Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/04-11-2019/ufjf-define-lista-triplice-para-o-proximo-reitorado.html

Título: Conselho Superior aprova lista tríplice para reitorado 2020-2024

Além do reitor Marcus Vinicius David, o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Eduardo Salomão Condé, e o secretário geral Rodrigo de Souza Filho integrarão a lista tríplice da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) a ser enviada ao Ministério da Educação (MEC) para a escolha do reitor responsável pela administração 2020-2024. Após votação, a composição foi definida, na última sexta-feira (1º), em reunião extraordinária do Conselho Superior (Consu). Condé e Souza Filho compõem a Administração Superior. Ao lado de David, foram os únicos a candidatarem-se à lista tríplice. Como a UFJF deve enviá-la para o Governo federal até 60 dias antes do fim da atual administração – isto é, até fevereiro de 2020 -, a instituição pretende repassá-la ao MEC até o início de dezembro.

Sob escrutínio secreto, 53 conselheiros tiveram que votar em apenas um candidato. Avalizado pela consulta pública em outubro, com a aprovação de 94% do eleitorado, o reitor Marcus Vinicius David encabeça a lista tríplice, uma vez que recebeu 47 votos. Condé, por sua vez, obteve quatro. Por fim, Souza Filho recebeu apenas um voto. Ainda foi registrado um nulo. Antes de comporem a Administração Superior, Condé e Souza Filho foram, respectivamente, diretores do Instituto de Ciências Humanas (ICH) – entre 2006 e 2014 – e da Faculdade de Serviço Social – entre 2010 e 2014. Conforme o Decreto 1.916/1996, estavam aptos à candidatura somente professores integrantes da carreira do magistério superior, ocupantes dos cargos de professor titular ou de professor associado V, ou, então, professores doutores, independentemente do nível ou da classe do cargo ocupado.

Ao contrário do ocorrido para a Procuradoria-Geral da República (PGR), em que o procurador Augusto Aras fora nomeado por fora da lista, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é determinado a escolher reitor e vice-reitor de instituições federais de ensino superior “dentre os indicados em listas tríplices elaboradas pelo colegiado máximo da instituição” conforme a Lei 9.192/1995.

Outras nomeações

Em instituições, por exemplo, como a Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS), a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Bolsonaro nomeou o segundo ou terceiro colocados da lista tríplice, interrompendo, assim, tradição até então em vigor.

Entretanto, na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet) foram nomeados reitores pro tempore, isto é, temporários, uma vez que o pleito para a lista tríplice, no entendimento do Ministério da Educação, está sob suspeição. Apenas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – exemplo ao qual se apega Marcus Vinicius David – foram nomeados os primeiros colocados.

Questionado sobre as recentes escolhas, o MEC respondeu, em nota, que “não há hierarquia na lista tríplice, ou seja, qualquer um dos três nomes pode ser indicado para o cargo de reitor e vice-reitor”. Sobre os reitores pro tempore, por sua vez, justificou as nomeações por “inconsistências ou vícios no processo que a Universidade envia ao MEC”.

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Veículo: Bhaz

Editoria:

Data: 04/11/2019

Link: https://bhaz.com.br/2019/11/04/concurso-area-saude-bh-vagas/

Título: Salários de até R$ 10 mil! Concursos têm mais de 2,4 mil vagas para a área da saúde

Concursos da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), responsável pela administração de hospitais universitários do Brasil, estão com dois editais abertos nesta segunda-feira (4). São oferecidas mais de 2,4 mil vagas na área da saúde. Os salários começam em R$ 2.451 e podem chegar a R$ 10.350.

No primeiro edital, dentro das 36 unidades hospitalares espalhadas pelo Brasil, estão Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberaba. Já no segundo, é especificamente para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Para a instituição presente no Triângulo Mineiro são reservadas 804 vagas.

O concurso para o HC-UFU disponibilizará 215 vagas para médicos em 58 especialidades, sendo 475 vagas na área assistencial e 113 na administrativa. Já no nacional, são 533 vagas para médicos em 63 especialidades, 998 vagas para a área assistencial e 129 na administrativa. Os aprovados serão encaminhados para 36 unidades. Dentre elas, estão o Hospital das Clínicas da UFMG, em BH, o Hospital Universitário da UFJF, em Juiz de Fora, e o Hospital de Clínicas da UFTM, em Uberaba.

Para o HC-UFU, as inscrições terão início a partir desta terça-feira (5) no site da Vunesp, já as do concurso a nível nacional, começam na quarta-feira (6), no site da IBFC. O prazo limite para fazer a inscrição é até o dia 10 de dezembro. As vagas (mais informações aqui) são para nível médio/técnico e superior.

As provas do HC-UFU acontecem no dia 9 de fevereiro de 2020, enquanto as do concurso nacional acontecem no dia 2 do mesmo mês, em diversas localidades. Em Minas Gerais, os exames serão aplicados em BH, Juiz de Foram e Uberaba.

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Veículo: Gazeta dos Municípios

Editoria:

Data: 04/11/2019

Link: https://gazetadosmunicipios.com.br/2019/11/04/mais-de-200-concursos-publicos-estao-com-inscricoes-abertas-nesta-segunda-4/

Título: Mais De 200 Concursos Públicos Estão Com Inscrições Abertas Nesta Segunda (4)

Deseja uma vaga em uma instituição pública? Mais de 22 mil vagas estão disponíveis em 216 concursos públicos com inscrições abertas ao redor do país. Há oportunidades para os níveis fundamental, médio e superior.

Dentre os certames com maior quantidade de oportunidades oferecidas, está o da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, onde são disponibilizadas 2.491 vagas.

(Tabela disponível no site)

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Veículo: Acessa

Editoria: Direitos Humanos

Data: 04/11/2019

Link: https://www.acessa.com/direitoshumanos/arquivo/noticias/2019/11/04-juiz-fora-tera-uma-serie-palestras-sobre-diversidade/

Título: Juiz de Fora terá uma série de palestras sobre diversidade

O programa Diversidade – Somos Todos Diferentes  terá duas oficinas nesta semana. Com o tema “relacionamento com a pessoa com deficiência”, o servidor Fludualdo de Paula faz palestra nesta segunda-feira, 4 de novembro, na Faculdade Granbery, no prédio do curso de Educação Física, às 21h.

Já na terça-feira, 5, a servidora Gilmara Mariosa irá ministrar uma oficina que integra o ciclo de formação de novas coordenadoras do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O encontro ocorre no Museu do Crédito Real, de 14h às 17h, e o tema abordado será “A construção social da vulnerabilidade : o caso da mulher.”

Além disso, na quinta-feira, 7, o Fludualdo de Paula será um dos entrevistados pela Rádio Cidade, às 16h. Fludualdo irá falar sobre o Diversidade, que foi implantado na Câmara Municipal em 2005 e atua promovendo palestras, oficinas, dinâmicas e debates – especialmente sobre a promoção da igualdade e da inclusão social.

Durante o mês de novembro, o Diversidade também irá participar do “I Encontro Mulheres de Axé, Mulheres de Fé”, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Já na “VII Semana da Igualdade Racial”, promovida pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Gilmara irá debater sobre racismo e saúde mental. Será dia 25 de novembro, às 18h30, no auditório da antiga Faculdade de Comunicação.

As instituições interessadas em participar do programa podem entrar em contato para agendar uma visita pelo telefone 3250-2906.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Empregos

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/05-11-2019/sai-resultado-preliminar-de-autodeclaracao-para-ufjf.html

Título: Sai resultado preliminar de autodeclaração para UFJF

A Fundação Cefet Minas divulgou o resultado preliminar da aferição da veracidade da informação prestada pelos candidatos do concurso público para técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que se declararam pretos ou pardos. O resultado está disponível para consulta no site .O prazo para interposição de recursos está aberto e segue até às 13h desta quarta-feira (6). O resultado final do concurso público será divulgado no dia 12 de novembro.

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Veículo: Negócios Disruptivos

Editoria:

Data: 05/11/2019

Link: https://www.negociosdisruptivos.com/2o-congresso-de-medicina-e-tecnologia-discute-inovacoes-servico-da-saude/

Título: 2º Congresso de Medicina e Tecnologia discute inovações a serviço da saúde

Com o objetivo de divulgar e disseminar o conhecimento na área da Engenharia Biomédica e afins, a Liga Acadêmica de Medicina e Tecnologia (Lamet) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), promove entre os próximos dias 11 e 12, o II Congresso de Medicina e Tecnologia. O evento é voltado aos públicos interno e externo e as inscrições devem ser feitas até a véspera do Congresso.

A programação conta com palestras sobre ultrassom transfontanela; artefatos computacionais para a área médica; tratamento de TDAH via computador e aplicação da eletricidade no tratamento de doenças, além de workshops, mesas-redondas.

O aluno de Medicina e organizador do evento, Ellyson Gravino, ressaltou a expectativa positiva em relação ao Congresso. “A nossa expectativa é que os participantes, que são alunos da Medicina e da Engenharia, façam inscrição no processo seletivo da Liga, para que assim, possamos ter novos membros e começar novas atividades no próximo ano.”

O evento possui taxa de inscrição de R$ 20 e acontece na Faculdade de Engenharia. A participação de 75% na programação confere certificado.

A Liga

A Liga Acadêmica de Medicina e Tecnologia da UFJF foi fundada no ano de 2017 e, é a primeira do Brasil a unir medicina e engenharia em diversas áreas. O objetivo é trabalhar pesquisas, projetos e produtos destinados à melhoria do sistema de saúde e desenvolvimento tecnológico brasileiro.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/05-11-2019/ebserh-publica-editais-com-2-464-vagas.html

Título: Ebserh publica editais com 2.464 vagas

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) divulgou seis editais de concurso público que somam 2.464 vagas para todo o país, incluindo para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). Os documentos abrangem as áreas assistencial, administrativa e médica. As remunerações variam de R$ 2.451 a R$ 10.350, dependendo do cargo.

Três editais são referentes ao concurso nacional da Ebserh, que oferece 1.660 vagas para 36 unidades hospitalares da rede distribuídas nas cinco regiões do país, além da administração central da instituição. As inscrições começam nesta quarta-feira (6) e poderão ser efetuadas pelo site www.ibfc.org.br até o dia 10 de dezembro. As taxas custam R$ 80 para cargos de nível médio/técnico e R$ 180 para aqueles que exigem curso superior, nas áreas assistencial e administrativa; e R$ 240 para os cargos da área médica.

Os outros três editais são específicos para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. São oferecidas 804 vagas no total. As inscrições foram abertas nesta terça-feira (5) e seguem até o dia 6 de dezembro para os candidatos às vagas na área médica e 10 de dezembro para as áreas administrativa e assistencial. Os interessados devem se inscrever pelo site www.vunesp.com.br. As taxas têm os mesmos valores citados anteriormente.

As provas do concurso nacional estão previstas para 2 de fevereiro e terão aplicação em Juiz de Fora. Já os exames para Uberlândia estão agendados para 9 de fevereiro.

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Veículo: Terra Viva

Editoria:

Data: 05/11/2019

Link: http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=25007:epamig-ilct-realiza-exame-de-selecao-para-curso-tecnico-em-leite-e-derivados

Título: EPAMIG ILCT realiza exame de seleção para Curso Técnico em Leite e Derivados

Leite e Derivados – A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) realiza no dia 7 de dezembro, o exame de seleção para o Curso Técnico em Leite e Derivados, referente ao primeiro semestre de 2020. As inscrições podem ser feitas entre os dias 4 de novembro e 4 de dezembro, na secretaria de ensino do ILCT ou no site.

O exame irá selecionar 30 (trinta) alunos para o curso que tem duração de dois anos, com aulas no período integral (manhã e tarde) e uma carga horária de 480 horas de estágio a serem cumpridas. Para ingressar no Instituto, o candidato precisar ser aprovado no exame de seleção e ter concluído o ensino médio ou supletivo.

Desde 1935, a EPAMIG ILCT contribui para o crescimento da indústria brasileira de laticínios, desenvolvendo tecnologia e capacitando pessoal. “Em média, 70% dos nossos alunos já concluem o curso empregados, alguns pelo próprio estágio e outros por recrutamento de grandes empresas como Betânia Lácteos, Itambé e Polenghi” comenta Eloá Souza, professora do ILCT.

O técnico em leite e derivados participa desde a fase da produção até o controle de qualidade e comercialização do produto final.

Rodrigo Stephani, ex-aluno do Instituto, destaca a importância do curso técnico para sua vida, “A formação técnica no Instituto em 2000, foi o que me direcionou para atuação profissional que sigo hoje. Conclui o curso aos 17 anos e logo após atuei por dez anos na indústria com foco na área de lácteos. Hoje, sou pós-graduado em química, voltada para tecnologia de leite e derivados e leciono na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na EPAMIG ILCT”.

O valor da taxa de inscrição é de R$70,00. Para mais informações acesse o edital.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Blogs

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/blogs/sala-de-leitura/05-11-2019/joaquim-branco-estou-sempre-voltado-para-mim-e-para-o-mundo.html

Título: Joaquim Branco: “Estou sempre voltado para mim e para o mundo”

O mineiro de Cataguases Joaquim Branco tinha 21 anos quando se uniu a outros jovens estudantes e escritores e formou o Totem. Era o ano de 1961. O movimento começou suas atividades literárias com o jornal “O muro”. Depois, veio o SLD – Suplemento Literatura Difusão, em 1968. Já em 1975, o “Totem”. Como conta Joaquim, cartas e mais cartas e notas em jornais e revistas catalogados dão conta da repercussão dessa iniciativa no meio artístico. Os textos que publicavam eram, na maioria das vezes, experimentais. Uma produção que caminhava em consonância com as vanguardas poéticas que ocorriam no mundo em meados do século XX.

Essa turma, formada majoritariamente por estudantes da Fafic (Faculdades Integradas de Cataguases), seguiu reunida até 1980, quando cada um foi “cuidar de si”. E toda a trajetória dela está registrada no livro “Totem e as vanguardas dos anos 1960/70”, que será relançado na nona edição da Jornada Literária, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, da UFJF.  Joaquim é um dos convidados da mesa “Poéticas da Pós-modernidade”, marcada para a próxima quinta-feira, às 11h. Ao lado dele, estarão as professoras da Universidade Federal de Viçosa Francis Paulina Lopes da Silva e Joelma Santana Siqueira. “Vou relançar ‘Totem e as vanguardas’, minha tese de doutorado na UERJ, porque será uma fonte significativa para minha fala no dia da mesa-redonda. No livro, retrato os anseios de renovação da literatura, a busca de novos caminhos”, adianta o autor e também professor de literatura brasileira.

Joaquim Branco é autor de 34 títulos lançados, entre eles “O menino que procurava o reino da poesia”, “Consumito”, “Textuagens”, “Refugiados” e “Passagem para a modernidade”. Escreve crítica literária, ficção e poesia. E, para começar esse bate-papo de hoje, suas inquietações: “Estou sempre voltado para mim e para o mundo. Isso torna meu trabalho de criação tão pessoal quanto social. Os temas aparecem naturalmente na tela das minhas inquietações. Isso me lembra um verso de Cassiano Ricardo: ‘O mundo nunca foi tão belo/tão bélico’, em ‘Jeremias sem chorar’, um dos melhores livros da época.”

Marisa Loures – Em que momento da vida Joaquim Branco se percebeu poeta?

Joaquim Branco – Nunca percebi isso. Acho que seria muita pretensão da minha parte. As coisas acontecem, inclusive o fato de começar a escrever. Não sei nem quando isso se deu. A leitura nos conduz a um novo mundo, mesmo para quem não faz literatura.

– “O menino que procurava o reino da poesia”, relançado no ano passado, é o seu primeiro trabalho dedicado à literatura infantil. Como é o percurso percorrido pelo garoto Leonardo para encontrar o reino da poesia?

– Esse livro, agora em segunda edição, é o meu primeiro trabalho em literatura infantojuvenil.  Escrevi-o de um só jato, pois já estava rondando a mente há algum tempo. Acho que surgiu da experiência com os movimentos literários em sala de aula. O percurso do protagonista da estória passa pela história da literatura brasileira e seus principais autores do Quinhentismo ao Simbolismo, sempre buscando a lição que cada autor foi ensinando ao personagem principal.

– Ao longo do livro, o garoto encontra alguns poetas brasileiros em cada região do país e, com isso, vai aprendendo uma lição poética. Esses poetas que aparecem no livro são suas referências literárias?

– Sim, os poetas encontrados por Leonardo são referências de cada momento literário, tendo em vista sempre algo peculiar que poderia interessar ao jovem leitor.  As regiões do país em que os autores se encontram servem como moldura para o que vai se passando e mostram como o país é rico em acontecimentos e sensações.

– Por falar em poesia, o que ela significa na sua vida?

– Não faço apenas poesia (como se fosse pouco), mas atuo na crítica, na história e na ficção (como nesse livro). Mas a poesia centraliza meu interesse maior, meu poder de fogo, como se poderia dizer, pois ali encontro o centro de meu interesse em me comunicar.

– Frequentemente, ouço que a poesia é pouco valorizada aqui no Brasil. Como o  vê o mercado para os poetas brasileiros?

– Nosso país é rico em artistas e em público, no entanto falta, da parte da organização governamental (em todas as esferas) um empenho mais forte e ordenado, que seria muito bem exercido por profissionais criativos e competentes para auxiliar nesta função. No momento, passamos por “trevas” muito espessas em nossa cultura.

– No período em que o movimento Totem existiu, estávamos em plena Ditadura Militar. Isso, de alguma forma, influenciou a literatura que vocês faziam?

– Seria impossível deixar de lado um fato político tão arrasador para a cultura nacional. Vivemos um período difícil e sufocante. Conseguimos sobreviver não sem lutar bastante nas lides artísticas, especialmente na correspondência e troca de poemas e publicações. “Totem e as vanguardas” é um registro e uma análise dos movimentos literários mais expressivos das décadas de 1960 e 70 no Brasil, com referências internacionais também.

– Aqui na Jornada, o senhor vai fazer parte da mesa Poéticas da Pós-modernidade. Como vai ser essa conversa?

– Minha conversa (isso mesmo) vai ser bem objetiva, direta, terra-a-terra, onde vou tentar mostrar os aspectos das rupturas que aconteceram do Modernismo para a Pós-Modernidade. Os pontos em que isso, a meu ver, aconteceu, as contribuições dos poetas mais significativos da literatura brasileira, suas intervenções que caracterizaram mais profundamente a preparação para as mudanças e elas em si.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Colunas

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/05-11-2019/ab.html

Título: Patrícia Valle, Luísa Rocha e Lorena Rodrigues, as “bruxinhas” mais bonitas da noite de ‘halloween’ do Privilège

Registro

De luto os meios empresariais pelo falecimento de Domingos Delmonte (98 anos), pioneiro no comércio de calçados, que será sepultado hoje, às 10h, no Parque da Saudade.

Em 2017, exatamente no Dia dos Pais, ao participar do “Papo de Domingo” desta coluna, ele afirmou que seu grande prazer era “trabalhar e estar com a família”. Herdou do pai, mais do que o conhecimento de fabricar calçados, o espírito empreendedor, comprovado nas diversas lojas e no setor da construção civil.

Para “seu” Domingos, “o tênis foi um divisor dentro do setor calçadista, criou uma facilidade que era muito restrita; junto ao conforto e a praticidade, hoje ele é um nicho à parte”.

Apesar da idade, até poucas semanas atrás, o empresário mantinha a tradição de, diariamente, estar no balcão da Delmonte 388 – a sua primeira loja na Rua Marechal. A coluna se associa às manifestações de pesar aos filhos Ana Maria, Eduardo, João, Flávia e Eliane.

Perguntinha

Qual o motivo das obras do viaduto do Tupynambás estarem paralisadas há meses?

Chá de revelação

Carol Neves e Victor Cangussu promoveram “chá de revelação” no reduto do Cascatinha. Foi para anunciar que vão ter mais uma herdeira.

Inovação na saúde

O presidente da Santa Casa, Renato Villela Loures participa do HSM Experience, em São Paulo.  No evento, de gestão e inovação, também estão o vice Arnaldo Villela de Andrade, a superintendente Cláudia Ribeiro e a enfermeira Mara Daldegan.

Antenado

Há alguns dias, os moradores da Rua Carlos Chagas, em São Mateus, reclamam da escuridão. É que os poucos postes da via estão com suas lâmpadas apagadas.

Comparação sulamericana

Até quinta-feira, o Programa de Pós-graduação em Ciências da UFJF promove o minicurso “A formação da Sociologia na América Latina em perspectiva comparada: uma análise das experiências mexicana, brasileira e argentina”. O convidado especial é o pesquisador Alejandro Blanco, da Universidad Nacional de Quilmes.

Para agendar

Com mais de 20 milhões de cópias vendidas e 37 discos, o Roupa Nova desembarca na cidade para um show, sábado, no Capitólio.

Também no palco, o pop rock da Rádio Taxi, que estourou nos anos de 1980 com os sucessos “Eva”, “Garota dourada” e “Um amor de verão”.

Nova data

Foi transferido para amanhã, às 19h, no Poleiro do Galo/Vale do Ipê, o Projeto Fotografia no Poleiro Cultural, com os bambambãs das lentes Ângelo Savastano e Humberto Nicoline.

Não sei, não…

De um alvinegro otimista, ontem, no elevador do “Stella Central”:  “A vantagem do Botafogo é que abaixo dele tem times muito piores e tabelas complicadas”.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/05-11-2019/pesquisadores-debatem-sobre-musica-no-mamm.html

Título: Pesquisadores debatem sobre música no Mamm

Em “Crepúsculo dos ídolos”, Nietzsche cunhou a frase que tanto foi banalizada pela internet afora, mas que nem por isso perde sua veracidade, “Sem música a vida seria um erro”. Reconhecendo a indissociabilidade da música da vida cotidiana, o grupo de estudos Ressonâncias discute, há dois anos, diversos ângulos de questões relativas a música e mídia sonora. “Sugiu com um pequeno grupo de pesquisadores que – apesar de serem de áreas diferentes – tinham como interesse comum a música. Dentro do grupo, existe um diálogo intenso entre diferentes linhas teóricas, que faz com que as discussões sejam muito ricas. Vai de uma análise semiótica a discussões sobre mercado fonográfico, passando por questões técnicas e de análise literária”, explica Rafael Saldanha, integrante do Ressonâncias, professor da Faculdade de Medicina da Suprema e doutorando em Comunicação pela Uerj.

Nesta quarta-feira (6), o grupo, que 05realizou, no ano passado, a mesa redonda “Outros tópicos, outras palavras: Tropicália 50 anos”, faz um novo evento, desta vez maior. Sediado no Mamm, “Música e afetos” reunirá diversos pesquisadores, debatendo a música e sua relação com emoções, gostos, sensibilidades. Haverá participações musicais com artistas da cidade, como Mamão, Laura Conceição, Dudu Costa, Renato da Lapa, entre outros. As discussões abordarão temáticas tão variadas quanto a volta dos vinis, o motivo por que ouvimos músicas tristes, aqueles pelos quais cantamos alegremente letras sofridas, como se formam os gostos musicais, a nova MPB, performance vocal, entre vários outros. “No final do ano, o grupo decide internamente o tema para o ano seguinte. Aí cada um apresenta bibliografias para irmos conversando ao longo dos meses, cada um pensando em suas questões de pesquisa. O evento traz o estado atual das discussões que foram desenvolvidas ao longo do ano”, observa Saldanha, que abordará as diferentes maneiras como formamos nosso gosto musical, tema de sua pesquisa de doutorado.

Para Saldanha, esse debate é fundamental na contemporaneidade. “Estamos vivendo tempos em que as emoções e os afetos – positivos ou negativos – acabam por ditar os rumos da sociedade. Estamos na cidade do deputado que quer criminalizar determinados tipos de música por conta do efeito que ela supostamente geraria nas famílias. Então me parece que é fundamental trazer essa discussão, pensar em como a música pode ser o canal (ou sintoma) de todos esses afetos que estão aí, mediando e influenciando nossas vidas”, destaca.

O professor da Faculdade de Comunicação da UFJF Rodrigo Barbosa, que integra o grupo e participará do evento, também vê a iniciativa como extremamente necessária em tempos em que há tanto ódio e intolerância. “Acho um ato necessário num momento em que tá tantas agressões à liberdade de sentir, agir, se expressar, e também porque estamos vivendo cada vez mais em um ambiente de relações que são virtuais. A música abre portas diferentes para acessarmos as emoções e os afetos, e a programação tão diversificada do evento reflete estas diversas maneiras como ela faz isso”, diz o professor.

Alegria e tristeza lado a lado na história da música local

A discussão encabeçada por Rodrigo Barbosa durante o “Música e Afetos” remonta a um episódio peculiar da história da música juiz-forana. Em 1949, a Escola de Samba Feliz Lembrança fez a cidade cantar em coro no carnaval uma felicidade aparentemente intangível, com o aclamado samba “Ah, se eu fosse feliz”, de Juquita e Djalma de Carvalho. “A letra original, de Juquita, era muito mais triste e era inspirada, segundo ele disse em entrevistas, em uma desilusão amorosa, e ele pensava em fazer dela um bolero. Mas o Djalma mudou a segunda parte toda da letra, sem que ela perdesse o caráter triste, e mudou o nome original, que era “moço infeliz”, e a transformou num samba. E aí temos um fenômeno que é habitual no samba, de músicas tristíssimas, melancólicas, que são cantadas numa performance efusiva, e achei interessante estudar esse fenômeno”, conta Rodrigo, acrescentando que a composição tem um terceiro autor, B.O.

Mas a singularidade do “causo” não para por aí. Rodrigo é, atualmente, o detentor da letra original da canção, redigida numa cartolina por Juquita, que era pintor de cartazes de cinema. “Um amigo em comum que tem relação de parentesco com o Juquita tinha este cartaz há alguns anos e tinha medo de perder, e me disse que achava que eu seria um bom guardião desse documento cheio de história. E o samba que a canção se tornou modifica o aspecto inicial de uma letra triste que reflete sobre as inadequações da vida. Claro que só por ser samba, com percussões e instrumentos rítmicos, já traz uma mudança, mas não me parece uma análise suficiente. A composição do Djalma é em tom menor, fazendo com que a música pudesse ser tocada mais lentamente, dialogando mais com a tristeza da letra. O ambiente tem a ver também: estamos falando do carnaval, no desfile na Rua Halfeld, de um enredo que precisava conquistar a simpatia do público, de uma performance mais alta até para ser ouvida, de emoções que são compartilhadas, até de um desejo de superar a escola rival, a Turunas do Riachuelo… tudo isso dá outros sentidos para a canção”, aponta Rodrigo que dá ainda mais uma curiosidade sobre a composição. “Neste carnaval, o Mamão desfilou com 10 anos de idade. E é interessante pensar que essa dicotomia entre tristeza e alegria também é um traço marcante da sua música mais célebre, ‘Tristeza, pé no chão’”, conta o pesquisador, acrescentando que Mamão e Roger Resende estarão entre os músicos que se apresentarão nesta quarta, tocando, entre outras, claro, as duas músicas locais que fazem tão emblematicamente esta tabelinha entre tristeza e alegria.

O evento é gratuito, e a programação completa pode ser conferida na página do Ressonâncias no Facebook, facebook.com/GPRessonancia . “Ressonâncias também quer conversar pra fora dos muros da academia, falar sobre música de um jeito que qualquer um possa entender, que qualquer um se interesse. A ideia é termos não só professores e estudiosos, mas qualquer pessoa que tenha vontade de conversar sobre música”, finaliza Rafael Saldanha.

Música e afetos

Nesta quarta-feira (6), às 17h, no Museu de Arte Murilo mendes (Rua Benajamin Constant 790)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 05/11/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/05-11-2019/periodo-de-chuvas-traz-preocupacoes-sobre-drenagem-urbana.html

Título: Período de chuvas traz preocupações sobre drenagem urbana

Com a chegada de novo período de chuvas, cresce a demanda por manutenção dos bueiros e bocas de lobo em Juiz de Fora. Nas últimas semanas, a Tribuna percorreu a cidade e recebeu relatos de moradores sobre a apreensão acerca da possibilidade de novas intercorrências e sobre insuficiência das ações de consertos coordenadas pelo Executivo. A administração pública, no entanto, destacou a importância da colaboração da população para manter o funcionamento das estruturas de escoamento e procura soluções para maior durabilidade dos bueiros.

Durante os dez primeiros meses deste ano, 16 casos de problemas em bocas de lobo foram notificados por moradores e divulgados pela Tribuna através da coluna “Vida Urbana”. Dificuldades no trânsito de pedestres causados pelas estruturas entupidas, danificadas ou pela falta de tampa nos bueiros estiveram entre os relatos. Com a chegada das fortes chuvas que atingem a região, desde a segunda quinzena de outubro, aumentaram as denúncias de insuficiência na drenagem das águas em diversas regiões.

No Bairro Benfica, na Zona Norte, o leitor Felype Araújo, morador da Rua Paulo Garcia, reclamou de alagamento causado pelas chuvas da tarde da última terça-feira (29). “Toda vez que chove, a rua inunda. Isso porque choveu uns 20 minutos apenas, acho que se chover por mais tempo, começa a entrar na casa do pessoal.”

Também na Zona Norte, mas no Bairro Nova Era, moradores registraram as consequências da chuva nas proximidades da Escola Municipal Cecília Meirelles, localizada na Rua João Evangelista dos Santos. Durante as pancadas tradicionais desta época do ano, a via fica intransitável devido ao entupimento dos canais de saída de água. “Qualquer chuva um pouco mais forte, é impossível passar ali pela escola. Para buscar as crianças, os pais têm que abrir a porta, pegar os meninos e colocar para dentro”, conta o presidente da associação de moradores do bairro, Gerson Pereira de Oliveira, que afirmou não se lembrar da última vez que foi realizada uma operação de limpeza nos bueiros da região.

Já o presidente da Associação de Moradores do Bairro Vila Esperança II, também na região Norte, Manoel Gonçalves, afirmou que a localidade está em situação de abandono pelos órgãos municipais. Liderando a associação há cinco meses, Gonçalves diz que todas as bocas de lobo da região mais baixa do bairro estão entupidas, já tendo realizado diversos pedidos de manutenção. “Tem uns quatro meses que eles fizeram alguma intervenção em uma rua, mas ainda tem vários outros pontos com problema”, aponta.

Prejuízos ainda estão presentes

Não apenas as bocas de lobo, mas toda a rede de drenagem preocupa a população em diversos bairros. Moradora do Bairro Nossa Senhora Aparecida, Zona Leste, Lucilene da Silva disse que, no fim do ano passado, entre os dias 24 e 26 de dezembro, as fortes precipitações causaram vários pontos de alagamentos e diversas moradias, incluindo a dela, foram atingidas. “Durante a tarde, minha casa encheu d’água e eu perdi móveis, perdi tudo.” Após dez meses, as perdas ainda não foram recuperadas. “Minha geladeira deu problema, tive que mandar arrumar, e o resto eu perdi tudo: cama, sofá, armário, guarda-roupas, mesinha que ficava na cozinha e os alimentos estocados.”

A situação obrigou Lucilene a sair de casa, permanecendo em moradia oferecida pela Prefeitura até maio deste ano, quando fez um empréstimo para conseguir readquirir os móveis e, enfim, retornar para a casa na Rua Nossa Senhora Aparecida. “Nós estamos com medo com essa chuva agora. Ficamos sem saber se vai entrar (água em casa) ou se não vai, porque eles vieram arrumar em dezembro, mas depois entrou chuva novamente”, afirma a moradora, se referindo a chuvas em maio que resultaram em água dentro de residências da região, ainda que em menor volume em relação ao acontecimento do ano passado, o que resultou em nova intervenção da Prefeitura. “A minha sorte foi que não entrou no restante da casa, senão eu teria perdido todos os móveis de novo”, lembra.

Córrego

No Bairro Mariano Procópio, Zona Nordeste, também fortemente atingido pelas chuvas do final de 2018, operações de limpezas foram realizadas após as intercorrências. As preocupações dos moradores consistem na capacidade do córrego que passa pelo bairro absorver a água da chuva. A galeria é proveniente da Cidade Alta, e parte da estrutura foi canalizada recentemente em prosseguimento das obras da BR-440. Segundo o morador Cláudio Costa, associada a esta preocupação está a falta de conscientização. “A população não se ajuda, coloca o lixo em horário errado, em obras eles deixam o resto na rua e lava aquele cimento puxando para o bueiro. Aquilo vai virando uma crosta”.

Manutenções são feitas conforme a demanda

Em entrevista à Tribuna, o gerente do departamento de Operação e Manutenção de Obras da Secretaria de Obras, Domingos Gouvêa, explicou que a pasta trabalha de acordo com a demanda que é registrada pela população nos canais de comunicação, em sua maioria feita através da plataforma Colab. “No caso de limpeza em boca de lobo, a gente entende que os atendimentos por região é mais produtivo do que atender pontualmente. Se não existir um pedido urgente, a equipe atende quando estiver na região”, explica Gouvêa.

De acordo com o gerente, a durabilidade das estruturas varia conforme a localidade. As grades são feitas para suportar o peso de pessoas, mas um caminhão estacionado sobre a estrutura, por exemplo, pode causar as danificações. Uma alternativa encontrada pela pasta foi o desenvolvimento de grades de concreto, inicialmente implantadas no Calçadão da Rua Halfeld, mas que deverão ser instaladas em outras partes da região central de Juiz de Fora por ter mais movimentação de pedestres. “As grades de concreto têm resistência maior, nós fizemos uma peça com resistência maior para não quebrar com tanta facilidade”, afirma.

Em relação às regiões mais afetadas pelas chuvas de 2018, a expectativa é que os casos mais sérios de enchentes não se repitam após os trabalhos de manutenção realizados pela Secretaria de Obras. “Hoje, o sistema está totalmente limpo, está funcionando adequadamente. Então, não há motivo para ter outros alagamentos daquele tipo. Independente das chuvas que vierem”, projeta.

Apoio da população

Para o professor da Faculdade de Engenharia Civil da UFJF, Fabiano Cesar Tosetti Leal, as dificuldades de drenagem em ambiente urbano podem ter diferentes origens, mas o crescimento populacional não acompanhado pela infraestrutura adequada e a falta de educação ambiental da sociedade são dois fatores que permeiam a maior parte dos problemas. “O lançamento de lixo na rua, a colocação do lixo para coleta em horário inadequado, isso tudo pode levar a problemas da obstrução da boca de lobo e nos sistemas de drenagem como um todo”, analisa.

A crise financeira, segundo o pesquisador, é um elemento que também limita a área de ação do poder público, pois, para realizar uma intervenção mais complexa nos sistemas de drenagem, é necessário um grande investimento financeiro. A alternativa mais eficiente e relativamente barata garantidora de retorno em curto prazo, para Leal, é a conscientização da população local. “A gente deve educar a população a práticas mais adequadas com relação ao descarte de lixo, com relação ao lançamento de água pluvial da residência na sarjeta e não no coletor de esgoto. Isso tudo traz benefício para toda a população do local.”

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Veículo: Jornal Agora MS

Editoria:

Data: 05/11/2019

Link: https://www.agorams.com.br/hospitais-universitarios-recebem-r-795-milhoes/

Título: Hospitais Universitários recebem R$ 79,5 milhões

Hospitais Universitários de 22 estados e do Distrito Federal contarão com recurso de R$ 79,5 milhões da terceira e última parcela anual, disponibilizada pelo Ministério da Saúde para melhoria dos atendimentos de saúde e para a reestruturação dos seus serviços. Ao todo, R$ 238,6 milhões foram repassados ao longo de 2019 para 48 hospitais universitários de todo o país. O recurso pode ser usado para auxiliar no funcionamento dos serviços de ensino (consultas, cirurgias e internações), comprar materiais médico-hospitalares como anestésicos, seringas e medicamentos, ou ainda em atividades vinculadas ao ensino, como pesquisa e extensão.

Nesta terceira e última parcela, na região Norte, quatro instituições receberão R$ 3,6 milhões. Na região Nordeste, R$ 28,3 milhões serão disponibilizados à 17 instituições. A região Centro-Oeste receberá R$ 9,5 milhões para cinco intuições. Já a região sudeste terá disponível, R$ 23,9 milhões, para 16 instituições de ensino e a região Sul, ficará com R$ 14 milhões para seis hospitais. Os valores foram publicados na portaria nº 2.788 do Diário Oficial da União.

Esses recursos fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). A iniciativa visa qualificar e ampliar cada vez mais a capacidade de atendimento dos hospitais universitários federais e leva em consideração as necessidades levantadas pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) nas esferas estaduais e municipais, em articulação com o Ministério da Educação que define os projetos a serem executados.

Hospitais universitários

Instituído em 2010, o REHUF é uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e Educação para auxiliar os hospitais universitários federais no planejamento de suas funções em relação ao ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde. Com isso, as universidades responsáveis por esses hospitais ganham maior capacidade orçamentária para estimular a oferta de ensino, pesquisa e atendimento de qualidade, conforme a necessidade e o planejamento da instituição. Inclusive, a verba pode ser usada para reformas e aquisição de materiais médico-hospitalares.

Os recursos são pagos pelo Ministério da Saúde para as instituições que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento, como ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS. Os pagamentos são efetuados pelo Fundo Nacional de Saúde conforme comprovação dos gastos.

Recurso extra para obras

Outros R$ 68,8 milhões do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) foram liberados pelo governo federal para investimento em obras, reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais. O repasse financeiro, publicado no Diário Oficial da União (DOU) foi distribuído entre 28 hospitais universitário de 15 estados do país, contemplando todas as regiões.

Na região Norte, uma instituição teve o valor disponível de R$ 2,6 milhões. Na região Nordeste sete instituições receberam ao todo R$ 15,4 milhões. Já na região Sudeste foram 13 instituições e o valor total foi de R$ 27,9 milhões. A região Sul recebeu recursos para quatro instituições, totalizando R$ 11,2 milhões. Na região Centro-Oeste foram três instituições contempladas, que tiveram disponíveis o valor de R$11,3 milhões.

(Tabela disponível no site)

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 05/11/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/11/05/audiencia-publica-discute-adesao-e-impactos-do-future-se-para-vicosa-e-regiao.ghtml

Título: Audiência pública discute adesão e impactos do Future-se para Viçosa e região

Uma audiência pública foi realizada em Viçosa para discutir os impactos para a cidade no caso de adesão da Universidade Federal de Viçosa (UFV) ao Programa Future-se. A sessão contou com a participação de cerca de 150 pessoas, entre políticos, professores e estudantes.

Entre as instituições federais da Zona da Mata e Campo das Vertentes, a UFV foi a única que ainda não determinou um posicionamento oficial em relação ao programa. As universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de São João del Rei (UFSJ) rejeitaram a proposta.

No encontro foi discutida a proposta reformulada pelo Ministério da Educação (MEC), divulgada no mês passado, três meses após a divulgação inicial. O Future-se é uma proposta do governo federal para ampliar as fontes de financiamento das universidades federais.

O requerimento da audiência pública foi assinado pelos vereadores Sávio José (PT), Professor Idelmino (PC do B), Antônio Elias Cardoso (PTB), Edenilson Oliveira (MDB), Paulo Sérgio da Silva (PRTB), Ronildo Ferreira (PSC) e Sérgio Aloíso (PSDC).

Entre os participantes da audiência estiveram o pró-reitor de Planejamento e Orçamento da UFV, Evandro Faria, que representou o reitor; a deputada federal Margarida Salomão (PT), ex-reitora da UFJF; e a deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT).

Também participaram do debate, representantes da Seção Sindical dos Docentes da UFV (Aspuv), Associação dos Servidores Administrativos da UFV (Asav), Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e movimentos estudantis, como o Quem Luta Educa.

A proposta do Future-se tem sido debatida em várias universidades federais, e recebeu críticas principalmente pelo fato de ser pouco detalhada e de trazer possíveis riscos à autonomia da gestão financeira das instituições.

Em agosto, a UFV publicou nota do Conselho Universitário (Consu) sobre o Future-se. No documento constava que devido ao grande número de pontos ainda não detalhados seria impossível um posicionamento oficial da instituição quanto a aceitar ou rejeitar a proposta.

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Veículo: Diário do Aço

Editoria: Cidade

Data: 05/11/2019

Link: https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0073098-hercalio-coelho-diniz-fara-palestra-sobre-a-reforma-tributaria

Título: Hercílio Coelho Diniz fará palestra sobre reforma tributária

(Texto não copiável)

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 05/11/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/11/05/ministerio-da-saude-publica-liberacao-de-mais-de-r-900-mil-para-o-hospital-universitario-da-ufjf.ghtml

Título: Ministério da Saúde publica liberação de mais de R$ 900 mil para o Hospital Universitário da UFJF

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) receberá R$ 911.859,16 do Ministério da Saúde. A informação foi divulgada em uma portaria publicada nesta terça-feira (5) no Diário Oficial da União.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do HU para saber se os recursos já foram depositados na conta instituição e em que eles devem ser investidos e aguarda retorno.

A quantia é referente à terceira parcela Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e, segundo o Ministério da Saúde, pode ser usada para a produção de pesquisas e melhoraria da assistência em consultas, cirurgias e internações.

A iniciativa visa qualificar e ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais universitários federais e leva em consideração as necessidades levantadas pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) nas esferas estaduais e municipais, em articulação com o Ministério da Educação que define os projetos a serem executados.

Os recursos são pagos pelo Ministério da Saúde para as instituições que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento, como ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS. Os pagamentos são efetuados pelo Fundo Nacional de Saúde conforme comprovação dos gastos.

Ao todo, nesta terceira parcela e última parcela anual serão repassados R$ 79,5 milhões para hospitais universitários de 22 estados e do Distrito Federal. Ao longo de 2019, foram repassados R$ 238,6 milhões para 48 hospitais universitários de todo o país.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 06/11/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/concursos-e-emprego/noticia/2019/11/06/ebserh-abre-vagas-de-nivel-tecnico-e-superior-para-hospital-universitario-da-ufjf.ghtml

Título: Ebserh abre vagas de nível técnico e superior para Hospital Universitário da UFJF

A Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) abriu a partir desta quarta-feira (6) as inscrições para concursos de nível técnico e superior. Há vagas de emprego para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF).

Segundo os editais publicados, há vagas e cadastro reserva na área assistencial, com mais de 30 oportunidades e salários variando entre R$ 2.170,22 a R$ 6.690,39. Na área administrativa há 3 vagas para cadastro de reserva, com salários variando entre R$ 2.451,14 e R$ 8.771,39. O valor de inscrição é de R$ 80 para os cargos de nível médio/técnico e R$ 180,00 para os cargos de nível superior.

Já para a área médica, há oportunidade de cadastro reserva em 16 especialidades diferentes. Os vencimentos são de R$ 8.647,57 com carga horária semanal de 24h e a inscrição custa R$240.

De acordo com a Ebserh, as inscrições podem ser feitas até o dia 10 de dezembro pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). As provas ocorrem em 2 de fevereiro e podem ser realizadas em Juiz de Fora.

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