O Seminário “Áfricas e Pós-Abolição: Saberes TransAtlânticos” prorrogou o prazo para submissão de trabalhos. Pesquisadores interessados em participar podem inscrever comunicações até o dia 30 de março. O evento, que será realizado no Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também foi adiado para os dias 8, 9 e 10 de junho.
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Os textos, que serão publicados nos anais, devem ter entre 1.800 e 3.000 caracteres com espaço. O Seminário contará com um comitê científico e um comitê pedagógico para a seleção dos trabalhos. As propostas selecionadas pelo Comitê Pedagógico serão adaptadas para uma posterior produção de material didático para uso na educação básica. Os autores poderão optar por realizar a adaptação ou autorizar que seja feita pelo Comitê. A referida informação deve ser fornecida no ato de inscrição, bem como os dados sobre a raça, a identidade de gênero e um mini-currículo do pesquisador.
A divulgação de trabalhos aprovados será realizada em 30 de abril. Já a entrega do texto completo para circulação entre os participantes deverá ser feita até o dia 30 de maio.
Seminário “Áfricas e Pós-Abolição: Saberes TransAtlânticos”
O Seminário “Áfricas e Pós-Abolição: Saberes TransAtlânticos” é uma iniciativa do LABHOI-Laboratório de História Oral e Imagem e do grupo de pesquisa Afrikas, sob coordenação das professoras do Departamento de História da UFJF, Hebe Mattos e Fernanda Thomaz, respectivamente.
A proposta do evento é reunir e aprofundar o diálogo acadêmico nos campos de Estudos Africanos, Pós-Abolição e História Pública. “Convidamos pesquisadores a submeterem trabalhos que ampliem as possibilidades de compreensão sobre Áfricas em suas distintas temporalidades e interconexões, de modo a reavaliar o próprio campo de estudos que, nos últimos 16 anos, cresceu consideravelmente no Brasil com produções acadêmicas sofisticadas em torno das experiências e práticas sociais dos africanos, desde o plano continental até suas conexões externas”, apontam as organizadoras.
As pesquisadoras acrescentam que é intenção “discutir também as interconexões em torno da atlanticidade que margeia as relações com o Brasil e a Afro-América à sombra do tráfico intercontinental, com ênfase na história do racismo e da cidadania negra em contextos atlânticos escravistas e pós-escravistas. A História Pública da Escravidão e das Emancipações em Minas Gerais, em especial, maior província escravista do país, é outro ponto fundante do Seminário, oportunizando a emersão de novas subjetividades negras e refletindo sobre seus desdobramentos na escrita de uma história que descortine novas epistemologias para o ensino de História.”
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“Áfricas e Pós-Abolição: Saberes TransAtlânticos”
Outras informações: africasbrasisaberes@gmail.com