Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 25/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/25/curso-de-microgeracao-de-energia-solar-oferece-40-vagas-para-juiz-de-fora.ghtml

Título: Curso de microgeração de energia solar oferece 40 vagas para Juiz de Fora

O Laboratório Solar Fotovoltaico da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está oferecendo um curso de formação aberta para profissionais do setor elétrico.

São 40 vagas gratuitas para o curso de Dimensionamento e Análise de Viabilidade Econômica de Sistemas de Microgeração Solar Fotovoltaico. As inscrições podem ser feitas até domingo (29) através do formulário online.

A prioridade é para pessoas com experiência no campo da elétrica que estejam em situação de vulnerabilidade financeira. O objetivo da capacitação é a formação de profissionais capazes de projetar sistemas solares fotovoltaicos de pequeno porte em residências, comércio ou indústria.

As aulas têm carga horária de 20 horas, serão ministradas aos sábados, das 8h às 12h, na Faculdade de Engenharia da UFJF. A previsão é de que as atividades tenham início no dia 19 de outubro e término em 30 de novembro.

Segundo o edital, as inscrições estão disponíveis para pessoas que tenham disponibilidade de quatro horas semanais aos sábados e tenham concluído o ensino médio. É importante também que tenham conhecimentos básicos em informática.

O processo de seleção consta de quatro critérios: menor renda familiar per capita; formação ou atividade profissional relacionadas à área da eletricidade; motivo da participação no curso; e a idade (critério de desempate, com o candidato mais velho tendo prioridade).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 2102-5599.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/9/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/25-09-2019/cerca-de-30-toneladas-de-lixo-eletronico-sao-coletadas-mensalmente-em-jf-e-regiao.html

Título: Cerca de 30 toneladas de lixo eletrônico são coletadas mensalmente em JF e região

Aproximadamente 30 toneladas de lixo eletrônico são coletadas por mês em Juiz de Fora e Zona da Mata pela E-ambiental, empresa licenciada para gerenciamento destes resíduos na região. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei 12.305/2010 – prevê que este tipo de material, juntamente com pneus, óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes, integra um sistema de logística reversa, ou seja, os produtos devem retornar aos fabricantes após serem utilizados pelos consumidores, sendo coletados de forma independente do serviço público de limpeza urbana. Nesta quarta-feira (25), a Tribuna dá continuidade a uma série de reportagens com o objetivo de debater o destino sustentável do lixo em Juiz de Fora.

Para Thiago, falta conhecimento sobre danos do descarte incorreto ( Foto: Olavo Prazeres)

De acordo com informações do Global E-Waste Monitor 2017, último relatório da União Internacional de Telecomunicações da ONU, o Brasil é o sétimo maior produtor de lixo eletrônico no mundo. Quando a abrangência do levantamento é reduzida para a América Latina, o país está em primeiro lugar. De acordo com o sócio-proprietário da E-Ambiental, Thiago Cunha, ainda falta conhecimento da população a respeito dos danos que o descarte incorreto do material causa à natureza. “O lixo eletrônico é composto por muito metal pesado, então, a partir do momento que você joga na natureza, ele acaba retornando para você como contaminante em forma de alimento, água e ar”, explica. “O Brasil conta com a Política de Resíduos Sólidos, que tem algumas diretrizes. Todo fabricante, o governo e as próprias pessoas físicas são responsáveis, hoje, pelo descarte correto de lixo eletrônico, só que isso ainda não acontece. A lei foi criada, mas não existe fiscalização e poucas pessoas cumprem essa legislação no Brasil.”

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Para recolher o lixo eletrônico, a empresa promove campanhas e organiza eventos, como gincanas solidárias. Após triagem do material coletado, aqueles que estão em bom funcionamento são reaproveitados, como o caso de computadores, posteriormente doados para escolas e instituições de caridade, que também auxiliam no recolhimento destes produtos.

Projeto com Ceresp

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O lixo eletrônico coletado, que não pode ser reaproveitado – cerca de 95% -, é desmontado por detentos, em um projeto de parceria entre a E-Ambiental e o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). “Esse resíduo vai para dentro do Ceresp, onde contamos com a mão-de-obra de cerca de oito detentos e conseguimos também fazer a ressocialização deles, ensinando uma profissão. Lá, é separado alumínio, cobre, prata, e todos os componentes que fazem parte da produção do lixo eletrônico, que conseguimos fazer a logística reversa, colocando dentro das indústrias responsáveis pela reciclagem, onde sairão novos produtos”, disse Thiago.

Além do lixo eletrônico, como televisores, computadores e celulares, a empresa coleta pilhas, baterias e lâmpadas, também previstas no sistema de logística reversa. Ao todo, são mais de 30 ecopontos em Juiz de Fora, distribuídos em lojas de celulares, faculdades e outras instituições, como shoppings, igrejas e organizações públicas.

JF conta com lei para descarte de medicamentos

Apesar de não ser prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o descarte sustentável de medicamentos conta com legislação própria em Juiz de Fora. A lei municipal 13.442, de 2016, estabelece que “farmácias, drogarias e farmácias de manipulação, ficam obrigadas a instalar pontos de coleta, em local de fácil visualização, para recolhimento de medicamentos impróprios para o consumo ou com data de validade vencida”.

De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Faculdade de Engenharia da UFJF, Samuel Rodrigues Castro, a ideia pode ser considerada como “uma logística reversa estabelecida pelo município para esse tipo de resíduo”. Segundo ele, o sistema de logística reversa ainda enfrenta grande dificuldade no Brasil, especialmente em relação ao lixo eletrônico. Entretanto, outros materiais contam com boa adesão por parte da população e comerciantes, como no caso de óleo de cozinha, que pode ser descartado em mercados, e mesmo óleos lubrificantes.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/25-09-2019/jf-registra-a-menor-temperatura-maxima-dos-ultimos-seis-anos.html

Título: JF registra a menor temperatura máxima dos últimos seis anos

Nesta quarta-feira (25), Juiz de Fora registrou a menor temperatura máxima dos últimos seis anos, com 13,6 graus. Isso não acontecia desde 25 de julho de 2013, quando os termômetros apontaram 8,4 graus de máxima. As outras três ocasiões em que o município registrou máximas muito baixas foram verificadas nos dias 11 de julho de 2018 (13,7 graus), 15 de agosto de 2010 (13 graus) e 20 de julho de 2004 (12,8 graus). Também nesta quarta, após 21 dias ininterruptos, voltou a chover em Juiz de Fora. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, desde domingo (22) houve registro de chuvisco, mas inferior a 1 milímetro. A instabilidade é resultado da circulação de ventos de baixa pressão atmosférica, característica conhecida como cavado.

Já as temperaturas em declínio, que começaram a ser observadas na tarde do último domingo, são resultado de uma forte frente fria que atua na região. Ela trouxe grande carga de umidade para a Zona da Mata, deixando os dias nublados. Consequência disso é a dificuldade que o sol tem em aquecer o ambiente, contribuindo para dias frios, como ocorreu nesta quarta-feira. A temperatura mínima em Juiz de Fora nesta quarta foi de 12 graus.

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De acordo com o Inmet, a tendência é que continue frio e chuvoso, pelo menos, até o próximo sábado (28). O acumulado de precipitações pode atingir 90 milímetros, o que representa mais do que a média histórica de chuvas para setembro na cidade, que é de 69,9 milímetros. Ainda para ter ideia deste volume, é mais do que o registrado em Juiz de Fora desde maio, cujo acumulado chegou a 72 milímetros. Segundo dados do Inmet, nesta quarta foram registrados 6,4 milímetros de precipitações no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), local onde estão instalados os pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia. O maior volume ocorreu por volta das 8h.

Próximos dias

As chuvas vieram acompanhadas do tempo nublado, o que resultou na redução significativa dos índices registrados nos termômetros. A temperatura oscilou apenas entre 12 e 13,6 graus nesta quarta. Há uma semana, Juiz de Fora enfrentava uma intensa e atípica onda de calor para esta época do ano, com máxima de 34,6 graus e mínima de 19,8. Para esta quinta (26), o céu ficará nublado a encoberto, com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas. As temperaturas não devem ultrapassar os 15 graus. Conforme previsão do Inmet, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuvas intensas (de 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia) em áreas isoladas de Minas Gerais, incluindo a Zona da Mata. Elas podem vir acompanhadas de descargas atmosféricas, rajadas de vento ocasional (acima de 50 km/h) em áreas isoladas, no período até às 6h desta quinta.

Trânsito intenso

Logo nas primeiras horas da manhã, a chuva resultou em aumento evidente do tráfego de veículos no município. Diversos corredores de tráfego apresentaram retenções acima da média a partir das 7h desta quarta-feira. Na Zona Sul, por exemplo, o trânsito era lento na Ladeira Alexandre Leonel e na Avenida Itamar Franco. Conforme a plataforma Waze, outros pontos de retenções foram observados na Avenida Brasil, altura do Bairro Ladeira, Zona Leste, e Avenida dos Andradas, no Morro da Glória, região central.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/25-09-2019/internacoes-por-risco-de-suicidio-crescem-em-juiz-de-fora.html

Título: Internações por risco de suicídio crescem em Juiz de Fora

As campanhas do Setembro Amarelo se dispõem a quebrar os preconceitos em relação à saúde mental. Porém, falar sobre suicídio continua sendo um grande desafio, mesmo que os números relacionados ao autoextermínio sejam alarmantes. Levantamento feito pela Tribuna por meio do sistema Datasus revelou que o número de internações nas unidades de saúde de Juiz de Fora, em razão do alto risco de suicídio, vem aumentando desde que os dados começaram a ser colhidos, em 2012. Considerando os registros consolidados apenas no primeiro semestre de cada ano, o número praticamente triplicou de lá pra cá: em 2013, havia 21 casos; em 2019, foram 61, a maior quantidade apontada desde que o sistema começou a colher essas informações. Em 2017 e 2018, os números foram de, respectivamente, 47 e 54 internações por alto risco de suicídio.

O registro técnico do Datasus fala em “tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio”. Mas esses não são os únicos números que causam preocupação. Levantamento feito junto aos registros de forças de segurança e saúde pública, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, unidades de saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a pedido da assessoria do vereador José Mansueto Fiorilo (PTC), aponta que as ocorrências de tentativas e mortes por suicídio também aumentaram. Em 2017, foram registrados em Juiz de Fora, ao todo, 85 tentativas e 30 mortes por suicídio. Em 2018, o número de tentativas quase dobrou, chegando a 134 registros. No ano passado houve ainda uma morte a mais que em 2017. Em 2019, até o dia primeiro de setembro, já foram notificadas 101 tentativas de suicídio e 22 mortes.

Necessidade de contextualização

“Temos que superar esse tabu de que procurar um psicólogo, um psiquiatra ou qualquer outro profissional relacionado a saúde mental é sinal de fraqueza”, afirma Fernando Santana, professor do Departamento de Psicologia da UFJF (Foto: Arquivo Pessoal)

Para o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fernando Santana, embora os números sejam fundamentais para a avaliação da situação, o tempo histórico ao qual eles se referem é curto. Segundo ele, para entender esses números, é preciso, ainda, ler o contexto em que estão inseridos, inclusive com recortes de classe e de gênero. “Vemos na literatura que isso tem relação com o sofrimento mental: a ideação suicida com o lugar que essa pessoa ocupa na sociedade. Então, o dado em si é importante. Mas ele também precisa ser comparado com outras realidades, como o mundo e o próprio país. Essas são pesquisas difíceis de serem feitas. Mas o que interessa é que se uma pessoa tenta ou morre por suicídio, já precisamos estar atentos.”

De acordo com o presidente da Associação Psiquiátrica de Juiz de Fora, Bruno Cruz, além da tendência de aumento das notificações, ainda há que se lembrar da subnotificação. “De qualquer forma, a conclusão a que se chega é que o atendimento em saúde mental ainda é precário, porque a maior parte dos casos está relacionada a transtornos mentais. Quando falamos de prevenção, necessariamente, estamos falando de tratamento desses transtornos mentais”, afirma.

Público jovem desprovido de assistência

Outra informação do levantamento conjunto das forças de segurança pública é a de que os jovens entre 19 e 30 anos estão entre os que mais morrem por suicídio. A situação desse grupo, segundo Bruno Cruz, chama a atenção porque demonstra que a população jovem está desprovida de assistência. “O nosso sistema de saúde ainda não está capacitado para perceber as necessidades dessa população. Na grande maioria dos casos, eles avisam, dão sinais, procuram tratamento. Mas os jovens ainda não conseguem acessar essa assistência.”

Por outro lado, o professor Fernando Santana frisa que há uma grande quantidade de jovens marcados por violências de faltas de acesso. “Há inúmeras formas de ser jovem, ainda mais no Brasil. Mas há pontos sobre eles que convergem, guardadas as especificidades de raça, classe e gênero. Há uma dificuldade de possibilitar projetos de vida mais interessantes para esses jovens. Levando em consideração as taxas de desemprego, e o fato de que, de 2017 para cá, o público mais afetado pela falta de emprego é o jovem, podemos perceber que há uma falta de perspectiva para ele.”

Ainda de acordo com o professor, é preciso considerar que há relação entre a ideação suicida e os sentimentos de apatia, isolamento, falta de perspectiva e desesperança – quando, por exemplo, as pessoas olham para o futuro e não conseguem projetar suas próprias vidas, o que pode provocar sentimentos e ideias não condizentes com a produção da vida. “Do ponto de vista psicológico, o jovem está em um momento delicado de sua constituição enquanto sujeito, ou seja, na produção de sua identidade, tentando buscar respostas como: ‘quem eu sou?’, ‘o que estou fazendo aqui?’, ‘para onde vou?’… Ele tem incertezas sobre o que vai fazer, se vai conseguir resolver os problemas que foram colocados, e vejo que há um problema que nós temos que resolver.”

Ambulatório multidisciplinar

“É preciso estar atento à população, olhar atentamente para as pessoas. Com as campanhas, elas entendem que é preciso cuidar da saúde mental”, diz Bruno Cruz, presidente da Associação Psiquiátrica de Juiz de Fora (Foto: Marcelo Ribeiro/Arquivo TM)

Quando se fala em atendimento e tratamento em saúde mental, a ideia inicial é de que as pessoas necessitam de intervenção farmacológica. No entanto, para o psiquiatra Bruno Cruz, esse atendimento quer dizer acesso à saúde mental, o que vai influenciar na melhora na qualidade de vida desse indivíduo. “É preciso estar atento à população, olhar atentamente para as pessoas. Com as campanhas, elas entendem que é preciso cuidar da saúde mental. Mas essa preocupação não pode ficar restrita à setembro, tem que estar em todos os outros meses, mas voltada para o atendimento”, afirma o psiquiatra.

Ele salienta que o trabalho feito pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) deve ser destacado, mas é preciso somar frentes para que todas as pessoas consigam chegar ao atendimento. “Precisamos de um ambulatório de psiquiatria na cidade. Temos de outras especialidades, como cardiologia, neurologia. Por que ainda não temos um de psiquiatria? O número de pessoas que os Caps recebem é muito grande.”

Em resposta ao questionamento, a Prefeitura de Juiz de Fora informou, por meio de nota, que o atendimento da Rede de Atenção Psicossocial é composta por cinco Centros de Atenção Psicossocial, que atendem toda a cidade. Dos cinco, um é o Caps Álcool e Drogas e o outro é Infanto Juvenil (IJ). Além desses, há também o Caps HU, o Caps Casa Viva e o Caps Leste, que atendem de forma territorializada, além do Centro de Atenção à Saúde Mental (Casm), que é referência para a Zona Norte.

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Sobre a possibilidade de a cidade ter ambulatórios, a PJF ressaltou que o Ministério da Saúde publicou a Nota Técnica nº11/2019, que inclui na Rede de Atenção Psicossocial o ambulartório multiprofissional de saúde mental. No entanto, essa nota foi recolhida, sendo necessário o aguardo de orientações normativas para o pleito de financiamento do serviço. “Vale ressaltar que o Departamento de Saúde Mental tem o interesse em disponibilizar este serviço e vem fazendo parcerias para viabilizar sua efetivação. Porém, é preciso a devida orientação normativa ministerial”, destaca a nota da PJF.

O comunicado da Prefeitura ainda explica que não se trataria de um ambulatório de psiquiatria, o que se afastaria da lógica da saúde mental, mas de um serviço com equipe multidisciplinar, e com funcionamento articulado e intermediário às unidades básicas de saúde e serviços especializados de saúde mental.

Primeiro passo é falar

Independente dos números, tudo o que envolve a saúde mental, em geral, mobiliza uma rede: familiares, amigos, escola, ambiente de trabalho. As pessoas que passam por algum tipo de sofrimento mental, conforme lembra o professor Fernando Santana, apresentam muita vergonha de falar a respeito, de expor o que estão passando, e a tendência é ocultar, “pois estamos cada vez mais convidados ao silêncio, evitando tocar em temas que desagradem o estado atual das coisas”. Desse modo, é difícil ter uma dimensão real do alcance e do impacto desses problemas. Mas, segundo o professor, olhar para a vida real pode ser um primeiro passo.

“Não vamos falar de racismo, porque ele não é interessante. Não vamos falar sobre o genocídio da população jovem, porque ele não nos toca. Vamos censurar determinadas formas de amor, porque protege. Esses pensamentos são convites a não propagar o diálogo, a não fazer o debate democrático. Quanto menor for a liberdade de debater sobre determinados temas e sobre tudo, mais adoecimento isso irá provocar”.

Ele relembra que como seres falantes, precisamos falar, elaborar sobre as situações. Nesse sentido, é preciso que as campanhas e as ações no sentido da saúde mental tragam muitos outros temas à tona, que estão sendo jogados para debaixo do tapete. Além disso, também é preciso falar de condições de vida. “Como as pessoas estão conseguindo desenvolver seus projetos e realizar seus sonhos? Se elas não conseguem sonhar e projetar suas vidas, sem perceber sua capacidade de criação, falamos de um sujeito inerte, que fica esvaziado de sentido.”

Falta de cuidados

É preciso lembrar ainda que o sofrimento é inerente à experiência humana, mas que, diante disso, há estratégias de cuidado de si e do outro, o que, na visão de Fernando, é exatamente o que falta. “Temos no campo das políticas públicas uma deficiência grande em oferecer serviços. Dificuldade de acesso aos cuidados também tem relação com a ideação suicida, é um dado importante. Pessoas que precisam de cuidado e não o têm, estão, portanto, em maior vulnerabilidade. Neste momento, pensar em estratégias de cuidado, de si e do outro, é importante, porque o cuidado fica esvaziado à medida em que a gente é colocado com um ser isolado.”

Para além disso, como forma de ampliar esse debate, é preciso projetar perspectivas coletivas a respeito do que queremos para o mundo.

“Temos aqui um tema mais sensível, que é rever, do ponto de vista social e político, estratégias para cuidar da gente, da vida, do futuro. São pontos que podem parecer obsoletos ou utópicos, mas, particularmente, penso que se não discutirmos por essa via, corremos o risco de ficar em um terreno estéril.”

Por outro lado, Fernando ressalta a importância de também inserir a discussão sobre o excesso de medicalização, diagnósticos e patologização do sofrimento. “Quando falo que precisamos discutir mais o suicídio seria a forma como ele é tido na saúde mental. Porque há, de modo geral, um discurso muito patologizante, no sentido de sentimentos e experiências humanas que não são as mais agradáveis, onde podemos confundir o que é um sentimento de tristeza e de não estar bem em algum momento com uma patologia, e, isso, a sociedade também consome. O senso comum absorve esse aspecto sem filtros importantes.”

O que eu posso fazer?

Muitas pessoas ainda não têm clareza sobre o sofrimento que vivem. Desse modo, pensando nas relações mais próximas, o que se pode fazer para contribuir é tentar estar mais atento a quem está à nossa volta e a nós mesmos.

“Eu não consigo contribuir com o outro se não estou me escutando, vendo como estou. A família e os círculos de amigos são muito importantes, porque identificam que o sujeito está perdendo os vínculos ou fragilizando essas relações, e isso é um sinalizador. Quanto mais isolados e frágeis são esses vínculos, mais eles podem provocar sofrimento.”

Nesse sentido, segundo o professor, ajuda profissional é bem-vinda. “Temos que superar esse tabu de que procurar um psicólogo, um psiquiatra ou qualquer outro profissional relacionado a saúde mental é sinal de fraqueza, ou se taxar de louco, como algo pejorativo. A normalização de todos é que provoca o adoecimento. É bom dar atenção a quem apresenta dificuldades e não ter vergonha de socializar isso, mas fazendo com diálogo, afeto, ética e respeito.”

Notificações não bastam

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro aprovou a Lei 13.819, que inclui a notificação compulsória de automutilações e suicídios pelas escolas e unidades de saúde, que devem ser sigilosas. Elas serão entregues aos conselhos tutelares, no caso das escolas, e às autoridades sanitárias, no caso de hospitais. Mas, segundo o psiquiatra Bruno Cruz, só a notificação não é suficiente.

“É necessário olhar mais atentamente. A lei fala sobre fazer a notificação, mas ela não provê o encaminhamento para o tratamento com urgência. Não adianta você notificar que uma pessoa está se automutilando, ou tentou suicídio, e não dar assistência. Falta uma preparação do poder público. Só notificar não vai ajudar a salva a vida de ninguém”, lamenta.

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Veículo: JB News

Editoria:

Data: 25/09/2019

Link: http://www.jbnews.com.br/detalhesnot.php?id=16791

Título: Série de eventos marcam os 30 anos do Templo da Boa Vontade em Brasília

Uma programação especial foi elaborada especialmente para celebrar o 30º aniversário do Templo da Boa Vontade, Templo do Ecumenismo Divino e recepcionar a todos no Conjunto Arquitetônico da LBV, que abrange, além do TBV, o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica (ParlaMundi), em Brasília/DF.

Entre os inúmeros eventos que integram as comemorações destacam-se a abertura oficial do “Outubro no TBV”, que ocorrerá no próximo dia 1º de outubro (terça-feira), com o acendimento da Pira Sagrada. No mesmo dia, haverá ainda a cerimônia de iluminação das faces do monumento, em adesão ao Outubro Rosa, campanha mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo de útero.

No dia 3 (quinta-feira), será aberta a tradicional Exposição de São Francisco de Assis — uma merecida homenagem ao Patrono da LBV pela dedicação aos mais pobres, aos animais e à Natureza —, na qual estarão à mostra trabalhos de renomados artistas de Brasília.

No dia 11 (sexta-feira), um Chá Beneficente, com a participação de socialites da capital federal, ocorrerá em prol da campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, por intermédio da qual serão entregues, em dezembro, cestas de alimentos não perecíveis às famílias atendidas pela Instituição e por organizações parceiras dela no Distrito Federal e em localidades do entorno.

No dia 18 (sexta-feira), como parte do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, o Congresso Temático “Investigando Espírito, cérebro e mente”, reunirá médicos, cientistas, pesquisadores, religiosos, acadêmicos e interessados no assunto.

O evento terá a participação de renomados conferencistas, os quais trarão relevantes contribuições para o fórum, entre eles estarão o neurocientista norte-americano dr. Andrew Newberg; o líder indígena Álvaro Tukano; o antropólogo norte-americano prof. dr. Michael Winkelman; o professor de Psiquiatria, fundador e diretor do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), dr. Alexander Moreira-Almeida; a advogada e presidente da União das Sociedades Espíritas (USE) — Regional de São Paulo, dra. Julia Nezu; o professor de História e diretor do Centro Interunidades de História da Ciência da Universidade de São Paulo (USP), dr. Gildo Magalhães; o reverendo Fernando Bortolleto Filho, da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; o professor de Psicologia e coordenador do Inter Psi — Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais da USP, dr. Wellington Zangari; e o presidente do Ramakrishna Vedanta Ashrama do Brasil, Swami Nirmalatmananda.

No mesmo dia, será realizado o Seminário Socioassistencial da LBV que promoverá a capacitação de mais de 200 profissionais da área da assistência social, com foco no tema “A atuação nos serviços socioassistenciais sob a perspectiva dos direitos”. Entre os conferencistas estará o dr. Sabo Paes, procurador de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. No dia também ocorrerá, o tradicional Ato Ecumênico em homenagem ao Dia do Ecumenismo e aos 30 anos do TBV, com a participação de representantes de diversas tradições religiosas e dos mais variados ramos do saber humano.

Sessão Solene com Paiva Netto

No dia 19 (sábado), ocorrerão o musical infantil “Os Milagres de Jesus III” e a edição 2019 do Espetáculo Música Legionária, que prepararão o público para o momento mais aguardado por todos os peregrinos: a sessão solene, sob o comando do fundador do TBV, o jornalista e escritor José de Paiva Netto. Inspirado no Santo Evangelho-Apocalipse de Jesus, ele transmitirá às famílias do Brasil e do mundo uma mensagem fraterna, ecumênica e de Paz.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 25/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/25/curso-de-microgeracao-de-energia-solar-oferece-40-vagas-para-juiz-de-fora.ghtml

Título: Curso de microgeração de energia solar oferece 40 vagas para Juiz de Fora

O Laboratório Solar Fotovoltaico da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está oferecendo um curso de formação aberta para profissionais do setor elétrico.

São 40 vagas gratuitas para o curso de Dimensionamento e Análise de Viabilidade Econômica de Sistemas de Microgeração Solar Fotovoltaico. As inscrições podem ser feitas até domingo (29) através do formulário online.

A prioridade é para pessoas com experiência no campo da elétrica que estejam em situação de vulnerabilidade financeira. O objetivo da capacitação é a formação de profissionais capazes de projetar sistemas solares fotovoltaicos de pequeno porte em residências, comércio ou indústria.

As aulas têm carga horária de 20 horas, serão ministradas aos sábados, das 8h às 12h, na Faculdade de Engenharia da UFJF. A previsão é de que as atividades tenham início no dia 19 de outubro e término em 30 de novembro.

Segundo o edital, as inscrições estão disponíveis para pessoas que tenham disponibilidade de quatro horas semanais aos sábados e tenham concluído o ensino médio. É importante também que tenham conhecimentos básicos em informática.

O processo de seleção consta de quatro critérios: menor renda familiar per capita; formação ou atividade profissional relacionadas à área da eletricidade; motivo da participação no curso; e a idade (critério de desempate, com o candidato mais velho tendo prioridade).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 2102-5599.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cultura

Data: 25/09/2019

Link: https://www.acessa.com/cultura/arquivo/noticias/2019/09/25-central-palco-noite-gala-que-encerra-edicao-2019-festcoros/

Título: Festcoros 2019 começa nesta quarta-feira em Juiz de Fora

Começa nesta quarta-feira, 25 de setembro, o Festival Internacional de Coros de Juiz de Fora (Festcoros), com apresentações de corais locais e convidados brasileiros e internacionais.

Em vinte e quatro edições realizadas no período de 1994 a 2018 participaram do evento  corais  internacionais  da  Itália,  Portugal, Eslováquia,  Lituânia, Chipre,  Estados  Unidos, Egito, Japão, Costa Rica, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina e nacionais do Distrito Federal e dos Estados do Rio Grande  do  Sul,  Santa  Catarina,  Paraná, São  Paulo,  Rio  de  Janeiro,  Minas  Gerais,  Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Tocantins.

O evento encerra no sábado, dia 28, no Cine-Theatro Central, com a noite de gala e apresentação de oito grupos – Coralito (Colégio Santa Catarina), Vox Uomini, Coral Apogeu Cant’Arte, Coral Angeli Coeli, Meninas Cantoras do Colégio Santa Catarina e Coral OAB, além de Coro Acadêmico e Coral Universitário, ambos da UFJF.

Segundo o diretor artístico do evento, maestro Domício Procópio, o evento é organizado desde 1996 pela Associação Artística e Cultural Coro Municipal Juiz de Fora. A edição de 2019 contará com apresentações em shoppings, igrejas, universidades, escolas, além dos principais teatros da cidade.

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Veículo: Acessa

Editoria: Saúde

Data: 25/09/2019

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2019/09/25-acao-informa-sobre-dores-cronicas-juiz-fora/

Título: Ação informa sobre Dores Crônicas em Juiz de Fora

A dor crônica é uma doença que não tem cura, mas pode ser amenizada com tratamento continuado. Para falar sobre como gerenciá-la, na próxima sexta-feira, 27 de setembro, acontece em Juiz de Fora a Ação de Conscientização do Dia da Dor, realizada pelo Ambulatório Multiprofissional da Dor do HU-UFJF/EBSERH. O profissionais também vão esclarecer a respeito dos trabalhos realizados pelo grupo e os tratamentos com maior evidência na atualidade.

No dia, serão distribuidos cartilhas e esclarecimentos à população em três locais: na unidade Dom Bosco do HU-UFJF, no PAM Marechal e na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Santos Dumont. Além disso, na Praça Cívica da UFJF, acontece uma caminhada contra a dor e a prática de técnicas de mindfulness (atenção plena), com a participação da professora da Faculdade de Psicologia da UFJF Edelvais Keller.

De acordo com a fisioterapeuta do HU-UFJF Anna Paula Sarchis, a campanha serve para mostrar que as dores têm tratamento. “É importante levar à população essas informações de tratamentos eficazes e que eles podem ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, alertar sobre o impacto social que a dor crônica realiza, já que ela causa grande número de afastamentos de trabalho. Esse dia é importante para que possamos parar para pensar sobre isso: por que (o número de pessoas com dor crônica) aumenta tanto e o que pode ser feito para melhorar?”.

Os interessados em iniciar tratamento pelo Ambulatório Multiprofissional da Dor do HU devem solicitar encaminhamento com profissionalis da assistência do Hospital. Assim, por enquanto, os encaminhamentos são realizados apenas internamente.

Dores Crônicas

O Ambulatório Multiprofissional da Dor oferece abordagem completa a pacientes portadores de dores crônicas. São caracterizadas como crônicas as dores persistentes, que superam quatro meses de duração mesmo após o tratamento. Elas também podem causar crises intermitentes, como explica a também fisioterapeuta do HU-UFJF/EBSERH Gláucia Vieira. “Muitas vezes o paciente não faz o tratamento que deveria ou, quando o faz, persiste algum resquício. Quando isso acontece, essa dor passa a ser crônica e a pessoa carrega essas dores por toda a vida”, expõe.

Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea começa neste domingo  Dia “D” de vacinação contra o sarampo acontece no sábado  Vigilância Epidemiológica inicia trabalhos para segundo Liraa 2019 nesta segunda

Entretanto, as dores crônicas não estão somente ligadas ao modelo biomédico, relacionado diretamente à doença. Em vista disso, o novo ambulatório oferece atendimento biopsicossocial, que considera fatores somáticos, biológicos, psicológicos, sociais e emocionais como parte do processo da dor. Isso, de acordo com Anna Paula, faz com que o paciente seja cuidado na sua integralidade.

Confira a programação

HU-UFJF – Unidade Dom Bosco

Atividade: Esclarecimentos e distribuição de cartilhas à população atendida.

Horário: a partir das 7h.

Endereço: Av. Eugênio do Nascimento, s/n – Dom Bosco.

UBS Santos Dumont

Atividade: Esclarecimentos e distribuição de cartilhas à população atendida.

Horário: a partir das 7h.

Endereço: R. Álvaro José Rodrigues, 25 – Santos Dumont.

PAM Marechal

Atividade: Esclarecimentos e distribuição de cartilhas à população atendida.

Horário: a partir das 13h.

Praça Cívica – UFJF

Atividade: Esclarecimentos e distribuição de cartilhas à população, caminhada contra a dor e prática de técnicas de mindfulness.

Horário: a partir das 14h30.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 25/09/2019

Link: https://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2019/09/25-feira-trocas-doacoes-mudas-acontece-jardim-botanico-neste-domingo/

Título: Feira de Trocas e Doações de Mudas acontece no Jardim Botânico neste domingo

Acontece no próximo domingo, 29 de setembro, a VI Feira de Trocas e Doações de Mudas no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Realizado pelo Coletivo Em Folhas, o evento será das 13h às 16h, com entrada franca. A administração alerta para a importância de se chegar cedo, pois os participantes que chegarem primeiro terão mais oportunidades de conseguir melhores trocas e/ou doações.

Não é necessário ter alguma muda ou semente para doar: quem quiser participar mesmo sem nenhuma contribuição pode comparecer à feira. A organização pede apenas para que levem caixas ou sacolas para o transporte das mudas adquiridas.

Esta edição, que acontece alguns dias após o início da primavera, será a primeira a ser realizada no Jardim Botânico. A feira normalmente acontece na região central de Juiz de Fora, na Praça Antônio Carlos, mas o aumento no número de participantes fez com que a organização procurasse um espaço maior.

A ideia da feira surgiu num bate-papo realizado pela internet. Os membros da organização queriam contribuir com alguma ação em prol do meio ambiente e surgiram, então, com a ideia de criar a primeira edição do evento. Todo o processo aconteceu por um grupo virtual que aos poucos ganhou adesão de outras pessoas, fazendo com que a feira crescesse mais em cada edição.

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Veículo: O Petróleo

Editoria:

Data: 25/09/2019

Link: https://www.opetroleo.com.br/sem-experiencia-enel-votorantim-e-vale-estao-contratando/

Título: Sem experiência: Enel, Votorantim e Vale estão contratando

Texto não copiável

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:

Data: 26/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/sociedade/26-09-2019/pequeno-expediente-jose-alberto-pinho-neves-professor-da-ufjf.html

Título: Pequeno Expediente- José Alberto Pinho Neves, Professor da UFJF

Somente podcast.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:

Data: 26/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/economia-e-trabalho/26-09-2019/gestao-e-desenvolvimento-acordo-da-ufjf-com-banco-central-para-a-producao-de-material-didatico.html

Título: Gestão e Desenvolvimento- Acordo da UFJF com Banco Central para a produção de material didático

Somente podcast.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 26/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/26/hospitais-e-estudantes-realizam-acoes-de-conscientizacao-sobre-a-doacao-de-orgaos-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Hospitais e estudantes realizam ações de conscientização sobre a doação de órgãos em Juiz de Fora

A sexta-feira (27) é Dia Nacional da Doação de Órgãos. No Brasil, o procedimento só é feito após autorização familiar. Por isso, em Juiz de Fora, hospitais e acadêmicos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aproveitam a data para realizar ações para conscientizar as pessoas a respeito de manifestar o interesse em serem doadoras.

Nesta sexta, profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO) MG Transplantes Regional Zona da Mata se reúnem para orientação, distribuição de panfletos e aferição de pressão de quem passar pelo Calçadão da Rua Halfeld entre 14h e 18h.

No Hospital Monte Sinai, haverá ação de sensibilização interna da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) com funcionários, médicos e parceiros e publicações nas redes sociais e site oficiais para informar e estimular o público externo.

A Santa Casa de Misericórdia também havia programado uma ação com balões levando o nome dos quase mil pacientes transplantados na unidade, mas a atividade foi cancelada devido ao tempo chuvoso na cidade.

As conscientizações seguem no sábado (28), com a ação da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos (Latto) na Praça Cívica da UFJF.

O G1 entrevistou profissionais ligados a estas instituições sobre a importância da ação de doar órgãos e tecidos, como é o caso de medula óssea. Confira abaixo.

Santa Casa de Misericórdia

A Santa Casa de Misericórdia havia programado uma ação para a manhã desta sexta-feira, quando seriam espalhados 971 balões em frente ao hospital. A atividade, no entanto, foi cancelada devido ao tempo chuvoso.

A ideia era que cada balão tivesse o nome de um paciente já transplantado desde 1983 até 10 de setembro deste ano.

A Instituição é o segundo maior polo transplantador de Minas Gerais, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). É credenciada para transplante de fígado, rim, pâncreas e córnea e em 2019, realizou 91 transplantes de rim, 3 de fígado e 1 de pâncreas-rim.

Coletiva em 2018 anunciou a realização do primeiro transplante simultâneo de pâncreas e rim na Santa Casa — Foto: Santa Casa de Misericórdia/DivulgaçãoColetiva em 2018 anunciou a realização do primeiro transplante simultâneo de pâncreas e rim na Santa Casa — Foto: Santa Casa de Misericórdia/Divulgação

Coletiva em 2018 anunciou a realização do primeiro transplante simultâneo de pâncreas e rim na Santa Casa — Foto: Santa Casa de Misericórdia/Divulgação

Além de chamar atenção sobre a doação de órgãos, a ação também tinha o objetivo de homenagear a doadores e as famílias, marcando ainda início da contagem regressiva para a marca do milésimo transplante na unidade.

O nefrologista e coordenador do Setor de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, Gustavo Fernandes Ferreira, destacou a evolução em 36 anos de realização do procedimento no hospital.

“O número aumentou, isso é fato. A gente consegue oferecer essa terapia para mais pessoas. É um procedimento cada vez mais seguro, ou seja, que a chance de sucesso vem melhorando a cada ano. Sabemos que lidamos com pacientes graves e a doação vai permitir ele viver mais. Quando a gente consegue mobilizar a sociedade para entender que a doação de órgãos muda a vida de uma parcela importante da população, a gente consegue aumentar o número de transplantes”.

O médico destacou que as pessoas precisam manifestar o interesse de ser doadoras para que as famílias autorizem a captação dos órgãos nos casos possíveis.

“Nós estamos lidando entre a vida e a morte. Eu sei que no momento de maior dor de uma família, tomar a decisão de doar é muito difícil, mas se as pessoas durante a vida manifestarem já esse desejo, esse procedimento fica mais fácil de acontecer. O desejo de quem faleceu vai prevalecer, vai lembrar porque vai poder fazer algo que ela queria que fosse feito”, analisou.

O nefrologista e coordenador do Setor de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, Gustavo Fernandes Ferreira, lembrou que só pode doar pacientes com morte cerebral e depois de vários exames. Por isso, a conscientização de todos sobre o processo pode contribuir na tomada de decisão mais rápida.

“É uma parcela muito pequena da população que tem esse tipo de morte. O tempo entre o diagnóstico e a captação chega a ser de horas, é muito pequeno. Exige essa rapidez, vários exames feitos nesse período para tentar manter o coração ainda batendo para poder captar os órgãos. A logística é muito complexa e a família também tem que entender esse processo”.

“Temos mais de 350 pacientes aguardando por um rim somente na Santa Casa de Juiz de Fora. São pessoas que fazem um tratamento muito pesado, que é a hemodiálise, três vezes por semana. E isso faz com que a gente tenha o transplante como uma opção para estas pessoas”, destacou.

O MG1 tratou do tema no MG Responde da última terça (24), com histórias de quem foi doador vivo e de quem recebeu transplante. Além disso, o nefrologista Gustavo Fernandes Ferreira esclareceu dúvidas dos telespectadores no estúdio.

MG Responde: médico de Juiz de Fora tira dúvidas sobre doação de órgãos

Hospital Universitário da UFJF

A atividade prevista para a tarde desta sexta, em parceria com a OPO MG Transplantes Regional Zona da Mata será a segunda ação realizada pelo HU-UFJF, que é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A primeira foi uma palestra e distribuição de panfletos na Unidade Santa Catarina do HU no dia 19 deste mês.

A unidade é credenciada para realizar transplantes de rim e de medula óssea, pelo Serviço Único de Saúde (SUS). “Pela lei em vigência no país, o paciente pode transplantar em qualquer estado, porém só pode estar inscrito em uma lista de espera”, explicou a médica e chefe do Setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica do HU-UFJF/EBSERH, Hélady Sanders Pinheiro.

Enfermaria da Unidade de Hematologia e Oncologia, responsável pelos transplantes de Medula Óssea no Hospital Universitário (HU) da UFJF  — Foto: HU-UFJF/DivulgaçãoEnfermaria da Unidade de Hematologia e Oncologia, responsável pelos transplantes de Medula Óssea no Hospital Universitário (HU) da UFJF  — Foto: HU-UFJF/Divulgação

Enfermaria da Unidade de Hematologia e Oncologia, responsável pelos transplantes de Medula Óssea no Hospital Universitário (HU) da UFJF — Foto: HU-UFJF/Divulgação

Desde o início do serviço, em 2013, o hospital contabiliza 366 transplantes renais e 365, de medula óssea. Neste ano, foram 14 transplantes de medula, porque a Enfermaria foi reformada, e nenhum renal.

“O transplante renal faz acompanhamento pós-transplante e a equipe cirúrgica está em treinamento para iniciar a realização de procedimentos em breve”, disse Hélady Sanders Pinheiro.

HU-UFJF já realizou 366 transplantes de rim e 365 de medula óssea — Foto: Alexandre Dornelas/UFJFHU-UFJF já realizou 366 transplantes de rim e 365 de medula óssea — Foto: Alexandre Dornelas/UFJF

HU-UFJF já realizou 366 transplantes de rim e 365 de medula óssea — Foto: Alexandre Dornelas/UFJF

A médica e chefe do Setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica explicou que o HU-UFJF tem uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) que monitoriza os óbitos ocorridos no HU e os doadores potenciais. A abordagem das famílias é feita pela Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO) da Zona da Mata, localizada na cidade.

“A entrevista é feita por profissionais treinados, é esclarecida a condição de doador e é solicitada a doação à família. A CNCDO Zona da Mata tem uma percentagem de não efetivação da doação recusa familiar em torno de 45%. Em 53% não relatam a causa, 30% devido ao tempo. Estas questões refletem a necessidade de maior informação para contorná-las”, ressaltou.

Segundo Hélady Sanders Pinheiro, as estatísticas apontam a necessidade de levar a informação correta a todas as famílias e também aos interessados em se tornarem doadores.

“A maioria das famílias não informa porque não doa. Imaginamos que seja porque não reconhece que o processo de alocação de órgãos tem uma legislação bem definida, e é justo e transparente. Ajudaria também o conhecimento de como as pessoas que recebem o transplante se beneficia, o quanto a vida delas melhora”.

“A principal medida que um indivíduo que quer doar seus órgãos deve tomar é informar à família sobre a sua vontade. Quando esta pessoa tiver morte encefálica, a doação será solicitada à família que, se souber da posição, vai se sentir à vontade para respeitá-la”, reafirmou a médica e chefe do Setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica.

Integrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) em ação do Setembro Verde no Campus em Juiz de Fora — Foto: LATTO/DivulgaçãoIntegrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) em ação do Setembro Verde no Campus em Juiz de Fora — Foto: LATTO/Divulgação

Integrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) em ação do Setembro Verde no Campus em Juiz de Fora — Foto: LATTO/Divulgação

Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos (Latto)

Os integrantes da Latto vão estar de 8h às 13h no sábado na Praça Cívica da UFJF. Serão distribuídos panfletos informativos a respeito da doação de órgãos, aferição de pressão arterial e uma conversa sobre mitos e verdades sobre doação de órgãos, bem como distribuição de adesivos e panfletos.

“Um dos objetivos da universidade é estender o benefício do que é produzido de ciência e ensino para a comunidade. Escolhemos fazer a campanha no campus no sábado, porque, nos fins de semana, a UFJF é frequentada pela comunidade para prática de exercícios físicos e lazer das famílias, criando a oportunidade de contato. E porque é a nossa casa e temos orgulho de poder compartilhar com todos que a frequentam”, destacou a acadêmica de Medicina do 9º período da UFJF e presidente da Latto, Stella Faustino Pinto Pessoa.

Panfleto com informações sobre doação de órgãos elaborado pela Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto)  — Foto: LATTO/DivulgaçãoPanfleto com informações sobre doação de órgãos elaborado pela Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto)  — Foto: LATTO/Divulgação

Panfleto com informações sobre doação de órgãos elaborado pela Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) — Foto: LATTO/Divulgação

Criado em 2014, o projeto de extensão desenvolve estas ações de conscientização nas duas campanhas nacionais anuais: Dia Mundial do Rim e do Setembro Verde. A presidente da Latto reforçou que os objetivos da atuação do grupo.

“A finalidade é de estimular o desenvolvimento de estudos sobre transplantes entre os estudantes interessados por esse tema, visto ser um tópico pouco abordado durante a graduação. Contamos com reuniões mensais, palestras de professores e médicos que são autoridades no assunto visando um incremento na nossa formação”.

“Com a capacitação progressiva dos ligantes, pretendemos torná-los agentes multiplicadores de informação, de forma que possam atuar junto da população conscientizando sobre este ato nobre e solidário da doação”.

Integrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) conscientizam alunos de ensino médio sobre a doação de órgãos e tecidos — Foto: LATTO/DivulgaçãoIntegrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) conscientizam alunos de ensino médio sobre a doação de órgãos e tecidos — Foto: LATTO/Divulgação

Integrantes da Liga Acadêmica de Transplantes de Tecidos e Órgãos da UFJF (Latto) conscientizam alunos de ensino médio sobre a doação de órgãos e tecidos — Foto: LATTO/Divulgação

Há três anos, os integrantes da Latto ampliaram as ações para outras salas de aula fora da universidade, atuando em escolas de ensino médio.

“Buscamos desconstruir alguns mitos e apresentar algumas verdades a respeito da doação de órgãos, tentando sugerir desde cedo essa ideia para o pensamento desses jovens. Sobretudo que eles levem a conversa que temos com eles em sala de aula para a rua, para a casa e suas famílias”, ressaltou Stella Faustino Pinto Pessoa.

Hospital Monte Sinai em Juiz de Fora é credenciado para transplantes de córneas desde 2016 — Foto: Hospital Monte Sinai/DivulgaçãoHospital Monte Sinai em Juiz de Fora é credenciado para transplantes de córneas desde 2016 — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

Hospital Monte Sinai em Juiz de Fora é credenciado para transplantes de córneas desde 2016 — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

Hospital Monte Sinai

Nesta sexta, a equipe da CIHDOTT vai conversar com os funcionários e o hospital vai publicar em rede social e site textos que desmistificam o tema e incentivam a informação à família e a potenciais doadores.

O Monte Sinai é credenciado para transplantes de fígado e de córneas, além de medula óssea. E em 2019, foi credenciado para começar transplante renal. No caso de fígado e rins, são atendidos pacientes de convênios e do SUS. Os transplantes de córnea são apenas para pacientes de convênios.

Desde 2016, foram 126 transplantes de córnea; e, desde setembro de 2017, 14 de fígado. Em 2019, foram 40 transplantes de córnea e quatro de fígado, que demanda processo de protocolo de morte encefálica e o órgão, uma vez extraído, tem durabilidade de 24h até o transplante.

A instituição informou que conta com 100% de sucesso na sobrevida do enxerto, referente aos 30 dias após o transplante.

Hospital Monte Sinai é credenciado desde setembro de 2017 para realizar transplante de fígado em Juiz de Fora — Foto: Hospital Monte Sinai/DivulgaçãoHospital Monte Sinai é credenciado desde setembro de 2017 para realizar transplante de fígado em Juiz de Fora — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

Hospital Monte Sinai é credenciado desde setembro de 2017 para realizar transplante de fígado em Juiz de Fora — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

No caso da medula óssea, foram 92 desde 2017 e renovou credenciamento por mais quatro anos. O hospital explicou que só atende a convênios, porque a referência SUS na cidade é o HU, e que está autorizado para tipos alogênico, autólogo e já realizou haploidêntico, que permite 50% de compatibilidade.

Em resposta ao G1, a direção do hospital explicou que os credenciamentos permitem a captação de todos os órgãos, quando se tem o protocolo completo de Morte Encefálica. “Temos equipe para captação de fígado e rim. Estamos credenciando a segunda equipe para rins. De tecidos, caso de córnea, são enviadas equipes especializadas de outras localidades para captar”.

A CIHDOTT é formada por uma equipe multidisciplinar, com enfermeiro, psicólogo, médico e pode ter assistente social. Estudam a parte teórica e prática do processo de doação, e precisam desenvolver habilidades de comunicação para demonstrar empatia na abordagem, além de esclarecer dúvidas dos familiares.

“A comissão é formada por uma equipe multidisciplinar, com enfermeiro, psicólogo, médico e pode ter assistente social. Eles são treinados para isso e muitas vezes contam com ajuda dos órgãos captadores, mas a missão é muito nobre: salvar outras vidas”, explicou a instituição.

A assessoria destacou que o índice de recusa segue a média nacional, em torno de 50% e que o principal motivo é a falta de informação. Por isso, o cardiologista e médico intensivista e coordenador médico da CIHDOOT do Monte Sinai, Marcos Valério Louzada Carvalho, reforçou a necessidade de sempre divulgar o assunto.

“A doação de órgãos é um ato de caridade e amor ao próximo. A cada ano, muitas vidas são salvas por este gesto altruísta. A conscientização da população sobre a importância é vital para melhorar a realidade dos transplantes no Brasil. Todos podem ser doadores, exceto os portadores de doenças infecto-contagiosos, câncer e HIV. Hoje, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso. Um único doador por salvar ou melhorar a qualidade de vida de mais de 20 pessoas. Ele só precisa avisar sua família de sua vontade de ser doador”.

Hospital Monte Sinai é credenciado para transplantes de córneas, fígado, medula óssea e rins — Foto: Hospital Monte Sinai/DivulgaçãoHospital Monte Sinai é credenciado para transplantes de córneas, fígado, medula óssea e rins — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

Hospital Monte Sinai é credenciado para transplantes de córneas, fígado, medula óssea e rins — Foto: Hospital Monte Sinai/Divulgação

MG Transplantes Regional Zona da Mata

De acordo com a Organização de Procura de Órgãos (OPO) MG Transplantes Regional Zona da Mata, até agosto deste ano, foram registrados 23 doadores de múltiplos órgãos em Juiz de Fora, Muriaé, Ubá e Barbacena e cidades da região.

Confira abaixo os dados sobre transplantes até agosto deste ano.

Dados sobre Transplantes na Regional Zona da Mata

2019    Total

Notificação de Óbitos            2.884

Doação Córnea          62

Transplantes Córnea  82

Notificação Múltiplos  56

Doação Múltiplos       23

Transplantes Rins      61

Transplantes Vivos     13

Transplantes Fígado   6

Transplante Medula   40

Lista Rim        0

Lista Córnea   0

Transplantes Pâncreas/Rim  1

Retirada Fígado para outra CNCDO 8

Retirada Coração       3

Retirada Rins para outra CNCDO    4

Fonte: OPO MG Transplantes Regional Zona da Mata

Confira no quadro abaixo os números até agosto e totais registados em 2018.

Dados sobre Transplantes na Regional Zona da Mata

2018    Até agosto      Total do ano

Notificação de óbitos 2.450   3.863

Doação Córnea          56        83

Transplante Córnea   49        82

Notificação Múltiplos  37        55

Doação Mútiplos        13        21

Transplante Rins        41        56

Transplante Vivo        16        29

Transplante Fígado    7          9

Transplante Medula   38        53

Lista Rim                    0

Lista Córnea               0

Fígado para outra CNCDO    3          4

Retirada Coração       1          2

Rim para outra CNCDO        1          3

Rim/Pâncreas            1          1

Fonte: OPO MG Transplantes Regional Zona da Mata

De acordo com a OPO MG Transplantes Regional Zona da Mata, entre janeiro e agosto deste ano, foram feitas 38 entrevistas. Foram registradas 17 recusas, por motivos variados: logística, tempo de captação, religião, desistência de familiares, pacientes que não eram doadores.

Em todo o ano de 2018, foram 36 entrevistas e 15 recusas, por famílias contrárias, demora na liberação do corpo e de protocolo, paciente não doador.

“[As entrevistas] são as abordagens familiares para doação de múltiplos órgãos. Houve um aumento substancial do número de doações neste ano até o momento se comparado aos anos anteriores, mas ainda percebemos potencial para crescimento”, analisou a coordenadora OPO Zona da Mata, Isabelle Ventura.

Como ser um doador de medula óssea

Em Juiz de Fora, o Hemominas funciona na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Barão de Cataguases, no Centro. O cadastramento é feito de segunda a sexta, das 7h às 12h. Para dúvidas e orientações, as pessoas podem ligar para os telefones (32) 3257-3113, 3257-3117 e 3257-3172.

Para fazer o cadastro, o candidato precisa ter entre 18 e 54 anos e não pode ter nenhum tipo de doença infectocontagiosa ou ter tido algum tipo de câncer e deve levar o documento de identificação original com foto.

Bem Estar orienta sobre doação e transplante de medula óssea

O cadastramento ocorre nas unidades do Hemocentro (confira os endereços das unidades), onde será feito o preenchimento do “Formulário de Identificação” e do “Termo de Consentimento”. Os interessados devem levar um documento de identidade com foto. No setor de Captação de Doadores, ele receberá as orientações.

Em seguida, será colhida uma amostra de 5 mililitros de sangue para realizar o exame de Histocompatibilidade (HLA). O tipo do candidato será cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o banco de dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e subordinado ao Ministério da Saúde.

Quando aparecer um paciente compatível com doador, serão feitos novos testes para confirmação. É importante saber que a pessoa será consultada para decidir se aceita fazer a doação. Por isso, os doadores precisam manter os dados atualizados no site do Redome até completar 60 anos, para que sejam localizados em caso de compatibilidade.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 26/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/26/juiz-de-fora-sedia-viii-forum-de-desenvolvimento.ghtml

Título: Juiz de Fora sedia VIII Fórum de Desenvolvimento

Juiz de Fora sedia a partir desta quinta-feira (26) , o VIII Fórum de Desenvolvimento de Juiz de Fora, Zona da Mata e Campo das Vertentes.

Com a abertura prevista para às 18h, o evento é promovido pela Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região (ADJFR), com apoio da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e empresas locais.

Realizado no Trade Hotel Juiz de Fora até sexta-feira (27), a iniciativa pretende fomentar a troca de informações, contatos e o debate em torno de propostas sobre desenvolvimento sustentável, promovendo um avanço da temática na região.

A programação conta a presença de empresários, professores e pesquisadores da área para ministrarem palestras e painéis sobre variados assuntos.

Para o diretor Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), Ignácio Delgado, o Fórum é uma oportunidade para que atores de diferentes áreas e perspectivas possam discutir uma temática que afeta diretamente a Zona da Mata e vertentes: o desenvolvimento sustentável. “Esta questão está nas principais discussões mundiais atualmente, e nossa região já foi muito afetada no passado por não participar deste tipo de debate. O fórum propicia que nós, como região, estejamos mais presentes nesta discussão e apresentemos o que temos feito a respeito desta questão mundial.”

A ADJFR é um organização não governamental criada para fomentar o crescimento socioeconômico de Juiz de Fora e demais cidades da Zona da Mata e vertentes e realiza, atualmente, ações para promover e atrair investimentos e empreendimentos para a região, expandindo as possibilidades de negócios para os empreendedores locais.

As inscrições para o evento podem ser feitas até às 18h desta quinta-feira.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 26/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/26-09-2019/professores-lancam-livro-sobre-a-tecnologia-no-esporte.html

Título: Professores lançam livro sobre a tecnologia no esporte

26/09/2019 às 19h23

A relação e o uso da tecnologia no esporte. Em síntese, este são alguns dos temas abordados pelo professor de Gestão do Esporte, Heglison Toledo, e o professor da UFJF, Maurício Bara, no livro Esporte 4.0: Uma realidade na era digital. A obra será lançada no Trade Hotel (Av. Presidente Itamar Franco, 3.800, Cascatinha), às 19h, desta sexta-feira (27).

“Nossa ideia é trazer a questão da tecnologia e o esporte. Um dos objetivos é justamente despertar as pessoas que militam na área, em qualquer formação, inclusive empreendedores, chamando a atenção de que o mercado esportivo absorve essa tecnologia. E os próximos tempos serão pautados nesta toada. Não tem como fugir da tecnologia e uma de nossas propostas é justamente desmistificar a ideia de que a ela afasta as pessoas da atividade física. É o contrário, estimula e atrai. E o conceito 4.0 é fruto da questão da própria indústria 4.0. O esporte está inserido neste cenário, com assuntos ligados ao esporte eletrônico e o uso da tecnologia não apenas na prática de alta performance”, resume Toledo.

No lançamento, o livro estará sendo vendido a R$ 35. Haverá tanto uma versão impressa da obra, como e-book.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 26/09/2019

Link: https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2019/09/26/saiba-quem-sao-os-candidatos-a-conselheiros-tutelares-de-santarem-e-locais-para-votacao-nas-eleicoes-2019.ghtml

Título: Saiba quem são os candidatos a conselheiros tutelares de Santarém e locais para votação nas eleições 2019

Com 46 candidatos aos cargos de Conselheiro Tutelar em Santarém, no oeste Pará, as eleições para o quadriênio 2020-2023 ocorrerão no dia 6 de outubro. Para que o processo de escolha ocorra de forma tranquila, a Comissão Eleitoral do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdca) divulgou a lista detalhada com os polos, locais de votação, zonas e seções de urnas.

Veja a lista de locais de votação para escolha de conselheiros tutelares

Confira a lista com nomes e números dos candidatos

A lista contempla ainda, além das zonas e suas respectivas seções, os nomes e endereços das escolas onde as urnas estarão, e o nome dos candidatos por Conselho Tutelar, conforme constará nas cédulas de votação, o número e o nome social (como é conhecido) o candidato.

O processo de escolha unificado ocorrerá de 8h às 17h em todo o Brasil. O voto é em cédulas, facultativo e secreto. No município haverá nove polos de votação.

Polo Eixo Forte

Polo Rios

Polo Santarenzinho

Polo Nova República

Polo Uruará

Polo Caranazal

Polo Centro

Polo São José

Polo Boa Esperança

Os conselhos tutelares

Em Santarém há três conselhos tutelares responsáveis dentro de respectivas áreas de atuação. Estes órgãos são encarregados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes.

O processo de eleição iniciou em maio com a abertura do período de inscrição. Os candidatos já passaram por exames de conhecimentos específicos e agora aguardam o processo de escolha unificado, com divulgação do resultado em até cinco dias após votação.

Após serem escolhidos por eleição, os novos conselheiros passarão por formação inicial antes de começar a atuar em um dos Conselhos Tutelares de Santarém. A posse ocorrerá em 10 de janeiro de 2020.

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Veículo: O Tempo

Editoria:

Data: 26/09/2019

Link: https://www.otempo.com.br/o-tempo-contagem/coloco-a-mao-no-fogo-por-ele-diz-deputado-sobre-indicado-ao-iphan-1.2242086

Título: ‘Coloco a mão no fogo por ele’, diz deputado sobre indicado ao Iphan

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 26/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/26-09-2019/morre-o-filosofo-e-professor-tiago-adao-lara-aos-89-anos.html

Título: Morre o filósofo e professor Tiago Adão Lara, aos 89 anos

Tiago Adão Lara era escuta e também palavra. Responsável por popularizar a filosofia em Juiz de Fora, ele fundou, no já longínquo 2003, ao lado da esposa Maria Helena Falcão Vasconcelos, o Café Filosófico, dando aos assuntos cotidianos contornos de complexidade e profundidade. Inicialmente abrigado no Espaço Mezcla, o projeto passou pela Livraria Liberdade, pelo O Andar de Baixo e, ainda, por praças da cidade, debatendo poder, espaço urbano, religião, política e muitos outros temas. Em reportagem de 2005, na Tribuna, Lara celebrou o sucesso da proposta, explicando ser a filosofia uma reflexão sobre a maneira racional de viver. “Razão, nesse caso específico, é a motivação que dá sentido à vida”, ressaltou o filósofo, professor, escritor e poeta, nascido em São Tiago, a 200km de Juiz de Fora.

Durante a adolescência, Tiago viveu por oito anos no Seminário Salesiano de São João del Rei, cursou teologia em Turim, na Itália, e foi ordenado padre, mas desligou-se da igreja tempos depois. Formou-se em filosofia pela Faculdade Dom Bosco, em 1970. Um ano depois, seguiu para a Bélgica, onde se especializoue. Já doutor, ingressou como professor na Universidade Federal de Uberlândia e, anos depois, também lecionou na UFJF e no CES/JF. “Em sua trajetória em nossa universidade, a UFU, foi professor de muitos que atualmente constroem o movimento docente e sindical, ensinando o que deixou nítido em vários de seus escritos: que a vida revela-se como um processo, que são características inerentes do humano a criação e a invenção. Esta visão dialética da vida levou-o a classificar a si mesmo, em entrevista dada para a “Revista Educação e Filosofia” (UFU, 1996, p. 07), como tímido e ousado, ao mesmo tempo. Em suas palavras: ‘Eu tenho uma timidez enorme, mas ao mesmo tempo existe dentro de mim uma vontade enorme de não me deixar levar (…) Dentro eu fervo, fora eu me comporto’.”, destaca a nota de pesar da Associação dos Docentes da Universidade de Uberlândia.

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Expoente da Teologia da Libertação, corrente que defende a justiça social e a igualdade, Tiago coordenou as Comunidades Eclesiais de Base em Juiz de Fora e tornou-se uma das principais referências no debate acerca da educação popular. Entre seus livros, destacam-se “A filosofia nas suas origens gregas” (Editora Vozes), “Caminhos da razão no Ocidente” (Editora Vozes), “A escola que não tive… o professor que não fui…” (Cortez Editora), “A filosofia nos tempos e contratempos da cristandade ocidental” (Editora Vozes), além de trabalhos ficcionais. Sábio, era reconhecido pela gentileza e pela generosidade. Tiago morreu na manhã desta quinta-feira (26), no Hospital Monte Sinai, onde estava internado para o tratamento de uma leucemia. Ele deixa a esposa, Maria Helena Falcão Vasconcelos. Seu corpo está sendo velado na capela de número 1 do Cemitério Parque da Saudade, no Bairro Santa Terezinha, e o enterro será nesta sexta (27), às 10h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esporte

Data: 26/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/26-09-2019/atletas-nadam-12-horas-em-maratona-aquatica-no-sesi.html

Título: Atletas nadam 12 horas em Maratona Aquática no Sesi

Neste sábado (21), quase 200 atletas de todas as idades, incluindo pessoas com deficiência, mergulham na piscina do Clube José Weiss do Sesi (Av. Brasil, 3.357, Centro) na disputa da décima edição da 10ª Maratona Aquática – 12 Horas Nadando – Sesi Fiemg. Divididos em seis equipes – Sesi, Bombeiros, Tupi, Clube Bom Pastor, Fibratech/VidAtiva e UFJF -, os nadadores estarão em ação das 8h às 20h, com os times tendo representantes nas raias de forma ininterrupta.

A equipe que, ao final das 12 horas, nadar a maior quilometragem – resultado da somatória da metragem realizada por cada nadador do time -, será premiada. Cada participante também irá receber uma medalha de participação. As inscrições ainda são permitidas, no valor individual de R$ 30, e devem ser realizadas, inicialmente, em contato com a organizadora Maria Rita Daibert pelo número (32) 99977-2559.

Entre os atletas da equipe Fibratech/VidAtiva, estará o servidor público Cláudio Ricardo, 57 anos. O experiente atleta, que aprendeu a nadar nos rios de Rochedo de Minas (MG), em sua infância, e passou pelas piscinas juiz-foranas do Sport Club e do Clube Cascatinha, antes de defender sua atual equipe, se mostrou motivado com a inédita oportunidade em sua trajetória na modalidade.

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“A natação, apesar de ser um esporte individual, na Maratona Aquática se torna coletiva, pois o participante soma pontos para a sua equipe. Será a primeira vez que participo e o que me motiva também é o fato desse evento ser um sucesso na cidade, além de um grande incentivo à prática esportiva”.

Um dos mais experientes na Maratona, ele comemora também a chance de ser exemplo a familiares e atletas mais novos. “É um desafio importante, pois você combina a experiência que a idade lhe proporciona com a força e a vitalidade dos mais jovens. E você acaba por se tornar exemplo a eles, oportunidade que, sobretudo aos meus dois filhos ainda jovens, é muito gratificante. Já em relação aos mais experientes, nossa única realidade é o presente. Temos que eliminar a crença de que a idade é um poder limitante para a prática esportiva. O objetivo maior é o de melhorar física e espiritualmente, mas também me preparar para outros desafios, como o Rei e Rainha do Mar, no Rio de Janeiro”, analisa.

Transição para águas abertas

Triatleta e professor da academia Fibratech, Jefferson Britto, 29 anos, ressalta outro objetivo coletivo em sua equipe, a Fibratech/Vidativa, que será representada por 25 pessoas de 17 aos 57 anos. “Nosso intuito era desafiar nossos alunos e também induzir ou aguçar a curiosidade sobre águas abertas, uma modalidade que tem crescido muito nos últimos anos, e quem tem recebido pessoas de todas as idades”, reitera.

Neste sentido, Jefferson destaca que “a Maratona Aquática, pelos atletas nadarem 15 minutos sem parar, impõe uma certa dificuldade para quem está pensando em um dia nadar no mar, de tentar nadar por tanto tempo sem parar.” Para isso, foram ao menos sete semanas de preparação. “Os resultados até aqui foram muito bons e até surpreendentes. Conseguimos atingir um grande número de alunos. Eu diria que a nossa estratégia já está concluída, vamos com o intuito de levar uma experiência nova a alguns alunos e aos mais experientes: a da superação pessoal.”

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 27/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/concursos-e-emprego/noticia/2019/09/27/hospital-universitario-da-ufjf-abre-edital-para-residencia-medica.ghtml

Título: Hospital Universitário da UFJF abre edital para residência médica

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) abriu edital para processo seletivo de Residência Médica, com início de atividades a partir de março de 2020.

São oferecidas 71 vagas em 27 especialidades diferentes. A inscrição deve ser realizada no site da Associação de Apoio a Residência Médica de Minas Gerais (Aremg), na aba “Processo Seletivo”, de 8 a 21 de outubro de 2019, das 9h às 18h. A taxa é de R$ 160

A seleção acontece em duas etapas: a primeira é constituída por uma prova geral de conhecimentos médicos, com valor de 90 pontos. A segunda, composta por análise curricular padronizada, com valor de 10 pontos.

Para os programas com entrada direta – com duração de dois anos – podem se inscrever aqueles que completam o curso de Medicina até 29 de fevereiro de 2020.

Para os programas com entrada com pré-requisito – com duração de três anos – é necessário possuir certificado de conclusão de residência médica ou comprovante de que vai finalizar o programa até a mesma data. Os certificados e comprovantes devem ser enviados no momento da inscrição.

Outras informações podem ser solicitadas pelo telefone (32) 4009-5187 ou pelo e-mail residenciamedica.cas@ufjf.edu.br.

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Veículo: Acessa

Editoria:

Data: 27/09/2019

Link: https://www.acessa.com/vivermelhor/arquivo/noticias/2019/09/27-atividades-parque-halfeld-comemoram-dia-internacional-idoso-terca/

Título: Dia Internacional do Idoso é comemorado com atividades no Parque Halfeld

Na próxima terça-feira, 1° de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Para lembrar a data, a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos dos Idosos, da Câmara Municipal, em parceria com a Prefeitura e a UFJF, realizará manhã de atividades. A programação conta com atendimentos de saúde bucal, gerontologia, nutricionista, aferição de pressão arterial e atendimento jurídico.

As atividades acontecem no Parque Halfeld, à partir de 7h45, começando com um café da manhã ao ar livre, exposição de fotográfica Espelhos da Alma, com a fotógrafa Soraia Miscoli Torres e apresentação do Coral Calebe JF. Em seguida, às 8h30 uma mesa temática sobre a pessoa idosa e o trânsito, com Ana Beatriz Chaves, presidente da Comset. Já as 9h20 acontece uma reflexão sobre violência contra a pessoa idosa, com a delegada Patrícia Ribeiro.

No encerramento, às 10h10 uma mesa sobre a relação entre cuidadores e pessoas idosas, com a pesquisadora da UFJF, Gleice Vellozo, psicóloga e pós-graduada em Psicologia e Desenvolvimento Humano.

A programação é gratuita e aberta ao público.

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Veículo: JM Online

Editoria:

Data: 27/09/2019

Link: https://jmonline.com.br/novo/?noticias,1,GERAL,185943

Título: Juiz uberabense Habib Felippe Jabour substitui desembargador no Tribunal de Justiça

O juiz da 2ª Vara de Família e Sucessões de Uberaba, Habib Felippe Jabour, assinou nesta terça-feira, 24 de setembro, no gabinete da presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), termo de entrada em exercício para substituir vaga deixada pelo desembargador Afrânio Vilela, em razão de sua atuação como 1º vice-presidente do TJMG. A partir de agora, o magistrado passa a integrar a 2ª Câmara Cível.

O presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, ao dar as boas-vindas ao “velho amigo e grande magistrado”, ressaltou as suas qualidades e o seu compromisso com a magistratura. “Que nessa sua temporada no TJ, você possa se sentir bem e feliz, como em Uberaba”, disse o presidente.

Após três décadas de exercício da magistratura, o juiz Habib Jabour disse estar honrado em substituir o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Afrânio Vilela, na condição de colaborador da 2ª Câmara Cível do TJMG.

Currículo

Natural de Juiz de Fora, o juiz Habib Felippe Jabour graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Passou pelas comarcas de São Romão, Januária, Manga e, há quase 29 anos atua na comarca de Uberaba: 23 anos dedicados à justiça criminal e os últimos seis anos exercendo a magistratura na Vara de Família.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 27/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/27/jardim-botanico-em-juiz-de-fora-recebe-neste-fim-de-semana-feira-de-trocas-e-doacoes-de-mudas.ghtml

Título: Jardim Botânico em Juiz de Fora recebe neste fim de semana Feira de Trocas e Doações de Mudas

A VI Feira de Trocas e Doações de Mudas será realizada neste domingo (29) no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O atendimento será de 13h às 16h, com entrada franca.

Segundo as coordenadoras do Coletivo Em Folhas, Clorisana Abreu Rameh, os interessados devem chegar cedo para ter mais opções de trocas ou doações. Não é obrigatório doar muda ou semente.

“Não haverá venda de mudas, só trocas ou doações. Quem não tiver o que doar, pode começar ali, pegando a muda”, esclareceu.

Os interessados devem levar caixas ou sacolas para o transporte das mudas adquiridas. Os participantes também são orientados a não pegar nenhuma planta do Jardim Botânico e a recolher o próprio lixo.

O vice-diretor do Jardim Botânico, Breno Moreira, ressalta que o objetivo do espaço com esse evento é assumir um protagonismo na batalha em prol do meio ambiente, atuando como difusor e incentivador de uma justiça ambiental para a biodiversidade.

Da internet para o Jardim Botânico

Neste ano, os integrantes do Coletivo em Folhas participaram de uma coleta de sementes para produzir mudas de plantas identificadas no Jardim Botânico. O evento, anteriormente, era realizado na Praça Antônio Carlos. No entanto, a semente que resultou no projeto surgiu e germinou, primeiro, de forma virtual

“Este grupo de pessoas interessados em plantas se encontrou em bate-papo na internet. A gente só se conheceu pessoalmente na primeira feira, que foi toda organizada durante nossas conversas em aplicativo de mensagens. A cada nova estação, a gente realiza o evento”, disse Clorisana Abreu Rameh.

Segundo ela, atualmente são mais de 200 pessoas e cada uma leva o que costuma produzir. “Nas cinco feiras até agora, foram mais de três mil mudas doadas. Tem muita variedade: frutíferas, ornamentais, medicinais, hortaliças, exóticas, nativas, sementes. Por isso a gente pede que as pessoas cheguem cedo para ter mais opções de escolha”.

Clorisana Abreu Rameh destacou que os eventos incentivam a troca de saberes e a conscientização sobre meio ambiente, além de valorizar a biodiversidade das hortas urbanas, questões sustentáveis, a prática do cultivo orgânico e reunir produtores locais.

“Pretendemos desenvolver mais ações, como a campanha para arrecadar tampinhas de plásticos e fazer horta em escolas”, completou.

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