Veículo: GE Zona da Mata e Centro-Oeste

Editoria: Esporte

Data: 16/05/2020

Link: https://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/corrida-rural-da-represa-ganha-edicao-virtual-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Corrida Rural da Represa ganha edição virtual em Juiz de Fora”

Organizador Jaime Moura organiza desafio pela internet para corredores e ciclistas da região. Valor arrecadado será doado a instituições da cidade

Realizar eventos esportivos presenciais está fora de cogitação durante a pandemia do novo coronavírus, mas isso não é motivo para ficar parado em casa. O ultramaratonista Jaime Moura organizou para este mês a terceira edição da Corrida Rural da Represa em Juiz de Fora, mas adotou o formato online, diferente dos anos anteriores em que a Represa João Penido era palco natural para os atletas.

Para isso, corredores e ciclistas vão aproveitar o espaço que tiverem em casa para completarem os percursos de 6 km, 12 km e 21 km de corrida ou 30 km e 60 km de pedaladas. Vale correr no quintal, na esteira, na bicicleta ergométrica e até na garagem.

– Eu faço a corrida normalmente no fim do ano, para juntar brinquedos para as crianças na Zona Norte. Este ano eu adiantei, porque senão chega no fim do ano e vai ficar muito atropelado, muita gente querendo fazer corrida, aí joguei ela para ser virtual. A pessoa vai correr em casa, marcar o tempo e mandar o treino para mim, uma foto. Aí recebe o kit em casa. Não é uma fase boa, mas vamos ter que aguentar – disse o ultramaratonista, que corre na categoria 50-54 anos.

O primeiro lote das inscrições vai até 30 de maio, custa R$ 35 e o cadastro pode ser feito pela internet ou pelo Whats App (32) 98826-6890. O kit incluirá medalha, camisa e máscara. O dinheiro arrecadado será revertido para a Sopa dos Pobres e para o Hospital Universitário da UFJF.

– Não tem fins lucrativos, não estou fazendo para ganhar, estou fazendo para ter uma ocupação em casa. Vou distribuir o dinheiro, comprar mantimentos, entregar e apresentar os comprovantes. Corro 10 km na cobertura lá de casa. Quem falar que não dá para correr em casa, é mentira. Pode ser um corredor que dá – encerrou.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 17/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/17-05-2020/atleticas-fazem-vaquinha-virtual-para-comprar-epis-para-instituicoes-de-jf.html

Título: “Atléticas fazem vaquinha virtual para comprar EPIs para instituições de JF”

O objetivo é arrecadar R$ 3 mil para compras de materiais para instituições filantrópicas

A pandemia do novo coronavírus fez com que os principais eventos esportivos do Brasil e do mundo fossem adiados ou cancelados. Todos os campeonatos foram afetados, de jogos universitários até as Olimpíadas. De casa, muitos atletas dividem suas rotinas de treino adaptadas, com elementos do cotidiano. Outros se dedicam a pensar em como ajudar as outras pessoas a passar por esse momento. É o caso de 21 atléticas de Juiz de Fora, que se reuniram em uma vaquinha, para comprar materiais para instituições da cidade. As atléticas são associações independentes, formada por alunos, que promovem integração entre estudantes e motiva os acadêmicos a participarem de competições esportivas, além de promover ações sociais.

O objetivo é arrecadar o valor de R$ 3 mil. Um terço desse total deve ser destinado à compra de álcool em gel. Os outros dois terços devem ser destinados à aquisição de máscaras descartáveis e de pano, para destinar ao Abrigo Santa Helena e à Fundação Espírita João de Freitas.

A primeira atende 145 idosos, com 90 funcionários. A segunda trabalha com o mesmo público, atende 80 pessoas e tem 40 colaboradores. Não há data limite para a arrecadação. Ela fica aberta até alcançar a meta. A iniciativa prevê que a prestação de contas ocorra após a superação da meta. Serão descritas e divulgadas tanto a aquisição de itens, quanto a quantidade destinada a cada uma das instituições e forma de entrega.

“Fiz o contato com as instituições, levantei o efetivo de funcionários, para ter noção do que é necessário e de quanto poderíamos destinar a cada uma”, conta o estudante de Ciências Sociais da UFJF Pedro Henrique Ramalho Lima, que é presidente da União Lúdica dos Estudantes de Ciências Humanas (Uldech), atlética que reúne estudantes de cursos como Ciências Sociais, Letras e Pedagogia.

Pedro conta que a iniciativa partiu da solidez do movimento das atléticas, que nesse momento de necessidade, podem convergir para a solidariedade. “Em Juiz de Fora, temos atléticas muito fortes. Eu acredito que a importância delas vá muito além do esportivo. Então, pensei em trazer esse movimento de colaborar e trazer uma motivação, para que as atléticas incorporem a função social às suas atividades.”

Solidariedade

Pedro conta que sempre via a capacidade de mobilização das atléticas para vários fins, exclusivamente esportivos, e que ele via a necessidade de agregar outras atividades. Ele fez o contato com atléticas de instituições federais e particulares. “Todas apoiaram. Alguns membros deram total suporte, quando precisávamos buscar o contato de algum fornecedor, eles repassavam, indicavam onde procurar. Isso facilita muita coisa e acabamos chegando mais rápido na ajuda.”

Esse contato surpreendeu o estudante. Essa integração e aproximação entre as atléticas era um objetivo secundário da ação, que tem funcionado muito bem, de acordo com o idealizador da vaquinha.”Criamos um grupo no WhatsApp, no qual mantemos contato. Me surpreendi com a mobilização. Aprendi muito com as seis atléticas da Saúde que participam do grupo. Elas estão mais imersas nessa situação. Na Suprema, por exemplo, os membros da atlética já estavam mobilizados com trabalho interno, produzindo álcool em gel. Isso mudou muito a minha perspectiva.”

Segundo ele, o que fica é o ensinamento sobre as decisões e ações. “Não sabemos quanto tempo vai durar a pandemia e temos a possibilidade de fazer algo relevante no nível micro. Somos capazes de modificar. Há algum tempo, eu achava que não era possível. Mas agora, vejo que podemos mudar a rotina de algumas instituições da cidade, e isso é muito interessante.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 17/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/17-05-2020/contra-covid-19-mascaras-renovam-esperancas-em-jf.html

Título: “Contra Covid-19, máscaras renovam esperança em JF”

Da solidariedade à reinvenção, ações individuais e empresariais contribuem para a expectativa mais otimista em relação ao futuro.

Neste momento tão delicado que o mundo vive, cuidar do outro tem sido a motivação necessária para acreditar em dias melhores. Em Juiz de Fora, a produção de máscaras para proteção contra o novo coronavírus (Covid-19) é responsável por encher de esperança de quem buscou se reinventar em meio à pandemia não só para sobreviver, mas também para ajudar o próximo.

Quando ganhou a máquina de costura da mãe, a professora aposentada Sônia Maria Gomes, 70 anos, não imaginava que a utilizaria para um propósito tão nobre: confeccionar máscaras de tecido que seriam distribuídas para unidades de saúde e à população vulnerável da cidade. “É um grande desafio, pois não sou costureira. Mas, desde o início, pedi a Deus que me ajudasse a fazer o melhor possível. A máscara é muito importante, ajuda a proteger da doença.”

Desde que se aposentou, há dois anos, Sônia passou a dedicar parte do tempo livre para participar das oficinas oferecidas pela Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados Coronel Adelmir Romualdo de Oliveira), localizada no Bairro Benfica, na Zona Norte, onde ela também mora. “Faço ginástica, dança e aulas de artesanato. Gosto de desafios, de aprender coisas novas, sou muito curiosa.”

Sônia e outras 22 colegas que participam da oficina de artesanato para a terceira idade foram convidadas para o projeto de produção de máscaras criado pela Rede de Ajuda Humanitária – formada por diferentes empresas e sociedade civil -, responsável pela realização de várias ações sociais na cidade durante a pandemia. “As alunas da Praça CEU foram abraçadas pela Rede, e o projeto de produção das máscaras ganhou uma potência muito maior do que o esperado”, explica o coordenador geral da Praça CEU, André Noronha.

Produção e distribuição

A Rede oferece o material necessário para a produção das máscaras, que é feita de forma domiciliar. Uma parte dos produtos é doada e a outra, comercializada, para garantir a manutenção do projeto. Até o momento, já foram produzidas mais de 16 mil máscaras.

As costureiras que integram o grupo recebem R$ 0,50 por máscara produzida, o que também contribui para a renda familiar. Segundo André, há alunas que recebem R$ 200 reais por semana com o trabalho.

Para Sônia, a ajuda financeira é um aspecto positivo do projeto. No entanto, ela destaca que a principal motivação para participar é poder contribuir com a sociedade neste momento. “Fiquei emocionada de poder ajudar de alguma forma. É um prazer fazer parte deste trabalho.”

Extensão

De acordo com André, o projeto surpreendeu de forma tão positiva que a possibilidade de ampliá-lo vem sendo estudada. “Pensamos em criar um coletivo de costureiras”, adianta. Para ele, a prática solidária deve ter continuidade após a pandemia. “A Praça CEU é um espaço de arte, cultura e cidadania, que propicia a consciência social. Acreditamos nela como instrumento para construir elos de solidariedade.”

Sobre o atual momento, ele espera que as pessoas se atentem à importância de ajudar o próximo. “O senso de coletividade já existe, mas é preciso impulsioná-lo. Precisamos observar para além da nossa janela, da porta da nossa casa. São muitas pessoas precisando, cada uma com uma necessidade diferente, é hora de entendermos e enfrentarmos tudo isso juntos.”

Projeto social com detentos produz mais de 100 mil máscaras

A produção de máscaras também tem semeado esperança na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, no Bairro Linhares, Zona Leste de Juiz de Fora. Em fevereiro, a empresa Chico Rei inaugurou uma célula de produção de camisetas da marca no local. O projeto, que visa a promover a ressocialização e o resgate da autoestima dos acautelados, ganhou uma proposta diferente quando a Covid-19 chegou ao Brasil.

O diretor da empresa, Bruno Imbrizi, identificou que o sistema prisional era um dos setores que demandavam produtos para a segurança pessoal. Foi assim que os detentos passaram a confeccionar máscaras de tecido para distribuição gratuita. Até o momento, mais de 100 mil peças já foram entregues. A doação foi feita para o sistema prisional de Minas Gerais, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (Ascomcer), a Polícia Militar, comunidades e instituições locais, além de prefeituras de cidades vizinhas.

De acordo com a assessoria da empresa, 12 detentos selecionados pela Comissão Técnica de Classificação da Unidade integram o projeto. Para isso, eles participaram de oficinas de costura e capacitação. “O valor recebido pelo trabalho é dividido, sendo 25% destinados à conta pecúlio, uma espécie de conta-poupança judicial acessada para quando ganharem a liberdade; 50% são destinados à assistência familiar ou pessoal, diminuindo os impactos causados pela ausência de um provedor da família; e 25% ficam com o Estado.”

Dias melhores

Para Bruno, o projeto traz a oportunidade de acreditar em um futuro melhor. “Mais do que nunca somos sinônimo de liberdade. Liberdade de expressão com as nossas estampas e liberdade para aqueles que produzem as nossas camisetas. O tempo produzindo os nossos produtos é também tempo de remição da pena e de pensar em um futuro diferente do que já está escrito para a maioria esmagadora dos acautelados.”

Criada há 13 anos, a Chico Rei é atuante em projetos sociais na cidade. Para Bruno, isto não poderia ser diferente durante a pandemia. “Seguimos com essa visão e encaramos como missão apoiar a luta contra a Covid-19.”

Ele destaca, ainda, a necessidade do apoio dos governantes neste momento. “Várias empresas estão sendo afetadas, elas também precisam de algum suporte governamental. Aos empresários que seguem com os seus negócios de maneira saudável, acredito que exista uma obrigação moral em realizar ações que gerem impacto positivo na sociedade.”

Empresa se reinventa para enfrentar crise

Há 34 anos presente no mercado, a empresa juiz-forana Torp foi uma das muitas atingidas pela crise causada pela pandemia da Covid-19. “O impacto foi imediato, assim que o comércio foi fechado”, relata o diretor Alessandro Oliveira. Especializada na fabricação de peças íntimas e meias, o momento mostrou a necessidade de rever todo planejamento e, também, se reinventar para garantir a continuidade dos negócios.

Mas apesar das dificuldades também houve espaço para a solidariedade. Com as atividades de produção paralisadas, a empresa se tornou parceira do projeto social de produção de máscaras realizado pela Chico Rei, a partir da doação de tecido.

Agora a Torp estuda a possibilidade de utilizar a tecnologia que possui para o desenvolvimento de uma linha própria de máscaras de proteção. “A ideia surgiu com o objetivo de contribuir para aumentar a oferta do produto para a população e, também, ajudar financeiramente a empresa no momento que for possível retomar as atividades com segurança.”

Segundo ele, as máscaras estão em fase de testes e estudos de viabilidade econômica e de demanda. “Temos um processo altamente tecnológico, conhecido como “sem costura”, que permite a utilização de matérias-primas com características que podem trazer muitos benefícios aos consumidores.”

As expectativas para o futuro são mais otimistas. “A proposta é colocar a capacidade produtiva da empresa à disposição, contribuir com o enfrentamento da pandemia e atender a demanda que surgir.”

Policiais recebem apoio da Arcelor e UFJF

Atuante em diferentes projetos sociais, a ArcelorMittal também viu a necessidade de contribuir em meio à pandemia da Covid-19. A empresa doou 50 litros de álcool gel e cinco mil máscaras de proteção individual aos servidores da 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora (DRCP), localizada no Bairro Santa Terezinha, na Zona Nordeste. “A intenção da entrega do equipamento é ajudar os policiais civis, que atuam no dia a dia e precisam adotar cuidados no enfrentamento doença”, informou a assessoria.

Para o diretor da unidade local da empresa, João Henrique Caldeira, o momento requer essa atenção e cuidado com o outro. “Somos uma empresa com tradição no trabalho em parceria com a comunidade e, desta forma, sensível às dificuldades do país, motivo pelo qual buscamos apoiar ações importantes em prol do bem-estar social.”

De acordo com o delegado regional Armando Avolio Neto, os artigos recebidos são fundamentais para a manutenção da rotina de trabalho dos policiais. “Diante de um cenário de pandemia, em que a escassez de materiais de segurança levou seus preços a valores impraticáveis, buscamos alternativas para melhorar a segurança de nossos policiais e permitir que a população continue com um atendimento de excelência, contando com mais essa importante parceria”.

Face Shields

A Polícia Civil também recebeu doações de máscaras, do modelo “face shield” (em acrílico) , feitas pelo projeto SOS 3D JF e o Grupo de Robótica Inteligente da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Essa união de esforços, em prol do bem-estar coletivo, garante um trabalho que vai além de resultados de êxito no combate à criminalidade, mas de proatividade no enfrentamento do novo coronavírus”, destacou o delegado-geral Gustavo Adélio Lara Ferreira.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 17/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/17-05-2020/servicos-telefonicos-auxiliam-em-triagem-e-esclarecimento-de-duvidas-sobre-a-covid-19.html

Título: “Covid-19: ligações auxiliam em triagem e esclarecimento de dúvidas”

Atendimentos reúnem quase 50 profissionais em JF dedicados a orientar a população

“Estou com sintomas que se assemelham aos da Covid-19. O que fazer?” Esta é uma das dúvidas mais frequentes solucionadas por especialistas em Juiz de Fora, não em hospitais ou unidades de saúde, mas sim por telefone. O serviço se tornou uma espécie de pré-triagem e tem atuado no encaminhamento de possíveis casos de Covid-19 e no esclarecimento de dúvidas da população a respeito da doença. Quase 50 profissionais revezam a atuação diária no atendimento telefônico em serviços da esfera pública e privada.

Todos os serviços ouvidos pela Tribuna entraram em funcionamento entre março e abril, quando os primeiros casos da doença foram confirmados na cidade e as medidas de isolamento social começaram a ser implantadas. A primeira iniciativa neste sentido foi adotada pela Unimed Juiz de Fora, por meio do “Disque-corona” – (32 3249- 5709). O serviço funciona 24 horas, todos os dias – incluindo finais de semana e feriados – e é composto por uma equipe multidisciplinar formada por 22 profissionais da saúde. Em dois meses de trabalho, foram registrados mais de 1.700 atendimentos, sendo a maioria auxiliada pela equipe assistencial, que inclui enfermeiros e psicólogos. Nas demais operações, o usuário foi orientado ao isolamento domiciliar/monitoramento, contou com orientação médica, ou, em último caso, recebeu encaminhamento hospitalar.

Em contato com a reportagem, a Unimed informou que a estrutura montada visa a esclarecer dúvidas, além de oferecer apoio médico e emocional a quem procura pelo serviço, sendo cliente ou não. “A intenção é garantir à população informações essenciais sobre o novo coronavírus e fazer os encaminhamentos necessários nos casos suspeitos da doença. Caso o atendimento telefônico aponte para a necessidade de uma avaliação presencial, clientes da Unimed Juiz de Fora são encaminhados ao Hospital Unimed. Não clientes Unimed são orientados a seguir o fluxo da Secretaria Municipal de Saúde, ajustado com a rede pública.”

Outro instrumento particular é o “Sinai Responde” (32 2104-4759) desenvolvido pelo Hospital Monte Sinai. Com quase quarenta dias úteis de funcionamento, o serviço recebe, em média, 2,5 ligações por dia, atendidas pelo enfermeiro Leone Mendes Dias em horário comercial, de segunda à sexta-feira. Um levantamento realizado pelo hospital revelou que, a idade média dos atendidos é de 40 anos e 63,5% são mulheres. Quase metade de quem liga está fora do grupo de risco, mas imunossuprimidos e hipertensos se destacam entre o restante, somando 37% do público. Em nota, o Monte Sinai explicou que o serviço telefônico é destinado a população em geral, mas o hospital só atende a planos de saúde. “O principal objetivo foi disponibilizar um canal de comunicação para quem precisar tirar dúvidas sobre sintomas, atendimento no hospital, fluxos de triagem e todos os serviços disponibilizados envolvendo a Covid-19.”

Parceria entre Prefeitura e UFJF

Há um mês, a Prefeitura, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), colocou em funcionamento o “Disque-coronavírus” (32 3512-0768), ferramenta de autoavaliação telefônica, desenvolvido pela empresa Nvoip. Nele, o atendimento é realizado por um robô que oferece ao usuário duas opções: a realização de autodiagnóstico e o esclarecimento de dúvidas frequentes relacionadas a doença.

Outro serviço resultante desta parceria é o “Busco-saúde”, startup criada pelo engenheiro de produção Adalton da Silva Ramos Júnior, formado na UFJF, e pelo bacharel em Sistemas de Informação João Celson de Paula Júnior, formado pelo CES. Na plataforma, o usuário é recepcionado por atendente virtual. É possível fazer autodiagnóstico, para verificar se o caso se encaixa como suspeito da doença. Caso indique a possibilidade de estar acometido, o usuário é redirecionado para um dos profissionais de saúde participantes da iniciativa.

Durante o período no ar, o sistema teve 177 pacientes cadastrados. Destes, 141 utilizaram o serviço de registro de sintomas, sendo 50 pelo Busco-Saúde e 91 por ligações pelo Disque-Coronavírus. Por telefone, 25 casos foram registrados como não suspeitos e 66 como suspeitos, sendo que destes apenas 23 se mantiveram na linha para serem atendidos pelos médicos.

Tendo em vista a quantidade de registros crescentes da doença na cidade, os atendimentos realizados estão abaixo do ideal, como explica a pesquisadora do programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional da UFJF, Priscila Capriles, integrante da coordenação do projeto. “No início, quando estávamos validando o sistema, o número ficou dentro do esperado e recrutamos mais profissionais (25 atualmente). Porém esse número vem diminuindo. Consideramos hoje que ele está muito abaixo do que esperávamos. Tendo em vista que os casos continuam aumentando, acreditamos que necessitarmos de uma divulgação mais constante e próxima da população”, conclui.

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Veículo: Estado de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/05/2020

Link: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/05/18/interna_gerais,1148490/onca-que-virou-mascote-de-juiz-de-fora-da-indicios-de-adaptacao-em-bio.shtml

Título: “Onça que virou mascote de Juiz de Fora dá indícios de adaptação em bioma”

Segundo o professor Fernando Azevedo, que coordenou o projeto de captura, tudo indica que felino estabeleceu território na Mata Atlântica e pode até mesmo ter cruzado com fêmea que vive na região

Há cerca de um ano, uma onça-pintada avistada no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na cidade de mesmo nome, na Zona da Mata mineira, roubou a cena no noticiário. Desde que foi avistado, o animal passou por diferentes etapas do plano nacional elaborado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para conservação do felino.

Agora, 12 meses depois, o felino apresenta sinais de vida e de adaptação na área de Mata Atlântica em que foi solto. O animal era acompanhado por um colar programado para ser aberto em um ano e tudo indica que a onça se estabeleceu no território.

“Estamos felizes por saber que há indicativos suficientemente fortes de que o animal está vivo e que esta história tem um desfecho de sucesso”, comemora o professor da UFJF, Artur Andriolo.

Os pesquisadores acreditam que o animal está vivo porque encontraram na mata o colar branco que estava preso no pescoço do bicho. Os outros três felinos que habitam a área portam coleiras pretas.

Na região onde o item de monitoramento foi encontrado, os pesquisadores acharam o cadáver de tamanduá-mirim, muito provavelmente caçado pelo felino.

“Pelos vestígios e manchas de sangue fresco da caça, foi possível estimar também que ela esteve no local se alimentando havia cerca de 12 horas”, afirma o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), participante da captura da onça-pintada e coordenador de projetos sobre felinos.

“Esses são sinais fortes de que ela está bem, está caçando e estabeleceu território na área onde foi solta. Muito provavelmente pode ter cruzado com alguma fêmea – há duas no local -, considerando o tempo em que está no território. Só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, completa Azevedo.

De acordo com o professor, esse é o primeiro caso de sucesso de translocação (reintrodução do animal em seu habitat natural) de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica.

“Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia.”

Relembre o caso

Depois de 17 dias rondando por áreas de mata e também de grande concentração de pessoas de Juiz de Fora, a onça-pintada que causou alvoroço na cidade foi capturada em 13 de maio de 2019.

A captura ocorreu durante a noite com o uso de uma armadilha do tipo caixa, em que o animal foi atraído pela presença de alimentos.

Em seguida, veterinários da operação centralizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora aplicaram um tranquilizante e fizeram o manejo do animal, além de todos os exames e colocação de um rastreador para acompanhar a movimentação.

Devido a movimentação do felino, o Jardim Botânico da UFJF teve que ser fechado, por motivos de segurança.

A reabertura só aconteceu em 5 de junho do ano passado, quando foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.

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Veículo: O Tempo

Editoria: Cidade

Data: 18/05/2020

Link: https://www.otempo.com.br/cidades/famosa-onca-pintada-capturada-em-juiz-de-fora-e-solta-em-mata-da-sinais-de-vida-1.2338913

Título: “Famosa onça-pintada capturada em Juiz de Fora e solta em mata dá sinais de vida”

Felino foi visto pela primeira vez em abril de 2019 e fez pelo menos 10 aparições na cidade

Um ano após uma onça-pintada fazer diversas aparições em Juiz de Fora, na Zona da Mata – depois de ser capturada ela foi solta em uma região de mata – o animal finalmente deu sinais de que está vivo. Na última semana pesquisadores encontraram o colar usado para fazer seu monitoramento, que estava próximo a restos mortais de um tamanduá-mirim, provavelmente presa da onça.

Segundo o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Artur Andriolo o objeto encontrado é importante para levantar informações sobre o animal. “Estamos felizes por saber que há indicativos suficientemente fortes de que o animal está vivo e que esta história tem um desfecho de sucesso. Muito provavelmente pode ter cruzado com alguma fêmea (há duas no local), considerando o tempo em que está no território. Só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, comemora.

Relembre

A onça-pintada foi vista pela primeira vez em Juiz de Fora no dia 25 de abril de 2019, no recém-inaugurado Jardim Botânico, por um vigia da unidade. Depois disso, ele foi flagrada em diversos pontos da cidade, em pelo menos 10 ocasiões, como em um hotel da avenida avenida Brasil e no bairro Industrial, nas proximidades da Mata do Krambeck, ao lado da rodoviária da cidade.

No dia 12 de maio do ano passado a onça foi capturada por meio de uma armadilha de caixa, posicionada em uma trilha próxima a um lago do Jardim Botânico. Ela foi sedada, passou por cuidados dos especialistas e, em seguida, levada para uma região de mata atlântica, cuja localização é mantida sob sigilo, mesmo local onde sua coleira foi encontrada.

Em fevereiro deste ano a equipe que realiza o monitoramento da onça informou que estava sem receber informações ou sinais do colar, porém, relatos de falhas na transmissão são usuais, já que há barreiras naturais, como exposição ao sol e interação com água e entre os próprios felinos.

Essa mata ainda está sendo monitorada por câmeras instaladas pela equipe do pesquisador em março de 2020, e seus registros ainda serão verificados.

Ainda de acordo com o professor Andriolo, esse é o primeiro caso de sucesso de translocação de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica. “Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia,” afirmou.

Além do Ibama de Juiz de Fora e das Universidades UFJF e Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), atuaram também no processo o Instituto Estadual de Florestas, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), o Campo de Instruções do Exército Brasileiro em Juiz de Fora, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, incluindo a de Meio Ambiente, e a Prefeitura de Juiz de Fora.

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Veículo: Acessa

Editoria: Educação

Data: 18/05/2020

Link: https://www.acessa.com/negocios/arquivo/noticias/2020/05/18-critt-realiza-mesa-redonda-sobre-perspectivas-pos-covid-19-para-startups/

Título: “Critt realiza mesa redonda sobre perspectiva pós-Covid-19 para startups”

Para falar sobre enfrentamento das empresas, nesse momento de crise envolvendo o novo coronavírus, e o panorama em relação ao futuro, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realiza esta semana a quinta edição do bate-papo virtual voltado para empreendedores de Juiz de Fora e região.

Critt Talks

Entendendo a dimensão do novo coronavírus e o impacto mundial que ele vem causando, a quinta semana do Critt Talks tem como tema “Perspectivas Pós-Covid-19 para o ecossistema de startups”. A mesa redonda abordará como a pandemia afetou os negócios das startups, quais estratégias e ferramentas vêm sendo utilizadas para se adaptar à nova conjuntura e as possibilidades de mercado pós-pandemia. A conversa acontece dia 20 de maio, próxima quarta-feira, às 15h na plataforma da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RPN). Os interessados podem realizar a inscrição gratuita no Sympla.

A mesa redonda, que será mediada por Rafael Gonçalves gerente do Setor de Empreendedorismo do Critt, contará com a participação de Júlio Almeida, CEO da Beezer, geógrafo e especialista em Geoinformações; de Letícia Araújo, administradora, comunicóloga, consultora, professora, especialista em Educação on-line, Comunicação Organizacional e Marketing e também fundadora da Treinar Mais; de Marcel Ribeiro, cofundador do software Mais Controle e consultor empresarial, com experiência nas áreas de planejamento, controle, custos, processos, ferramentas de gestão, análises e manipulação de dados; também participa da conversa Renan Caixeiro, CEO da agência E-Dialog, líder no Google Business Group JF e CMO no Software Reportei.

Critt Live

A gerente de Planejamento e Gestão do Critt, Débora Marques, conversa na próxima quinta-feira, dia 21, às 17h, no Instagram do Critt (@crittufjf), com Tiago Guimarães de Oliveira, vice-diretor do UniAcademia (CESJF) e mestre em Educação e especialista em Gestão Pessoas. O tema da conversa será “Gestão de pessoas em tempos de crise”.

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Veículo: Folha de Barbacena

Editoria: Ciência

Data: 16/05/2020

Link: https://folhadebarbacena.com.br/regiao/estado-financia-projetos-contra-a-covid-19-16052020

Título: “Estado Financia projetos contra à COVID-19”

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), selecionou 17 projetos e ideias inovadoras  contra a pandemia de coronavírus de empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICT’s) mineiras.

Neste primeiro momento, três projetos serão contemplados com o recurso total de R$ 950 mil,  para desenvolver as propostas de enfrentamento à doença e à superação dos danos sociais e econômicos por ela causados.

Ao todo, 71 projetos foram inscritos no mapeamento de soluções de ICTs e empresas mineiras para auxílio no combate à covid-19.

Propostas

As propostas submetidas por formulário foram avaliadas em caráter preliminar quanto à relevância e viabilidade financeira diante do contexto da crise, considerando as visões da Saúde e do Desenvolvimento Econômico.

Os projetos selecionados foram classificados para participação em chamada exclusiva da Fapemig, na qual será realizada avaliação de aspectos de inovação e pertinência científica, para instrução do processo e repasse financeiro à empresa ou ICT.

Critérios

As avaliações da primeira fase foram feitas por um comitê composto por representantes da Sede, Fapemig, Secretaria de Estado de Saúde, Fhemig e Funed, que classificou 17 projetos como prioritários, sendo que dois desses não solicitaram recursos financeiros e receberam apoio para articulação pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e um foi financiado por meio da complementação financeira de um projeto que já estava em andamento na Fapemig.

Dos outros 14 classificados, três receberão o aporte já na próxima semana. São eles:

  •     Ultrassonografia ultraportátil à beira do leito com suporte de telemedicina para triagem de pacientes com covid-19 – Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Fundep;
  •     Desenvolvimento de kit diagnóstico com técnica de amplificação isotérmica (rt-lamp) para eficientização da assistência hospitalar durante a pandemia da covid-19: enfrentamento conjunto Fiocruz e Fhemig;
  •     Aspectos epidemiológicos e moleculares da covid-19 na Zona da Mata mineira, construção de vetor recombinante com potencial para vacina oral e interferência do Sars-Cov-2 na estrutura da microbiota do trato respiratório superior, com implicações na evolução da doença – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Portal Simi – Especial coronavírus

Além do mapeamento, as instituições inscritas foram adicionadas ao portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), ambiente em que estão compiladas as principais informações sobre o ecossistema de inovação mineiro.

São informações sobre empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação. A aba especial “Covid-19” dá acesso a notícias relevantes, relacionadas à pandemia.

O Portal também disponibiliza todos os editais e oportunidades que estão em aberto para o enfrentamento do novo vírus.

Startups

Startups com soluções que podem minimizar a propagação do coronavírus ou minimizar os efeitos da pandemia também podem se cadastrar no site para fortalecer a rede de combate, com soluções para questões que impactam a realidade durante a pandemia.

São exemplos isolamento social (sistema delivery), e-learning (aprendizado a distância), saúde remota, trabalho remoto, smart cities (cidades inteligentes), entre outros. O principal critério é o foco no combate à propagação do vírus e ou na imunização, além de minimização de sintomas e eficiência em testes rápidos para o coronavírus.

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