Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 04/02/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/02/04/idosa-e-atingida-por-monitor-cardiaco-em-ambulancia-e-morre-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Idosa é atingida  por monitor cardíaco em ambulância e morre em Juiz de Fora”

Paciente era transferida para o HU Dom Bosco para fazer um exame, quando o equipamento caiu na cabeça dela.

Uma idosa, de 79 anos, morreu depois de ser atingida na cabeça por um aparelho de monitoramento cardíaco em Juiz de Fora. Dedier da Silva Figueiredo era transferida em uma ambulância do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) quando o equipamento caiu.

Segundo apuração da TV Integração, a paciente foi internada no HU do Bairro Santa Catarina, no dia 25 de novembro de 2019, após passar mal. No dia 2 de dezembro, a idosa foi transferida para a unidade no Dom Bosco, para fazer uma tomografia do abdômen, quando ocorreu a situação.

Dedier da Silva sofreu um traumatismo cranioencefálico por causa da pancada. No dia 3 de dezembro, a idosa não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma sindicância foi aberta pela unidade para apurar o ocorrido. (Veja abaixo a declaração da família e do superintendente do HU-UFJF)

Entenda o caso

De acordo com a neta da vítima, Juniara Figueredo, a avó ficou internada oito dias no HU do Bairro Santa Catarina. No prontuário, obtido pela TV Integração, constava que a vítima tinha pneumonia bacteriana, anemia e doença renal crônica.

“Minha avó estava sentindo uma dor abdominal, consequentemente não estava evacuando. Minha tia e minha mãe levaram ela até a UPA de Santa Luzia para primeiro atendimento. Chegando lá, viram que os rins não estavam funcionam bem. Saiu a vaga no HU-UFJF e ela foi internada”, explicou.

Em entrevista à TV Integração, o superintendente do HU, Dimas Augusto Carvalho de Araújo, explicou sobre a situação da idosa.

“Ela chegou aqui na unidade do Dom Bosco, fez exame e no retorno para a Unidade do Santa Catarina, o equipamento se soltou e atingiu essa paciente que teve traumatismo cranioencefálico. A paciente foi internada na UTI e teve acompanhamento integral da equipe. Chegou um momento em que se optou por fazer uma cirurgia”.

De acordo com Juniara, a cirurgia foi realizada no Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS). Na ocasião, a idosa sofreu três paradas respiratórias; uma antes de entrar no centro cirúrgico, outra na mesa de cirurgia e mais uma após o término do procedimento. Na última, a paciente não resistiu e morreu.

No atestado de óbito consta a causa da morte como “traumatismo craniano”. A família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) após a situação.

Conforme o superintendente do HU, em menos de 24 horas, foi aberta uma investigação preliminar para apurar os fatos. “Ela corre sob sigilo, até para proteger as pessoas envolvidas, mas qual a finalidade? Esclarecer porque ocorreu essa falha, dar uma satisfação a família. A gente espera estar com o resultado no dia 5 fevereiro”.

O advogado da família, Diego Costa Virtuoso, contou que também foi aberto um inquérito pela Polícia Civil. “Para apurar a responsabilidade criminal dos funcionários do HU, buscar justiça para a família da Diedier e se o HU não cumprir o prazo, não vai ter muita alteração”, finalizou.

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Veículo: Blog do Patricio Nunes

Editoria: Ciência

Data: 04/02/2020

Link: https://paticionunes.blogspot.com/2020/02/pesquisa-coordenada-pela-univasf.html

Título: “Pesquisa coordenada pela Univasf descobre nova espécie de anfisbena (cobra-de-duas-cabeças) no sertão baiano”

Professor Leonardo Ribeiro mostra imagem da espécie Amphisbaena acangaoba, popularmente chamada de anfisbena-de-capacete.

Uma nova espécie de réptil da Caatinga, da família das anfisbenas, popularmente conhecidas como cobras-de-duas-cabeças, foi identificada e descrita por uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O nome científico da nova espécie é Amphisbaena acangaoba e ela foi descoberta na região dos municípios de Umburanas e Sento Sé, na Área de Proteção Ambiental Boqueirão da Onça, na Bahia.

A pesquisa para descrição da nova espécie foi coordenada pelo professor do Colegiado de Ciências Biológicas da Univasf, Leonardo Ribeiro; com a participação dos pesquisadores Henrique Caldeira Costa, da UFJF, que na época era pós-doutorando na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais (MG); e Samuel Campos Gomides, da Ufopa. O trabalho sobre a descoberta da nova espécie foi publicado na edição de janeiro do periódico internacional Journal of Herpetology, editado pela Sociedade para o Estudo de Anfíbios e Répteis (Society for the Study of Amphibians and Reptiles – SSAR), considerada a maior sociedade herpetológica internacional, cuja sede é nos Estados Unidos. O artigo também pode ser acessado por este link

A nova espécie caracteriza-se por apresentar um conjunto de escamas no topo da cabeça, que lhe dá a aparência abobadada, aspecto pelo qual lhe foi atribuído o nome acangaoba, uma palavra na língua Tupi que se refere aos adornos usados na cabeça pelos indígenas brasileiros, um capacete, por neologismo. Por este motivo também a Amphisbaena acangaoba foi popularmente chamada pelos pesquisadores de anfisbena-de-capacete. O nome científico da Amphisbaena acangaoba foi registrado no ZooBank, site internacional para registro de nomes na área de Zoologia.

A descoberta da anfisbena-de-capacete foi possível devido à coleta de diversos indivíduos dessa espécie em estudos de impacto e de monitoramento ambiental realizados nas obras para implantação de uma usina eólica, na região da APA Boqueirão da Onça (BA). Em 2018, foram encaminhados à Coleção Herpetológica da Univasf 31 animais coletados naquela área. Após estudos preliminares, o professor Ribeiro constatou que se tratavam de anfisbenas, mas suas características taxonômicas não conferiam com nenhuma outra espécie descrita anteriormente.

Entre as características utilizadas na identificação da nova espécie de anfisbena destacam-se a contagem dos anéis do corpo e cauda do animal, a forma das escamas da cabeça e o número de poros pré-cloacais. Este último, segundo Ribeiro, é um caráter taxonômico importante na identificação de anfisbenas. O holótipo, nomenclatura dada ao indivíduo utilizado pelos pesquisadores para descrever a nova espécie, encontra-se na Coleção de Herpetofauna da Univasf, no Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna), junto com outros 22 indivíduos, chamados de parátipos, que também foram utilizados no estudo. Os outros oito parátipos foram doados à coleção de Herpetofauna da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também colaborou com a pesquisa.

O professor Leonardo Ribeiro destaca que é muito gratificante descrever uma nova espécie. “Especialmente na Caatinga, que muitos consideravam ser pobre em répteis e anfíbios, essa descoberta é ainda mais relevante, pois estamos comprovando a riqueza da fauna de répteis presentes neste bioma”, observa. 

Apesar de serem conhecidas como cobras-de-duas-cabeças, as anfisbenas não são cobras, não têm duas cabeças e também não são venenosas. As anfisbenas, cujo nome origina-se do grego e significa “que anda para os dois lados”, estão classificadas no grupo dos Squamata, répteis escamosos, que incluem também lagartos e serpentes. São animais de hábitos subterrâneos e a maioria é de pequeno porte, com menos de 15 centímetros de comprimento. As anfisbenas se alimentam de insetos artrópodes, como formigas, cupins, larvas de besouros e também de minhocas.

De acordo com a edição mais recente da publicação Herpetologia Brasileira, da Sociedade Brasileira de Herpetologia, o Brasil conta com 842 espécies e subespécies de répteis, entre eles há 799 Squamata, dos quais 75 são anfisbenas, 282 são lagartos e 442, serpentes. Na Caatinga, já foram descritas 27 espécies de anfisbenas, destas, duas foram identificadas e descritas pelos pesquisadores.

A Amphisbaena acangaoba é a segunda espécie de anfisbena descoberta, em menos de dois anos, pelos professores Leonardo Ribeiro, Henrique Costa e Samuel Gomides. A primeira foi a Amphisbaena kiriri, também encontrada na APA Boqueirão da Onça, no município de Campo Formoso (BA). “As duas espécies são endêmicas, isto é, só ocorrem no bioma Caatinga e naqueles municípios onde foram encontradas, porque têm capacidade de dispersão mais limitada”, afirma Ribeiro.

O professor Ribeiro ressalta a importância da realização dos estudos de impacto e de monitoramento ambiental em empreendimentos que interfiram no ambiente natural. “Em um momento em que se discute um relaxamento das leis ambientais no país, como é o caso do Projeto de Lei N˚ 3.729/04, estas descobertas indicam a necessidade de mais investimentos para inventariar nossa biodiversidade e a necessidade de entender como os empreendimentos podem afetar as espécies”, diz.

Ribeiro sugere a continuidade dos estudos sobre as anfisbenas, acangaoba e kiriri, para verificar se a presença destas espécies é abundante ou rara na região, que, em abril de 2018, tornou-se oficialmente parte da Área de Proteção Ambiental Boqueirão da Onça, um tipo de unidade de conservação que permite ocupação humana e outras atividades como agropecuária e até a construção de usinas. “O local fica a poucos quilômetros do também recém-criado Parque Nacional do Boqueirão da Onça, uma área de proteção integral, ou seja, que deve ficar totalmente preservada. Apenas com novos trabalhos na região será possível afirmar se esses répteis também habitam o parque”, conclui.

Ascom Univasf

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 04/02/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/02/04/settra-sinaliza-trevo-no-bairro-sao-pedro-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Settra sinaliza trevo no Bairro São Pedro em Juiz de Fora”

Objetivo é garantir mais fluidez ao trânsito próximo à Universidade Federal de Juiz de Fora. Área faz parte de obra do Dnit para ligar a BR-040 a BR-440.

A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) sinalizou, no início de fevereiro, o trevo no Bairro São Pedro que dá acesso ao Bairro Jardim Casablanca em Juiz de Fora, na Cidade Alta.

O trecho sinalizado faz parte da obra iniciada há cerca de 18 meses pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para ligar as rodovias BR-040 E BR-440.

De acordo com o gerente de engenharia de tráfego da Settra, Bruno César, o objetivo da sinalização é orientar pedestres e motoristas que passam pela Cidade Alta, de forma a diminuir o congestionamento que ocorre na região.

“A sinalização trouxe algumas mudanças provisórias no trevo, por isso é preciso que os motoristas prestem atenção. Para o condutor que vem do Bairro São Pedro ou da Universidade Federal, para acessar o Jardim Casablanca, tem que realizar um retorno, próximo ao trevo onde está sendo feita a obra”, explicou o engenheiro ao Integração Notícia.

De acordo com Bruno, apesar da obra ser do Dnit, o trevo apresentava problemas para o trânsito na cidade e a Settra realizou a medida.

As sinalizações ficarão no local até o final da obra, que deve ser retomada em março, após o período de carnaval.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Social

Data: 05/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/05-02-2020/368847.html

Título: “Beatriz Araújo ladeada pelos anfitriões Renata Cavalcanti e Márcio Carvalho, no almoço do Quintal Gastronômico”

De primeira

O Tupynambás vai anunciar, hoje, o nome de seu novo técnico, que vem do Rio.

Nana Caymmi em Pequeri

A cantora e compositora Nana Caymmi, que passa temporada em sua casa na bucólica Pequeri, postou mensagem nas redes sociais hipotecando apoio à atriz Regina Duarte, que assumiu a Secretaria de Cultura.  “Regina, desejo a você a mesma coragem que tem como atriz, nesse seu novo cargo. Quanto às críticas nocivas, não as leia. Eu te respeito muito. Zele pela cultura”, afirmou Nana.

A propósito

Um vizinho próximo à cantora disse que o comentário causou rebuliço na cidade, mas seus conterrâneos já estão acostumados com o seu jeito autêntico. Nana não vai mais vender a casa que herdou dos pais, Stela e Dorival Caymmi. Segundo ela, “tudo não passou de um mal entendido”.

Novo presidente

Dono de fazenda em Chácara, Odilon Resende Barbosa Filho vai tomar posse na presidência da Associação Brasileira de Gado Girolando, em solenidade no próximo dia 14, no Tartesal Rubico de Carvalho – ABCZ, em Uberaba.

Falou e disse

De José Luiz Datena detonando as brandas leis brasileiras: “por que os ‘nobres’ congressistas de Brasília não deram força para o ministro Moro no Pacote Anticrime? É porque tem muito político bandido. Neste país só bandido tem moral…”

Quem chega

Karla e Ricardo Fortuna desembarcam hoje, no Aeroporto Tom Jobim, no Rio, depois de uma semana hospedados no reduto de Creuza e Juscélio Mansur, na Flórida.

Pré-candidato a prefeito

Militar reformado, empresário e cidadão honorário de Juiz de Fora, o coronel Boechat é pré-candidato a prefeito de Itaperuna (RJ).  Ele foi condecorado com várias honrarias, inclusive a Medalha da Inconfidência, e é amigo do vice-presidente Hamilton Mourão.

Em baixa

A ‘black friday”, que o Vasco da Gama promoveu para conquistar novos sócios-torcedores, micou.  Segundo o jornal “O Lance”, o clube luta contra a inadimplência de 83% dos sócios.

Carnaval solidário

Carlos Castilho, diretor do bloco É pequeno, mas cresce… marcou para dia 16 a concentração no Sport Club. Toda a renda da praça de alimentação será em prol do Instituto Bruno.

Trabalho inédito

O professor da UFJF, Henrique Caldeira Costa é um dos autores do “Atlas das Serpentes Brasileiras”, que mapeou mais de 400 espécies. A pesquisa pioneira foi publicada no ‘South American Journal of Herpetology’.

Antenado

Um leitor, que foi obrigado a chegar a pé ao Campus da UFJF porque seu ônibus quebrou na subida da Avenida Presidente Itamar Franco, questionava o resultado da CPI da Câmara. E com razão. O processo foi concluído, em agosto do ano passado, constatando irregularidades, mas, até agora, nada.

Triste realidade

Postado nas redes sociais: “na China, eles constroem um hospital em dez dias. Em Juiz de Fora, já são quase dez anos e o Hospital Regional nada”.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esporte

Data: 05/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/prancheta/05-02-2020/que-o-tupi-saia-na-frente.html

Título: “Que o Tupi saia na frente”

Antes de torcer pelo sucesso do Tupi, Tupynambás, JF Vôlei, JF Imperadores e outras equipes da cidade, se aliadas da transparência e de uma gestão profissional, vibro com cada vitória de um juiz-forano no esporte. Tenho prazer em divulgar histórias de atletas que se superam em meio às dificuldades estruturais e financeiras ainda presentes aqui. Os profissionais nascidos e/ou formados em Juiz de Fora precisam suar nos treinos e fora deles, na busca por patrocínios e apoio para fortalecer ou seguir com seus sonhos no caminho do desporto.

Assim acontece também com treinadores. Infelizmente é comum que pessoas da cidade envolvidas com o futebol relatem que, após adquirirem conhecimento teórico durante e após a formação profissional, praticamente pagam para trabalhar no início de carreira, afim de bagagem prática, contato com jogadores, bastidores de equipes e a vida real, de fato.

O mais raro, contudo, é a oportunidade de protagonismo. O recebimento de confiança. Independente dos moldes, Wesley Assis é um exemplo de profissional estudioso que aplicou seu conhecimento no sub-20 carijó e, com a aceitação e o comprometimento dos atletas, fez história no clube. Dos exemplos menos recentes, mas ainda frescos na memória dos torcedores juiz-foranos, há Felipe Surian, Wellington Fajardo (este nascido em Leopoldina, mas que se considera um juiz-forano e teve início no Galo Carijó), Léo Condé..

E é justamente essa a aposta do Tupi. O novo técnico do clube, Alex Nascif, já passou por dez times profissionais, mas terá no Carijó sua primeira chance como treinador principal. Depois de cursar a Licença A da CBF e se capacitar como poucos do estado, ele parece ter agarrado com unhas e dentes o espaço aberto por seu time do coração. E é justamente do currículo do juiz-forano – com especializações em Futebol pela UFV e Treinamento Desportivo na UFJF, além de estágio na Roma, Itália -, que desperta a minha maior curiosidade: o nível de organização tática do time.

As partidas do Módulo 2 serão transmitidas, conforme a FMF, pela plataforma on-line My Cujoo, e não deixarei de assistir um jogo por esta expectativa de uma equipe alvinegra estruturada em campo. E como aconteceu com o Tupi sub-20 no Mineiro e na Copinha, um time que tenha um norte coletivamente, que saiba o que fazer com e sem a bola, já larga na frente dos adversários. Claro que entendo uma descrença do torcedor, cansado de campanhas sofríveis nos últimos anos e da falta de transparência dos últimos mandatos.

Mas de Nascif, pelas entrevistas, currículo e pelo que conheço e recebi de informações, não espero menos que uma equipe inteligente e competitiva pela força coletiva. Se isso ocorrer, o Tupi já terá saído na frente dos adversários.

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Veículo: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

Editoria: Social

Data: 05/02/2020

Link: https://mst.org.br/2020/02/05/curso-de-realidade-brasileira-discute-formacao-do-brasil-no-df/

Título: “Curso de Realidade Brasileira discute formação do Brasil, no DF”

Para o MST, os cursos de Realidade Brasileira são fundamentais para realizar a batalha das ideias no seio da classe trabalhadora

Por Janelson Ferreira

Da Página do MST

O terceiro Curso de Realidade Brasileira (CRB) do Distrito Federal, teve início no último sábado (1), com mais de 200 pessoas inscritas.

A atividade que será realizada durante oito meses com oito etapas, debate a dinâmica de formação política e social do Brasil e dialoga com temas centrais na atual conjuntura brasileira. Nesse período também ocorrem duas turmas simultâneas: em Ceilândia e Santa Maria, regiões administrativas do DF.

Ao longo das etapas previstas serão trabalhados temas como educação popular, trabalho de base, questão agrária e urbana, economia política, mundo do trabalho, entre outros.

Atualmente, o MST definiu como central a construção dos cursos de Realidade Brasileira. Na visão dos trabalhadores Sem Terra do Movimento, estes espaços são fundamentais para realizar a batalha das ideias no seio da classe trabalhadora.

O curso busca promover o entendimento sobre assuntos pertinentes da luta social, o aprofunda estudos teóricos que forneçam elementos argumentativos e interpretativos sobre a realidade brasileira e o desenvolvimento de uma ferramenta para construir entendimentos e consciência à organização da classe trabalhadora.

Na aula inaugural do Curso, o membro da direção nacional do MST, João Pedro Stédile, a professora e diretora do Sindicato dos Professores do DF, Rosilene Correa, a representante do Coletiva Trafeminista – Trafem, Lucci Laporta e a especialista em relações de gênero e raça Deisi Benedito, contribuíram com reflexões importantes para os estudos das duas turmas ao longo do Curso.

Para Deisi Benedito, é fundamental que em 2020 a classe trabalhadora esteja mais unida em torno de pautas comuns. A especialista também ressaltou o vínculo entre o encarceramento em massa da juventude negra e o histórico escravagista do Brasil. “A escravidão foi execução penal sem crime e hoje, os 800 mil jovens negros presos são os mesmos jovens escravizados séculos atrás”, analisou Benedito. “Antes, éramos traficados, hoje somos traficantes”, denuncia.

Já João Pedro pontuou sobre a importância de iniciativas como o Curso de Realidade Brasileira para fortalecer o combate ao sistema capitalista. “A formação não pode ter limites, por isto temos que massificá-la com uma missão, acabar com o capitalismo”, afirma o dirigente do MST. Stédile ressalta ainda o papel do curso em contribuir para eliminar esse sistema desigual e violento. “O capitalismo foi construído sobre uma base de exploração e discriminação, por isto, o Curso deve ser um espaço de pessoas dispostas a acabar com o capitalismo”, destacou o dirigente.

“Precisamos de um choque de realidade para entender o contexto atual e agirmos, fazendo com que a classe trabalhadora se entenda com classe de fato”, refletiu a diretora do Sinpro-DF, Rosilene, ao analisar a conjuntura política atual no país. Ela também chama atenção para necessidade de repensar a comunicação e o diálogo com os trabalhadores. “Nossa comunicação precisa ser mais eficiente, estabelecendo um contato real com a classe trabalhadora”, afirmou.

Lucci Laporta trouxe para o debate questões relacionadas às pessoas trans. Ela explica que esta população faz parte da classe trabalhadora e, por isto, sua realidade não está dissociada das demais. “Muitas trans, desde a infância, já são obrigadas a passar por diversos desafios diante da sociedade”, afirmou. Laporta também analisou a situação deste segmento diante das ameaças do governo Bolsonaro. “Temos que viver diante de um presidente que prefere um filho morto à um filho gay”, destacou.

CRBs surgem em meio à luta por um projeto popular para o Brasil

Os Cursos de Realidade Brasileira tiveram início em 2001, na Universidade Federal de Juiz de Fora, com uma turma composta por militantes de diversas organizações sociais. A primeira experiência surgiu vinculada à “Marcha Nacional por um Projeto Popular para o Brasil”. A proposta era ter um curso voltado para as bases das organizações.

O Curso surgiu devido a necessidade em resgatar o pensamento nacional crítico, capaz de ajudar a compreender a formação, os dilemas e questões do Brasil. Além disso, buscava superar análises superficiais que não eram suficientes para explicar as contradições que o país enfrentava.

*Editado por Solange Engelmann

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Veículo: Rede GN

Editoria: Ciência

Data: 05/02/2020

Link: https://www.redegn.com.br/index.php?sessao=noticia&cod_noticia=127185

Título: “Pesquisa coordenada pela Univasf descobre nova espécie de anfisbena (cobra-de-duas-cabeças) no sertão baiano”

Uma nova espécie de réptil da Caatinga, da família das anfisbenas, popularmente conhecidas como cobras-de-duas-cabeças, foi identificada e descrita por uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O nome científico da nova espécie é Amphisbaena acangaoba e ela foi descoberta na região dos municípios de Umburanas e Sento Sé, na Área de Proteção Ambiental Boqueirão da Onça, na Bahia.

A pesquisa para descrição da nova espécie foi coordenada pelo professor do Colegiado de Ciências Biológicas da Univasf, Leonardo Ribeiro; com a participação dos pesquisadores Henrique Caldeira Costa, da UFJF, que na época era pós-doutorando na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais (MG); e Samuel Campos Gomides, da Ufopa. O trabalho sobre a descoberta da nova espécie foi publicado na edição de janeiro do periódico internacional Journal of Herpetology, editado pela Sociedade para o Estudo de Anfíbios e Répteis (Society for the Study of Amphibians and Reptiles – SSAR), considerada a maior sociedade herpetológica internacional, cuja sede é nos Estados Unidos. O artigo também pode ser acessado por este link. 

Veja a matéria n a íntegra AQUI

Ascom Univasf

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Veículo: Gracie Magazine

Editoria: Entrevista

Data: 05/02/2020

Link: https://www.graciemag.com/2020/02/05/leo-machado-e-o-segredo-para-competir-e-gerir-duas-academias-de-jiu-jitsu-em-alto-nivel/

Título: “Léo Machado e o segredo para competir e gerir duas academias de Jiu-Jitsu em alto nível”

Líder das nossas GMIs  BTT Irving e BTT North Dallas, o professor Léo Machado é um exemplo de sucesso conquistado com muita garra. Depois de deixar uma carreira promissora como engenheiro e partir de mala e cuia para os EUA, Léo obteve êxito não só como administrador, gerindo duas filias de alto nível, como acumulando grandes resultados nas competições de Jiu-JItsu.

Aliado aos seus sócios, Léo consegue viver intensamente seu malabarismo diário como empresário e atleta. Para entender melhor a receita do sucesso em duas frentes tão distintas e exigentes, GRACIEMAG bateu um papo com a fera, na intenção de desvendar o caminho seguido pelo professor rumo ao topo. Confira!

GRACIEMAG: Como o Jiu-Jitsu entrou na sua vida?

LÉO MACHADO: Na verdade o Jiu-Jitsu surgiu por acaso. Quando era jovem gostava de luta de trocação, já tinha feito karatê e capoeira. Estava olhando o muay thai para treinar, mas as escolas que tinham eram longe de minha casa. Meu irmão já tinha treinado Jiu-Jitsu e comentou comigo. Na época estava malhando e comentei com um instrutor de musculação que era faixa-marrom de Jiu-Jitsu, ele escutando isso me convidou para ir assistir uma aula de Jiu-Jitsu. Fui ver o tal de Jiu-Jitsu em 2003 na academia do meu professor Ricardo Marques, a BTT- Juiz de Fora-MG. Confesso que não achei graça só de olhar, mas o mestrão me convidou para fazer uma aula. Voltei lá e fiz a tal da aula e nunca mais parei com esse esporte fascinante.

E depois de chegar na faixa-preta, como ficou sua relação com o Jiu-Jitsu?

Depois de 7 anos e meio fui promovido à faixa-preta, no ano de 2011. Competi muito nas faixas coloridas e medalhei em todos os campeonatos importantes (fui campeão brasileiro, quatro vezes medalhista no Mundial da IBJJF como adulto e vários estaduais e medalhas da FJJ-Rio). Logo quando peguei a preta ganhei meus dois primeiros campeonatos no Rio, mas fui lutar um San Francisco Open e levei um susto, lá eu vi que a faixa-preta não era brincadeira. Lutei bem mas não passei de terceiro lugar. Fiz uma final de Pan Sem Kimono no adulto faixa-preta e tive uma experiência similar. Na faixa-preta ou você treina muito ou pode esquecer as competições.

Isso abalou de alguma forma a sua relação com o esporte?

Como te disse tive um choque de realidade. Em 2012 decidi que Jiu-Jitsu seria meu hobby e me formei em engenheiro civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Nunca parei de treinar mas já não me dedicava tanto. Trabalhava como engenheiro durante o dia e treinava a noite. Em 2013 surgiu uma oportunidade de trabalho de engenheiro do norte do Espírito Santo e eu aceitei. Chegando lá a primeira coisa que fiz foi procurar o Jiu-Jitsu para treinar. Como já era faixa-preta comecei a ensinar a eles lá. Os caras eram casca grossa e por sinal continuam comigo até hoje, como uma filial minha. Não tinha plano nenhum para viver de Jiu-Jitsu. Em 2014 meu amigo Diego Gamonal me ligou e convidou para vir para o Texas na área de Dallas, para ser o professor da antiga BTT Plano. Tinha muito o que perder, estava com um bom emprego e tudo. Mas, conversando com minha esposa e amigos que já moravam nos EUA (Bernardo Faria, Leonardo Soares, Leonardo Saggioro e outros) resolvi tentar. Vim em setembro de 2014.

E a ida para os EUA deu certo, por sinal…

Sim! Hoje temos duas academias na área de Dallas, a BTT Irving e a BTT North Dallas. Fico por conta do Jiu-Jitsu 24 horas por dia. Ensino em minhas academias junto com meu amigo Samuel Dias. Sempre reservo um tempo para treinar com meus amigos professores de outras academias, um ajudando o outro. Treino muito com meus alunos também, já tenho alunos de bom nível técnico. Na parte empresarial minha sócia ajuda muito. Com isso da para administrar o tempo. Confesso que a família sente um pouco, porque para continuar a competir em alto nível tem que treinar muito, e eu treino muito.

Mesmo conciliando as competições e as academias os resultados estão vindo nos torneios, certo?

O ano de 2019 foi abençoado. Ganhei 32 medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze, todas pela IBJJF, além de uma vitória no Fight 2 Win. Engraçado que o ano de 2019 fiquei a temporada inteira sem levar nenhum ponto na minha categoria de meio-pesado. Espero que em 2020 seja melhor para os grandes campeonatos. Comecei mais ou menos, fiquei em terceiro no europeu IBJJF, perdi na decisão do juiz (sem levar pontos novamente) e recentemente lutei um evento muito legal, o Kasai Pro 7, ganhando por finalização.

E qual é a receita para se dar bem nos negócios e nos campeonatos?

O segredo é se dedicar ao máximo! Treinar muito e viver o Jiu-Jitsu na íntegra, abrindo mão de algumas coisas. Sempre seguir um caminho certo, trabalhar sempre honestamente. Se quer viver de Jiu-Jitsu viva o Jiu-Jitsu! Treine, estude regras, treine mais um pouco, reserve um tempo para escutar os mais antigos do nosso esporte. Observe os exemplos no nosso esporte, dedique-se sempre e seja feliz.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Emprego

Data: 05/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/05-02-2020/critt-lanca-empresa-de-telemedicina-no-mercado.html

Título: “Critt lança empresa de telemedicina no mercado”

Startup Mais Laudo será graduada no próximo dia 13 e será a 32ª empresa lançada pela incubadora tecnológica da UFJF

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançará ao mercado, no próximo dia 13, a empresa Mais Laudo. A cerimônia de graduação da Mais Laudo acontecerá às 19h30, no Coworking do Critt. A Mais Laudo é uma empresa incubada na área de telemedicina e desenvolvimento de sistemas inovadores para emissão de laudos médicos a distância, utilizando a plataforma WEB. Com esta graduação, o Critt vai alcançar a marca de 32 empresas lançadas no mercado nas últimas décadas.

As startups foram acompanhadas pela Incubadora de Base Tecnológica (IBT) e receberam orientações sobre desenvolvimento de produtos, além de aproveitar o espaço físico oferecido pelo centro para suas instalações. O processo de incubação é voltado para o desenvolvimento de startups de base tecnológica, com a duração prevista de um ano e seis meses, divididos em três fases de seis meses. Além de oferecer as dependências físicas, sala de reuniões, auditório e o Coworking, a equipe da incubadora faz o monitoramento do negócio, avaliando, ao final de cada fase, a maturidade e o desenvolvimento do empreendimento. Também são realizadas consultorias, capacitações, mentorias, participação em eventos e apoio a computação de editais de fomento para poder desenvolver o negócio.”

Critt

O Critt contribui para a formação dos empreendedores e prepara a startup para o crescimento sustentável. Os empreendedores aprendem sobre gestão empresarial, gestão de inovação e capacitação de recursos. Após a graduação, as organizações podem continuar o vínculo com o Critt por meio do Condomínio de Empresas, capacitações, parcerias e também pela participação do banco de mentores.

Atualmente, o Critt conta com quatro empresas incubadas e mais de 60 organizações já passaram pela incubadora. A atuação da instituição é voltada para o gerenciamento da política de inovação da UFJF e para prospecção dos empreendedores e empresas que buscam assessoria para o desenvolvimento de novos produtos ou aperfeiçoamento de processos de produção em diferentes áreas.

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: Concurso

Data: 04/02/2020

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/processo-seletivo-para-docentes-e-anunciado-na-ufjf

Título: “Processo Seletivo para Docentes é anunciado na UFJF”

A Seleção conta com uma vaga disposta para Professor Substituto a fim de atuar no Departamento de Artes e Design

A Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, torna público Processo Seletivo com vistas à contratação de profissional de Nível Superior a fim de atuar como Professor Substituto no Campus de Juiz de Fora.

Do cargo disposto neste instrumento, encontra-se a área disposta para o Departamento de Artes e Design (1).

Se selecionado, o candidato deve atender a uma Carga Horária de 40 horas semanais.

As inscrições devem ser realizadas no período de 7 a 13 de fevereiro de 2020, na Secretaria do Instituto de Artes e Design, que fica na Rua José Lourenço Kelmer, s/n, São Pedro. Das 7h às 19h.

De acordo com os critérios estabelecidos, a avaliação é composta por Avaliação de Títulos e Entrevista.

A validade do presente Processo é de um ano, a contar da data de publicação da homologação do resultado final.

Para mais informações e estar a par de eventuais alterações, recomenda-se a visita regular do Edital completo disponível em nosso site.

Jornalista: Mariana Dutra

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Veículo: Acessa

Editoria: Cultura

Data: 05/02/2020

Link: https://www.acessa.com/cultura/arquivo/noticias/2020/02/05-ccbm-apresenta-trabalhos-mais-cem-artistas/

Título: “CCBM apresenta trabalhos de mais de cem artistas”

Mais de cem artistas, como Carlos Bracher, José Alberto Pinho Neves, Márcio Brigatto, Knorr e Ramón Brandão, entre outros, integram as quatro mostras que estão em cartaz no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) – na Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro.

As obras apresentam grande diversidade de linguagens, incluindo fotografia, pintura, escultura, ilustração e arte digital. São trabalhos produzidos por artistas locais e de outros centros, em diversas faixas etárias.

Memória Mascarenhas| Classificação indicativa: Livre

Organização: Fernanda Cruzick

Artistas: Carlos Bracher, José Alberto Pinho Neves, Humberto Nicoline, Márcio Brigatto, Heitor Magaldi, Jorge Arbach e Ramón Brandão

A mostra conta a história de um dos mais tradicionais espaços de cultura de Juiz de Fora: o CCBM. Reunindo imagens e documentos ilustrativos, entre outros fragmentos de memória, a exposição reconstitui a trajetória da antiga Companhia Têxtil “Bernardo Mascarenhas”, fundada em 1888, que funcionou até a década de 1980.

Depois de um período de abandono, a construção mobilizou a classe artística e outros segmentos sociais, que lançaram a campanha “Mascarenhas, meu Amor!”, em defesa da revitalização do prédio e sua transformação em espaço dedicado às artes. A inauguração do CCBM aconteceu em 31 de maio de 1987.

Montagem Povera #2 | Classificação indicativa: 16 anos

Organização: Noah Mancini

Com a proposta de valorizar diversas formas de expressão, a Montagem Povera #2 é resultado de uma oficina homônima, realizada no Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (IAD-UFJF) e no Corredor Cultural 2019, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa). A ideia é dar espaço a artistas independentes, inclusive de outros estados, e facilitar o acesso ao circuito cultural da cidade.

Junkyard | Classificação indicativa: Livre

Artista: Ramón Brandão

O nome da exposição vem do inglês e significa “depósito de lixo”, definindo o local onde é jogado o que não tem mais utilidade. A sociedade é prodigiosa em produzir mais e mais objetos e seus significados que, no entanto, terão existência efêmera, repetindo o ciclo do fascínio pela novidade, o uso e abuso e o descarte. A mostra propõe uma reflexão sobre esse ciclo.

Palavras Ilustradas

Organização: Fernanda Cruzick

Artistas: Alberto Pinto, Alexandre Marinho, Ana Cecília, Cadu Marques, Carolina Magalhães, Daniel Rodrigues, Dorotéia do Vale, Evandro Luiz, Geovani Montes, Gustavo Buruga, Kátia Badaró, Knorr, Lau Aversa, Leonardo Paiva, Lu Fresz, Luara Nascimento, Luciano Giovani, Luisa Barros, Luíza Costa, Márcia Evaristo, Margareth Guiga, Martina Fantini, Neiva Munck, Neruuu, Paulo Sérgio Talarico, Rafael Dantas, Rosália Lopes, Salimena, Valéria Magalhães, Vinícius Chagas e Weder Meirelles.

A coletiva reúne artistas atuantes no campo da ilustração em Juiz de Fora, com as mais variadas formações, técnicas e linguagens. Cria pontes entre as artes plásticas e a literatura, ao mesmo tempo em que cumpre o papel de vitrine para este segmento. A mostra ainda possibilita o encontro dos artistas reunidos, dividindo a mesma paixão – a de trazer conteúdo às palavras, transportando o leitor, de mundos abstratos a visíveis e palpáveis, a partir do seu fazer artístico.

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Veículo: Outras Mídias

Editoria: Economia

Data: 04/02/2020

Link: https://outraspalavras.net/outrasmidias/de-onde-vem-a-ameaca-a-previdencia/

Título: “De onde vem a ameaça à Previdência”

Defendida pelo governo e poder econômico, ocupação sem carteira bate recorde e atinge 38 milhões. Informalidade reduz contribuição ao INSS ao menor valor desde 2013. Agora, já há 27 milhões de trabalhadores subutilzados

A desocupação no Brasil caiu em 2019 na comparação com o ano anterior, passando de 12,3% para 11,9% da população ativa, a segunda queda anual consecutiva, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31/01) pelo IBGE.

No entanto os dados mostram um novo aumento na taxa de informalidade, que alcançou seu maior nível em três anos, abarcando 41,1% da força de trabalho ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas. Em 2016, essa proporção era de 39,1%. Do acréscimo de 1,8 milhão no número de ocupações em 2018, 1 milhão (55% do total) foi de ocupações informais – um ritmo de crescimento da informalidade que tem se mantido nos últimos anos, segundo a analista da PNAD Adriana Beriguy.

A pesquisa considera como informais os trabalhadores sem carteira, por conta própria sem CNPJ ou familiares auxiliares, assim como empregadores sem CNPJ.

Esses dados mostram que, a despeito de alguma melhora no número de trabalhadores com carteira assinada, com a expansão de 1,1% pela criação de 356 mil vagas em 2018 – interrompendo a trajetória de queda entre 2015 e 2018 –, ela não foi acompanhada pelos indicadores de informalidade.

Para Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada do IBRE-FGV, a tendência é que, a partir deste ano, os ritmos se invertam, e as vagas formais avancem mais que as informais. Ele diz ser possível ver melhora no mercado como um todo, e que os dados do último trimestre, com incremento de 2,2% das vagas formais, são um dado importante no contexto da recuperação da economia e do mercado de trabalho.

A previsão da FGV é que 2020 seja mais um ano de queda da desocupação, encerrando em 11,3%.

No entanto, segundo a analista da PNAD, uma reversão do quadro é algo mais complexo: “O que a gente percebeu é que no segundo semestre de 2019 houve um pouco mais de reação na carteira de trabalho, mas ainda muito pequena frente ao quantitativo de carteira que já tivemos em 2014. Para reverter esse contingente grande de informalidade, a gente teria que ter uma mudança estrutural muito acentuada no mercado, e tivemos uma pequena mudança, muito concentrada no final do ano.”

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Veículo: Net Esporte Clube

Editoria: Esporte

Data: 04/02/2020

Link: https://www.netesporteclube.com.br/colunas/297/matematica-para-o-ponta-grossa-volei-ficar-na-elite-e-vencer-ou-vencer

Título: “Matemática para o Ponta Grossa Vôlei ficar na elite é vencer ou vencer”

Quando uma competição de futebol que possui acesso e descenso inicia, exemplo do Campeonato Brasileiro, uma das primeiras matemáticas que as equipes fazem, especialmente as de menor investimento, é a seguinte: quantos pontos eu preciso para escapar do rebaixamento? Nas Séries A e B do ‘Brasileirão’ se fala muito nos tais 45 pontos, que seria um número que garantiria um clube fora da zona de quatro equipes que caem de divisão.

Digamos que o Ponta Grossa Vôlei deve ter feito essa pergunta a si próprio quando começou a jornada na Superliga 2019/2020. Com o time montado as pressas, para substituir o desistente Botafogo (RJ), não restava muito ao time de Fábio Sampaio a não ser buscar a permanência na elite do vôlei brasileiro com todas as suas forças. Passadas 14 rodadas, a situação ponta-grossense é, no mínimo, dramática.

Com apenas uma vitória sobre o Vôlei Itapetininga, por 3 sets a 2, e uma derrota pelo mesmo placar contra o Vôlei Ribeirão, o PG Vôlei amarga a lanterna da Superliga com três pontos e está distante oito do time de Ribeirão Preto (SP), 10º colocado e primeiro time fora da zona de rebaixamento à Superliga B. Curiosamente, o próximo adversário do elenco de Ponta Grossa é justamente o Ribeirão, nesta quarta-feira (05), fora de casa.

Pensando nisso, fiz uma rápida pesquisa sobre os próximos duelos do Ponta Grossa Vôlei e a pontuação necessária para a equipe se livrar do descenso, usando como referência a classificação das últimas cinco edições da Superliga – em todas as temporadas pequisadas, as equipes jogaram 22 partidas na fase de classificação.

Se usarmos como referência a pontuação do 11º colocado, a primeira equipe que cai de divisão na Superliga, em quatro das cinco temporadas a ‘salvação’ seria viável com 16 pontos: apenas na temporada 2015/2016, onde o penúltimo colocado foi o Maringá (21 pontos), esta pontuação não seria suficiente. Pensando nisso, o Ponta Grossa Vôlei teria de marcar mais 13 pontos nas oito partidas que restam até o final da 1ª fase da Superliga.

Levando em consideração a situação das equipes na classificação e o fator casa, os ponta-grossenses poderiam chegar a esta pontuação vencendo América-MG, Maringá e o Minas Tênis Clube por 3×0 ou 3×1, ambos na Arena Multiuso, e ainda beliscar vitórias fora de casa contra Ribeirão e Itapetininga, principalmente pelo fato de serem adversários diretos, pelo menos por 3×2. Ainda restariam três partidas, contra Vôlei Renata/Campinas (fora), Cruzeiro e Sesc Rio (em casa), onde buscar pontos, pensando na disparidade financeira entre as equipes, é uma missão quase impossível.

Porém, outro fator precisa ser levado em consideração: em três das cinco temporadas que pesquisei, o 10º colocado marcou 19 pontos, ou seja, ai sim temos uma pontuação que praticamente asseguraria o time dos Campos Gerais na elite em 2020/2021: neste cenário, além das vitórias citadas no parágrafo anterior, os ponta-grossenses teriam que buscar mais três pontos (ou vencendo mais jogos por 3×0/3×1 ou pontuando contra os ‘gigantes’ do torneio).

Alento aos penúltimos

Claro que estamos na torcida para que Ponta Grossa consiga a pontuação necessária para terminar ao menos no 10º lugar na Superliga, mas até o mais animado torcedor de vôlei sabe que a tarefa é das mais árduas. Por isso, trazemos uma boa notícia: em quatro das últimas cinco temporadas, penúltimo ou último colocados foram alçados de volta para a Superliga após o rebaixamento na temporada anterior. No caso do penúltimo colocado, inclusive, isso só não ocorreu na temporada 2014/2015; o próprio Ponta Grossa (ainda com o nome de Caramuru) se beneficiou de desistências e foi convidado para retornar ao torneio nesta temporada e também na temporada 2017/2018, quando foi o vice-campeão de uma repescagem promovida pela CBV com os rebaixados da temporada 2016/2017 e duas equipes da Superliga B.

Pensando nisso, o jogo chave para sair da última colocação é neste sábado (08), quando o Ponta Grossa Vôlei recebe o penúltimo colocado América-MG, que tem sete pontos. Uma vitória por 3×0 ou 3×1, que dá três pontos ao vencedor e nenhum ao perdedor, é fundamental para recolocar os paranaenses na disputa. E se pensarmos na crise financeira que algumas das equipes da Superliga passam nesta temporada, desistências para a temporada 2020/2021 são bem possíveis. Um grande abraço e até semana que vem!

Pontuações dos três últimos colocados da Superliga nos últimos anos:

2018/2019 – Ribeirão (19), Caramuru (15) e São Judas/SBC (6)

2017/2018 – Caramuru (19), Maringá (10) e JF Vôlei (8)

2016/2017 – Maringá (19), São Bernardo (12) e Caramuru (5)

2015/2016 – Novo Hamburgo (26), Maringá (21) e UFJF (10)

2014/2015 – Novo Hamburgo (25), SJ dos Campos (11) e São Bernardo (5)

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Veículo: Diário do Piauí

Editoria: Educação

Data: 05/02/2020

Link: https://www.diariopiaui.com/especialista-em-avaliacao-elogia-desempenho-da-educacao-de-teresina/

Título: “Especialista em avaliação elogia desempenho da educação em Teresina”

Representantes do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF) vieram à Teresina apresentar os resultados da mais recente avaliação externa aplicada a alunos da Rede Municipal. Nesta terça (4), levaram as boas notícias ao prefeito Firmino Filho e a equipe da Secretaria Municipal de Educação (Semec).

Para o prefeito, o relatório mostra em evidências o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo município na área da educação. “Fruto da dedicação das nossas equipes escolares, da mobilização diária de quem constrói a educação de Teresina. Nos orgulha, mas também nos motiva a olhar para frente, alcançar ainda mais”, afirma Firmino.

Os diagnósticos são relacionados ao 2º Período da Educação Infantil, 1º, 2º, 3º e 7º anos do Ensino Fundamental, mensurando o desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática ao final de 2019. De acordo com o relatório do Sistema de Avaliação Educacional de Teresina (Saethe), os avanços são significativos no ciclo de alfabetização, além de revelar resultados cada vez melhores nos anos finais, etapa mais desafiadora para todo o Brasil.

“Constatamos que a educação de Teresina avançou muito desde 2014, em todas as etapas, e que as crianças estão entrando no 1º ano do Ensino Fundamental alfabetizadas. Essa é uma conquista importantíssima, que tem grande impacto nas etapas seguintes e coloca Teresina em posição de destaque nacional”, declara a especialista em avaliação educacional, Josiane Toledo.

Os resultados são base para o trabalho de planejamento das próximas ações. A partir do diagnóstico apresentado pelo CAEd, as escolas devem traçar estratégias que ajudem na superação dos desafios e fortaleçam as habilidades já reveladas.

O secretário municipal de Educação Kleber Montezuma ressaltou a importância das avaliações externas e destacou a parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. “Realizamos essa avaliação todos os anos e os dados são essenciais para a elaboração de ações exitosas. Os resultados mostram que estamos no caminho certo”, conclui.

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Veículo: To 10

Editoria: Esporte

Data: 06/02/2020

Link: https://www.to10.gr/sport/volei/839975/panathinaikos-o-rangkel-tis-11is-agonistikis/

Título: “Παναθηναϊκός: O Ρανγκέλ της 11ης αγωνιστικής”

Ο Βραζιλιάνος κεντρικός του Παναθηναϊκού Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ αναδείχτηκε της 11ης αγωνιστικής του πρωταθλήματος Volley League.

Ο Βραζιλιάνος κεντρικός του Παναθηναϊκού Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ (Rangel Ferreira Lucas Victor) αναδείχτηκε MVP Βίκος Cola της 11ης αγωνιστικής του πρωταθλήματος Volley League 2019-20

Ο Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ ήταν ο μεγάλος πρωταγωνιστής του Παναθηναϊκού στην εκτός έδρας νίκη επί του Α.Ο.Φοίνικα Σύρου με 3-2 σετ στο μεγάλο ντέρμπι της 11ης αγωνιστικής. Ήταν η 9η νίκη του Παναθηναϊκού σε 11 αγώνες.

Ο 29χρονος κεντρικός συνολικά πήρε 18 πόντους εκ των οποίων οι 9 ήταν από επίθεση (σε 14 επιθέσεις) και 9 πόντους από μπλοκ. Η επίδοση αυτή αποτελεί και ρεκόρ πενταετίας στον συγκεκριμένο τομέα.

Αναδεικνύεται ΜVP Bϊκος Cola για τρίτη φορά στην καριέρα του μετά την 9η αγωνιστική της εφετινής σεζόν για τη νίκη επί του ΠΑΟΚ με 3-2 και την 5η αγωνιστική της σεζόν 2016-17 πάλι με τον Παναθηναϊκό κόντρα στον ΠΑΟΚ με νίκη με 3-1 σετ.

Είναι ο δεύτερος αθλητής του Παναθηναϊκού που λαμβάνει τίτλο MVP Bίκος Cola τη σεζόν 2019-20 μετά τον Δανό πασαδόρο Αξέλ Γιάκομπσεν την 5η αγωνιστική. Είναι η 66η φορά στην 22χρονη ιστορία του θεσμού που παίκτης του Παναθηναϊκού Α.Ο. λαμβάνει τίτλο ΜVP Βίκος Cola.

Ο Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ έχει γεννηθεί στο Μπέλο Οριζόντε της Βραζιλίας 29 Οκτωβρίου 1990. Αγωνίζεται στον Παναθηναϊκό για δεύτερη σεζόν μετά την περίοδο 2016-17 ενώ τη σεζόν 2014-15 αποκτήθηκε από τον ΠΑΟΚ τον Ιανουάριο του 2015 και πανηγύρισε με τον Δικέφαλο το νταμπλ.

«Οι μεγαλύτερες μάχες είναι μπροστά»

«Είμαι πολύ χαρούμενος που βοήθησα όσο μπορούσα για να φτάσει η ομάδα μου στη νίκη. Ηταν μία μεγάλη νίκη σε δύσκολο ματς που μας επιτρέπει να κοιτάμε ψηλά στην κατηγορία μέχρι το τέλος της σεζόν. Δυστυχώς χάσαμε το στόχο του κυπέλλου και αυτό μετριάζει τη χαρά μου. Δεν θα το βάλουμε κάτω. Θα παλέψουμε το Λιγκ Καπ και το πρωτάθλημα μέχρι το τέλος και η χθεσινή ήττα μας έχει πεισμώσει. Οι μεγαλύτερες μάχες είναι μπροστά. Αφιερώνω την διάκριση αυτή στους συμπαίκτες μου και στον κόσμο μας».

Η ΠΟΡΕΙΑ ΤΟΥ LUCAS RANGEL

2006-07: COMP BR

2007-08: INDUSTRIAL MAUA BR

2008-12: SADA CRUZEIRO BR

2013-14: UFJF BR

2014-15: TΕRRUEL SPAIN

2014-15: ΠΑΟΚ (από 22/1/2015 έως 5/2015) (Πρωταθλητής) (Κυπελλούχος)

2015 16 : UPCN (Αργεντινή) / Fuvnic Taubate (Bραζιλία)

2016-17: Παναθηναϊκός Α.Ο.

2017-18: Αρκάντα Γκαλάτι (Ρουμανία)

2018-19: Λοζέρ (Γαλλία)

2019-20: Παναθηναϊκός Α.Ο.

ΟΙ MVP ΒΙΚΟΣ COLA ΤΗΣ ΑΓΩΝΙΣΤΙΚΗΣ ΠΕΡΙΟΔΟΥ 2019-20

1η αγωνιστική: Γκαζμέντ Χουσάι (Αλβανία) (Ακραίος – Ολυμπιακός Σ.Φ.Π.)

2η αγωνιστική: Nίκος Μήλης (Διαγώνιος – Α.Ο.Φοίνικας Σύρου)

3η αγωνιστική: Ρόλαντ Γκέργκι (Ουγγαρία) (Ακραίος – Ολυμπιακός Σ.Φ.Π.)

4η αγωνιστική: Γιάννης Τακουρίδης (Κεντρικός – Π.Α.Ο.Κ.)

5η αγωνιστική: Αξέλ Γιάκομπσεν (Δανία) (Πασαδόρος – Παναθηναϊκός Α.Ο.)

6η αγωνιστική: Έρικ Μπατατζίμ (Βραζιλία) (Ακραίος – Α.Ο.Π.Κηφισιάς)

7η αγωνιστική: Θεόδωρος Βουλκίδης (Κεντρικός – Ολυμπιακός Σ.Φ.Π.)

8η αγωνιστική: Αργύρης Μαυροβουνιώτης (Ακραίος – Ηρακλής Πετοσφαίριση 2015)

9η αγωνιστική: Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ (Βραζιλία) (Κεντρικός – Παναθηναϊκός Α.Ο.)

10η αγωνιστική: Ηλίας Λάππας (ακραίος – Γ.Α.Σ.Παμβοχαϊκός)

11η αγωνιστική: Ρανγκέλ Φερέιρα Λούκας Βίκτορ (Βραζιλία) (Κεντρικός – Παναθηναϊκός Α.Ο.)

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