Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Artigo do Dia
Data: 10/05/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/arthur-arcuri-rudolph-atcon-e-o-campus-da-ufjf/
Arthur Arcuri, Rudolph Atcon e o Campus da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora nasceu no momento de transição do pensamento sobre o ensino superior no Brasil. Apesar de à época priorizarem-se as capitais para a implantação das universidades, a Universidade Federal de Juiz de Fora foi uma das 21 instituições contempladas para sua execução entre as décadas de 1950 e 1960.
Acompanhando o mesmo processo da grande maioria das universidades brasileiras criadas neste período, a UFJF se formou pela federalização de escolas e faculdades isoladas, como: a Faculdade de Farmácia e Odontologia, Engenharia, Direito, Medicina e Ciências Econômicas.
O terreno destinado à instituição foi resultado de uma doação da prefeitura da cidade, com a cláusula de construção de uma escola elementar que atendesse à população infantil do entorno. Nestes termos, em 8 de fevereiro de 1966, foi aprovada pelo Conselho Universitário a contratação do engenheiro Arthur Arcuri para o desenvolvimento do projeto e, na mesma data, foi estipulada a criação da Comissão Técnica de Trabalho Permanente, em caráter de urgência, com o objetivo de aperfeiçoar a proposta definida. Como forma de minimizar a movimentação de terra para atender às propostas da setorização, Arcuri agregou a topografia acidentada do terreno ao seu projeto através da criação de oito platôs locados em diversos pontos do campus. No decorrer da execução, alguns pontos idealizados por Arcuri se perderam.
Em meio ao Regime Militar, durante o mesmo período da implantação da UFJF, o consultor norteamericano Rudolph Atcon criou vínculo profissional com o país, inicialmente a convite da Capes, posteriormente assume a frente de muitos estudos sobre campus universitário juntamente com muitos intelectuais da época, abrangendo tanto o campo pedagógico como o administrativo e físico das universidades. Sua relevância para a área é expressa por ser o responsável pelo único Manual Sobre o Planejamento Integral do Campus Universitário (1970) no Brasil, que norteou a criação e a ampliação de muitas universidades no país. Também é possível dizer que suas diretrizes sobre as mudanças do ensino superior estiveram paralelas à criação de Leis e
Decretos-Lei (1961, 1966, 1967 e 1968) da área, ou à frente delas.
Em um determinado momento da execução da UFJF, Atcon veio especialmente a Juiz de Fora para conhecer seus projetos e reconheceu publicamente suas virtudes. Essa distinção foi possível pelas semelhanças do campus da UFJF com o plano proposto por Atcon, como partes da sua implantação; método construtivo modular, flexível, simples e
econômico; além de questões do campo pedagógico e administrativo. Essa relação dos projetos e sugestões do consultor coloca a Universidade Federal de Juiz de Fora como um importante campus universitário no Brasil, e Arthur Arcuri como um arquiteto atento às reflexões de mudanças no ensino superior.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 10/05/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-anuncia-medidas-de-seguranca-para-o-campus/
Universidade vai ativar câmeras de vigilância
Diante dos recorrentes registros de ocorrências policiais na UFJF nos últimos meses, o reitor Marcus David anunciou nesta terça-feira (10) um pacote de medidas que visa a coibir a criminalidade dentro do campus. As ações têm como foco não somente o público interno da instituição, mas também as comunidades do entorno, partindo do princípio de “não se fechar a universidade às comunidades vizinhas”. Segundo o dirigente, as propostas envolvem quatro eixos: melhorias na infraestrutura, políticas de aproximação das comunidades, políticas para o enfrentamento interno da violência e a constituição do fórum de segurança criado pelo Conselho Universitário (Consu) no ano passado.
O anúncio, segundo o reitor, tem o intuito de tranquilizar a comunidade. O mais recente caso de violência no campus ocorreu no início de abril, quando uma jovem de 21 anos foi rendida por dois homens armados com facas próximo ao Pórtico Sul da universidade. Dias antes, um vigilante de 55 anos havia sido rendido por uma dupla enquanto fazia a ronda no campus, sendo amordaçado e trancado em uma sala. A violência também vitimou uma professora da
Faculdade de Engenharia, de 34 anos, que, no mês de fevereiro, foi ameaçada por um adolescente de 17 anos, armado com duas facas.
Dentro das propostas de melhoria da infraestrutura de segurança do campus está a ativação do sistema de monitoramento por câmeras, segundo o reitor, já em fase avançada de implantação. “Estamos capturando as primeiras imagens, o sistema de monitoramento está sendo implantado, num processo amplo de vigilância em toda a universidade”, disse. A UFJF conta hoje com aproximadamente 250 câmeras de monitoramento. Levantamento feito pela Tribuna mostra que, há exatos três anos, o ex-reitor Henrique Duque anunciou que este número chegaria a mil câmeras, no entanto, a implantação não se concretizou.
Limpeza e iluminação
Após reivindicações frequentes dos estudantes, a Pró-Reitoria de Infraestrutura tem atuado na limpeza do mato em pontos ermos da instituição, bem como reforçado a iluminação de vários lugares, como o escadão que liga a universidade ao Bairro Dom Bosco, a Praça Cívica, a pista de skate e o escadão do Instituto de Ciências Exatas (ICE). “Estávamos com várias áreas do campus apagadas, foi feito um esforço de infraestrutura de iluminação. Ainda há pontos que não conseguimos recuperar inteiramente, mas já conseguimos um avanço muito grande”, destaca Marcus David.
Outra iniciativa anunciada pelo novo reitor trata do sistema operacional de distribuição dos vigilantes. A medida estabelece uma redistribuição do quadro de vigilantes e vigias da própria universidade e terceirizados, otimizando as áreas acobertadas pela Diretoria de Segurança da instituição. “Estamos realocando para que possam trabalhar em dupla nos locais mais críticos, sem a necessidade de se aumentar o efetivo”, explica.
Questionado sobre a atuação da PM no campus, questão que gerou embates entre alunos e a Reitoria no ano passado, Marcus David afirma que “a própria universidade pode prover o seu sistema de segurança, mas isso não significa que a Polícia Militar não será acionada quando necessário”.
Conforme já havia revelado à Tribuna anteriormente, Marcus David reforçou a proposta de criação da ouvidoria especializada para atendimento às vítimas de violência no campus, a qual será submetida ao Conselho Universitário (Consu) ainda este mês. Também afirmou que a Reitoria está constituindo o grupo que irá compor o Fórum de Segurança da Universidade, criado pelo Consu no ano passado. O órgão será responsável pelo estudo das questões relacionadas e criação de políticas para coibir a violência dentro da instituição.
Edital de extensão mira comunidades do entorno
A nova gestão pretende lançar também uma nova modalidade de edital para projetos de extensão específicos para as áreas vizinhas, englobando bairros da Cidade Alta e da Zona Sul. A ideia, segundo eles, é abrir as portas da instituição com iniciativas em diferentes áreas como educação, saúde, serviço social, esporte e lazer, entre outros.
“Estamos organizando um banco de dados para entender quais são as necessidades sociais deste entorno para estimular os professores a concorrerem a bolsas de extensão. A ação para a comunidade não é ostensiva, é de abertura para o campus”, afirma a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra.
Segundo Ana Lívia, a iniciativa terá efeitos na redução da violência, uma vez que criará na comunidade o sentido de pertencimento. “Avaliamos que, quando as pessoas passarem a frequentar este espaço, vai ser criado um comportamento e uma sinergia que vão afastar daqui qualquer tipo de violência contra essa população que irá
frequentar a universidade e a comunidade universitária que frequenta todos os dias”, afirma. Entre as propsotas está o reforço do projeto Boa Vizinhança e a retomada de atrações culturais na Praça Cívica, no modelo do antigo “Domingo no Campus”.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Educação
Data: 10/05/2016
Reitor anuncia medidas para ampliar segurança no campus da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta terça-feira, 10 de maio, medidas que ampliam a segurança no campus. Completando cerca de um mês à frente da instituição, reitor Marcus David afirmou em coletiva de imprensa que o tema tem sido tratado como prioritário pela administração. Duas frentes de trabalho principais serão adotadas para diminuir as ocorrências dentro do campus: aprimoramento da gestão na área de infraestrutura e o incentivo à aproximação entre a UFJF e as comunidades do entorno por meio de iniciativas e projetos de extensão.
“Conseguimos em um mês avançar nas medidas iniciais para tentar tranquilizar a comunidade interna e do entorno. Não podemos fechar a UFJF para a vizinhança, ela deve ser aberta para que acolha a comunidade que nos cerca”, defendeu o reitor como princípio básico das políticas.
Entre as melhorias já implementadas, David listou a limpeza, a capina e a iluminação da escada próxima ao Pórtico Sul e que dá acesso ao bairro Dom Bosco. A intenção é também colocar uma cerca de proteção nas laterais da escada, dando mais segurança a quem passa pelo local. A capina e iluminação da escada para o Instituto de Ciências Exatas (ICE) e de pontos da Praça Cívica e da pista de skate também foram citadas. As falhas na iluminação, segundo o reitor, eram resultado da falta de manutenção, e que tem sido feito um esforço para corrigi-las.
Ainda em relação à infraestrutura, mudanças na distribuição da força operacional de trabalho estão sendo estudadas, como a distribuição dos vigias em duplas em pontos estratégicos, e a reativação de parte do sistema de captação e monitoramento das imagens das câmeras de segurança. Outras questões operacionais e envolvendo políticas de segurança devem ser objetos do Fórum de Segurança, já instalado, mas ainda em fase de definição dos nomes que irão compor a comissão. Marcos David disse que tem procurado estreitar a relação da instituição com a Polícia Militar, para que ela possa ajudar quando preciso, mas que a segurança da Universidade deve ser feita com sua própria força de trabalho. Mostrou preocupação com o trânsito no campus, tema que deverá ser objeto de estudo de possível convênio com os órgãos de fiscalização.
Marcus David relatou, ainda, que levará ao Conselho Superior ainda no mês de maio a proposta de criação de uma ouvidoria especial para atender vítimas de violência. “Queremos criar condições para que as vítimas tenham canais disponíveis e tenham suas demandas encaminhadas. ”
Editais específicos para a vizinhança
Na área da extensão, a pró-reitora da pasta, Ana Lívia Coimbra, quer propor editais de bolsas para projetos que atendam ou contribuam com as demandas específicas da comunidade do entorno. Projetos como o Boa Vizinhança e o antigo Domingo no Campus foram lembrados como iniciativas bem sucedidas e que merecem ser ampliadas. “É preciso ressignificar o uso do espaço do campus pela comunidade”, defendeu. Segundo ela, sua equipe já está fazendo um levantamento de associações dos bairros, coletivos, igrejas e escolas do entorno, procurando articular a aproximação da instituição com seus representantes.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata-MG
Data: 10/05/2016
Reitor anuncia medidas iniciais para segurança nos campi da UFJF
Melhorar a infraestrutura e desenvolver políticas de identificação, apoio e prevenção aos casos de violência, sem fechar o acesso ao campus à comunidade e na dependência de um orçamento limitado. Junto com a implantação da ouvidoria e do Fórum de Segurança estas são as metas apresentadas pelo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, em entrevista coletiva do fim da manha desta terça-feira (11). Segundo ele, as medidas são iniciais na questão da segurança relativa aos campi em Juiz de Fora e Governador Valadares, além das demais instituições vinculadas à UFJF.
“A universidade não vai ser insensível aos temas de segurança e ela terá uma prioridade mesmo no cenário de crise nacional. O nosso desafio vai ser fazer muito mais com os recursos que nós temos. É uma situação muito difícil, bastante complicada. A nossa proposta é fazer uma discussão desta crise, deste orçamento com a universidade. E de uma forma participativa decidir as prioridades”, disse o reitor Marcus David.
Ainda segundo o reitor, o diagnóstico do orçamento da instituição e da situação das obras em andamento será apresentado ainda nesta semana pela administração superior.
Infraestrutura e melhoria de gestão
Neste ano, o G1 noticiou quatro ocorrências policiais no campus em Juiz de Fora. Desde o arrombamento de um caixa eletrônico aos roubos a mão armada de um segurança e a uma jovem que teve a mochila levada ao passar perto do escadão que leva ao bairro Dom Bosco.
Também houve a agressão sofrida por uma professora na Faculdade de Engenharia durante uma tentativa de roubo. A UFJF não informou dados de registro de casos, mas alegou que as medidas anunciadas nesta terça-feira são a primeira resposta da atual gestão, que completou um mês à frente da instituição.
De acordo com o reitor, na escada de acesso ao Bairro Dom Bosco foram instalados postes e refletores e estão em andamento a limpeza e a capina. A pista de skate na Praça Cívica também teve as lâmpadas substituídas. Ainda é realizado um levantamento de outras demandas, como a do escadão proximo à entrada do São Pedro. Além disso, em vários pontos do campus houve a ativação do sistema de câmeras que já está instalado.
“É fundamental você ter iluminação no campus. A gente estava com muitos problemas de manutenção. Outro ponto é potencializar o uso do sistema de monitoramento, que já esta em andamento, com algumas câmeras já capturando imagens”, explicou Marcus David.
Dentro deste contexto está a melhoria da distribuição dos vigilantes. Por questões de segurança, a instituição não divulgou o número total do quadro de funcionários – entre funcionários da UFJF e terceirizados, mas garantiu que é satisfatório diante das atuais demandas. Atualmente, segundo a Direção de Segurança, os vigilantes que ficam na guarita estão armados. O reitor também conta com o apoio das decisões do Fórum de Segurança para a organização mais produtiva dos profissionais.
“Nós entendemos que o dimensionamento do quadro cumpre a necessidade fundamental. Estamos trabalhando a melhoria da gestão desta força de trabalho. Sabemos que a universidade está em ampliação, o que gera necessidade de novos vigilantes. Eis onde entra o trabalho do Fórum de Segurança, que vai nos ajudar a estabelecer as estratégias de onde colocar a segurança armada, o vigia, ou onde priorizar a vigilância humana e a eletrônica”, comentou.
O reitor reforçou a importância de manter uma parceria com a Polícia Militar (PM), no entanto, a responsabilidade da segurança nos campi permanece como responsabilidade da UFJF.
“A universidade continua fazendo a segurança interna através da sua estrutura de vigilância. A nossa parceria com a PM é para intensificar esta relação, principalmente no que diz respeito ao aspecto de trânsito e a casos específicos”, acrescentou.
O reitor lembrou que a criação da ouvidoria especializada será apresentada ao Conselho Superior (Consu) na reunião deste mês de maio. Enquanto isso, o grupo integrante do Fórum de Segurança, já aprovado pelo Consu será implantado e constituído pela administração superior para iniciar as atividades. “É um modelo de gestão participativa que a comunidade universitária pode falar da concepção das políticas de segurança. A ouvidoria especializada vem para ajudar a encarar o problema da violência sofrida por públicos específicos e que não conseguiam denunciar e cria o canal para que estes problemas possam ser acolhidos e a universidade o enfrente”, ressaltou Marcus David.
Portas abertas
Tudo isso será feito considerando a prioridade de não restringir o acesso ao campus, uma das prioridades apontadas pelo reitor. “Queremos a aproximação com a comunidade do nosso entorno, despertar nestas pessoas o desejo de vir para a universidade, além de criar ao mesmo tempo a oportunidade de formação para os nossos estudantes que poderão trabalhar. O desafio é garantir a segurança de uma universidade aberta, não de uma universidade fechada”, ressaltou.
A pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, disse que editais que incentivem professores e servidores técnico-administrativos a apresentarem propostas que envolvam a comunidade estão em elaboração e que alguns projetos já existentes serão ampliados.
“Vamos rearticular e ampliar o ‘Boa Vizinhança’, que existe desde 2003. A vizinhança compreendida como segmentos que se articulam e quem podem conviver em uma universidade aberta, plural, solidária. Aqui não há concepção de que o entorno é uma ameaça, ele convive com a universidade e as relações precisam ser ressignificadas por meio dos projetos de extensão. Queremos a articulação de projetos das mais diferentes áreas – saúde, educação, cultura, arte para que o entorno e a cidade tenham acesso àquilo que a universidade produz”, afirmou.
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Veículo: Diário Regional JF
Editoria: Cidade
Data: 11/05/2016
UFJF anuncia medidas de segurança e criação de setor especializado para vítimas de violência
Em coletiva de imprensa realizada na manhã dessa terça-feira, 10, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, e sua equipe anunciaram medidas que estão sendo tomadas pela instituição para a ampliação da segurança no campus. A vice-reitora Girlene Silva, a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure, a pró-reitora adjunta, Luciana Holtz, e o diretor de Segurança, Esalino Clemente, também estiveram presentes.
“O problema de segurança tem uma dimensão em toda a nossa sociedade. Dentro da universidade não poderíamos deixar de priorizar o tratamento desse tema e tem sido motivo de preocupação para o nosso início de gestão”, disse David. Desde o início do ano, assaltos e crimes violentos têm acontecido dentro do campus da universidade, questão que tem motivado alunos a realizarem campanhas pedindo o aumento da segurança na instituição.
Segundo Marcus David, a gestão tem conseguido avançar nos aspectos de segurança da Universidade, e o objetivo da coletiva era apresentar as medidas e tranquilizar a comunidade universitária, além da comunidade que reside no entorno do campus. “O princípio que está norteando as nossas políticas de segurança, em hipótese alguma, passa por um fechamento da universidade para a comunidade vizinha. A universidade tem que estar aberta e acolher a comunidade”, afirmou o reitor.
As medidas da universidade estão baseadas em quatros pontos fundamentais: infraestrutura de segurança; política de aproximação com a comunidade; políticas internas para tratar temas específicos de segurança e a criação do Fórum de Segurança.
Infraestrutura
Segundo o reitor, a UFJF já melhorou o acesso ao bairro Dom Bosco, por meio da limpeza e da iluminação da área. “Estamos trabalhando em uma cerca de proteção para as pessoas que utilizam a escada”, disse David. Outro trabalho feito para a melhoria da segurança é a ativação do sistema de câmera do campus. “Tínhamos um grande sistema eletrônico de vigilância que precisa ser efetivamente utilizado, e estamos em um processo avançado. Já estamos capturando as primeiras imagens e o sistema de monitoramento está sendo instalado”, contou.
O terceiro ponto trabalhado pela nova gestão da UFJF foi a manutenção da iluminação do campus, pois várias áreas não estavam iluminadas. “Houve um esforço de infraestrutura muito grande e ainda temos pontos em que não conseguimos recuperar”, esclareceu Marcus David.
A última ação implementada dentro de infraestutura é a distribuição dos vigilantes. “Procurando racionalizar essa distribuição, damos mais segurança para o trabalho dos vigilantes, além disso, pensamos que eles possam trabalhar em dupla nos locais mais críticos”, contou o reitor. O trabalho visa distribuir os vigilantes pelo campus sem a necessidade de contratação de mais funcionários. Além disso, a expectativa é de que um vigilante possa atuar próximo à escada que dá acesso ao bairo Dom Bosco.
Ação específica de segurança
A UFJF estuda a implementação de uma Ouvidoria Especializada para atender a comunidade universitária vítima de violência que precisa de atendimento especializado. A medida será levada à reunião do Conselho Superior deste mês. “Esse trabalho contribui para a segurança porque cria condição para que as vítimas de violência sejam acolhidas, para que os problemas possam ser enfrentados”.
Fórum de Segurança
O Fórum de Segurança foi criado pelo Conselho Superior da UFJF e, segundo Marcos David, a reitoria está tomando as providências para que ele possa começar a funcionar. “Pensamos no Fórum com a participação de toda comunidade, como um fórum consultivo para a elaboração das nossas políticas de segurança”, comentou. Ainda segundo David, a UFJF tem estreitado as relações com a Polícia Militar, e que mesmo a Universidade sendo um espaço federal, os serviços da PM serão utilizados quando for necessário.
Universidade para todos
O princípio que tem norteado a nova gestão à frente da Universidade é estreitar a relação com a comunidade vizinha, segundo o reitor. Para isso, a UFJF vai lançar editais específicos para os professores criarem projetos para atender especificamente a comunidade vizinha. “A intenção desse trabalho é se aproximar dessa comunidade, mostrando para ela o quanto a universidade pode ser importante”, explicou o reitor.
De acordo com a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, a universidade tem feito um levantamento dos dados dos bairros do entorno com as associações de moradores, coletivos culturais, igrejas, escolas e com a prefeitura, para saber as necessidades sociais dessas comunidades. “O campus está aberto e ele vai continuar aberto. A proposta das pró-reitorias é ressignificar o uso desse espaço”, disse a pró-reitora. Segundo ela, a universidade tem ciência de que o campus é bastante utilizado no final de semana, mas não por essa comunidade que fica entorno.
Projetos e iniciativas que deram certo, mas que têm amplitude pequena ou restrita, serão resgatados, ampliados e fortalecidos para que atender as demandas da comunidade interna e externa, como o programa Boa Vizinhança. Ele foi criado em 2003, na gestão da professora Margarida Salomão.
Outro projeto que será revisto pela UFJF é o Domingo no Campus. O projeto acontecia de 15 em 15 dias, e tinha como finalidade oferecer atividades lúdicas, recreativas, culturais e de apresentação de diretos. “Ele tinha verdadeira integração da universidade com a comunidade, não só a do entorno, mas da cidade como todo”, destacou Ana Lívia. De acordo com ela, a reitoria pretende seguir essa direção, sem esquecer a perspectiva acadêmica. “Os estudantes não estarão fazendo atividades recreativas simples. É também um processo de formação. Se um estudante de Medicina ou Enfermagem atuar em um Domingo do Campus, estará trabalhando também sua formação profissional”, contou a pró-reitora.
“Todas as políticas vão ser implementadas nas duas cidades. Em Governador Valadares, com caráter diferenciado, porque estamos criando a identidade na cidade, que hoje não tem campus e sofre problemas infraestrutura e acadêmico”, finalizou a pró-reitora.
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Veículo: Diário Regional JF
Editoria: Cidade
Data: 11/05/2016
Deputada questiona escolha de UFJF para avaliação realizada no Mato Grosso
A deputada estadual pelo estado de Mato Grosso, Janaina Riva (PMDB), apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa do estado na semana passada, solicitando um posicionamento da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) a respeito da escolha da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para a realização de uma avaliação dos alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental do Mato Grosso.
A deputada questiona a opção feita pela Seduc e o sistema de dispensa de licitação, adotado pela instituição. “Nesse requerimento, pergunto ao governo o porquê da escolha da UFJF e também questiono se outras universidades do estado do Mato Grosso não poderiam desempenhar o mesmo papel da universidade. Quem fez a dispensa da licitação foi a própria Seduc, então achei relevante fazer esse requerimento, porque a secretaria acabou de sofrer uma operação do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a qual resultou em três prisões e na exoneração do secretário de educação. A dispensa da licitação é prevista em lei, mas por que não escolher uma universidade do nosso estado?”, ressalta Janaina.
Ainda conforme a deputada, além da escolha “não ter privilegiado as empresas e instituições do estado e não ter aberto a licitação”, um erro por parte do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed) também está sendo questionado. Em março, as provas aplicadas pelo Caed nas escolas do estado foram entregues com erros. “Também questiono se as 300 mil provas que foram aplicadas com erros serão corrigidas à mão, uma vez que os gabaritos para preenchimento estavam errados. Os gabaritos estavam com alternativas de A a D, enquanto a avaliação tinha alternativas de A a E”.
A coordenadora geral do Caed, Lina Cátia Mesquita de Oliveira, confirmou que houve um problema com a impressão das provas e explicou qual procedimento foi adotado pelo Caed para solucioná-lo. “Houve realmente um erro de impressão na folha de gabarito. Por isso, a prova ficou grampeada com a folha do gabarito. Houve um erro de impressão na gráfica e não apareceu a opção E no gabarito, sendo que dentro da prova havia cinco alternativas. Nesse caso a prova foi recolhida, porque há questões que são guardadas para novas aplicações para analisar se a escola melhorou ou não, por meio de uma metodologia específica. Como alternativa, optamos por não usar o gabarito e fazer a transcrição no sistema pela prova do aluno, para que ninguém ficasse prejudicado. As alternativas já foram remarcadas em um banco de dados, e garantimos que as alternativas marcadas pelos alunos foram utilizados para a análise da escola”, explica.
Sobre a dispensa da licitação, a coordenadora também explicou o trâmite geralmente feito pelo Caed. “O Caed é um órgão da UFJF, e, por conta disso, é feito um termo de cooperação técnica entre o estado e a UFJF, porque o Caed é um ente federal. Atualmente, o órgão tem uma rede integrada com 19 estados. Então a Seduc fez uma parceria com a universidade, cuja modalidade é dispensa de licitação, por ser uma instituição federal”.
A deputada ainda questionou o valor pago pela Seduc para a realização da avaliação, calculado em R$4 milhões. Sobre o valor, a coordenadora do Caed afirmou que a tarifa é tabelada. “O valor é tabelado pelo Governo Federal, e existe um valor máximo que pode ser cobrado, por aluno. O que difere são os gastos variáveis, como transporte. Mas o valor é definido em decreto, e, por isso, não é feita a licitação. Além disso, é um preço praticado no mercado, e tem valores estipulados por item, por questão e por impressão que a universidade pode cobrar”, finalizou.
O Diário Regional entrou em contato com a Seduc, no entanto, não obtivemos resposta até o fechamento desta edição.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 12/05/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/a-hora-do-reencontro/
A hora do reencontro
Raimundo Fagner está de volta a Juiz de Fora. Após oito anos de ausência, o cantor e compositor cearense se apresenta nesta quinta-feira, às 21h, no Cine-Theatro Central, apresentando alguns de seus maiores sucessos em mais de 40 anos de carreira (“Borbulhas de amor”, “Riacho do navio”, “ABC do Sertão”, “Deslizes”), além de canções
de seu mais recente álbum, “Pássaros urbanos”, e pelo menos uma inédita: “Não desista de mim”, parceria com Moacyr Franco – mais uma mãozinha do parceiro Zeca Baleiro – que foi apresentada ao público pela primeira vez no último sábado, em Brasília. “Estou com muita saudade daí, faz tempo que não vou a Juiz de Fora, cidade que tanto
frequentei no meu início de carreira”, diz Fagner. “A relação com o mineiro é fraterna demais, é o povo que mais me prestigiou no início de carreira.”
Para o artista, é muito emocionante a possibilidade do reencontro com um público que acompanha sua carreira desde os anos 70, assim como as gerações seguintes que foram influenciadas pelas suas músicas – muitas delas integrantes de suas memórias afetivas. “Minha agenda é muito cheia, estou fazendo mais shows que imaginava. Afinal, sou avesso a certas coisas que geralmente precisam ser feitas para estar na ativa. As reações são emocionantes em todas as gerações. Todo dia é uma surpresa: as pessoas sempre me passam essa energia, seja no palco, na rua”, diz ele, acrescentando que essa relação, muitas vezes, independe da mídia ou do “sucesso” do momento. “O público sabe onde está o artista. Uma boa divulgação é importante, mas as pessoas sabem o que querem. Hoje temos muito mais acesso à informação, não tem mais aquela mídia direta, tudo está muito aberto.”
E o quanto Fagner, o artista, mudou nessas quatro décadas de carreira, artisticamente falando? Para o cantor, é possível trilhar novos rumos e permanecer essencialmente o mesmo. “Acho que não perdi a essência do que sou. A gente vai aprendendo, amadurecendo. O país é muito grande, dá tempo de conhecer muita coisa sem deixar de ser o que somos. Comecei cedo, com 20 anos já estava nas paradas, o que acontece é que o tempo vai amadurecendo as relações. Temos a preocupação de não decepcionar o público, sermos profissionais. É preciso ter o prazer de apresentar o nosso melhor nos shows, e o tempo dá essa maturidade”, acredita. “Nós vivemos de motivação, seja ela
artística ou do público.”
Ao mesmo tempo, todo esse tempo na estrada ajuda a enxergar todas as mudanças pelas quais o país mudou, e Fagner vê com muita preocupação o momento atual, ainda que acredite que é possível, sim, melhorar. “Procuro entender o país, estar sempre bem informado. É importante que nos manifestemos por meio da arte, porque vivemos um momento conturbado. A arte pode ser uma boa válvula de escape, afinal o povo está sufocado com toda essa coisa que acontece na política.”
Projetos à vista
Além da canção inédita que vai ser executada no show, Fagner diz ter mais três ou quatro prontas para o próximo álbum, que deve ser lançado ainda este ano. “Tenho feito alguma coisa com o Michael Sullivan e também com o Zeca Baleiro, estou conversando com ele para entrarmos em estúdio, no máximo daqui a um mês. Também estou terminando mais parcerias com outros artistas”, adianta. Essas parcerias e projetos com outros artistas, acrescenta, são elementos que ajudam a não deixar sua carreira e produção estagnadas – como foi o caso do espetáculo com Zé Ramalho que rendeu em 2014 um DVD ao vivo. “Se você pegar minha discografia pode ser que eu seja o artista que mais gravou com outros nomes, seja Cauby Peixoto, Agnaldo Timóteo, as grandes cantoras, os modernos, os mais populares, mais sofisticados. O disco com o Zeca Baleiro teve uma resposta impressionante com o público mais jovem. Gravei dois discos com o Luiz Gonzaga, com Zé Ramalho, que é meu compadre e vizinho… Talvez tenha faltado algo de inédito com ele. Mas é legal essa energia, quando toco com outros artistas vejo um outro mundo, uma nova conexão.”
Além do novo álbum, Fagner tem dois projetos antigos que espera, um dia, poder realizar. “Eu tenho o desejo de gravar um álbum que misturasse a música libanesa com os ritmos nordestinos. Seria uma homenagem a meu pai, que nasceu no país e era cantor também. Seria uma continuação do ‘Traduzir-se’, que gravei na Espanha em 1981 com diversos artistas, como a Mercedes Sosa. E também quero gravar um disco só com as grandes serestas. É uma música tipicamente brasileira que está um pouco esquecida, apesar de termos locais como Conservatória (RJ) em que ela é muito presente. Precisamos desse disco para contemplar um público que está carente de um trabalho do tipo.”
FAGNER
Nesta quinta-feira, às 21h
Cine-Theatro Central
(3215-1400)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 12/05/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/local-de-ponto-causa-polemica/
Local de ponto causa polêmica
Funcionários e frequentadores do Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm) estão insatisfeitos com um ponto de ônibus provisório que está funcionando em frente ao local, na Rua Benjamin Constant, próximo à esquina com a Rua Santo Antônio, no Centro. O ponto originalmente ficava mais abaixo, na direção onde hoje está o Memorial da
República Itamar Franco, mas há mais de um ano foi mudado de lugar em virtude da construção de um prédio ao lado do memorial. Segundo a Settra, a modificação foi necessária para a adoção de vagas de carga e descarga em frente à obra.
Conforme o produtor cultural do Mamm, Beto Campos, o funcionamento do ponto em frente ao museu tem causado prejuízos para o funcionamento do local. “O primeiro é o constante bloqueio da garagem da instituição pelos veículos do transporte público. Durante esses incidentes habituais, funcionários e visitantes ficam impedidos de entrar e
sair do estacionamento. Some-se a isso o barulho ensurdecedor dos motores que atrapalham a realização dos eventos. Recentemente, durante o recital de semestre dos alunos do bacharelado de piano da UFJF, não houve como esconder a frustração do público e dos jovens músicos diante das melodias abafadas pelo som dos motores.”
Além disso, segundo Beto, o usuário do transporte público é obrigado a esperar a condução em local inapropriado, sem abrigo e proteção contra sol e chuva. A Tribuna esteve no local na última terça-feira (10) e constatou a situação. No local, pessoas sentavam-se no chão e no canteiro para aguardar os coletivos. Além disso, segundo Beto, o jardim do Museu transformou-se em depósito de lixo. “As duas lixeiras mais próximas estão afastadas dos locais de embarque”, diz. “O Mamm é uma das poucas alternativas culturais da cidade, e toda sua programação é fornecida gratuitamente à população. Os transtornos em seu funcionamento ocasionam prejuízo para a comunidade que dele usufrui”, completa Beto.
Segundo a assessoria da Settra, toda a sinalização neste trecho foi modificada em virtude da obra, que ainda não foi finalizada. A secretaria informou ainda que a autorização para carga e descarga neste local vence em junho deste ano, podendo ser renovada pela empreiteira, caso haja necessidade. Assim que a obra foi finalizada, a sinalização será revista, conforme a Settra.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 12/05/2016
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Comenda Henrique Halfeld será entregue no próximo dia 24
Vinte e oito personalidades que trouxeram “importantes contribuições” para o município serão homenageadas com o Mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld. A solenidade, realizada pela Prefeitura de Juiz de Fora, acontece no próximo dia 24 deste mês, às 19h30, na Estação São Pedro, e faz parte das comemorações do aniversário de 166 anos de Juiz de Fora, celebrado dia 31 deste mês. Instituído em 1973, no Governo Itamar Franco, através da Lei 4.496, o mérito simboliza o reconhecimento a pessoas que se destacaram na defesa dos interesses culturais, sociais, econômicos, políticos e humanitários em benefício do desenvolvimento da cidade e de seu povo.
Segundo a Prefeitura, os indicados para receber a honraria foram escolhidos por membros do Conselho do Mérito, constituído por representantes dos descendentes do engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld, da Prefeitura de Juiz de Fora, da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), da Câmara Municipal, da UFJF e do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora.
Henrique Halfeld
Em 1825 chegava ao Brasil o engenheiro alemão Henrique Guilherme Fernando Halfeld. Onze anos mais tarde, nomeado engenheiro da província de Minas Gerais, Halfeld foi designado para construir a Estrada de Paraibuna, que ligaria Minas ao Rio de Janeiro. Sua atuação acabou por dar nova orientação à estrada, o que influenciou no
desenvolvimento de Juiz de Fora e o tornou personalidade marcante da história da cidade.
Confira a lista dos homenageados deste ano:
Adalclever Ribeiro Lopes
Antônio Eustáquio Andrade Ferreira
Arnaldo Macedo Villela de Andrade
Benedito Batista
Bruno Souza Savino
Centro Cultural e Artístico Crescendo com Música
Centro de Estudos TeatraisGrupo
Divulgação
Cristino Domingos Ribeiro
Fábrica de Doces Brasil Ltda.
Fernando Antonio Fagundes Reis
Francisco Ivens de Sá Dias Branco
Gilmara Delmonte
Guilherme Fabiano Julien de Rezende
Ibrahim Kalil ElKhouri
James Ferreira Santos
Jorge Josino Andrade de Aragão
José Horário Halfeld Rezende Ribeiro
Luis Gustavo Cava de Sá
Marcelo Guedes Barra
Marcos Freitas Neves
Maria Elisa de Souza
Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt
Nilo Eduardo de Oliveira Lawall
Paulo do Carmo Martins
Pierre Maurício de Almeida Cantarino
Régis José de Oliveira
Rogerio Adum Araujo
Vanda Arantes do Vale
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 12/05/2016
De olho em medalhas nas Olimpíadas, equipe canadense visita campus da UFJF
Três integrantes da equipe técnica canadense de atletismo visitaram a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nesta quinta-feira (12), com o objetivo de verificar as instalações da Faculdade de Educação Física, onde as delegações olímpicas e paralímpicas irão treinar. O grupo também esteve na Via São Pedro, na Cidade Alta. Conforme a UFJF, o coordenador da equipe técnica, Peter Eriksson, espera que cerca de 60 atletas canadenses se classifiquem na modalidade para os Jogos Rio 2016, sendo que a maioria pode realizar treinamentos em Juiz de Fora. Ainda de acordo com a assessoria da universidade, as instalações da UFJF seriam exatamente o que a equipe
estava precisando para preparar os atletas. A expectativa de Eriksson é que o Canadá conquiste entre duas e três medalhas no atletismo, considerando a obtenção de oito pódios no campeonato mundial da modalidade em 2015.
Entre os atletas que não virão a Juiz de Fora estão maratonistas que precisaram de locais com altitude mais elevada para o treino e profissionais que permanecerão em atividade em centros de treinamento nos Estados Unidos, indo direto ao Rio. A relação com o nome dos atletas não foi finalizada.
A data prevista para a chegada da delegação olímpica é 31 de julho, conforme o diretor da Faculdade de Educação Física, Maurício Bara. Antes, no dia 20 de julho, é esperada a equipe chinesa de atletismo. As primeiras disputas da modalidade nos Jogos ocorrem no dia 12 de agosto.
Além de ter contato com esportistas de alto rendimento, técnicas e profissionais da área, a Faculdade de Educação Física promoverá workshops com as delegações e a comunidade acadêmica. Essa foi uma das condições do acordo, formalizado em 2014, para o acolhimento das esquipes na instituição.