Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 04/03/2020
Título: “A preservação da natureza em gravuras contemporâneas”
Exposição com obras feitas para a Eco 92 por artistas como Siron Franco e Tomie Ohtake tem abertura nesta quarta (4) no Espaço Reitoria
O aviso vem sendo dado há décadas por cientistas, ecologistas, entidades, ONGs, ativistas e, principalmente, pela natureza: se o ser humano não pensar seriamente sobre questões como a preservação do meio ambiente, diminuição do volume de lixo descartado e da emissão de gases provocadores do efeito estufa, desenvolvimento sustentável, o aquecimento global, a extinção de espécies e mudanças climáticas dos mais variados matizes fatalmente tornarão nosso planeta um lugar muito pior para se viver. E uma das formas de alertar sobre o risco de chegarmos a um ponto sem retorno vem por meio da arte: o Espaço Reitoria, na UFJF, abre nesta quarta-feira (4) sua primeira exposição de 2020, “Gravura contemporânea”. A mostra apresenta serigrafias produzidas a partir de trabalhos que foram expostos em 1992, no Rio de Janeiro, por conta da segunda edição da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que aconteceu na capital fluminense.
A exposição fica no espaço até 3 de abril e conta com oito das 25 serigrafias doadas ao Mamm (Museu de Arte Murilo Mendes) em 2011 pelo Banco Bozano Simonsen por meio do projeto “Bozano Arte e Natureza”, em que foram transpostas para serigrafia os trabalhos de parte dos artistas que participaram da mostra “Eco Art”, que aconteceu em 1992 no MAM (Museu de Arte Moderna), no Rio de Janeiro, com 120 artistas de 22 países das Américas. Segundo o artista visual Paulo Alvarez, responsável pela organização da exposição, foram feitas 150 cópias numeradas de cada obra, sendo que as 25 doadas para o Mamm já foram expostas no espaço cultural em outras oportunidades.
Devido às dimensões do Espaço Reitoria, Paulo precisou fazer um pequeno recorte da série, escolhendo trabalhos feitos – em sua maioria – por artistas brasileiros e que tivessem, segundo ele, “uma mensagem bem direta com respeito à questão da preservação da natureza”. Dentre os trabalhos selecionados, estão os dos brasileiros Carlos Vergara, Siron Franco, Gonçalo Ivo e Arcângelo Ianelli, Flávio Shiró e Tomie Ohtake (nascidos no Japão mas que adotaram a cidadania brasileira), do venezuelano Victor Hugo Irazabal e do uruguaio Nelson Ramos, que quase três décadas depois continuam atuais e urgentes.
A reunião de artistas de gerações e estilos diferentes tem entre seus objetivos não apenas renovar o grito pela preservação do meio ambiente, mas também apresentar visões variadas sobre a relação entre o desenvolvimento socioeconômico e a utilização dos recursos e reservas naturais. “Todos eles lidaram com uma questão universal, mas cada um trabalhou a partir de suas particularidades, suas verdades, informações, universalizando essa preocupação”, analisa Paulo Alvarez. “O Siron Franco, por exemplo, já tratava essas questões no seu trabalho antes mesmo da Eco 92.”
Ao pinçar essas peças, que fazem parte da reserva técnica do Mamm, Paulo Alvarez destaca a importância de uma exposição ligada à ecologia em um momento que a discussão sobre o meio ambiente tem ganhado cada vez mais espaço e precisa lidar com aqueles que encaram o tema como um entrave ao progresso – mesmo que seja a qualquer custo. “É importante, em primeiro lugar, pelo espaço em que ela vai ficar, onde temos o universo acadêmico, os estudantes, as famílias que frequentam o campus. É uma forma de chamar a atenção a partir da arte e do trabalho dos artistas, de levar essas questões para a reflexão de cada um. A partir desses trabalhos poderemos amadurecer mais o discurso – em particular no meio acadêmico -, sugerindo várias discussões.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Social
Data: 04/03/2020
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/04-03-2020/373663.html
Título: “Willian Bonner entre Daniel Pereira e Thiago Baldiotti Cavidanes, da Juiz de Fora Audi Center”
Preferência por JF
Editor e apresentador do “Jornal Nacional”, Willian Bonner é o mais novo cliente da Juiz de Fora Audi Center. Ele esteve na cidade fechando a compra de um sofisticado modelo e não poupou elogios ao atendimento e agilidade da concessionária.
Toque
“O único homem que não erra é aquele que nunca fez nada”
Franklin Delano Roosevelt
Voo Livre
Bia Baldi Campos, Alexandre Silveira, Júlio Feitoza e o promotor Marco André Ladeira de Oliveira estão aniversariando.
Faltam 94 dias para a Feijoada CR. Será dia 6 de junho, na Estação São Pedro. As reservas para o primeiro lote da camiseta/convite podem ser feitas na CR-Nova (3215-3123).
O jornalista e escritor Henrique Leal circula por Aix-en-Provence, ciceroneado pela amiga Lê Oliveira, que há vários anos mora na França.
Xô chuva! A cidade está encharcada.
Contagem regressiva para É Festa, maior feira de eventos da região. Dias 3 e 5 de abril, no Trade Hotel.
O Movela – Movimento em defesa dos direitos da pessoa com Ela (Esclerose Lateral Amiotrófica) recolhe assinaturas para a criação de um centro de referência na cidade.
A Companhia Os Melhores do Mundo apresenta o espetáculo
“Os melhores dos melhores”, domingo, no Central.
O Concult – Conselho Municipal de Cultura promove o Fórum da Dança, sexta-feira, no Anfiteatro João Carriço.
Domingo, no Experimental Bar, tem a primeira edição da Afeira 2020.
Mestrando em ciência da computação da UFJF, Luiz Afonso Glatzl Júnior lançou vaquinha ‘online’ para custear o curso de verão na Universidade da Geórgia, em Athens.
Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude o Grupo Espírita Semente (3232-6900).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 04/03/2020
Título: “Jovem denuncia ataque homofóbico em roubo na praça de São Mateus”
Vítima fez desabafo nas redes sociais e diz que pretende abandonar município
Um jornalista e drag queen, de 24 anos, foi roubado e ferido em ataque homofóbico no último fim de semana na praça do São Mateus, Zona Sul de Juiz de Fora. Ele afirma ter sido vítima de preconceito também por parte da PM, ao tentar denunciar o crime diretamente no posto policial do bairro. A versão, no entanto, é negada pela corporação. Assustado, o jovem pretende deixar o município para retornar à sua cidade natal, na Zona da Mata, e voltar a viver com os pais. A situação expõe, mais uma vez, a vulnerabilidade da população LGBTIQ+. No início de fevereiro, um caso de transfobia já havia chamado a atenção: uma auxiliar de cabeleireiro, 23, teve sua imagem e nome expostos em vídeo, áudios e fotos, em tom de intolerância, em grupos de WhatsApp. Ela havia sido gravada pelo celular de uma mulher quando beijava um rapaz em uma casa noturna, e o crime de incitar a discriminação ou preconceito (artigo 20 da Lei 7.716) passou a ser investigado pela Polícia Civil.
Desta vez, no entanto, a vítima, além de ter sido assaltada e machucada em via pública, não teria recebido o apoio que esperava do Estado. “Na madrugada de sexta para sábado, dia 29, fui agredido por homofóbicos no Bairro São Matheus. Após a agressão, fui para um posto policial da PM para registro de boletim de ocorrência. Novamente me senti agredido! Fiquei por lá todo o final da noite e manhã, meus ferimentos não foram analisados e, após vasculharem as câmeras da localidade e confirmarem que passei informações verídicas, me ‘liberaram’. Após agredido, mais um desgaste e para nada”, desabafou, nas redes sociais.
A Tribuna teve acesso ao Registro de Evento de Defesa Social (Reds) confeccionado pela PM naquele dia. Apesar de o jovem relatar ter sofrido ataque homofóbico e roubo, a PM classificou a ocorrência como lesão corporal e extravio de equipamento de telecomunicação. A polícia chega a dizer que não teria sido possível tomar providências para registrar “comunicação falsa de crime”, porque o jovem realmente apresentava lesão na cabeça e afirmou ter tido o telefone roubado.
A narrativa do jornalista nas redes sociais comoveu dezenas de pessoas. Ele conseguiu também mobilização em uma vaquinha virtual criada para poder reaver seus pertences levados pelos agressores, incluindo seu telefone. “Além dos danos psicológicos (que jamais vou esquecer), tive muito prejuízo financeiro. Meus óculos, celular e também dinheiro que estava na pochete. Sei que dinheiro não vai mudar o que estou sentindo, mas conto com a sensibilidade e ajuda de vocês para pelo menos recuperar tais bens, visto que são objetos que uso para trabalhar (óculos de grau para enxergar e meu celular para produzir, faço drag há quase 5 anos)”, continuou o jornalista, recém-formado pela UFJF e desempregado. A meta da vaquinha era angariar R$ 1.500 e, na tarde desta terça-feira (3), 40 apoiadores já haviam contribuído, totalizando R$ 1.655. “Meu celular inclusive era novo, e meu pai vai pagar até o final do ano”, lamentou.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Social
Data: 04/03/2020
Título: “Coluna Cesar Romero’”
Herdeira
Verônica e Samir Vieira vão estrear de avós. Vem aí Alice, primeira filha de Laís e Leonardo Villela de Andrade, e segunda neta de Marília e Haroldo Villela de Andrade.
Ele merece
Com mais de 34 anos de vida pública, incluindo dois mandatos de vereador, José Sóter de Figuerôa Neto vai receber o título de cidadão benemérito. A homenagem ao secretário de Segurança Urbana e Cidadania, iniciativa do vereador Marlon Siqueira, será dia 12.
Torresmo no Rio
O gastroenterologista Ronaldo Filgueiras é quem dá a boa dica. Chama-se Xodozin o primeiro quiosque especializado em comida mineira montado na praia de Copacabana.
Quem vem
O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto confirmou presença no 12º Congresso Brasileiro de Convention & Visitors Bureau, dias 23 e 24, no Ritz Hotel.
Presidente reeleito
Repercute a reeleição da diretoria da Unimed, presidida por Hugo Borges, divulgada, ontem, em primeira mão pela coluna online. O reconhecimento pelo competente trabalho ficou evidenciado no percentual da votação: 87%. Após o pleito, visivelmente emocionado, Hugo afirmou: “fiz do cooperativismo meu propósito de vida”.
Tarde cultural
Coordenado por Regina Tostes, o NGA – Novo Grupo de Amigas retorna às atividades hoje, com reuniões semanais, no Sesc.
A palestra de abertura será com Maria Eugênia Tollendal, doutora em odontologia, filosofia e teologia.
Rumo a BH
Isabella Campos Machado fará residência em dermatologia na Santa Casa de Belo Horizonte. Para alegria dos pais, Sandra e Elber Machado Cordeiro, ela também foi aprovada em primeiro lugar para residência no Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus.
Vai entender…
O atacante Jhonathan Teodoro (18 anos), ex-aluno do projeto de extensão da UFJF, assinou contrato com o Grêmio (RS).
Antes de fechar com o time gaúcho, o jovem juiz-forano foi recusado pelo Cruzeiro, América e Atlético Mineiro.
Roupas solidárias
O Instituto Bruno vai abrir um brechó com peças selecionadas do infantil ao adulto. O espaço colaborativo, com apoio da Casa da Mãe Joana, será inaugurado sábado, na Halfeld 369. Na coordenação, a presidente Carla Dias.
Antenado
Foi criada na Câmara, uma comissão de apoio que vai incentivar parcerias com a iniciativa privada para a adoção de praças. Com onze propostas já entregues à Prefeitura, o fundamental, agora, é que se acelere o processo com zero de burocracia. Antes que as praças fiquem irrecuperáveis.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2020
Título: “Campanha pede doações de sangue e plaquetas para jovem com leucemia”
Arthur Valle da Mota Couto, de 20 anos, foi diagnosticado com a doença na sexta e precisa de transfusões diárias
A poucos dias de completar 21 anos, o estudante do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Juiz de Fora, Arthur Valle da Mota Couto, se vê encarando mais um desafio. “Mais uma vírgula dentro da redação da vida”, declara. Na última sexta-feira (28), o jovem recebeu diagnóstico de leucemia, depois de sua gengiva não parar de sangrar após uma limpeza dentária. Em razão da descoberta, família e amigos do rapaz iniciaram uma campanha de doação de sangue e plaquetas para o tratamento de Arthur, que inclui transfusões diárias.
Até o episódio que ocorreu na sexta, ele não havia percebido sintomas. “Eu fiz um hemograma, e meu padrinho, que é médico, conseguiu olhar o resultado ainda na sexta e encaminhá-lo para um hematologista. Minha internação foi imediata porque eu estou imunossuprimido; não estou só com as plaquetas baixas, mas todas as minhas células do sangue, praticamente, estão baixas, e meu corpo não tem produzido, por exemplo, hemácias e leucócitos”, conta.
Desde então, ele, a família, a namorada e amigos estão empenhados na divulgação, via redes sociais, de uma campanha para doação de sangue e plaquetas – fundamentais para seu quadro clínico. “Não estamos limitando nosso pedido de doação. Meu tipo sanguíneo é B positivo, mas posso receber plaquetas de qualquer pessoa, independente do tipo sanguíneo”, explica.
Arthur tem recebido transfusões diárias de sangue e plaquetas, portanto, ele ressalta a importância de receber doações. Desde o último sábado, muitas pessoas têm comparecido ao Hemocentro de Juiz de Fora para doarem em seu nome. “Estou muito agradecido pelo amor e carinho que tenho recebido. Todos os dias eu me emociono em ver a foto de pessoas doando e é muito importante pra mim, porque meu corpo ainda não está reagindo e produzindo as células do sangue sozinho. Para se ter noção, o valor mínimo de referência de plaquetas para um adulto é cerca de 140 mil por microlitro. Pouco tempo depois de eu ter chegado no hospital, eu estava com três mil plaquetas por microlitro, e hoje (quarta-feira) de manhã, eu estava com 35 mil por microlitro, graças às doações que tenho recebido”, relata o jovem.
Conforme o estudante, as transfusões constantes deverão ser realizadas até o fim da próxima semana, e o tratamento deverá permanecer por, pelo menos, quatro meses. Apesar disso, ele reforça que a campanha também tem o intuito de mostrar às pessoas a importância da doação constante de sangue. “Quem puder ir doar estará ajudando não só a mim, mas outras pessoas que também que precisam. É importante que as doações não sejam pontuais e que as pessoas não se limitem ao tipo sanguíneo. Toda doação vai ser importante para alguém.”
As doações de sangue e plaquetas para Arthur devem ser realizadas no Hemocentro Regional de Juiz de Fora. Ele está internado no Hospital Albert Sabin.
Campanha atinge quase seis milhões de pessoas em rede social
Arthur já tem percebido o impacto da campanha realizada nas redes sociais. “Tenho recebido mensagens de pessoas de vários lugares, não só de Juiz de Fora, além de relatos de pessoas que também tiveram leucemia. Um, por exemplo, foi de um amigo de um amigo meu. Ele me disse que há um ano, no dia 25 de janeiro, era ele recebendo o diagnóstico, mas que conseguiu vencer, está e vivo e bem, e que em alguns meses eu vou conseguir voltar à vida normal”, emociona-se.
Além de doações, Arthur tem recebido carinho e apoio de muitas pessoas que, até então, eram desconhecidas para ele. Isso porque a campanha para doação de sangue, propagada pela internet, ganhou muita repercussão nas redes sociais. A publicação em que o jovem expõe seu caso, por exemplo, recebeu quase cem mil curtidas e 45 mil compartilhamentos até a tarde desta quarta. Segundo Arthur, a postagem alcançou quase seis milhões de pessoas.
“É emocionante ver que as pessoas estão solidárias e me apoiando, mesmo aquelas que não podem doar. Estou me sentindo muito amparado, e por pessoas que nem conheço, também pela minha família e pessoas próximas a mim. É um desafio, não físico e psicológico, mas desde o diagnóstico, acho que tenho encarado a situação com espírito de que tenho que ‘pegar pelo chifre’ e segui o jogo, tem muita coisa para se viver. É a forma como eu encaro. O que me joga para frente é toda essa rede de apoio.”
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Veículo: “Jornal Online Carlos Lima”
Editoria: Política
Data: 04/03/2020
Título: “Ministro não responde de forma convincente a questionamento sobre o Enem”
Dos milhares de estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio, em novembro de 2019, um total de 172 mil candidatos encaminharam reclamações ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por organizar a prova. A desconfiança legítima dos estudantes mostra que o ministro Abraham Weintraub festejou antes da hora, ao dizer que o Enem organizado sob sua gestão foi o melhor de todos os tempos.
A fim de elucidar as dúvidas que pairam sobre o exame, principal via de acesso às universidades, a deputada Margarida Salomão (PT-MG) encaminhou formalmente uma série de questionamentos para a Ouvidoria do Inep, solicitando esclarecimentos sobre a prova. O Instituto enviou, ontem, as respostas à deputada. Dois pontos cruciais, porém, foram ignorados.
A pergunta: quais medidas estão sendo adotadas pelo Ministério da Educação para solucionar este grave problema sem causar prejuízo aos estudantes? Foi deixada de lado, bem como a questão sobre a possibilidade de realizar uma auditoria na organização do Enem.
Sobre este ponto, os organizadores do exame se limitaram a dizer que “no estudo estatístico realizado pelo Inep, que contou com o apoio do Consórcio Aplicador, todas as provas foram revisadas de ofício, individualmente, corrigidas com os quatro gabaritos possíveis. Além de 300 pessoas do Inep, a força-tarefa contou com o apoio de cerca de 400 pessoas do Consórcio Aplicador”.
Diante dessa situação, a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), questiona. “Os estudantes passaram anos se preparando e fizeram o Enem sonhando com uma vaga na universidade pública. Não é justo que erros e omissões dos organizadores prejudiquem os candidatos, deixem dúvidas pairando sobre o Enem e frustrem esses estudantes”.
Depois de um mês, o Inep respondeu informando que 5.974 alunos foram diretamente prejudicados por “inconsistência identificada na associação da cor do caderno de prova com o cartão de resposta” problema causado, segundo os organizadores, pela gráfica Valid contratada por 151,7 milhões de reais para imprimir as provas. “Referidas inconsistências foram corrigidas e as notas apresentadas na Página do Participante estão corretas para todos os participantes”.
Segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, “técnicos do Enem verificaram quatro tipos de erros nas provas”. O Inep informou que todos os 3,9 milhões de candidatos tiveram suas provas “analisadas em sua integralidade, de ofício, corrigidas com os quatro gabaritos possíveis”. Apesar disso, muitos estudantes sentem-se inseguros em relação ao resultado obtido.
A deputada Margarida Salomão considera que as respostas do Inep são insatisfatórias e destaca algumas preocupações: “o uso da TRI – Teoria de Resposta ao Item na correção do Enem, associado aos erros dos gabaritos, pode ter influenciado negativamente os resultados de todos os candidatos do exame. Será que eles conseguiram corrigir adequadamente todas as provas?”
“A importância do Enem é inquestionável. Por isso, é indispensável que o MEC e o Inep identifiquem e tornem públicos todos os erros e garantam que falhas graves não voltem a ocorrer, comprometendo a credibilidade do exame”, conclui a parlamentar.
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Veículo: Brasil 247
Editoria: Política
Data: 04/03/2020
Título: “Ministro não responde de forma convincente a questionamento de deputada sobre o Enem”
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ignorou pedidos de informação sobre quais medidas estão sendo adotadas pelo Ministério da Educação para solucionar este grave problema sem causar prejuízo aos estudantes. Reportagem de Denise Assis, do Jornalistas pela Democracia
Dos milhares de estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio, em novembro de 2019, um total de 172 mil candidatos encaminharam reclamações ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por organizar a prova. A desconfiança legítima dos estudantes mostra que o ministro Abraham Weintraub festejou antes da hora, ao dizer que o Enem organizado sob sua gestão foi o melhor de todos os tempos.
A fim de elucidar as dúvidas que pairam sobre o exame, principal via de acesso às universidades, a deputada Margarida Salomão (PT-MG) encaminhou formalmente uma série de questionamentos para a Ouvidoria do Inep, solicitando esclarecimentos sobre a prova. O Instituto enviou, ontem, as respostas à deputada. Dois pontos cruciais, porém, foram ignorados.
A pergunta: quais medidas estão sendo adotadas pelo Ministério da Educação para solucionar este grave problema sem causar prejuízo aos estudantes? Foi deixada de lado, bem como a questão sobre a possibilidade de realizar uma auditoria na organização do Enem.
Sobre este ponto, os organizadores do exame se limitaram a dizer que “no estudo estatístico realizado pelo Inep, que contou com o apoio do Consórcio Aplicador, todas as provas foram revisadas de ofício, individualmente, corrigidas com os quatro gabaritos possíveis. Além de 300 pessoas do Inep, a força-tarefa contou com o apoio de cerca de 400 pessoas do Consórcio Aplicador”.
Diante dessa situação, a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), questiona. “Os estudantes passaram anos se preparando e fizeram o Enem sonhando com uma vaga na universidade pública. Não é justo que erros e omissões dos organizadores prejudiquem os candidatos, deixem dúvidas pairando sobre o Enem e frustrem esses estudantes”.
Depois de um mês, o Inep respondeu informando que 5.974 alunos foram diretamente prejudicados por “inconsistência identificada na associação da cor do caderno de prova com o cartão de resposta” problema causado, segundo os organizadores, pela gráfica Valid contratada por 151,7 milhões de reais para imprimir as provas. “Referidas inconsistências foram corrigidas e as notas apresentadas na Página do Participante estão corretas para todos os participantes”.
Segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, “técnicos do Enem verificaram quatro tipos de erros nas provas”. O Inep informou que todos os 3,9 milhões de candidatos tiveram suas provas “analisadas em sua integralidade, de ofício, corrigidas com os quatro gabaritos possíveis”. Apesar disso, muitos estudantes sentem-se inseguros em relação ao resultado obtido.
A deputada Margarida Salomão considera que as respostas do Inep são insatisfatórias e destaca algumas preocupações: “o uso da TRI – Teoria de Resposta ao Item na correção do Enem, associado aos erros dos gabaritos, pode ter influenciado negativamente os resultados de todos os candidatos do exame. Será que eles conseguiram corrigir adequadamente todas as provas?”
“A importância do Enem é inquestionável. Por isso, é indispensável que o MEC e o Inep identifiquem e tornem públicos todos os erros e garantam que falhas graves não voltem a ocorrer, comprometendo a credibilidade do exame”, conclui a parlamentar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 04/03/2020
Título: “JF registra um terço da chuva esperada para março em 36 horas”
Nesta quarta-feira, maior acumulado foi no meio da tarde, com acúmulo de 12,7 milímetros
Das 7h de terça-feira (3) até as 19h desta quarta (4), choveu um terço do volume de precipitação esperado para todo o mês de março. De acordo com a Estação Automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalada no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), choveu 74,4 milímetros nestas 36 horas. O volume representa cerca de 33% do previsto para todo o mês de março, que é de 221,1 milímetros. Entretanto, em alguns pontos da cidade, o acumulado de precipitações foi ainda mais considerável nas horas anteriores, conforme os pluviômetros do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).
No Bairro Ponte Preta, Zona Norte, choveu 79 milímetros em 24 horas, contadas entre 7h de quarta-feira e 7h de quinta. Na mesma região, Dias Tavares e Monte Castelo registraram 69 milímetros, enquanto que, em Igrejinha, 67 milímetros. Já no Centro, o Cemaden contabilizou 61 milímetros de chuvas, além de 47 milímetros em Santa Efigênia (Zona Sul) e 42 milímetros em Filgueiras (Zona Nordeste).
Nível do Rio Paraibuna
O nível do Rio Paraibuna subiu 1,6 metro de um dia para o outro e chegou a 4 metros de acumulação de água na altura da ponte do Bairro Santa Terezinha, região Nordeste, na manhã desta quarta. De acordo com o subsecretário da Defesa Civil, Jefferson Rodrigues, trata-se de uma acumulação elevada e que, historicamente, significa ser o suficiente para que as águas saiam para fora do leito. Por volta das 10h, o nível voltou a reduzir em Juiz de Fora. De acordo com o Cemaden, as águas ocupavam 3,78 metros de altura na altura do Bairro Santa Terezinha no fim da tarde desta quarta.
Novo alerta do Inmet
Conforme novo alerta do Inmet, emitido por volta das 17h desta quarta, a previsão era de manutenção na ocorrência de chuvas fortes até 10h desta quinta-feira em alguns pontos da Zona da Mata, com possibilidade de registro de até 50 milímetros ao dia e rajadas de vento de até 60km/h. Para Juiz de Fora, a quinta-feira segue com estimativa de céu nublado com pancadas e trovoadas isoladas. As temperaturas devem variar entre os 16 e os 25 graus. Nesta quarta, a mínima do dia foi de 17,7 graus, e a máxima, de 24,8.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2020
Título: “Ambulatório cirúrgico do Canil Municipal é inaugurado em Juiz de Fora”
Unidade vai garantir a realização de procedimentos simples na sede da unidade que funciona no Bairro São Damião.
Será implantado em Juiz de Fora, na próxima sexta-feira (6), o primeiro ambulatório cirúrgico do Canil Municipal.
A partir de agora, será possível realizar procedimentos cirúrgicos em animais em situação de abandono assistidos pela unidade que funcionará nas instalações do canil.
Até então, os animais eram submetidos aos procedimentos em clínicas particulares, conveniadas à Prefeitura Municipal.
De acordo com a chefe do Departamento de Controle Animal (Decan), Mirian Neder, as cirurgias mais complexas continuarão sendo realizadas nas clínicas conveniadas.
“No novo ambulatório serão realizados procedimentos mais simples, como cirurgias para retirada de tumor pequeno de mama e castração, por exemplo. E, só serão atendidos animais do canil que são resgatados na rua. Já o atendimento para animais de população de baixa renda, continuamos com o convênio firmado com a UFJF”, explicou
Realizada pela Prefeitura de Juiz de Fora, a construção do ambulatório teve obras e equipamentos médicos para uso veterinário custeados por meio de verba obtida por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), firmados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O Canil Municipal de Juiz de Fora recolheu, em 2019, cerca de 35 cães e 18 gatos por mês, e promoveu a adoção de mais de 400 animais.
A cerimônia de inauguração terá inicio às 14h, na Rua Bartolomeu dos Santos, 680, Bairro São Damião.
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Veículo: Inteligemcia
Editoria: Tecnologia
Data: 05/03/2020
Título: “Estudante de Minas Gerais desenvolve rede de apoio voltada à comunidade LGBT”
Projeto, que faz parte da categoria Diversidade, é finalista da 8ª edição do Campus Mobile, concurso patrocinado pelo Instituto Claro
O Portal Lacrei é uma plataforma focada na comunidade LGBTQIA+ e tem como principal característica a centralização de informações e serviços, como atendimento jurídico especializado, agendamento de consultas com profissionais de saúde e ofertas de emprego voltada para esse público.
A solução faz parte dos projetos finalistas da 8ª edição do Campus Mobile, concurso de inovação e empreendedorismo, realizado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que busca estimular os estudantes universitários e jovens recém-formados a desenvolverem soluções por meio de aplicativos, produtos e serviços do segmento mobile que promovam impacto social e benefícios à população.
A plataforma foi desenvolvida por Felipe Israel de Oliveira Vidal, estudante da Universidade Federal de Juiz de Fora. “Criamos essa solução para garantir que essas pessoas conheçam seus direitos como cidadãos e que estejam em constante contato com profissionais engajados na causa LGBT”, afirma Felipe.
Oportunidade de conhecer o Vale do Silício
Cada aplicativo concorre com outros dois projetos em suas respectivas categorias do Campus Mobile. Ao todo são 18 projetos finalistas divididos em seis categorias: Saúde, Diversidade, Smart Cities, Smart Farms, Educação e Games. Os vencedores do concurso serão premiados pelo Instituto Claro com uma viagem ao Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, para uma imersão nas principais empresas de tecnologia do mundo. O resultado, com a indicação dos vencedores, será divulgado no mês de maio.
Conheça todos os finalistas no portal.
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Veículo: Jornal Dia Dia
Editoria: Brasil
Data: 05/03/2020
Título: “Ailton Krenak fala sobre destruição das reservas indígenas e contaminação do solo em entrevista exclusiva para Casa Vogue”
O líder indígena lamenta os vestígios de minério depositados no solo e conta como sua aldeia, localizada numa reserva às margens do rio Doce, tem sobrevivido após o rompimento da barragem da Vale em Mariana, Minas Gerais
Sob um sol quente de quase meio-dia, o líder indígena Ailton Krenak caminha às margens do rio Doce, chamado por seu povo de Watu, o “Nosso Avô”, e conta como sua aldeia, situada em uma área de 4 mil hectares habitados por cerca de 600 pessoas à margem esquerda do rio, tem sobrevivido após o derramamento de lama tóxica que praticamente destruiu toda a região. Após cinco anos do desastre envolvendo uma das mineradoras da Vale do Rio Doce em Mariana, Minas Gerais, a reserva segue sem fonte natural de água, sobrevivendo às custas de caixas d’água abastecidas diariamente por caminhões-pipa da mesma Vale.
Professor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Krenak atua desde a década de 1970 na defesa dos direitos dos povos originários e conta, em entrevista exclusiva à revista Casa Vogue, como atividades responsáveis por devastação ambiental, como a mineração, acabam aceitas pela sociedade, que passou a acreditar no “mito da sustentabilidade”.
O líder indígena propõe ainda reflexões oportunas para quem busca inspiração no trabalho de povos indígenas, como arquitetos e designers têm feito, ressaltando que há uma diferença significativa entre sustentabilidade e consumo da subjetividade — que, segundo ele, é o que acontece “quando há a exploração do sentido de uma atividade não mais pelo que ela é, mas pelo que ela representa”.
Confira a entrevista completa na revista Casa Vogue, que chega às bancas no próximo dia 09 de março.
Sobre a Casa Vogue
Casa Vogue é a revista de maior prestígio do Brasil em decoração, design, arquitetura e lifestyle. Autoridade máxima em comportamento e tendências, todos os meses ela encanta e inspira os amantes do bom viver.
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Veículo: Acessa
Editoria: “Zona Pink”
Data: 05/03/2020
Título: “Centro de Referência LGBT oferece aulas gratuitas de inglês e funcional para pessoas trans”
O Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBTQI+ (CeR-LGBTQI+) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com inscrições abertas para curso de inglês voltado para pessoas lésbicas, gays, bixesuais, travestis, transgêneros, transexuais, queers e intersexuais que possuam rendimento de até dois salários mínimos por mês.
Os interessados devem realizar as inscrições até às 17h da próxima terça-feira, 10, por meio de formulário on-line ou presencialmente, na sede do centro. O curso é gratuito e tem previsão de início imediato. Ele tem como objetivo possibilitar igualdade na concorrência no mercado de trabalho a esta parcela da população.
O professor e coordenador do CeR, Marco José de Oliveira Duarte, destaca a importância da iniciativa. “Quando oferecemos um curso de inglês para a população LGBTQI+ com renda de até dois salários mínimos, oportuniza que sujeitos LGBTQI+ das camadas populares tenham acesso a uma outra Língua, de forma gratuita e pública. Isso visibiliza que outros marcadores sociais de diferença estejam na cena interseccional da diversidade sexual e de gênero, como classe social, raça, território de origem”.
As aulas vão acontecer sempre às terças e quintas-feiras, das 19h45 às 21h.
Funcional
O Centro de Referência também começou a ofertar a partir desta quarta-feira, 4, treinamento funcional para pessoas travestis, transgêneros e transexuais.
A atividade gratuita será ministrada semanalmente, na sede do CeR-LGBTQI +, pela educadora física, especialista em Relações de Gênero e Sexualidades e mestra em Educação Física pela UFJF, Francielle Pereira Santos. “O projeto TransFit tem por objetivo democratizar o acesso de travestis e transexuais à prática do esporte, contribuindo para o desenvolvimento de suas capacidades físicas e motoras, bem como para a melhoria da qualidade de vida, auto-estima, convívio social e saúde”, explica a educadora física.
As aulas do Projeto TransFit serão realizadas sempre às quartas-feiras, às 20h15.
O Centro de Referência LGBTQI+ fica na Avenida Barão do Rio Branco 3.372, (Fundos), Passos.
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Veículo: Agência Sertão
Editoria: Esporte
Data: 04/03/2020
Título: “‘Com orgulho’, Atleta-gari sagra-se campeão Pan-Americano de Cross Country”
O mineiro Johnatas Cruz foi o vencedor dos 10 km adulto do Campeonato Pan-Americano de Cross Country, realizado neste sábado (29), no campo de golfe em Langford, cidade vizinha a Victoria, no Canadá. O atleta completou os 10 km em 32:50.
O fundista trabalha como gari no dia a dia pelas ruas de Guaianases, bairro da zona leste de São Paulo, e também arruma tempo para estar entre os principais atletas do Brasil. “Trabalho há quase sete anos em uma empresa de limpeza pública para sustentar minha família, e tenho orgulho disso. Mas o atletismo é uma parte importante da minha vida”, disse em entrevista ao G1 no ano passado.
O norte-americano Anthony Rotich ficou com a medalha de prata, com o mesmo tempo do brasileiro, seguido do peruano Paul Ramirez, com 33:11. O paulista Daniel Ferreira do Nascimento (ABDA-SP), campeão da Copa Brasil Caixa de Cross, terminou em oitavo lugar, com 33:43, enquanto o mineiro Gilberto Lopes (Pé de Vento-RJ) foi o 10º, com 34:04.
Johnatas ficou muito feliz com a conquista da medalha de ouro. “Esse é o melhor resultado da minha carreira. Ganhei medalhas de prata no cross e no Troféu Brasil. Tenho apenas quatro anos como atleta. Foi uma chegada sensacional, de tirar o fôlego, mas não ia deixar mole, depois de tudo que passei com o frio”, comentou o corredor, nascido em 18 de setembro de 1990, em São Pedro dos Ferros, Minas Gerais.
“Vou voltar para o Brasil e conversar com meu treinador, mas a princípio devo disputar os 5.000 m e os 10.000 m no Troféu Brasil,” declarou.
No final, por equipes, o Brasil conquistou também a medalha de prata na categoria adulta masculina, com 19 pontos. Os Estados Unidos foram os campeões, com 12 pontos. O Canadá ficou em terceiro lugar, com 23.
Nas outras provas, Amanda Aparecida de Oliveira (UFJF-MG) foi a 13ª colocada nos 10 km, com 39:35, seguida de Tatiane Raquel da Silva (IPEC-PR), em 22º, com 42:10, e de Graziele Zarri (Pinheiros-SP), em 23º, com 44:42.
No Sub-20, Lucas Pinho Leite (Barra do Garças-MT) ficou em 22º lugar, com 29:57 nos 8 km, enquanto Eduardo Bandeira Baltazar (ASCORT-RS) terminou em 24º, com 30:26. No feminino, Mirelle Leite da Silva (Projeto Atletismo Campeão-PE) foi a 8ª colocada, com 24:28 nos 6 km, com 24:28. Núbia de Oliveira Silva (AASF-BA) terminou em 9º, com 24:33, enquanto Gabriela Tardivo (IPEC-PR) ficou em 17º, com 25:04.
Com informações do Olimpíada Todo Dia
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Veículo: Diário do Comércio
Editoria: Cultura
Data: 05/03/2020
Título: “Espaços culturais mineiros celebram o Dia Internacional da Mulher”
O Dia Internacional da Mulher, estabelecido como data comemorativa a partir da década de 1970 pela Organização das Nações Unidas (ONU), marca a mobilização das mulheres ao redor do mundo, ao longo do século XX , para conseguir a igualdade de direitos em relação aos homens, simbolizando também um momento de reflexão sobre temáticas correlatas.
Durante o mês das mulheres, equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresentam programação variada em torno do tema. Serão oferecidos saraus, palestras, oficinas, reuniões, encontros, entre outras atividades. As ações são todas gratuitas.
Confira algumas atividades programadas e continue acompanhando a Secult para os próximos eventos.
> MUSEU DO CRÉDITO REAL
22º Slam Poético da Ágora “Só para mulheres”
Data, hora e local: 7/3 | 14h às 18h. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
O Slam Poético da Ágora tem como um de seus idealizadores o historiador Éric Meireles de Andrade, que enfatiza o evento como sendo o mais antigo slam da cidade de Juiz de Fora. A proposta da 22ª edição é realizar uma intervenção no Museu em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Os textos de slam poetry, como o movimento é chamado em inglês, são lidos ou recitados pelos próprios autores, ou seja, na performance o poeta apresenta um trabalho original. No Brasil, o movimento de poesia slam surgiu como um grito da periferia, semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos há quase quarenta anos. A partir de 2015, o movimento aumentou o espaço para o público feminino, se configurando como um instrumento de empoderamento das mulheres e da força literária que trazem consigo. Serão disponibilizadas 50 vagas para o evento.
Roda de Conversa Mulheres no Samba
Data, hora e local: 23/3 | 18h30 às 21h30. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
A Roda de Conversa Mulheres no Samba faz parte das atividades coordenadas por Régis Oliveira (Régis da Villa), que trabalha para a preservação, memória e a valorização das minorias no município de Juiz de Fora. Suas ações contribuem na capacitação de jovens, adultos e idosos oriundos ou não de programas e projetos sociais. Serão disponibilizadas 40 vagas para o evento.
Sarau de Contação de Histórias Leia JF
Data, hora e local: 16/3 | 18h30 às 21h30. | Av. Getúlio Vargas 455, Centro –Juiz de Fora
Escritora, poeta, professora e contadora de estórias, Vanda Ferreira é integrante do grupo Caravanas de Histórias e da LEIA JF (Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Juntos, irão promover um sarau de contação de histórias no Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora.
Vanda Ferreira é graduada em Normal Superior pela UNIPACJF e em Psicodrama Socioeducativo pela SOBRAPJF. Especialista em Literatura e Cultura Afro-Brasileira pela UFJF. É contadora – e encantadora – de estórias, levando ao público apresentações de contos, mitos e lendas populares através de sua personagem Odara Dandara. Autora dos livros “O julgamento do João Jiló”, “Sentimentos” e “A Revogação do Julgamento de João Jiló”, participou também das Antologias “Universos Divergentes” e “Halloween – um conto de terror”. Serão disponibilizadas 50 vagas para o evento.
> CENTRO DE ARTE POPULAR
Palestra As Joias das Negras: empoderamento feminino em Sabará no Século XVIII, com o Professor Luiz Ozanan
Data, hora e local: 12/3 | 19h às 21h. | Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes, Belo Horizonte
A palestra abordará a confecção de joias populares no século XVIII e o papel da mulher nesse processo. Serão disponibilizadas 20 vagas. As inscrições deverão ser feitas pelo telefone (31) 3222-3231.
Palestra Artefatos de gênero na arte do barro: masculinidades e femininidades, com Sônia Missagia de Matos
Data, hora e local: 26/3 | 19h às 21h. | Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes, Belo Horizonte
A autora apresentará seu estudo sobre gênero na produção artística de peças de cerâmica em algumas comunidades de artesãos e artesãs do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, onde tradicionalmente apenas as mulheres chamadas “paneleiras” praticavam esse ofício, que era transmitido de mãe para filha.
Naquela região, assim que a arte do barro se tornou uma fonte alternativa de renda, vários homens decidiram entrar para o ofício. A entrada de homens na arte do barro provocou reconfigurações nas relações de gênero. Um ponto muito importante a ser observado é que, apesar de tradicionalmente transmitida por mulheres e pela ação feminina, a arte do barro tem incorporado valores de masculinidade: ao se aproximarem de um ofício tradicionalmente feminino, os homens passaram a retirar dele recursos simbólicos de representação de masculinidade. Serão disponibilizadas 50 vagas.
>FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO
Mostra “Clássicas”
Data, hora e local: até 12/3 | Horário de acordo com a programação| Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro, Belo Horizonte
O Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, exibe a mostra “Clássicas” até o dia 12 de março. A proposta é apresentar um recorte de filmes dirigidos por mulheres de diversas épocas e vários países. A curadoria se pautou em uma seleção de obras reconhecidas como clássicas da história do cinema mundial, abrangendo, também, trabalhos mais recentes que têm ganhado atenção da crítica.
A programação contempla diretoras como Chantal Akerman, Ida Lupino, Marguerite Duras, Jane Campion, Sofia Coppola, Ava DuVernay, entre outras. A mostra também vai contar com exibições especiais de curtas-metragens produzidos por diretoras de Belo Horizonte, em diálogo com a exposição “Narrativas Femininas – Sou aquilo que não foi ainda”, do programa ARTEMINAS. Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria do cinema.
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