Veículo: O Vale

Editoria: Economia

Data: 25/04/2020

Link: https://www.ovale.com.br/_conteudo/nossa_regiao/2020/04/102409-sem-boeing–embraer-tem-futuro-incerto.html

Título: “Sem Boeing. Embraer tem futuro incerto”

Empresa chamava de “parceria estratégica” o acordo com a Boeing e apostava num impulso da aviação comercial; empresa americana desistiu do negócio

O cenário é desafiador e o futuro incerto para a Embraer sem a parceria comercial com a Boeing, que comunicou neste sábado (25) a rescisão do acordo com a fabricante brasileira.

As companhias formariam duas joint ventures: a Boeing Brasil Commercial com 80% da aviação comercial da Embraer, sob controle da Boeing, e outra para vender a aeronave militar C-390 Millenium pelo mundo.

Contudo, Embraer e Boeing enfrentam momentos difíceis em razão da pandemia do coronavírus, que fez despencar a aviação comercial no mundo. Analistas preveem queda acentuada nas entregas de novas aeronaves pelos próximos anos.

A crise foi o ápice que levou ao encerramento do negócio.

A Boeing já pediu ajuda financeira de US$ 60 bilhões ao governo americano. A fabricante americana também enfrenta crise com o avião 737 MAX, a maior da sua história.

Por sua vez, a Embraer vem registrando prejuízos líquidos seguidos desde o segundo trimestre do ano passado, tendo encerrado 2019 com prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 862,7 milhões.

Parte da queda deve-se aos custos com a separação da aviação comercial do restante da companhia, para o então negócio com a Boeing, cujos gastos exigiram R$ 485,5 milhões no ano passado.

Antes da pandemia, a empresa já estava em processo de separação física dos seus funcionários para a nova sede no distrito de Eugênio de Melo, na região leste de São José dos Campos. As instalações foram ampliadas e inauguradas em janeiro deste ano, com investimento de US$ 30 milhões.

Além disso, a Embraer já vinha separando seus sistemas e transferindo a aviação executiva para Gavião Peixoto.

Tudo isso desaba com a desistência da Boeing, e deixa o futuro incerto diante dos desafios de competitividade e liquidez em um mercado que ninguém sabe como será.

“A situação está bastante complicada, não só para a Embraer como para companhias e operadoras aéreas do mundo todo. Não sabemos como o mundo vai sair da pandemia, como vai ser a reestruturação toda”, disse Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).

Segundo ele, já se esperava a desistência da Boeing em razão da crise que a empresa vive, piorada com a pandemia. “O momento é de pausa. Boeing não está vendendo e a Embraer também não vai vender”.

Bastos disse que o cenário mundial “mudou completamente” e que o coronavírus afetou principalmente o setor aéreo, o que trará impactos para a Embraer.

“Não dá para avaliar ainda se será bom ou ruim [o novo cenário mundial]. Tem que passar essa situação, e só vislumbro isso para 2021, daí teremos um cenário. Não dá para avaliar o futuro da Embraer agora, porque nenhum país saiu disso ainda”, afirmou Bastos.

CHINA.

Em sites especializados, analistas apontam uma alternativa para a Embraer: a venda para os chineses.

A aviação chinesa vem fazendo investimentos para competir com Boeing e Airbus por meio do jato C919, da estatal chinesa Comac. O avião é equivalente ao A320 da Airbus e ao 737 da Boeing, mas tem passado por problemas em seu desenvolvimento.

Faltam aos chineses justamente a experiência e a capacidade da Embraer. A linha de jatos comerciais da brasileira ainda complementaria o C919. Um eventual acordo também abriria as portas do mercado chinês para a Embraer.

No entanto, a hipótese ainda não passa de especulação no mercado.

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Veículo: Tribuna de Minas 

Editoria: Saúde

Data: 26/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/26-04-2020/profissionais-ressaltam-a-importancia-da-saude-mental-durante-a-covid-19.html

Título: “Profissionais ressaltam a importância da saúde mental durante a Covid-19”

Psicólogos e psiquiatras buscam alternativas para atender à demanda da pandemia

A situação de isolamento social é um grande desafio à saúde mental, especialmente durante uma pandemia, como é a situação atual de muitos brasileiros por causa do novo coronavírus. Esse confinamento pode deixar a população muito vulnerável a ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, independentemente se a pessoa já sofre de algum transtorno mental ou não. Por outro lado, muitas pessoas, inclusive em Juiz de Fora, precisam encarar a situação oposta. Esse é o caso tanto de profissionais da saúde, além de funcionários de supermercados, farmácias, porteiros, motoristas e até jornalistas, por exemplo. Desta forma, como as pessoas podem cuidar da saúde de suas mentes? Psicólogos e psiquiatras estão preparados para atender às possíveis demandas?

Por conta da pandemia, em 19 de março, o Conselho Federal de Medicina já havia reconhecido a possibilidade e a ética do atendimento médico à distância no Brasil, através da telemedicina. A medida foi regulamentada pelo Ministério da Saúde logo no dia seguinte e terá validade em caráter excepcional, enquanto durar o combate à pandemia. Assim, médicos, inclusive psiquiatras, podem orientar, monitorar e consultar pacientes sem que precisem sair de suas casas. Para isso, prescrições médicas e atestados devem ser enviados por meio virtual com assinatura certificada digitalmente. Já o Conselho Federal de Psicologia comunicou aos profissionais que quiserem optar pelo atendimento on-line que sejam cadastrados. Por outro lado, os profissionais que forem continuar com os atendimentos presenciais, devem respeitar as orientações de segurança.

A psicóloga Gilsa Arantes aderiu recentemente à alternativa virtual e afirma que a mudança não interfere na qualidade e que o método já se mostrou eficaz, segundo artigos publicados. “Alguns pacientes têm dificuldade em aderir, outros fizeram e não notaram nenhum prejuízo. Existe algo novo acontecendo, a gente precisa se proteger, e o profissional da saúde mental é importante nesse momento, porque além do impacto econômico, terá impacto mental. Temo pelo aumento de transtornos ansiosos, depressão, estresse pós-traumático, TOC e outros casos, além do risco de suicídio”, afirma a profissional que alerta para a necessidade de todos se cuidarem.

Com esse novo desafio, até mesmo os profissionais da mente precisam se preparar para lidar com as necessidades dos pacientes. “Além daquelas que estão em isolamento, penso nas pessoas que não podem parar de trabalhar, funcionários de supermercados, farmácias, transporte e limpeza, por exemplo. Aqueles que não podem ficar em confinamento, temem a aglomeração e a exposição ao vírus. Tem também aqueles que pararam de trabalhar e se preocupam com as finanças ou estão endividados. E o impacto emocional dos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente, com trabalho excessivo, medo da contaminação, de levar o vírus para casa, o pânico de ver o índice aumentando e as notícias que chegam, e de lidar diretamente com as pessoas infectadas. Precisamos, em conjunto, pensar em alguma coisa que possa ajudar essas pessoas”, destaca a psicóloga.

Nesses casos, ela recomenda manter uma rotina mais saudável dentro do que for possível, evitando o excesso de informações, tendo cuidado com descanso e alimentação, realizando atividades físicas e de lazer, e ter convívio social, sobretudo familiar. Em casos de necessidade, o ideal é procurar acompanhamento profissional. O Centro de Valorização da Vida (Disque-188) está disponível com psicólogos voluntários que fazem atendimento por telefone.

Profissionais voluntários criam rede de apoio

Preocupados com a saúde mental da população, um grupo voluntário de psiquiatras e psicólogas criou a campanha “Fique em casa! Estamos com você!”. O objetivo é oferecer orientações gerais à população de como lidar com os sentimentos gerados ou intensificados pela Covid-19. O projeto é coordenado por Alexandre de Rezende Pinto, médico psiquiatra do Hospital Universitário e professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFJF.

“A partir da observação das pessoas, estávamos percebendo o quanto a população estava fragilizada do ponto de vista emocional, passamos a identificar como estavam ansiosas e preocupadas, angustiadas e amedrontadas com toda essa situação. Queremos que as pessoas possam se proteger do contágio, mas que também tenham com quem contar nesse momento. Cuidar da nossa saúde mental cada vez mais será algo imprescindível, para que possamos transpor esse período de maneira menos dolorosa”, explica o psiquiatra. O grupo atua desde o mês passado, já contando com cerca de 50 profissionais e quase 150 pessoas acolhidas em Juiz de Fora e outras cidades.

Para ser atendido pela campanha, basta que as pessoas preencham um formulário a partir de um link, com informações básicas, tais como nome, telefone e e-mail. Assim, algum profissional da área de psicologia ou psiquiatria entrará em contato telefônico para oferecer esse acolhimento, através de orientações. Caso seja necessário, será sugerido um encaminhamento para tratamento.

Outras alternativas

Também na intenção de contribuir com o momento, o hipnoterapeuta Leonardo Cintra, criou o projeto “Consultório de Portas Abertas”, que pode atender gratuitamente e de forma on-line a até 30 pacientes que não tenham condições de custear o tratamento terapêutico. A intenção é tratar danos provenientes da pandemia da Covid-19. O projeto é, então, custeado através de financiamento coletivo, com o objetivo de arrecadar R$ 25 mil, correspondente a 50% do valor original do conjunto de consultas. Caso o projeto tenha muita demanda, a intenção é que outros profissionais sejam convidados a colaborar. Conheça o projeto através do link.

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Veículo: Cavok

Editoria: Economia

Data: 26/04/2020

Link: https://www.cavok.com.br/futuro-da-embraer-e-incerto-apos-fim-do-acordo-com-a-boeing

Título: “Futuro da Embraer é incerto após fim do acordo com a Boeing”

Empresa chamava de “parceria estratégica” o acordo com a Boeing e apostava num impulso da aviação comercial; empresa americana desistiu do negócio.

O cenário é desafiador e o futuro incerto para a Embraer sem a parceria comercial com a Boeing, que comunicou neste sábado (25) a rescisão do acordo com a fabricante brasileira.

As companhias formariam duas joint ventures: a Boeing Brasil Commercial com 80% da aviação comercial da Embraer, sob controle da Boeing, e outra para vender a aeronave militar C-390 Millenium pelo mundo.

Contudo, Embraer e Boeing enfrentam momentos difíceis em razão da pandemia do coronavírus, que fez despencar a aviação comercial no mundo. Analistas preveem queda acentuada nas entregas de novas aeronaves pelos próximos anos.

A crise foi o ápice que levou ao encerramento do negócio.

A Boeing já pediu ajuda financeira de US$ 60 bilhões ao governo americano. A fabricante americana também enfrenta crise com o avião 737 MAX, a maior da sua história.

Por sua vez, a Embraer vem registrando prejuízos líquidos seguidos desde o segundo trimestre do ano passado, tendo encerrado 2019 com prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 862,7 milhões.

Parte da queda deve-se aos custos com a separação da aviação comercial do restante da companhia, para o então negócio com a Boeing, cujos gastos exigiram R$ 485,5 milhões no ano passado.

Antes da pandemia, a empresa já estava em processo de separação física dos seus funcionários para a nova sede no distrito de Eugênio de Melo, na região leste de São José dos Campos. As instalações foram ampliadas e inauguradas em janeiro deste ano, com investimento de US$ 30 milhões.

Além disso, a Embraer já vinha separando seus sistemas e transferindo a aviação executiva para Gavião Peixoto.

Tudo isso desaba com a desistência da Boeing, e deixa o futuro incerto diante dos desafios de competitividade e liquidez em um mercado que ninguém sabe como será.

“A situação está bastante complicada, não só para a Embraer como para companhias e operadoras aéreas do mundo todo. Não sabemos como o mundo vai sair da pandemia, como vai ser a reestruturação toda”, disse Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).

Segundo ele, já se esperava a desistência da Boeing em razão da crise que a empresa vive, piorada com a pandemia. “O momento é de pausa. Boeing não está vendendo e a Embraer também não vai vender”.

Bastos disse que o cenário mundial “mudou completamente” e que o coronavírus afetou principalmente o setor aéreo, o que trará impactos para a Embraer.

“Não dá para avaliar ainda se será bom ou ruim [o novo cenário mundial]. Tem que passar essa situação, e só vislumbro isso para 2021, daí teremos um cenário. Não dá para avaliar o futuro da Embraer agora, porque nenhum país saiu disso ainda”, afirmou Bastos.

CHINA

Em sites especializados, analistas apontam uma alternativa para a Embraer: a venda para os chineses.

A aviação chinesa vem fazendo investimentos para competir com Boeing e Airbus por meio do jato C919, da estatal chinesa Comac. O avião é equivalente ao A320 da Airbus e ao 737 da Boeing, mas tem passado por problemas em seu desenvolvimento.

Faltam aos chineses justamente a experiência e a capacidade da Embraer. A linha de jatos comerciais da brasileira ainda complementaria o C919. Um eventual acordo também abriria as portas do mercado chinês para a Embraer.

No entanto, a hipótese ainda não passa de especulação no mercado.

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Veículo: Acessa

Editoria: Polícia

Data: 27/04/2020

Link: https://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2020/04/27-adolescentes-sao-assaltados-dentro-campus-ufjf/

Título: “Adolescente são assaltadas dentro do campus da UFJF”

Dois adolescentes, 16 anos, foram assaltados enquanto caminhavam dentro do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no bairro São Pedro. As vítimas e uma testemunhas, 17, registraram o boletim de ocorrência no posto policial próximo à instituição.

O grupo contou que três homens se aproximaram deles e determinaram que os jovens entregassem seus pertences. A testemunha conseguiu se desvencilhar do trio e viu que um deles estava armado com uma faca. Os outros dois adolescentes entregaram seus celulares e uma mochila com documentos e objetos pessoais e R$ 6.

Durante o registro da ocorrência, um dos celulares foi rastreado e o localizador apontou que o aparelho estaria no bairro Dom Bosco. Viaturas fizeram rastreamento pelo bairro, visando localização dos suspeitos, porém sem êxito.

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Veículo: G1 Zona da Mata 

Editoria: Cidade

Data: 27/04/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/04/27/especialistas-em-juiz-de-fora-orientam-sobre-economizar-energia-durante-isolamento-social.ghtml

Título: “Especialistas em Juiz de Fora orientam sobre como economizar energia durante isolamento social”

Com mais pessoas em casa durante um grande período de tempo, a tendência é que o consumo também aumente. Saiba como fazer uso de forma consciente.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a orientação de isolamento social tem promovido algumas mudanças na rotina das famílias. Em meio a isso, uma alteração perceptível é o aumento no consumo de alguns tipos de serviço, o de energia elétrica é um deles.

A pesquisadora Janaína Oliveira explica, por meio de publicação no site da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), afirmou que “a maior parte das pessoas ainda não mudou o hábito de consumo de energia elétrica”. Assim, a rotina se adapta ao isolamento social e o consumo de energia aumenta.

Esse aumento de consumo traz reflexos no final do mês, quando as contas vêm mais altas. Se o valor mais alto a pagar já é preocupante em condições normais, a preocupação fica ainda maior em período de pandemia, tendo em vista que empregos e salários estão inserido em um momento de incertezas.

Marlene Diolindo mora em Juiz de Fora com o marido e dois filhos; ela conta que a situação já preocupa. “Eu acho o nosso gasto um pouco alto em épocas normais. Mas com todos em casa agora, acredito que o valor da conta de energia será maior ”.

Já Alexandra Saldanha, que é síndica de um condomínio no Bairro Bandeirantes, também em Juiz de Fora, prevê aumento nas despesas do mês, entre eles, o consumo de água.

Alexandra afirma que a movimentação no condomínio tem diminuído por conta do isolamento social, e os elevadores, que já contam com depósitos de álcool em gel, não estão sendo muito usados. Mas, como todos ficam mais tempo dentro de casa, o consumo aumenta.

Tem horário pra gastar energia?

No momento de preocupação com o bolso, as pessoas buscam todos os meios de economizar energia. Se existe um horário do dia em que a tarifa é menor, ele pode ser utilizado para tarefas que gastam muita luz, como passar roupa e secar o cabelo.

Janaína Oliveira explica que no caso do consumidor residencial, sempre foi cobrada uma tarifa chamada “flat”, ou convencional. Neste caso, não há alterações no valor do kWh de acordo com o horário do dia.

“Porém, agora existe também a Tarifa Branca”, explicou a pesquisadora. A Tarifa Branca é uma opção tarifária para consumidores de baixa tensão e sinaliza aos consumidores a variação do valor de energia conforme o horário de consumo, e até mesmo do dia.

Nos dias úteis, a Tarifa Branca é aplicada de acordo com três períodos: ponta (tarifa mais elevada), intermediária (tarifa com valor intermediário) e fora de ponta (tarifa de menor valor). Nos fins de semana e feriados nacionais, o valor é sempre da tarifa Fora de Ponta.

Segundo Janaína, os consumidores podem optar pela tarifa convencional ou branca, mas “vale uma análise do perfil de consumo, e inclusive simulações que permitem analisar se vale a pena (…) mudar o regime tarifário junto a concessionária”.

Como economizar

Em relação ao gasto de energia, Janaína cita um estudo publicado em abril de 2016, comparando o consumo de aparelhos domésticos com o consumo de lâmpadas.

Um carregador de smartphone, por exemplo, gasta de 2,5 a 5 W, o que equivale a 0,06 da energia de uma lâmpada. Um secador de cabelo, por sua vez, gasta 1.000 W, o mesmo que 16 lâmpadas.

Já um chuveiro elétrico pode gastar de 7.000 à 10.500 W, o equivale a 145 lâmpadas.

A pesquisadora cita algumas ações que podem ser tomadas para economizar energia: “evitar deixar luzes acesas em cômodos desocupados e abrir as janelas durante o dia para aproveitar a luz do sol são algumas dicas importantes”.

Outras recomendações são juntar uma grande quantidade de roupas na hora de lavar ou passar, e prestar bastante atenção no filtro do ar condicionado: a sujeira acumulada na área pode aumentar o consumo de eletricidade.

Ainda sobre o ar condicionado, é recomendado que o mesmo só seja usado em último caso: o ventilador gasta muito menos energia.

Mas, se não houver como escapar, uma dica é programar o ar condicionado para que o mesmo desligue após alcançar a temperatura desejada, além de não deixar portas e janelas abertas enquanto ele estiver ligado.

Janaína revela, também, que o uso de secadores de cabelo e chapinha devem ser evitados se o objetivo é economizar.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) também oferece algumas dicas aos clientes.

Segundo a Cemig, um item da casa que merece muita atenção é o chuveiro. “A recomendação é reduzir o tempo de banho e, se possível, colocar o seletor de temperatura na posição ‘verão’. Isso reduz a potência em 30%, que faz uma grande diferença na hora de receber a conta de energia” explicou o gerente da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz.

Outro eletrodoméstico que consome muita energia nas residências é a geladeira. As famílias devem aprender a dosar a quantidade de vezes que abre e fecha as portas, além de lembrar de nunca armazenar dentro da geladeira alimentos ainda quentes, pois isso sobrecarrega o aparelho e aumenta o consumo de energia.

Home office

Por conta da recomendação de isolamento social, muitas empresas permitiram que os funcionários trabalhem no sistema de “home office”, ou seja, de dentro de casa.

Mais computadores ligados o dia inteiro, celulares que precisam ser carregados mais vezes, tudo isso gasta bastante energia e pesa o bolso no fim do mês.

As recomendações da Cemig são desligar o monitor do computador quando for se ausentar por qualquer curto período de tempo e desligar impressoras e caixas de som quando não estiverem sendo utilizadas.

Vale lembrar que, por mais que estejam em stand by, aparelhos ligados na tomada ainda gastam energia.

Janaína Oliveira também alerta sobre o uso de extensões e benjamins: “É compreensível que agora, com mais tempo em casa, necessitemos de mais equipamentos energizados ao mesmo tempo, mas isso deve ser feito com muita cautela”.

Segundo a pesquisadora, muitos aparelhos ligados em um mesmo conector podem causar danos desde pequenos curto circuitos, até grandes incêndios. O risco é especialmente alto em residências antigas, cujos sistemas de proteção não sejam eficientes ou estejam antigos.

Comodidade

No período de isolamento social, a população sofre de outro mal em comum: o tédio. E por mais que se tenha que economizar energia, ficar em casa o dia todo sem nada para fazer incomoda as famílias.

“Já temos esse costume de não deixar luzes acessas sem necessidade, ligar a máquina de lavar uma vez na semana, só ligar o ferro de passar quando tiver muitas roupas… enfim, o que for possível” conta Marlene Diolindo, “mas, (…) não dá para querer cortar tudo. Afinal, temos que nos sentir confortáveis, pelo menos em nossos lares”.

Então, é claro que as televisões ficarão mais tempo ligadas e os computadores serão mais usados.

E ainda dá para poupar energia, os desligando da tomada durante a noite, por exemplo, e tendo atenção para não deixar os dois ligados ao mesmo tempo.

Ronaldo Lucas Queiroz, da Cemig, completa: “Devemos usar o necessário ao nosso bem estar e, claro, à comodidade que a energia nos oferece”.

Leitura e entrega de contas

Segundo publicação no site oficial da Cemig, as leituras dos medidores localizados dentro das residências foi alterado.

O leiturista só poderá realizar a medição caso o morador autorize o acesso. Se o acesso não for liberado, a leitura será feita com base no consumo de energia da residência nos últimos 12 meses.

Além disso, os clientes também podem optar por informar os números registrados nos medidores através do site da Cemig, pelo APP Cemig Atende ou por mensagem de texto para o número 29810.

O cliente deve verificar a data da próxima leitura da conta de luz e enviar os números com 5 a 3 dias de antecedência.

Se acesso ao medidor for liberado pelo cliente ou se o medidor estiver localizado do lado de fora da residência, a leitura e entrega de contas é realizada normalmente.

Segundo Celso Noronha, assessor de comunicação da Cemig, todos os leituristas estão equipados com máscaras e álcool em gel, e cientes das medidas de segurança e saúde para a prevenção do coronavírus.

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