-para-adocao-de-animais-neste-sabado/
Canil Municipal realiza evento para adoção de animais neste sábado
O Demlurb, em parceria com a Faculdade Doctum Zona Norte, vai realizar um Evento de Adoção neste sábado (4). A ação acontece das 10h às 14h nas dependências da instituição de ensino, localizada na Rua Onofre de Oliveira Sales s/n, Bairro Santa Maria. O evento, que disponibilizará cerca de 25 cães para adoção, é uma iniciativa dos alunos da Rede Doctum.
As adoções serão realizadas de acordo com o perfil do adotante e dos cães disponíveis, evitando assim, possíveis abandonos. Os cães maiores de seis meses serão disponibilizados castrados e vacinados, enquanto os filhotes ficarão cadastrados para futura esterilização, totalmente gratuita, por meio do Castramóvel da Prefeitura, quando atingir a
idade adequada.
Ainda este mês, o Canil Municipal promove outro Evento de Adoção, que será realizado no dia 19, domingo, na Praça Cívica da UFJF, das 10h às 14h. Mais informações sobre os Eventos de Adoção ou animais disponíveis para adoção podem ser obtidas pelo 3690-3591.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/06/2016
Mutirão de correção para sequelas de queimaduras começa na segunda
A Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), promove a Campanha Nacional de Prevenção de Queimaduras na próxima semana. Entre segunda-feira (6) e sexta (10), haverá realização de cirurgias em pacientes com sequelas de queimaduras, oferecidas de forma gratuita. Elas são destinadas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, durante a campanha, será feita divulgação a respeito de medidas preventivas relacionadas à redução da incidência de lesões por queimaduras.
O Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário (HU) da UFJF é um dos apoiadores e participantes desse mutirão e procura por pacientes que tenham sequelas de queimaduras com indicação de correção cirúrgica. Pessoas interessadas em participar devem procurar o Ambulatório do HU, na unidade do Bairro Dom Bosco, nos próximos dias, para uma seleção e triagem. Além disso, caso haja necessidade, poderão ser realizados exames para a preparação cirúrgica.
O Ambulatório funciona nos seguintes horários:
Segunda: das 8h às 11h
Terça: das 13h às 16h
Quarta: das 7h às 11h
Quinta: a partir das 17h
Sexta: das 13h às 16h
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Educação
Data: 03/06/2016
Carrinhos elétricos já fazem monitoramento na UFJF
Dois carrinhos elétricos começaram a operar, na manhã desta sexta-feira, 3 de junho, no campus da UFJF para as rondas. As equipes de vigias e seguranças utilizarão os veículos para percorrer o anel viário e demais vias dentro do campus. Segundo a UFJF, o setor já conta com motocicletas e automóveis, e espera, aos poucos, adaptar outros veículos elétricos do tipo para serem usados na segurança. Doze carrinhos foram adquiridos há alguns anos pela universidade como parte do projeto de criação do Jardim Botânico. Como as obras não foram concluídas, a Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão viabilizou seu uso para a segurança.
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Veículo: Diário Regional JF
Editoria: Cidade
Data: 03/06/2016
Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/3866-ufjf-inicia-patrulha-com-carros-eletricos-no-campus
UFJF inicia patrulha com carros elétricos no campus
A primeira ronda dos vigilantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em dois carrinhos elétricos incorporados ao trabalho de vigilânciaaconteceu nessa sexta-feira, 3. Os veículos circularão por toda a extensão do campus Juiz de Fora, 24 horas por dia, aumentando o trabalho ostensivo realizado no local.
“Os carrinhos conseguem se deslocar mais rápido, a segurança precisa dessa ferramenta porque o campus é muito grande. São dois benefícios, já que além de um aumento na sensação de segurança, tem a consciência ambiental, porque os carros são elétricos. Desse modo, ampliamos o patrulhamento, não poluímos e economizamos”, explicou o coordenador de segurança da UFJF, Isalino Clemente Pereira Filho.
Ainda de acordo com ele, toda a equipe de vigias da UFJF foi treinada para utilizar os dois dispositivos. “Os seguranças serão divididos por escalas de trabalho, eles se revezarão entre os postos fixos e nos carrinhos, conforme o plantão, e continuarão realizando o trabalho em conjunto”, reforça Clemente, que não divulgou o efetivo de vigilantes presentes no campus, mas afirmou que o número é o suficiente para atender a demanda.
De acordo com o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos TanureSanábio, o equipamento faz parte da frota de doze carrinhos adquiridos em gestões anteriores para integrar o projeto do Jardim Botânico, e como as obras dele ainda não foram concluídas, o setor disponibilizou a utilização dos veículosno reforço da segurança do campus.
“Os carrinhos estavam parados há pelo menos três anos. Nós os recuperamos e vimos que esse tipo de vigilância poderia aumentar a sensação de segurança, tendo em vista um teste feito à época da administração da reitora Margarida Salomão, e deu muito certo”, explicou o pró-reitor.
Ainda de acordo com Tanure, o veículo não emite poluentes, por ser elétrico, fator ligado à proposta de sustentabilidade da nova administração da UFJF, bem como evita novos gastos a partir da utilização de equipamentos presentes no próprio campus.
“Em meio a um momento de crise, essa ação vem resgatar equipamentos que estavam parados. Inclusive, as baterias dos carrinhos estavam coladas e a equipe de infraestrutura trabalhou para que eles pudessem ser usados, com soluções caseiras, como a incorporação do giroflex. Vamos acompanhar a implantação dessa ronda e depois vamos avaliar o desempenho dela”, frisou, acrescentando que a equipe de vigilância conta com outros veículos como carros, caminhonetes e motos que auxiliam os trabalhos não só dentro do campus, como também em unidades externas, como no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), a fazenda em Ewbank da Câmara, entre outras.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata-MG
Data: 03/06/2016
UFJF divulga editais de reclassificação para quase 300 vagas
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) publicou nesta sexta-feira (3), três editais de reclassificação: do Sisu, de vagas ociosas e do Pism/Vestibular. Eles estão disponíveis no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Ao todo, deverão ser convocados cerca de 290 candidatos.
O edital com maior número de vagas refere-se a primeira reclassificação do Pism/Vestibular para o segundo semestre e deverá convocar quase 200 candidatos para Juiz de Fora e Governador Valadares.
A matrícula online deve ser feita das 16h desta sexta-feira às 12h de segunda-feira (6), em link disponibilizado também na página do Cdara. A matrícula presencial acontece nos dias 27 e 28 de julho.
Os editais do Sisu e de vagas ociosas, exclusivos para Governador Valadares, referem-se à nona reclassificação ainda do primeiro semestre. A matrícula online também acontece das 16h desta sexta-feira às 12h de segunda-feira. Já a presencial será na próxima quarta-feira (8).
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata-MG
Data: 03/06/2016
Pesquisa da UFJF aponta problemas na represa São Pedro
Uma pesquisa da Universidade Federal deJuiz de Fora (UFJF) monitora o reservatório de duas represas de Juiz de Fora: a São Pedro e a João Penido. O estudo prevê análises das amostras de água coletadas em quatro pontos diferentes dos lagos. O professor que faz esse acompanhamento, César Barra, diz estar preocupado com a falta de conservação da região da represa São Pedro, que é responsável por abastecer 8% do município.
Para o pesquisador, é preciso investir na represa. Ele sugere a recuperação da mata ciliar, a coleta de esgoto e a dragagem para aumentar a capacidade de água. Mudanças que o representante da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), Márcio Azevedo, reconhece que são necessárias.
De acordo com o pesquisador, que monitora a represa desde 2012, onde há vegetação rasteira deveria ter mais árvores para formar a mata ciliar. Um mapeamento feito na área apontou que a maior parte, 44% da região, é composta por área de pastagem, 31% por vegetação rasteira e 21% de mata.
Além disso, a represa recebe esgoto, mas o que chamou atenção no estudo é a capacidade dela de recuperação. “A represa consegue recuperar por causa da ação dos raios ultravioletas e da sedimentação”, explica o prefessor. Então, de acordo com César, a qualidade da água da represa São Pedro é melhor que a das outras da cidade, que torna seu uso mais barato, já que precisa de menos produtos químicos durante o tratamento.
Atualmente, a represa São Pedro está com 80% da capacidade, mas em 2014 o nível do reservatório caiu muito e cheou a fornecer apenas 40% do necessário para a população.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata-MG
Data: 03/06/2016
Carrinhos elétricos serão usados para rondas no campus da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) colocou carrinhos elétricos para rondas na instituição. Os veículos serão usados para reforçar a segurança no campus da cidade.
Segundo a UFJF, os carrinhos foram comprados há três anos, mas nunca tinham sido usados. Foi preciso realizar uma manutenção para voltarem a funcionar. Aos poucos, os veículos vão ajudar a equipar os vigilantes, além de aumentar a segurança.
Ao todo, são 12 carrinhos disponíveis. Outros quatro veículos estão passando por manutenção. Ainda de acordo com a UFJF, a intenção é colocá-los em operação aos poucos.