Em busca de estreitar laços e ampliar parcerias, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, o pró-reitor adjunto de Pós-graduação e Pesquisa, Luis Paulo da Silva Barra e os professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Fábio Roland e André Amado, estiveram reunidos com membros da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Juiz de Fora para propor colaboração em relação à proteção da área da Fazenda Experimental da UFJF – localizada às margens da represa de Chapéu D’uvas. O encontro aconteceu nessa quarta-feira, 6.
Atualmente a Fazenda Experimental da UFJF sedia o Núcleo de Integração Acadêmica para Sustentabilidade Socioambiental (Niassa) e traz forte impacto para o campo da pesquisa, além de beneficiar toda a região. “A fazenda foi adquirida há vários anos. Porém, a UFJF sente a necessidade de cercá-la e pensou na possível colaboração de mão de obra do exército. Nada foi acertado de imediato, mas a visita não se limitou apenas a essa solicitação, mas também na prospecção de apoio mútuo”, explicou o pró-reitor adjunto de Pós-graduação e Pesquisa, Luis Paulo da Silva Barra.
Segundo Barra a parceria tem dado certo e reitera a importância da colaboração em momentos diferentes. “O Exército tem algumas atividades voltadas para a comunidade, bem como a UFJF. Em alguns casos, atuamos juntos como acontece na Corrida Duque de Caxias e em ações de cunho social. Essa é uma possibilidade de fortalecer esse contato.”
Recuperação hídrica e abastecimento
A Fazenda Experimental da UFJF é um importante vetor para pesquisas desenvolvidas na Universidade e, em parceria com a Via 040 – empresa concessionária da BR-040 – pretende se tornar um espaço de recuperação ambiental com mata nativa, garantindo o abastecimento de água para a região por mais tempo. “Por meio de um passivo da empresa, voltado para recuperação ambiental, pretende-se reflorestar a fazenda, onde há uma área de pasto. Essa proposta favorece a regeneração hídrica de abastecimento de água, que já é realizado por meio da represa de Chapéu D’uvas, por mais tempo. A ação de forma isolada não é o suficiente, mas esse pode ser um passo inicial para que outras propriedades ao entorno da represa tomem atitudes semelhantes”, finaliza Barra.