O Centro de Educação a Distância (Cead) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) inicia, nesta terça-feira, dia 16, às 11h, mais um projeto de lives: “Cead – Metodologias e Soluções”. A ação tem como objetivo a exposição e discussão de soluções de ensino e aprendizagem, incluindo ensino remoto, design instrucional, gestão da EAD, dentre outros temas no âmbito da comunidade da UFJF, com vistas a contribuir para o atendimento de demandas existentes nesse período de pandemia e, assim, aumentar a qualidade da experiência de aprendizagem.
Segundo o coordenador do projeto e coordenador de extensão do Cead, Anderson Castanha, as exposições e discussões se darão no formato de lives, veiculadas nas mídias sociais, a fim de ampliar o alcance das discussões e viabilizar a interação com o público, de forma assistida. “Os áudios também estarão disponíveis na Radioweb Cead/UFJF semanalmente para todos os interessados”, frisa Castanha.
A frequência das produções observará uma periodicidade semanal, de maneira a engajar e levar reflexão nesta temática durante o período de isolamento social e de ajuste emergencial de nossas práticas educacionais.
No primeiro debate a Profª. Dra. Liamara Scortegagna, do Instituto de Ciências Exatas da UFJF e coordenadora do curso de Licenciatura em Computação, na modalidade a distância, convida para um bate-papo com a Professora Doutora Lana Paula Crivelaro, diretora de Educação Básica da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e diretora da RL Consultoria Educacional, discutindo o tema: “Ressignificação das práticas educacionais ”.
De acordo com Lana Crivelaro, a live tem como objetivo discutir com professores o significado de suas práticas educacionais e refletir se haverá espaços para que novas metodologias ativas se integrem ao processo de ensino e aprendizagem.
Já Liamara Scortegagna, comenta a importância das exposições no atual momento em que estamos vivendo e das incertezas ocasionadas pela pandemia do COVID-19 na Educação. “É necessário esclarecer e debater com os professores sobre o Ensino Remoto Emergencial e o porquê ele não pode ser considerado Educação a Distância. E, ainda, como a atual situação nos motiva para uma reflexão sobre as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula”, conclui.