Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 10/05/2020
Título: “Hospitais de Juiz de Fora recebem apoio da iniciativa privada”
Empresários realizaram doações para a infraestrutura necessária ao combate à Covid-19
Ninguém estava preparado para a pandemia da Covid-19. Quando o novo coronavírus se espalhou pelo mundo, os países se viram em combate a um inimigo desconhecido, invisível e com riscos reais de mortalidade. No Brasil, o enfrentamento começou em março, quando o país convivia com outros problemas decorrentes da crise econômica. Com estados e municípios comprometidos financeiramente, a situação se tornou ainda mais desafiadora. Neste contexto, o apoio da iniciativa privada tem sido muito importante. Em Juiz de Fora, hospitais e unidades de saúde receberam doações de empresas para melhorias na infraestrutura necessária para a luta contra a doença.
O Moinho, empreendimento imobiliário com foco no compartilhamento de espaços, doou quatro respiradores para dois hospitais da cidade. “Fomos movidos pelo forte desejo de contribuir para a superação deste momento tão delicado, doando os ventiladores pulmonares que são o principal equipamento para tratar as formas mais graves da doença”, explica a assessora de comunicação Carmen Calheiros.
Os aparelhos foram entregues, em março, para o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Hospital Regional João Penido. “Os dois hospitais são públicos e, à época, já havia a indicação de que seriam referência no atendimento a pacientes com a Covid-19 na cidade e região”, diz, sobre a escolha das unidades.
Para ela, a situação pede o envolvimento de toda a sociedade. “O compromisso é de todos os cidadãos, sem exceção. Vivemos um momento no qual ser colaborativo é questão de sobrevivência. Cada um fazendo a sua parte para a autoproteção e contribuindo para a proteção da coletividade”, afirma. “Cabe ao Poder Público liderar o processo de enfrentamento da pandemia, de maneira estruturada, mas os problemas são complexos e exigem a mobilização de todas as forças sociais na busca de soluções efetivas.”
Outras ações
Além da entrega dos respiradores, o Moinho tem preparado a infraestrutura do seu espaço, no Bairro Francisco Bernardino, na Região Norte, para funcionar como apoio ao atendimento à saúde, caso seja necessário. Os profissionais do empreendimento também têm atuado em grupos de trabalho, mobilizados pela sociedade civil, para a produção de máscaras que são destinadas às unidades de saúde e a população vulnerável.
‘Contribuir é uma forma de retribuir’
Na visão das empresas envolvidas em ações solidárias durante a pandemia, ajudar a reduzir as dificuldades da situação é reconhecer o papel social que possuem. “É importante contribuir nesse momento de incerteza, que precisamos cuidar um do outro. E contribuir é uma forma de retribuir tudo o que a cidade e os clientes têm feito pelas empresas. Recebemos muito apoio das prefeituras para a nossa instalação nos municípios”, analisa o relações públicas do Grupo Bahamas, Álvaro Pereira Lage Filho.
A rede doou 12 mil litros de álcool 70% para a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Conforme o Município, o material tem sido redirecionado às unidades de saúde, como Hospital de Pronto Socorro (HPS), Unidade de Urgência Regional Leste, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O Grupo Bahamas também ampliou a campanha Troco Solidário para contribuir no combate à Covid- 19. Além do dinheiro arrecadado junto aos clientes, que é destinado para entidades filantrópicas da cidade, o supermercado irá doar o valor equivalente ao obtido na campanha para instituições municipais ligadas ao enfrentamento da doença, como hospitais e unidades de saúde. A iniciativa será realizada nos meses de maio, junho e julho. Na sexta-feira, o grupo iniciou a distribuição de 80 mil máscaras para os 16 municípios onde possui unidades.
Para Álvaro, a responsabilidade social deve fazer parte da rotina empresarial. “O Bahamas tem o conceito de empresa cidadã por atuar de forma bastante próxima às prefeituras e comunidades onde está presente. Não poderia ser diferente neste momento”, pontua. “Este compromisso tem sido levado também para as nossas lojas para garantir a segurança dos nossos colaboradores e clientes.”
‘É preciso incentivar ações solidárias’
A Drogaria Souza também sempre atuou em causas sociais na cidade. “Este princípio de solidariedade vem desde antes da pandemia. Mas nesse momento, entendo que é fundamental quem pode, ajudar”, afirma o proprietário Bruno Souza. Ele conta que sempre preferiu a discrição com relação ao envolvimento do estabelecimento em projetos sociais, mas compreende que agora a divulgação exerce um papel importante. “É preciso incentivar ações solidárias, a multiplicação dessas ajudas.”
O estabelecimento integra um grupo que também inclui pessoas físicas e promoveu a doação de termômetros e oxímetros para unidades de saúde. Além da ajuda para auxiliar na infraestrutura destes locais, eles foram responsáveis pela doação de 37 mil máscaras para profissionais da saúde e a população vulnerável.
Bruno acredita que toda ajuda é bem-vinda neste momento. “A nossa loja está aberta e funcionando com todos os cuidados. Tivemos queda de 50% do movimento, pois a drogaria estava sempre muito cheia e agora limitamos a entrada das pessoas. Mas enquanto tivermos condições, entendemos que é nossa obrigação contribuir com a sociedade.”
Campanhas seguem abertas nas unidades de saúde
Após a entrega dos respiradores ao HU-UFJF, o superintendente da instituição, Dimas Augusto Carvalho de Araújo, enviou uma nota de agradecimento aos representantes do Moinho. A mesma atitude foi feita pelo diretor do Hospital Regional João Penido, Daniel Ortiz Miotto. A gratidão e a relevância das contribuições, de pessoas físicas e jurídicas, também são mencionadas pela Prefeitura de Juiz de Fora.
Em depoimento à Tribuna, a coordenadora do grupo de trabalho das doações do HU-UFJF, Érika Maria Henrique Monteiro, destacou que a instituição segue realizando campanha para o recebimento de equipamento de proteção individual (EPI) e insumos.
“Considerando a imprevisibilidade da extensão e duração desta pandemia, o HU elaborou a campanha como uma medida de precaução e prevenção, para evitar o desabastecimento neste período. Até o momento, recebemos várias doações, as quais vêm somando esforços para desenvolvermos soluções que contribuem de maneira estruturada nessa batalha contra o novo coronavírus.”
A assessoria da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela administração do Hospital Regional João Penido, também continua recebendo doações, principalmente para a compra de EPIs. A rede afirma que “possui estoque suficiente”, mas está atenta “às dificuldades enfrentadas em outros estados e países na aquisição desses materiais” e, por isso, tem uma equipe dedicada exclusivamente à gestão desses insumos, monitorando diariamente os estoques de cada hospital. Quem quiser contribuir deve acessar o site da Fhemig.
A PJF informou que dentre as doações feitas pela iniciativa privada para contribuição com a infraestrutura das unidades de saúde, está o recebimento 200 testes rápidos para Covid-19. Os artigos foram encaminhados para o uso dos profissionais da saúde. Em nota, o Município ressaltou que “considera essas doações de extrema importância, haja vista todo esforço que está sendo necessário no enfrentamento ao novo coronavírus, por todos os setores da Administração.”.
O texto relembra que o Município abriu dois chamamentos públicos (editais 412 e 413), disponíveis no site para o recebimento de materiais, insumos e equipamentos. “A Administração possibilita que pessoas físicas e jurídicas possam colaborar neste desafio e exercer a solidariedade em benefício daqueles que necessitarem do sistema público durante a pandemia.”
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Veículo: G1
Editoria: Ciência
Data: 11/05/2020
Título: “Universidades federais conduzem mais de 800 pesquisas para mapear coronavírus e encontrar uma vacina, diz associação”
Segundo a Andifes, que representa as universidades federais do país, as instituições de ensino estão mobilizadas no combate à pandemia do novo coronavírus. Elas fornecem álcool gel, equipamentos de proteção e leitos de UTIs.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou, nesta segunda-feira (11), as principais iniciativas promovidas por 46 universidades federais brasileiras no combate à pandemia. Segundo a entidade, 823 pesquisas estão em andamento para mapear o novo coronavírus e encontrar uma vacina contra a Covid-19.
Os estudos buscam, principalmente:
- identificar o genoma viral do Sars-CoV-2, procedimento fundamental para a produção da vacina;
- elaborar sistemas informatizados para a detecção de novos casos da doença;
- descobrir tipos de testes mais baratos
- e fabricar nacionalmente peças para ventiladores mecânicos.
Além disso, as instituições de ensino disponibilizaram 489 leitos de UTIs e 2.228 leitos de atendimento comum. Ações preventivas também estão em andamento: há 96 projetos de produção de produtos de limpeza, responsáveis pelo fornecimento de 992.828 litros de álcool gel e de 912.000 litros de álcool comum.
Segundo a Andifes, as universidades colaboram para a fabricação de equipamentos de proteção aos profissionais de saúde e aos cidadãos comuns: mais de 160 mil protetores faciais, 104 EPIs, 85 mil máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes foram produzidos pelas instituições de ensino.
“As universidades são lugares de combate ao obscurantismo”, afirma o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles Pires da Silva.
Segundo ele, o investimento em pesquisas e no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram-se ainda mais fundamentais durante a pandemia.
Lista de universidades participantes
Abaixo, confira quais são as 46 universidades federais que forneceram informações sobre suas ações de combate à pandemia:
- 1. UFJF
- 2. UFRN
- 3. UFCSPA
- 4. CEFETMG
- 5. UFV
- 6. UFBA
- 7. UFU
- 8. UFPR
- 9. UNIFAL
- 10. UFPI
- 11. UFJ
- 12. UFMS
- 13. UFRRJ
- 14. UFMA
- 15. UFRB
- 16. UFPB
- 17. UFOB
- 18. UNILA
- 19. UNIPAMPA
- 20. UFRGS
- 21. UFSB
- 22. UFSC
- 23. UFF
- 24. UTFPR
- 25. UFMT
- 26. FURG
- 27. UFRPE
- 28. UFPel
- 29. UFABC
- 30. Unifesspa
- 31. CEFETRJ
- 32. UFERSA
- 33. UFRA
- 34. UFOP
- 35. UFMG
- 36. UFAM
- 37. UFPE
- 38. UFRJ
- 39. Unifesp
- 40. UFFS
- 41. UFLA
- 42. UFSM
- 43. UFES
- 44. UFSCar
- 45. UFTM
- 46. UFG
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Veículo: Canal Tech
Editoria: Ciência
Data: 11/05/2020
Título: “Mais de 800 pesquisas da COVID-19 vêm sendo feitas por 46 universidades federais”
O Brasil é um dos países que está trabalhando diariamente para encontrar uma vacina contra a COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus, além de outras soluções que podem auxiliar no seu combate.
Nesta segunda-feira (11), A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a Andifes, revelou que 46 universidades brasileiras estão nesta luta. De acordo com a Andifes, as instituições estão envolvidas em 823 pesquisas que tentam mapear o novo coronavírus a fim de encontrar uma vacina que, finalmente, consiga imunizar a população contra a COVID-19.
As pesquisas buscam não só o procedimento padrão para a produção de uma vacina, que é identificar o genoma viral do SARS-CoV-2, como também descobrir formas de disponibilizar testes mais em conta, criar sistemas informatizados para detectar novos casos e também encontrar maneiras de fabricar peças para ventiladores mecânicos dentro do Brasil.
Todas as 46 instituições de ensino já disponibilizaram 489 leitos de UTIs e 2.228 de atendimento comum, contando ainda com 96 projetos em andamento para a fabricação de produtos de limpeza capazes de fornecer 992.828 litros de álcool em gel e 912.000 litros de álcool comum.
A colaboração das universidades beneficiam a fabricação de mais de 160 mil protetores faciais, 104 EPIs (Equipamento de Proteção Individual), 85 mil máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes, todos direcionados tanto aos profissionais de saúde quanto a cidadãos comuns.
Confira quais são as universidades participantes:
- UFJF
- UFRN
- UFCSPA
- CEFETMG
- UFV
- UFBA
- UFU
- UFPR
- UNIFAL
- UFPI
- UFJ
- UFMS
- UFRRJ
- UFMA
- UFRB
- UFPB
- UFOB
- UNILA
- UNIPAMPA
- UFRGS
- UFSB
- UFSC
- UFF
- UTFPR
- UFMT
- FURG
- UFRPE
- UFPel
- UFABC
- Unifesspa
- CEFETRJ
- UFERSA
- UFRA
- UFOP
- UFMG
- UFM
- UFPE
- UFRJ
- Unifesp
- UFFS
- UFLA
- UFSM
- UFES
- UFSCar
- UFTM
- UFG
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 11/05/2020
Título: “UFJF se destaca em levantamento sobre ações relacionadas ao coronavírus”
Instituição ampliou capacidade de atendimento no HU, tem 22 estudos sobre a Covid-19 e promove ações de enfrentamento à pandemia
Ações realizadas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estão entre as principais iniciativas desenvolvidas pelas universidades federais brasileiras no combate à pandemia da Covid-19, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), apresentado nesta segunda-feira (11). Conforme a entidade, que considerou o trabalho desenvolvido por 46 instituições, as universidades federais conduzem 823 pesquisas focadas no coronavírus, entre estudos sobre tratamentos, testagem e vacina contra a Covid-19.
Entre as ações que levaram a UFJF a se destacar está a ampliação da capacidade de atendimento do Hospital Universitário (HU-UFJF), disponibilizando, atualmente, oito leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 leitos de enfermaria, sendo todos exclusivos para o tratamento da Covid-19. Além disso, a universidade conta 22 pesquisas em andamento ou em fase de submissão referentes ao coronavírus e atua ainda em quatro parcerias com o governo municipal, integrando o Comitê Municipal de Combate à Covid-19, e desenvolvendo os sistemas Disque-coronavírus, pelo telefone (32) 3512-0768, e Busco-Saúde, pela Pós-Graduação em Modelagem Computacional.
A UFJF também realiza cem testes diários para o diagnóstico de Covid-19 em dois laboratórios, sendo um no Instituto de Ciências Biológicas e outro na Faculdade de Farmácia.
EPIs e ações educativas
O levantamento da Andifes ainda considerou duas iniciativas da UFJF no que refere à produção de equipamentos de proteção individual (EPIs). Uma delas é desenvolvida pelo Grupo de Robótica Inteligente (GRIn), em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, por meio da qual já foram produzidas 10.067 viseiras de proteção, conhecidas também como face shields. A outra iniciativa diz respeito ao trabalho de pesquisadores do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas, que trabalha no desenvolvimento de um protótipo de EPI, em impressora 3D, para uso por equipes médicas.
A produção de álcool em gel, com recursos próprios, pela Farmácia Universitária, para a distribuição nos serviços de saúde do Hospital Universitário também faz parte das ações levadas em conta pela Andifes, assim como sete ações educativas que vêm sendo realizadas ao longo deste período de pandemia. A Diretoria de Imagem Institucional da UFJF é responsável por cinco delas: campanha nas redes sociais de valorização da ciência, da educação, do SUS, dos profissionais de saúde, da fraternidade, da informação correta, da solidariedade e da pesquisa; divulgação de vídeos de orientações para profissionais de saúde sobre paramentação, desparamentação e higienização das mãos; animações informativas sobre o coronavírus e detalhes de enfrentamento, como a função dos EPIs; produção de conteúdo com entrevistas, reportagens, dicas e informações sobre saúde, ações, utilidade, pesquisa, inovação e análises e a campanha “Você na Quarentena”, de estímulo ao distanciamento social.
Também foram desenvolvidas duas cartilhas educativas. Uma acerca de cuidados com a saúde mental, feita pelo Ambulatório Multiprofissional da Dor do HU; e a cartilha “Unir sem Reunir”, do Grupo de Estudos sobre o Indivíduo Idoso (ID), voltado para a população idosa e pessoas com deficiência. Conforme a UFJF, desde o levantamento realizado pela Andifes, mais ações educativas foram concebidas.
Solidariedade
Além disso, foi realizada uma ação conjunta de solidariedade que envolveu servidores do Hospital Universitário, do Instituto de Artes e Design (IAD), da Faculdade de Enfermagem e do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICE). A ação consistiu na distribuição de máscaras e de kits de higiene pessoal para a população vulnerável, com foco em abrigos, centros para população em situação de rua e catadores de materiais recicláveis. De acordo com a UFJF, foram entregues 160 kits e há expectativa de se produzir até três mil máscaras.
De acordo com o professor e diretor de Imagem Institucional da UFJF e presidente do Colégio de Gestores de Comunicação (Cogecom) da Andifes, Márcio Guerra, o levantamento promovido pela associação tem importância porque serve para divulgar para todo o país o quanto as universidades públicas têm trabalhado. “Demonstra o quanto são necessárias e importantes e quanto o povo brasileiro tem podido contar com elas nesse momento de pandemia. Em relação à UFJF, esses dados são mais expressivos ainda. Mostram como a universidade fez e está fazendo nesse momento da crise que a sociedade brasileira está passando. Tenho muito orgulho, como presidente do Cogecom e como diretor de Imagem Institucional da UFJF, de divulgar esses números”, ressaltou, por meio da Diretoria de Imagem Institucional.
Identificação do genoma viral
De acordo com a pesquisa promovida pela Andifes, os esforços das universidades federais buscam identificar o genoma viral do Sars-CoV-2, que um é procedimento considerado fundamental para a produção da vacina, elaborar sistemas informatizados para a detecção de novos casos da doença, descobrir tipos de testes mais baratos e fabricar, nacionalmente, peças para ventiladores mecânicos.
Ainda segundo o levantamento, os hospitais universitários do país estão disponibilizando 2.228 leitos normais para tratamento da pandemia e 489 leitos de UTI, sendo que o número total inclui leitos próprios e outros viabilizados em parcerias para a construção e a operacionalização de hospitais de campanha.
No total, de acordo com a Andifes, há 823 pesquisas sobre coronavírus em andamento nas instituições federais de ensino superior (Ifes) e 96 ações de produção de álcool e produtos sanitizantes, sendo produzidos até o momento 992.828 litros de álcool gel e 912 mil litros de álcool líquido. Houve 104 ações de produção de EPIs, sendo produzidos, até o momento, 162.964 protetores faciais, 85.514 máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes.
Testagem
As ações de testagem do coronavírus chegam a 53, com número inicial de 2.600 testes diários e de 55.001 testes realizados. Até o momento foram feitas 697 campanhas educativas e 341 ações solidárias. Além disso, a pesquisa ainda mostrou que foram desenvolvidas 287 outras ações expressivas. As instituições federais realizaram ainda 198 parcerias com prefeituras e 79 com governos estaduais.
O presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles Pires da Silva, em conjunto com membros da diretoria executiva, anunciou os dados da pesquisa em uma coletiva de imprensa feita remotamente, nesta segunda. O levantamento será atualizado, constantemente, pela entidade. “As universidades públicas, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), têm conseguido dar as respostas mais eficazes nesse momento. Evidentemente que estão atuando com as condições que têm. Estamos sofrendo uma defasagem orçamentária que, se não houvesse, possibilitaria respostas mais robustas. Elas estão respondendo a tudo isso com uma seriedade imensa, que pode ser observada a partir dos números apresentados”, destacou, durante a coletiva.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Educação
Data: 11/05/2020
Título: “UFJF oferece orientação para quem tem direito ao auxílio emergencial”
A atividade é realizada presencialmente, entre 9h e 17h, na Faculdade de Serviço Social, e a distância. Saiba o que fazer.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está oferecendo um suporte para quem tiver dificuldades em relação ao benefício emergencial disponibilizado pelo Governo Federal. A atividade é realizada presencialmente e a distância.
Para os atendimentos presenciais é preciso agendar um horário pelo telefone (32) 2102-3561 ou pelo e-mail orientacaoauxilioemergencial.ufjf@ufjf.edu.br. A ação ocorre entre 9h e 17h, na Faculdade de Serviço Social.
Já o atendimento remoto, será voltado para o esclarecimento de dúvidas e orientações acerca do benefício. Os interessados devem entrar em contato por meio dos telefones (32) 2102-3562 ou (32) 2102-3563.
De acordo com a instituição, o atendimento presencial dará prioridade às pessoas que não têm acesso a internet e encontram dificuldades em realizar e compreender as informações do cadastro. Durante a ação há uma conduta adequada para as condições de biossegurança.
O público vai ser atendido sem aglomerações. O objetivo é preservar a saúde de todos e contribuir para o acesso ao benefício.
“Serão atendidas duas pessoas a cada hora, respeitando as condições sanitárias e o tempo para desinfecção do local, ação de orientação à população referente ao benefício assistencial emergencial”, explicou a coordenadora do projeto, Marina Monteiro de Castro e Castro.
A iniciativa foi iniciada pela Pró-reitoria de Extensão (Proex), em parceria com a Diretoria de Imagem Institucional e a Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra), e tem a participação de colaboradores da Faculdade de Serviço Social, Letras, Engenharia e Administração e Ciências Contábeis e do Sindicato dos Bancários.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 11/05/2020
Título: “Secretaria de Educação lança plataforma Cadinho de Prosa”
Iniciativa concentra atividades que favorecem articulações pedagógicas das escolas com as famílias, crianças e jovens
Parte do material que integra o projeto “Cadinho de Prosa” já está no ar. A iniciativa, construída em conjunto pela equipe de profissionais da Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura, concentra uma série de materiais audiovisuais, que vão de contação de histórias à sugestões de atividades e livros digitais, entre outros formatos. O objetivo da ação é favorecer articulações pedagógicas das escolas com as famílias, crianças e jovens.
A intenção é criar essa comunicação, em temos de isolamento social, que seguirá depois da pandemia. “Nós esperamos que, independente da articulação que possa ser criada, o site possa ser uma fonte de consulta para as famílias, que possa promover interações. A ideia é relacionar conhecimento, arte e vida possíveis nesse momento”, destaca a subsecretária de Articulação das Políticas Educacionais da SE, Andréa Borges de Medeiros. Além disso, há o propósito de ampliar o projeto, fazendo com que ele se torne um programa de educação do município, que não se assemelhe a aulas remotas. Vale lembrar que a plataforma ainda está em construção, recebendo conteúdo.
“Nesse momento, queremos que as pessoas interajam com o site, escolham os materiais e disponibilizem para as crianças e jovens, para que essa ampliação aconteça e ocorra a criação de um repertório cultural”, salienta a subsecretária. O próximo passo, segundo Andréa, é inserir vídeos de práticas elaboradas pela secretaria, o que será feito em parceria com a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. “Vamos ter um programa de televisão com o mesmo nome ‘Cadinho de Prosa’. Ele vai ser uma possibilidade dos professores interagirem com as crianças e jovens diretamente nas suas casas.”
Além disso, há a construção de webinars, com assuntos voltados diretamente para a educação, sendo direcionados a professores e gestores educacionais. Haverá uma conversa com diretores de escolas nos próximos dias, para levantar a possibilidade de transformar essa interação em registro. Ele será importante no retorno das aulas presenciais, para que possa estabelecer vínculos para as conversas sobre o período de suspensão das atividades, relativas à Covid-19 e ao que acontece no mundo, em torno da pandemia.
O pensamento que norteia o projeto é a concepção de conhecimento constelar, que apresenta a ideia de amplitude, da construção de culturas em épocas distintas e também na atualidade. “Nesse caminho de conhecimento múltiplo e variável, que possamos dar as nossas contribuições e, a partir disso, as crianças possam construir suas próprias experiências, os seus olhares e os seus modos de ver. O que é proposto como invenção e criação, a partir dos vídeos, da contação das histórias.”
Outra intenção é que os próprios professores também partilhem os materiais com os alunos, por meio de contatos que estejam disponíveis, sejam eles virtuais ou físicos, como o que é adotado em algumas escolas, que apresentam novidades, fazendo com que as atividades sejam levadas às casas dos alunos. “Só não queremos que isso se torne uma camisa de força, que todos façam igual, as mesmas coisas. Porque, da mesma forma que as possibilidade de conhecimento são diversas, as maneiras das escolas encontrarem suas comunidades também é diversa”, salienta Andréa.
Conhecimento construído por várias mãos
O apoio do Conselho Municipal de Educação para essa empreitada foi pedido por meio de carta. A intenção é abrir o diálogo, para fomentar a construção do “Cadinho de Prosa” por várias mãos. A dificuldade em elaborar uma proposta como essa, segundo Andréa, é porque o trabalho não poderia partir da perspectiva de aulas remotas, ou de uma abordagem conteúdista, porque não seria possível incluir a todos. Mas, a partir do momento em que foi vislumbrada a viabilidade de oferecer essa articulação de conhecimento, arte e cultura, foi prazeroso fazer essa proposta singular
“Ele surge para nós como uma esperança de que a educação pode descobrir outras formas de chegar às famílias e despertar a curiosidade das crianças, de uma forma que não passe, necessariamente, por uma tarefa escolar, mas podendo ativar vários materiais culturais.”
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cidade
Data: 11/05/2020
Título: “Alunos da UFJF doam máscaras para profissionais da saúde em Juiz de Fora”
Foram entregues 200 equipamentos de proteção individual. Recentemente o G1 mostrou que a classe denunciou a falta do material.
Alunos da faculdade de arquitetura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) doaram 200 máscaras para o Sindicato dos Agentes de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Sindace) da Zona da Mata.
De acordo com apuração do MG2, inicialmente os protetores faciais serão entregues aos profissionais de saúde da cidade. Entretanto, o Sindicato engloba outros 54 municípios da região. Por isso, a expectativa é que os especialistas dessas outras cidades também recebam os equipamentos.
No dia 28 de abril, o G1 mostrou que o Sindicato de Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu) denunciou a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para agentes de endemia no município.
Entregas
Segundo a presidente do Sindace, Rita Duque, à medida que a Universidade fornecer o material, eles serão doados para os profissionais. “Além disso, quando Juiz de Fora estiver com o que precisa, pretendemos levar para as outras cidades”, acrescentou.
Ainda conforme Duque, a classe estava com dificuldades para adquirir os equipamentos. “Muitos compraram por conta própria para poder se prevenir. Mas a doação veio em uma boa hora. Vai ajudar na prevenção”, comentou.
Para evitar aglomeração por causa do novo coronavírus, os escudos faciais serão entregues aos responsáveis pelas equipes, que vão distribuir de acordo com a demanda.
Em nota ao MG2, a Prefeitura de Juiz de Fora disse que entregou oito máscaras de pano para cada agente. O Executivo também informou que elas atendem a especificação da Vigilância Sanitária.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Saúde
Data: 12/05/2020
Título: “Dia do Enfermeiro é celebrado com homenagem a profissionais no HU-UFJF em Juiz de Fora”
Apresentação marcou o início da Semana da Enfermagem, que conta com diversas atividades de valorização dos servidores que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus.
O Dia Internacional do Enfermeiro foi celebrado com uma homenagem aos profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Na manhã desta terça-feira (12) foi realizada uma apresentação musical na Unidade Santa Catarina.
Como forma de agradecimento ao intenso trabalho que os profissionais de saúde realizam durante a pandemia do novo coronavírus, o músico e integrante do Coral Universitário, Elmir Santos, apresentou canções da MPB, acompanhado do violonista Rodrigo Scafuto.
A apresentação oficializa a abertura da Semana da Enfermagem, que coincide com o Dia Internacional do Enfermeiro e, a de encerramento, 20 de maio, com o Dia Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
O planejamento inicial previa a realização de palestras, minicursos e de um encontro organizado em parceria com a Faculdade de Enfermagem. Com as restrições provocadas pela pandemia do novo coronavírus, as homenagens serão mais restritas.
“Convidamos músicos para uma apresentação. Vamos produzir cartazes e textos em homenagem às equipes, mensagens de agradecimento a todos, valorizando o trabalho que é feito. Também serão entregues, como lembrança, duas máscaras de pano”, explicou a chefe da Divisão de Enfermagem do HU-UFJF, Paula Gazola.
Além dessas iniciativas, outra ação, promovida pelo Setor de Humanização do hospital, será realizada na sexta-feira (15) com a apresentação de um músico em uma área externa do HU.
Segundo o hospital, as ações servem como forma de oferecer alento aos profissionais que atuam na linha de frente do combate à pandemia.
O superintendente do HU-UFJF, Dimas Augusto Carvalho de Araújo, também destacou a importância da homenagem como forma de fortalecer estes profissionais que têm sofrido consequências do trabalho intenso no combate à Covid-19.
“Este é um momento extremamente importante porque a equipe de Enfermagem e toda a equipe assistencial do hospital vivem grande tensão e apreensão. É uma situação grave, muito nova, e as homenagens melhoram a autoestima. É um momento de relaxamento e também de reconhecimento pelo trabalho”, completou.
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Veículo: Hoje em Dia
Editoria: Ciência
Data: 12/05/2020
Título: “Estado vai financiar projetos e ideias contra o coronavírus”
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), selecionou 17 projetos e ideias inovadoras contra a pandemia de coronavírus de empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICT’s) mineiras.
Neste primeiro momento, três projetos serão contemplados com o recurso total de R$ 950 mil, para desenvolver as propostas de enfrentamento à doença e à superação dos danos sociais e econômicos por ela causados.
Ao todo, 71 projetos foram inscritos no mapeamento de soluções de ICTs e empresas mineiras para auxílio no combate à covid-19.
Propostas
As propostas submetidas por formulário foram avaliadas em caráter preliminar quanto à relevância e viabilidade financeira diante do contexto da crise, considerando as visões da Saúde e do Desenvolvimento Econômico.
Os projetos selecionados foram classificados para participação em chamada exclusiva da Fapemig, na qual será realizada avaliação de aspectos de inovação e pertinência científica, para instrução do processo e repasse financeiro à empresa ou ICT.
Critérios
As avaliações da primeira fase foram feitas por um comitê composto por representantes da Sede, Fapemig, Secretaria de Estado de Saúde, Fhemig e Funed, que classificou 17 projetos como prioritários, sendo que dois desses não solicitaram recursos financeiros e receberam apoio para articulação pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e um foi financiado por meio da complementação financeira de um projeto que já estava em andamento na Fapemig.
Dos outros 14 classificados, três receberão o aporte já na próxima semana. São eles:
- Ultrassonografia ultraportátil à beira do leito com suporte de telemedicina para triagem de pacientes com covid-19 – Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Fundep;
- Desenvolvimento de kit diagnóstico com técnica de amplificação isotérmica (rt-lamp) para eficientização da assistência hospitalar durante a pandemia da covid-19: enfrentamento conjunto Fiocruz e Fhemig;
- Aspectos epidemiológicos e moleculares da covid-19 na Zona da Mata mineira, construção de vetor recombinante com potencial para vacina oral e interferência do Sars-Cov-2 na estrutura da microbiota do trato respiratório superior, com implicações na evolução da doença – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Portal Simi – Especial coronavírus
Além do mapeamento, as instituições inscritas foram adicionadas ao portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), ambiente em que estão compiladas as principais informações sobre o ecossistema de inovação mineiro.
São informações sobre empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação. A aba especial “Covid-19” dá acesso a notícias relevantes, relacionadas à pandemia.
O Portal também disponibiliza todos os editais e oportunidades que estão em aberto para o enfrentamento do novo vírus.
Startups
Startups com soluções que podem minimizar a propagação do coronavírus ou minimizar os efeitos da pandemia também podem se cadastrar no site para fortalecer a rede de combate, com soluções para questões que impactam a realidade durante a pandemia.
São exemplos isolamento social (sistema delivery), e-learning (aprendizado a distância), saúde remota, trabalho remoto, smart cities (cidades inteligentes), entre outros. O principal critério é o foco no combate à propagação do vírus e ou na imunização, além de minimização de sintomas e eficiência em testes rápidos para o coronavírus.
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Veículo: Rádio Maringá
Editoria: Ciência
Data: 11/05/2020
Título: “Pesquisa da Andifes mostra papel relevante das universidades federais no combate ao coronavírus
O Colégio de Gestores de Comunicação (Cogecom) da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou na segunda-feira (11) resultados de uma pesquisa sobre as ações de enfrentamento à Covid-19 realizadas pelas universidades federais brasileiras. O levantamento traz dados como número de leitos disponibilizados, volume de de álcool em gel distribuído, quantidade de equipamentos de proteção individual (EPI) produzidos, número de testes realizados e pesquisas científicas desenvolvidas. O estudo foi respondido por 46 instituições de ensino superior do país, entre as quais a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O levantamento, que será atualizado constantemente pela entidade, resultou em uma amostra significativa de atividades de ensino, pesquisas e extensão voltadas para o enfrentamento emergencial da pandemia no Brasil. Das 67 instituições federais de ensino superior (Ifes) brasileiras, as que não participaram ainda poderão disponibilizar as informações e os dados serão atualizados. O presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles Pires da Silva, em conjunto com membros da diretoria executiva, anunciou os dados preliminares da pesquisa em uma coletiva de imprensa feita remotamente.
Segundo o vice-presidente da Andifes e reitor da UFPR, Ricardo Marcelo, cabe destacar a importância das universidades públicas em defesa da cidadania brasileira e o caráter fundamental da ciência para o enfrentamento desta pandemia. “As universidades públicas são um patrimônio do conhecimento brasileiro e sempre respondem ao chamado de contribuir com a sociedade”, disse.
Hospitais
De acordo com o levantamento, os Hospitais Universitários do país estão disponibilizando 2.228 leitos normais para tratamento da pandemia e 489 leitos de UTI, sendo que o número total inclui leitos próprios e outros viabilizados em parcerias para a construção e a operacionalização de hospitais de campanha. Há 823 pesquisas pesquisas sobre coronavírus em andamento nas Ifes e 96 ações de produção de álcool e produtos sanitizantes, sendo produzidos até o momento 992.828 litros de álcool gel e 912 mil litros de álcool líquido. Houve 104 ações de produção de EPIs, sendo produzidos, até o momento, 162.964 protetores faciais, 85.514 máscaras de pano, 20.200 unidades diversas, 6 mil aventais e 2 mil capuzes.
Já as ações de testagem do coronavírus chegam a 53, com número incipiente de 2.600 testes diários e de 55.001 testes realizados. Até o momento foram feitas 697 campanhas educativas e 341 ações solidárias. Além disso, a pesquisa ainda mostrou que foram desenvolvidas 287 outras ações expressivas. As Ifes realizaram 198 parcerias com prefeituras e 79 com governos estaduais.
Respostas
Segundo o presidente da Andifes, João Carlos Salles Pires da Silva, o levantamento teve como intuito, destacar o volume das respostas das Ifes durante o período de pandemia. “As universidades públicas, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), têm conseguido dar as respostas mais eficazes nesse momento. Evidentemente que estão atuando com as condições que têm. Estamos sofrendo uma defasagem orçamentária que, se não houvesse, possibilitaria respostas mais robustas. Elas estão respondendo a tudo isso com uma seriedade imensa, que pode ser observada a partir dos números apresentados.”
De acordo com Silva, há também ações apoiadas pela Secretaria da Educação Superior (Sesu). “Foi feita uma chamada específica pela Secretaria que colocou um montante na ordem de, aproximadamente, R$ 180 milhões para serem investidos em algumas ações. Esse chamamento foi lançado e algumas universidades que já tinham previsão de apoio a ações de combate à pandemia foram contempladas.”
Pesquisas
Sobre a evolução e o estágio das pesquisas desenvolvidas pelas Ifes, a reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lúcia Pellanda, destacou que há uma grande variedade de iniciativas pelo Brasil. “Há 823 pesquisas pesquisas em andamento. Basicamente está sendo feita a identificação do genoma viral, o que permite depois se estabelecer uma vacina. Outros grupos estão trabalhando em sistemas informatizados para detecção de casos. Há iniciativas buscando maneiras de se realizar testes com custos mais baixos”, explicou.
O papel dos Hospitais Universitários no enfrentamento à Covid-19 também foi destacado no levantamento. Segundo o presidente da Andifes, o sistema das universidades federais, que é referência em diversas áreas, está impactado pelo colapso do SUS devido à pandemia. “Todo o sistema sofre com este impacto, não somente com relação ao novo coronavírus, mas na dedicação a outras doenças.”
O reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, lembrou que os hospitais universitários, que são inseridos dentro do SUS, têm a missão de fazer atendimentos de média e alta complexidade, tendo um papel de destaque no cuidados de outras doenças. “Mesmo em meio à pandemia, é importante que se mantenha a lógica do SUS, visto que as outras doenças continuam acontecendo. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, a mortalidade relativa a outras doenças aumentou também porque o sistema ficou sobrecarregado com a pandemia. Então, às vezes, o número de leitos disponibilizados pelos hospitais universitários não dá a total dimensão da relevância de se manter o atendimento de média e alta complexidade de outras doenças.”
Calendário
Outro ponto de destaque na coletiva foi o calendário acadêmico e o planejamento das instituições para a retomada das atividades presenciais. “Voltar significa assumir responsabilidades, ter planos precisos. Não se volta de qualquer maneira. Nossos espaços presenciais talvez não estejam todos eles preparados para oferecer as condições de higienização necessárias para uma situação como esta. Terá que ser pensado um planejamento para garantir que o retorno não signifique afrouxar as medidas sanitárias devidas e favorecer uma nova onda da disseminação do novo coronavírus. Mas cada universidade é autônoma para decidir essa questão”, afirmou Silva.
Para o presidente do Cogecom, Márcio Guerra, a pesquisa realizada é muito importante pois oferece a oportunidade da Andifes divulgar para todo o país o quanto as universidades públicas têm trabalhado. “Demonstra o quanto são necessárias e importantes e quanto o povo brasileiro tem podido contar com elas nesse momento de pandemia. Em relação à UFJF, esses dados são mais expressivos ainda. Mostram como a Universidade fez e está fazendo nesse momento da crise que a sociedade brasileira está passando. Tenho muito orgulho, como presidente do Cogecom e como diretor de Imagem Institucional da UFJF, de divulgar esses números.”
Dados da UFPR
Hospitais universitários
Os hospitais universitários da UFPR disponibilizaram 38 leitos de UTI e 30 leitos de Enfermaria para uso exclusivo durante a pandemia.
Produção de álcool
A UFPR tem produzido álcool em vários departamentos e unidades, na capital e no interior do Paraná. Já foram feitos cerca de mil litros de álcool na forma de gel e 15 mil litros de álcool 70 na forma líquida desde março. O material foi entregue a hospitais, clínicas, unidades municipais e outros agentes de saúde.
Produção de EPIs
Já foram produzidos mais de 4,5 mil protetores faciais em impressoras 3D, envolvendo também diversos departamentos da UFPR. Estes materiais foram doados a diversas unidades entre hospitais e agentes de saúde em geral.
Testagem de coronavírus
Está sendo realizada testagem por PCR em pacientes com sete dias do início dos sintomas e teste rápido sorológico após os sete dias do início dos sintomas.
Campanhas educativas
Fora as voluntárias, difíceis de serem contabilizadas, foram mais de 15 oficiais, através de programas de TV , posts específicos nas redes sociais e conteúdo no Portal da UFPR.
Ações de solidariedade
Cinco registradas, mas muitas outras voluntárias.
Parcerias com os municípios
A UFPR ajuda no atendimento hospitalar. Também uma parceria com a Defesa Civil tem viabilizado produção e distribuição de álcool gel para hospitais e outras unidades essenciais, como Samu, por exemplo.
Parcerias com o governo estadual
A universidade teve aprovados dois projetos de combate à Covid-19 com a Fundação Araucária (estadual).
Convênios com outras instituições
Por meio de convênio com o Ministério Público do Trabalho, a UFPR tem contado com recursos de multas aplicados pelo órgão e com doações em dinheiro para produção de EPIs. O convênio foi intermediado pela Fundação de Apoio à UFPR (Funpar).
Lista de universidades participantes da pesquisa: UFPR, UFJF, UFRN, UFCSPA, Cefet-MG, UFV, UFBA, UFU, Unifal, UFPI, UFJ, UFMS, UFRRJ, UFMA, UFRB, UFPB, UFOB, UNILA, Unipampa, UFRGS, UFSB, UFSC, UFF, UTFPR, UFMT, FURG, UFRPE, UFPel, UFABC, Unifesspa, Cefet-RJ, UFERSA, UFRA, UFOP, UFMG, UFM, UFPE, UFRJ, Unifesp, UFFS, UFLA, UFSM, UFES, UFSCar, UFTM e UFG.
(Com informações do Colégio de Gestores de Comunicação – Cogecom -, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes)
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