Veículo: Radar Amazônico

Editoria:

Data: 10/09/2019

Link: https://radaramazonico.com.br/wilson-empenhou-mais-r-21-milhoes-para-universidade-de-minas-gerais/

Título: Wilson empenhou mais de 2,1 milhões para universidade em Minas Gerais

Texto não copiável

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/10-09-2019/jf-imperadores-inicia-venda-de-ingressos-para-estreia-na-copa-ouro.html

Título: JF Imperadores inicia venda de ingressos para estreia na Copa Ouro

Após vencer amistoso em casa, o Juiz de Fora Imperadores estreará oficialmente na temporada no próximo dia 22, domingo, no campo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A equipe local irá disputar a Copa Ouro de futebol americano (FA), com largada diante do Golden Lions, de Belo Horizonte, às 10h. As equipes América Locomotiva, do América-MG, e Galo Futebol Americano, do Atlético-MG, completam os integrantes do torneio estadual.

Para a estreia, os juiz-foranos vendem ingressos a R$ 5 mais 1kg de alimento não perecível – este entregue no dia do evento -, com a expectativa de que as arquibancadas da Federal recebam quase mil pessoas para acompanhar o embate. Para garantir o bilhete, deve-se entrar em contato com algum atleta da equipe, nas redes sociais do JF Imperadores, ou com o presidente do time, Marcos Nogueira, no número (32) 99166-2719.

Patrocínio e o torneio

Paralelamente à organização do evento, a diretoria da equipe local também busca patrocinadores para auxiliarem no custeio das despesas da partida, bem como a viagem prevista para a terceira rodada. Após a estreia na Copa Ouro, o JF Imperadores volta a atuar em casa, inicialmente entre os dias 26 e 27 de outubro, contra o América Locomotiva. A participação na primeira fase da equipe juiz-forana é encerrada com visita ao Galo FA, programada para 23 ou 24 de novembro, em Belo Horizonte.

Após os confrontos entre si, as duas melhores campanhas decidem o título da Copa Ouro em jogo único, com o primeiro colocado no grupo possuindo a vantagem do mando de campo.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Colunas

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/10-09-2019/jose-carlos-passos-sinval-cruz-e-marcio-itaboray-clicados-domingo-no-bar-cordial.html

Título: José Carlos Passos, Sinval Cruz e Márcio Itaboray, clicados domingo, no Bar Cordial

Toque

“Sem a música, a vida seria um erro”

Friedrich Nietzsche

Voo Livre

Quem está comemorando 77 anos hoje é Ciro Zacarias, um dos empreendedores do sofisticado condomínio Portal do Aeroporto.

Estão aniversariando, o juiz Mauro Francisco Pittelli, Nádia Lelis e Artur Batitucci.

Com o tema “De Moritz Schlick ao Science Studies: a história da filosofia da ciência no século XX”, o circuito filosófico do CES recebe, quinta-feira, o professor PhD da PUC-Rio, Robson de Oliveira Silva.

A pediatra Márcia Mizrahy participa do 22º Simpósio Internacional de Neonatologia, que começa amanhã, em São Paulo.

Entreouvido numa roda de botafoguenses, após a vitória em cima do Atlético Mineiro: “o gigante está ferido, mas não está vencido”.

Alexandre Sena, Junia Marçal Rodrigues, Alexandre Camilo, Luís Cláudio Loes são convidados do Talk About Gestão de Pessoas, amanhã, no Trade Hotel. A promoção é da Partner.

O psicanalista e professor da Universidade de Paris VIII, Plínio Prado Jr é o convidado desta quarta-feira, na UFJF, para debater o tema “Universidade e cultura como resistência à barbárie”.

A coluna registra o falecimento do padre Padre Raymundo de Almeida Sales (90 anos), sepultado, ontem, em Lima Duarte.

Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude e visite a Fundação Amor (3218-4001).

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/10-09-2019/juiz-foranos-devem-ficar-atentos-a-altas-temperaturas-e-baixa-umidade-do-ar.html

Título: Juiz-foranos devem ficar atentos a altas temperaturas e baixa umidade do ar

10/09/2019 às 18h01

33114

Até a próxima sexta-feira (13), os juiz-foranos deverão sentir muito calor e os reflexos do tempo seco, principalmente nos períodos da tarde. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até o fim da semana os termômetros podem ultrapassar os 35 graus, temperatura máxima prevista para quinta-feira (12), com índices da umidade relativa do ar abaixo dos 30 %. Esta condição no tempo é causada pela forte massa de ar seco e quente que atua na região Sudeste, afastando a nebulosidade e impedindo a ocorrência de chuvas. Ela funciona como um bloqueio atmosférico, impossibilitando a entrada da instabilidade por meio das frentes frias.

Nesta terça-feira (10), os termômetros variaram entre os 16,7 de mínima e os 30,1 de máxima, e a umidade relativa do ar, em Juiz de Fora, permanece em estado de observação, situação que pode mudar com os passar dos dias. Conforme dados da estação meteorológica do Inmet, instalada no campus da UFJF, a concentração de vapor d’água suspensa no ambiente foi de 31%, por volta das 14h desta terça, bem abaixo do recomendado como ideal para a saúde humana, que é de 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Marcações entre 21% e 30%, são valores considerados “estado de atenção” e poderão ser observados na cidade ainda nesta segunda semana de setembro. Este patamar significa que há risco maior de incidência de problemas respiratórios e infecções oculares e, por esta razão, especialistas recomendam mais cuidado com a higiene, além de evitar exercícios físicos ao ar livre e não esquecer de ingerir bastante água.

Os baixos índices de umidade favorecem ainda a piora na qualidade do ar e maior ocorrência de incêndios em áreas secas, gerando fuligens que podem dificultar a visibilidade nas estradas. Nesta quarta, o Inmet prevê céu claro a parcialmente nublado, e temperaturas entre os 17 e os 32 graus. Nas horas mais quentes do dia, os menores percentuais de umidade devem ser observados e devem chegar aos 27 %.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/10-09-2019/x-lab-divulga-jogo-sustentavel-para-criancas-e-adolescentes-em-jf.html

Título: X-Lab divulga ‘jogo sustentável’ para crianças e adolescentes em JF

A preservação de nascentes, riachos, açudes e lagoas é uma missão de todos os cidadãos, inclusive dos mais jovens. Durante setembro e outubro, acontece a Primavera X, jogo que estimulará crianças e adolescentes a pensarem em projetos de cuidado com as águas. O game ocorrerá em âmbito nacional, promovido pela organização sem fins lucrativos Livelab e, em Juiz de Fora, conta com o apoio do X-Lab, grupo que desenvolve ações de cunho social no município.

Objetivo do game é aproximar os jovens de seus mananciais e cursos d’água (Foto: Divulgação/LiveLab)

A Primavera X acontece após a 5ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, ocorrida em junho de 2018, quando o tema ”Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas” mobilizou diversos jovens a pensarem sobre a preservação ambiental.

Durante a conferência, a Primavera X foi desenvolvida como maneira de dar continuidade aos jogos sustentáveis, incentivando pessoas de todo o Brasil a criarem equipes e escolherem problemáticas dentro de suas próprias comunidades. Os trabalhos são divididos por missões dentro da rede social do projeto, portal em que os desafios são compartilhados, e é possível acompanhar todas as etapas do processo.

O modelo de funcionamento da primeira edição será mantido na competição de 2019. Durante setembro e outubro, seis missões serão reveladas periodicamente no site da Primavera X. A primeira delas já foi divulgada: é “O chamado”, em que professores, educadores e apoiadores do projeto divulgam o vídeo-chamado e convocam os jovens para a gincana. “A primeira missão é formar equipe. Depois, vão conhecer algum rio ou açude que tenha na região. Eles vão ter contato com especialistas da área, e a última etapa é um mutirão para cuidar daquele manancial”, explica o membro do X-Lab Sérgio Mayrink.

Inscrições

As inscrições gratuitas ocorrem no portal do projeto até o dia 19 de setembro. Em âmbito nacional, os colaboradores procuram apoio de órgãos e entidades governamentais e instituições de ensino para a convocação de participantes em larga escala. No entanto, inscrições de grupos independentes também estão disponíveis no site.

Parceria entre Livelab e X-Lab

Já tradicional em Juiz de Fora, a organização não-governamental X-Lab Juiz de Fora é um projeto criado por oito universitários da UFJF que se inspiraram em um trabalho iniciado em Florianópolis (SC) e “importaram” a iniciativa para a cidade. A conversação dos organizadores com trabalhos de outros estados também dá a tônica da parceria com o Livelab.

De acordo com Sérgio Mayrink, a colaboração do projeto juiz-forano com o de São Paulo se deu sobretudo pelos objetivos em comum dos dois trabalhos. “Nosso foco aqui em Juiz de Fora é de mutirão de reforma a instituições sociais, mas a gente está em contato constante com o pessoal de São Paulo, que desenvolveu o game e acaba dando uma mentoria para a gente”, explica. Até o início da competição, o X-Lab segue com o objetivo de reverberar a ideia.

— —

Veículo: ArchDaily

Editoria:

Data: 10/09/2019

Link: https://www.archdaily.com.br/br/924645/capacitacao-em-mapeamento-de-areas-de-riscos-por-meio-do-aplicativo-alea-ead

Título: Capacitação em Mapeamento de Áreas de Riscos por meio do Aplicativo Álea (EAD)

A Universidade Federal de Juiz de Fora, abre o edital 1/2019 para seleção de interessados preenchimento de vagas para o II Curso de Mapeamento de Áreas de Riscos por meio do Aplicativo Álea (Modalidade EAD).

– São 500 vagas destinadas a Gestores Públicos, Profissionais da área e comunidade em geral, conforme descrição no edital;

– Curso gratuito;

– Carga Horária: 60hs;

– Necessário que o interessado possua computador com acesso à internet;

– Desejável que o interessado possua celular ou tablet com sistema IOS (Versão > 10) ou Android (Versão > 5) e 1Gb Memória RAM.

OBJETIVOS:

– Apresentar a funcionalidade da Defesa e Proteção Civil e do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;

– Definir Risco, Vulnerabilidade e Tipologias de Riscos;

– Expor conceitos e discutir sobre bacia hidrográfica, impermeabilização do solo, construções em margens de cursos d’água, tipos de solo, GPS de celulares (aplicações, acurácia), uso do Google Maps, dados de relevo, curvas de nível, orientação espacial, modelos de probabilidade de escorregamento;

– Introduzir o uso de aplicativo Mobile para mapeamento de áreas de risco;

– Abordar questões relativas à possibilidade de intervenções estruturais e estruturantes;

– Capacitar cursistas quanto ao monitoramento das áreas de risco, variáveis dos abrigos alternativos e lideranças comunitárias.

A presente proposta almeja desenvolver nos cursistas os conhecimentos necessários para o desenvolvimento do mapeamento de áreas de riscos em áreas urbanas apresentando a metodologia empregada nacionalmente pelo Ministério das Cidades e utilização de ferramentas computacionais e de geoprocessamento, permitindo classificar os níveis de riscos e desenvolvimento de propostas de intervenções visando a redução da vulnerabilidade destas áreas.

DESCRIÇÃO:

A capacitação será oferecida na modalidade à distância com suporte instrucional e atividades que promovam experiências de aprendizado ativo. O ambiente virtual de aprendizagem será o Moodle. Haverá uso de vídeo-aulas e material textual e não textual elaborado conforme modalidade de ensino e público-alvo, com uma concepção que permita o participante desenvolver as habilidades necessárias de forma natural no decorrer do curso.

A capacitação será ministrada em seis semanas na modalidade à distância com suporte instrucional. O material didático constitui-se de textos bases, vídeo aulas e resumos semanais. A cada semana serão propostas atividades e fóruns de discussão e dúvidas. Estará apto a receber o certificado de participação aquele que efetuar os questionários e participar dos fóruns de atividade de todas as semanas.

O curso está programado, semanalmente, de seguinte forma:

Ambientação na Plataforma Moodle: Apresentação da plataforma Moodle da UFJF, como funciona, como editar o perfil de usuário, responder questionários, participar dos fóruns e sanar dúvidas durante o curso.

– Atividade: “Fórum de Apresentação”.

Módulo 1 – Proteção e Defesa Civil: Contextualização com o universo da temática de Proteção e Defesa Civil

– Atividade: “Questionário” e “Fórum de Atividade”.

Módulo 2 – Riscos nas Margens de Cursos D’água: Exposição de conceitos e métodos aplicados no mapeamento de áreas de risco em margens de cursos d’água nas áreas urbanas, discussão do impacto da urbanização e as situações que favorecem o risco de inundações urbanas.

– Atividade: “Questionário” e “Fórum de Atividade”.

Módulo 3 – Riscos nas Encostas: análise dos principais fatores que devem ser identificados em estudos geotécnicos sobre risco em encostas. Serão descritos os tipos de materiais geológicos, os diferentes movimentos de massa em encostas e seus principais condicionantes.

– Atividade: “Questionário” e “Fórum de Atividade”.

Módulo 4 – O aplicativo Álea: Este módulo tratará da base cartográfica e do aplicativo de mapeamento de áreas de rico Álea, do funcionamento de celulares e GPS.

– Atividade: “Questionário”.

Módulo5 – Classificação de riscos e propostas de intervenções: No último módulo do curso será exemplificado os principais tipos de intervenções estruturais e não estruturais, ações emergenciais e medidas de monitoramento nas áreas de risco, além de propor o trabalho final.

– Atividade: “Trabalho Final”.

Título: Capacitação em Mapeamento de Áreas de Riscos por meio do Aplicativo Álea (EAD)

Tipo: Evento

Website: http://www.ufjf.br/sistemaalea/2019/08/22/ii-curso-modalidade-ead/

Organizadores: Gislaine dos Santos

De: 14 de Outubro de 2019, 08:00

Até:25 de Novembro de 2019, 18:00

Onde: Juiz de Fora

Endereço: Campus Universitário, Rua José Lourenço Kelmer, s/n – São Pedro, MG, 36036-900

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/blogs/sala-de-leitura/10-09-2019/renata-de-aragao-lopes-desde-sempre-a-poesia-parece-falar-mais-a-minha-alma.html

Título: Renata de Aragão Lopes:  “Desde sempre, a poesia parece falar mais à minha alma”

A poesia simplesmente aconteceu na vida da Renata. Ela ainda era uma menina quando foi estimulada a falar e a escrever versos. Alguns anos se passaram e, em 2009, lançou o blog Doce de Lira, onde começou a publicar seus escritos, recebendo, desde então, a alcunha de Confeiteira. Entre as poetisas que admira, está a atriz Elisa Lucinda. E não é que, em dezembro de 2012, ela pôde realizar o sonho de fazer parte de uma das turmas de poesia falada que Elisa ministra na Casa Poema, no Rio de Janeiro!

Por essa época, Renata já tinha o projeto do livro “Doce de lira, poesia à mesa” devidamente aprovado pela Lei Murilo Mendes e deixou seus poemas com a atriz. Para sua surpresa, alguns dias depois, recebeu um telefonema. Ali, ficara sabendo que o prefácio de sua obra de estreia seria assinado pela escritora que tanto admirava.

“E, como ela mesma revelou, o texto foi precedido de um encontro na casa dela, uma tarde inteira dedicada ao meu livro, com a leitura individualizada de cada poema em voz alta. Costumo brincar que aquele parece ter sido um dia que não existiu, tamanha a significância do encontro. Foi um presente – não consigo encontrar outra palavra”, conta a poeta juiz-forana, que, sete anos depois do encontro com Elisa, é uma autora de três livros publicados. Também enviou para as livrarias os infantis “Mano amigo”, já esgotado, e o novíssimo “Queria ficar por aqui”, o volume inaugural da Coleção Pequeno Filósofo.

Renata de Aragão Lopes é servidora pública federal. Bacharela em Direito pela UFJF, pós-graduada em Direito Público e em Arte e Educação. Na entrevista ao Sala de Leitura, ela fala sobre os 10 anos da Doce de Lira, projetos de novas publicações, o amor pela poesia e as reflexões que seu novo personagem, o Natan, nos proporciona.

“Natan é um menino nascido após o advento da internet – por isso, chamado de nativo digital. Familiarizado com tecnologia e encantado por games, é muito inteligente, arguto e contestador. Questiona regras e verdades estabelecidas por gerações anteriores, expondo, precocemente, uma nova visão de mundo. Fala de seus valores com muita convicção e sempre propõe o diálogo, insurgindo-se contra o exercício da autoridade. Embora inspirado em meu filho, o personagem retrata, na verdade, a criança da atualidade: conectada, brilhante, inventiva e espirituosa.”

Marisa Loures – Como surgiu Doce de Lira? E qual é a proposta?

Renata de Aragão Lopes – Doce de Lira surgiu como nome do meu blog de poesia, inaugurado em abril de 2009. A proposta dessa confeitaria poética, desde o começo, foi a de apresentar o gênero poesia como uma leitura prazerosa e acessível a todos, rompendo-se aquela ideia de que se trata de literatura de elite e de difícil compreensão. Doce de Lira é a prova de que poesia é fácil, gostosa e merece se tornar hábito na vida de qualquer pessoa.

– Já são 10 anos do blog Doce de Lira e do apelido de Confeiteira. O que ele trouxe para você?

– Ser a Confeiteira do Doce de Lira, ao longo desses 10 anos, só me trouxe certezas e alegrias. Entre as certezas, a de que amo escrever e a de que a escrita se tornou, de fato, realidade e compromisso na minha vida: já tenho três livros publicados, outros organizados e sigo escrevendo em fluxo constante, com uma vontade enorme de produzir cada vez mais. E, entre as incontáveis alegrias, posso citar a de ter o meu trabalho reconhecido, a de constatar que minha poesia efetivamente alcançou e agradou tantas pessoas, a de perceber quantos encontros e amigos a literatura já me proporcionou.

– Você tem formação na área de direito e se enveredou para a literatura. Como sua história literária começou?

– A verdade é que a Literatura é anterior ao Direito na minha vida. Desde bem menina, com os estímulos da minha mãe e a escuta da minha avó, escrevo e falo poesia. Os primeiros poemas me vieram por volta dos 9 anos de idade, e essa inclinação poética também foi logo percebida e incentivada por professores em meu ambiente escolar. O curioso é que essa paixão pela Literatura não me levou a cursar Letras. Eu pensava em Comunicação, mas acabei prestando vestibular apenas para Direito. Completei, há pouco, 21 anos de serviço público na área jurídica e reconheço o quanto a escrita técnica que desenvolvo no trabalho me mantém ativa, conhecedora da gramática e apaixonada pela Língua Portuguesa. Ao longo de todo esse período, a poesia sempre esteve comigo. Vez ou outra, participava, com êxito, de concursos literários, tendo meus poemas publicados em obras coletivas ou classificados para apresentação em festivais. Mas foi apenas em 2009, com o apoio da família e de amigos, que realmente passei a divulgar minha produção literária, com a criação do blog Doce de Lira. Quatro anos depois, como resultado de toda essa trajetória, veio, enfim, o primeiro livro: “Doce de lira, poesia à mesa”, publicado com o incentivo da Lei Municipal Murilo Mendes.

“E é exatamente o que penso sobre poesia: ela acontece. Desde sempre, parece falar mais à minha alma. Hoje, compreendo que gosto da subjetividade, da musicalidade, da infinitude de leituras possíveis que um poema oferece.”

– Desde menina, você sempre foi mais da poesia do que da prosa. Por que a poesia?

– Não sei dizer ao certo o porquê da minha inclinação, tão cedo, à poesia. Não me recordo de, na infância, haver sido influenciada por alguém a ler ou a escrever mais poesia do que prosa. Simplesmente aconteceu. E é exatamente o que penso sobre poesia: ela acontece. Desde sempre, parece falar mais à minha alma. Hoje, compreendo que gosto da subjetividade, da musicalidade, da infinitude de leituras possíveis que um poema oferece. Sei também que a poesia me leva ao palco, lugar que sempre amei e que me fez experimentar o teatro e o cinema por um tempo. Sei, por fim, que a poesia ainda me possibilita a alegria de parcerias musicais, pois já tenho poemas musicados por compositores locais. Mas o fato é que todas essas observações vieram bem depois. Meu encantamento e predileção por poesia é mistério.

– Qual livro seu você recomendaria para que um leitor conheça a essência de sua obra?

– Recomendo o primeiro livro: “Doce de lira, poesia à mesa”. É ali que o leitor claramente vai identificar minha voz, estilo e proposta literária. Não que os outros dois já publicados não me revelem. Muito pelo contrário. É que “Mano amigo” e “Queria ficar por aqui” dirigem-se ao público infantil, segmento para o qual tenho propostas específicas. Entre elas, a de que a literatura propicie uma real aproximação afetiva entre adultos e crianças.

“Gosto muito desse entrelaçamento entre Arte, Literatura e Educação. É assim que escrevo para o público infantil: a partir dessa vontade imensa de que se possa educar melhor as crianças, sempre com diálogo, afetividade e poesia.”

– Embora eu acredite que o livro “Queria ficar comigo” defenda a importância do que dizem, por exemplo, nossos avós, também acho que abre a questão de que é necessário convencer a criança através do diálogo. Sem muitas imposições…

– Sim, a geração atual questiona o exercício da autoridade e requer explicações o tempo inteiro. Diferentemente das gerações passadas, não aceita, por exemplo, o simples “não” como resposta, querendo entender o porquê da negativa. É a geração da informação e do diálogo. E isso tem desafiado familiares e educadores. Por isso, nomeei a Coleção Pequeno Filósofo como sendo para ler, conversar e colorir. Minha proposta vai muito além de livros de estória. O que faço é convidar familiares e educadores a conversarem com as crianças após a leitura, inclusive já identificando, ao final do livro, os temas sugeridos pela obra para debate. No primeiro volume, “Queria ficar por aqui”, proponho, por exemplo, temas corriqueiros (como necessidades de rotina, organização e disciplina) até questões mais filosóficas (como o que seriam felicidade e saudade). Por fim, ainda é possível colorir o livro, que possui todas as ilustrações em preto e branco. Gosto muito desse entrelaçamento entre Arte, Literatura e Educação. É assim que escrevo para o público infantil: a partir dessa vontade imensa de que se possa educar melhor as crianças, sempre com diálogo, afetividade e poesia.

“Pais e educadores costumam, sim, criticar a geração atual, lamentando que as crianças de hoje não tenham a infância que tiveram. Isso é tão curioso. De que lugar esses adultos falam? Como podem supor terem sido crianças mais felizes que as atuais? Aliás, o que seria felicidade? O mundo de hoje é outro: globalizado, sem fronteiras, dinâmico, veloz. Cada tempo inaugura um estilo de vida próprio.”

O conteúdo continua após o anúncio

– Também falta ao adulto entender que é necessário aceitar os padrões de comportamentos da nova geração? Os mais velhos têm que parar de colocar a culpa nas novas tecnologias? E aí penso que a incompatibilidade entre as gerações vem justamente daí. Pais e professores “brigando” com a criança por ela não querer ler um livro escolhido para se trabalhar em sala de aula…

– Recentemente, tive a oportunidade de escrever sobre isso em uma matéria para a Revista Viver e Crescer. Pais e educadores costumam, sim, criticar a geração atual, lamentando que as crianças de hoje não tenham a infância que tiveram. Isso é tão curioso. De que lugar esses adultos falam? Como podem supor terem sido crianças mais felizes que as atuais? Aliás, o que seria felicidade? O mundo de hoje é outro: globalizado, sem fronteiras, dinâmico, veloz. Cada tempo inaugura um estilo de vida próprio. A cada século, o ser humano se adapta e se reinventa. Não vejo razão, portanto, para se criticar a geração atual e censurar a tecnologia. Temos, sim, é que tirar proveito de tudo que a era digital nos possibilita – e, claro, sempre preservando e apresentando às crianças aquilo que já valorizávamos: a brincadeira ao ar livre, os jogos de tabuleiro, o livro no papel, a visita aos familiares, o conversar pessoalmente, etc.

– Já há novos livros vindo por aí?

– Da Coleção Pequeno Filósofo, já tenho mais dois volumes escritos, apenas pendentes de ilustração e produção. Acredito que o segundo volume será publicado já no primeiro semestre de 2020. Ainda para o público infantil, tenho dois outros projetos em andamento: livros de poesia já iniciados, mas ainda não concluídos. Paralelamente a isso, atendendo a pedidos de um “segundo” “Doce de lira”, estou organizando meu próximo livro de poesia. Pretendo publicá-lo tão logo conclua o trabalho.

– Como faz seus livros circularem?

– “Mano amigo” encontra-se esgotado. Já cogito, inclusive, providenciar uma segunda tiragem. “Doce de lira, poesia à mesa” e “Queria ficar por aqui” encontram-se disponíveis na internet e em algumas livrarias de Juiz de Fora (como Espaço Excalibür e Ca d’Ori). Além disso, escrevo para a Revista Viver e Crescer, visito escolas, participo de feiras e saraus, promovo workshops sobre poesia, realizo oficinas literárias e ministro palestras sobre navegação segura na internet – atividades que acabam dando bastante visibilidade à minha produção literária. Por fim, divulgo meus livros e produtos Doce de Lira (camisetas, postais e brinquedos artesanais) no site www.docedelira.com.br e nas redes sociais: Doce de Lira no Facebook, e @docedelira no Instagram, aceitando encomendas de livros com dedicatória, autografados.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/10-09-2019/seminario-de-meio-ambiente-e-biosseguranca-comeca-nesta-quarta-feira.html

Título: Seminário de meio ambiente e biossegurança começa nesta quarta-feira

Tem início, nesta quarta-feira (11), o V Seminário de Meio Ambiente e Biossegurança organizado pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Campo de Instrução e Centro de Educação Ambiental e Cultural de Juiz de Fora do Exército (CI/CEAC).

O evento gratuito e aberto ao público aborda, em formato de palestras e mesas redondas, temáticas como gestão ambiental, bioterrorismo e pluviometria.

As atividades serão desenvolvidas no anfiteatro da Faculdade de Engenharia da UFJF. A programação se estende até quinta-feira (12), sempre na parte da manhã, das 7h30 às 11h10 no primeiro dia e das 8h às 11h50 no segundo. Os organizadores do evento estimam receber cerca de 180 participantes.

— —

Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 11/09/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/11/universidades-federais-da-zona-da-mata-e-vertentes-estao-entre-as-melhores-na-producao-de-ciencia-e-impacto-de-pesquisas-no-brasil.ghtml

Título: Universidades federais da Zona da Mata e Vertentes estão entre as melhores na produção de ciência e impacto de pesquisas no Brasil

Dados apurados entre 2013 e 2018 sobre a produção científica brasileira apontam à Universidade Federal de Viçosa (UFV) como a 14ª que mais produz ciência no país.

Já a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ocupam a 2ª e 3° colocação na categoria impacto de pesquisas brasileiras no cenário internacional.

A pesquisa foi produzida pela empresa Clarivate Analytcs após solicitação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação e divulgado durante o evento Research Excellence Awards na última quarta-feira (4).

De acordo com a Clarivate Analytcs, a métrica usada pela relatório é a de Impacto de Citações Normalizado por Categoria (CNCI, em inglês).

Dados

Conforme as informações, de 2013 a 2018, pesquisadores da UFV publicaram 6.893 trabalhos na Web of Science, destacando-se: 3.064 em Ciências Agrárias e 2.726 em Ciências Biológicas.

Já no setor de Ciências Agrárias, a UFV é a terceira instituição do país com maior número de publicações.

O relatório ainda indica que a produção científica no Brasil cresceu 30%, o dobro da média mundial, e que o país ocupa a 13ª posição entre os produtores de ciência no mundo.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-09-2019/termometros-atingem-329-graus-e-jf-tem-o-dia-mais-quente-do-inverno.html

Título: Termômetros atingem 32,9 graus, e JF tem o dia mais quente do inverno

Juiz de Fora registrou nesta quarta-feira (11), o dia mais quente do inverno em 2019. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, atingiram a marca de 32,9 graus. Tal temperatura é a maior desde o dia 25 de fevereiro, que apontou 33,2 graus, quando a estação ainda era verão.

Além da temperatura elevada, o dia também foi marcado pelo baixo índice de umidade relativa do ar, que oscilou entre 29 e 31 durante à tarde, atingindo assim estado de atenção. Esta condição no tempo é causada pela forte massa de ar seco e quente que atua na região Sudeste, afastando a nebulosidade e impedindo a ocorrência de chuvas. Ela funciona como um bloqueio atmosférico, impossibilitando a entrada da instabilidade por meio das frentes frias.

Para esta quinta, a estimativa é de dia ainda mais quente, com máxima podendo ultrapassar 35 graus.

Novos focos de incêndio

Devido às condições meteorológicas, novos focos de queimada foram registrados na cidade. Até por volta das 19h30, militares do Corpo de Bombeiros atuavam em um combate a incêndio em uma área de vegetação próxima à Rua Doutor Francisco Alves, no Bairro Floresta, região Sudeste. Segundo informações da corporação, o chamado foi realizado às 15h30 desta quarta-feira (11) e perdurava durante a noite.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-09-2019/estado-confirma-caso-de-sarampo-notificado-pelo-municipio.html

Título: Estado confirma caso de sarampo notificado pelo Município

Em boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou um dos dois casos de sarampo já registrados em Juiz de Fora este ano. O documento não traz maiores detalhes sobre o paciente, apenas que foi atestado pelo critério clínico-epidemiológico “pois teve contato direto com um familiar residente do estado de São Paulo que foi confirmado laboratorialmente para sarampo”. Até a última quarta-feira (4), a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) já havia contabilizado dois casos confirmados da doença no município. Outras duas suspeitas seguem em investigação, somando quatro o número de possíveis casos de sarampo na cidade.

Entre os dois casos confirmados pelo Município na semana passada, está o de um adolescente de 16 anos morador do Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta. O jovem tem registro somente de uma dose da vacina tríplice viral. A investigação da SS apontou que o paciente esteve em outra cidade, bem como manteve contato com familiares residentes em São Paulo, onde há surto da doença. Após exame da amostra de sangue do paciente encaminhada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, o resultado acusou positivo para sarampo. De acordo com a pasta, este caso é considerado como importado, conforme os padrões de avaliação do Ministério da Saúde.

A outra ocorrência de sarampo trata-se de uma bebê de 1 ano, moradora do Bairro Aeroporto, mesma região. A criança esteve em São Paulo. Conforme a SS, ela teria sido atendida na rede de saúde particular em Juiz de Fora e, após suspeita, foi efetuada coleta de material biológico e envio da amostra para laboratório para a Funed. Assim como o do adolescente, este caso foi considerado como importado, já que a criança teria adquirido a doença em outro estado.

Investigação

Os dois casos em investigação tratam-se da mãe do adolescente e de uma criança de 1 ano e 9 meses, internada no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). A criança possui apenas uma dose da vacina tríplice viral.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Colunas

Data: 11/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/11-09-2019/344072.html

Título: Andressa Sena Vasconcelos clicada na festa de seus 15 anos

Em três tempos

A elegante Marta Salgado comemorou aniversário rodeada do carinho dos familiares no ‘lounge’ da Assunta e, depois, no seu apê da Rei Alberto, ao lado de Adalberto Salgado e dos filhos Alice e Alan.  Ainda no clima de festa, ela embarcou para Miami com as amigas Oneida Werneck, Noeli Ervilha, Andréa Salgado, Márcia Josiane e Andréa Rosa.

Papo de mulher

A ginecologista Denise Drumond, autora do livro “Conhecendo Maria”, faz palestra sobre a mulher e a menopausa, sexta-feira, no auditório do “Le Quartier”.

Triplo ‘niver’

Em Bicas, a comemoração dos aniversários de Newton Bianco de Souza, Lenise Retto Rezende Marconi e Lillian Retto Grunewald de Oliveira teve uma singularidade. Os três amigos estavam completando 90 anos.

Triste lembrança

O maior atentado terrorista da história – o ataque às torres gêmeas do “World Trade Center” em Nova York – completa hoje 18 anos.

Bye bye’ JF

Vânia de Landa, Lenise de Souza e a filha Isabella de Sousa Gonçalves eram presenças, ontem, no almoço do Berttu´s.  Isabella, que concluiu o mestrado em comunicação na UFJF, está de malas prontas para Portugal. Já na próxima semana, ela começa o doutorado na Universidade da Beira Interior, na cidade de Covilhã.

Reconhecimento cultural

O Instituto Histórico e Geográfico e a Associação de Cultura Luso-Brasileira devem ser reconhecidos como de relevante interesse cultural de Minas.  Projeto de lei do deputado Noraldino Júnior está em tramitação na Assembleia.

O conteúdo continua após o anúncio

Antenado

Moradores da Batista de Oliveira e da Floriano Peixoto vão insistir com a Settra para a instalação de um ‘traffic calming’ antes do cruzamento das duas ruas. Especialmente de madrugada, motoristas não respeitam a preferencial e os riscos de acidentes viraram rotina.

Esticada na África

Gisela e Cláudio Ferreira da Silva, Paula Gardiolo e Jorge Eduardo Júnior, procedentes de Joanesburgo, retornam hoje à cidade.

A viagem, com direito a safáris fotográfico, jantar na savana e passeios de moto com ‘seidecar’ por Cape Town foi uma premiação da TIM pelo sucesso de vendas em 2018.

Nova cerveja

Nesta quinta-feira, às 19h, no Prost Pub (Solar Street Mall), a Mesopotamia Cervejaria lança a “Sumerian Pastry”. Criada por Bruno Zacaron, a cerveja Imperial Stout tem generosa adição de nibs de cacau e toques de baunilha e avelã.

Dia ‘D’ em Vassouras

Sábado agora, Gabriela Gonçalves Soares e Caio Ribeiro Signorelli casam-se em cerimônia íntima na fazenda da família da noiva, em Vassouras (RJ). Depois eles vão curtir a lua de mel em Paris, Roma e na Grécia. Os noivos são filhos de Ana Cláudia e André Soares, e de Ana Lúcia e Aloísio Signorelli.

Quem fala

A convite da coordenadora do Novo Grupo da Amizade, Regina Tostes, a pesquisadora Maristela Rocha faz palestra sobre o centenário de nascimento do compositor Claudio Santoro. Hoje, às 15h, no Teatro Clara Nunes, no Sesc.

Chá beneficente

O padre Pierre Cantarino agendou para domingo, no Espaço Orizzonte, o chá beneficente da Igreja São José.

“Galinho” em alta

Ao contrário do time profissional, o sub-20 do Tupi tem tudo para passar à fase final do Campeonato Mineiro, sábado, em Uberlândia.

A equipe, comandada por Wesley Assis, pode perder por até um gol de diferença que vai à final da competição.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:

Data: 11/09/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/11-09-2019/juiz-de-fora-e-noticia.html

Título: Juiz de Fora é notícia!

Recentemente, a cidade de Juiz de Fora esteve muito presente no cenário nacional, principalmente a partir de casos como a facada em Jair Bolsonaro, à época candidato à Presidência do Brasil; a troca de tiros entre policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo em um esquema de corrupção que envolvia também notas falsas; o caso da onça-pintada que apareceu no Jardim Botânico da UFJF, em parte da Mata Atlântica, e a tentativa de falsificação da cor da pele em um concurso do INSS para benefício das cotas raciais, que culminou na exoneração do envolvido no caso.

Ou seja, nos últimos meses, Juiz de Fora foi notícia no cenário nacional, a partir de acontecimentos extraordinários que mobilizaram diversos veículos de comunicação devido ao grande valor notícia desses casos.

Claro que notícias ruins ocorrem todos os dias na nossa cidade, sendo que muitas delas sequer vão para os noticiários nacionais, como os buracos que estão por todo lado, a insegurança que tem nos assolado, principalmente por seu aumento comparado com a situação de anos atrás, em que Juiz de Fora era reconhecida por ser um lugar seguro e bom de se viver, entre outros tantos problemas. Entretanto a pergunta que fica é: de que forma queremos que a nossa cidade seja representada e reportada para o país?

Para além desses acontecimentos, que, em geral, são negativos, a Manchester Mineira possui uma significativa quantidade de boas notícias, iniciativas e mesmo pesquisas sendo desenvolvidas, mas que muitas vezes acabam silenciadas e ausentes na mídia nacional.

Além do mais, nossa cultura é incrível, e temos muitas opções para turismo, como o Jardim Botânico da UFJF, o Cristo, o Parque da Lajinha e o Mirante. E temos ainda uma infinidade de opções culinárias, que faz com que muita gente venha até Juiz de Fora apenas para comer uma coisinha.

Também merece destaque o quanto Juiz de Fora tem se destacado na educação, principalmente no ambiente universitário, formando profissionais de qualidade e sendo um verdadeiro celeiro de talentos nas mais diversas áreas.

Claro que esses casos excepcionais e impactantes como os recentemente ocorridos em Juiz de Fora devem ser mostrados para o Brasil, até mesmo por serem notícias com alto grau de importância.

Entretanto é preciso também refletirmos sobre qual imagem da cidade de Juiz de Fora está sendo reproduzida no país e quais são as formas que gostaríamos de ser reconhecidos e representados, já que, mesmo com os problemas, ainda somos uma cidade promissora e que tem muito potencial de crescimento e de desenvolvimento.

— —

Veículo: Jornal Dia Dia

Editoria:

Data: 11/09/2019

Link: http://jornaldiadia.com.br/2019/2019/09/11/voce-sabe-o-que-e-neuroteologia/

Título: Você sabe o que é Neuroteologia?

“(…) Estou na expectativa de poder compartilhar muitas informações sobre o meu trabalho no campo da Neuroteologia, que busca entender a relação entre o nosso cérebro e o nosso ‘eu’ religioso e espiritual”, destacou o neurocientista norte-americano dr. Andrew Newberg. Ele,que é diretor de pesquisa do Centro Myrna Brind para Medicina Integrativa, do Hospital Universitário Thomas Jefferson, na Pensilvânia/EUA,virá ao Brasil no mês de outubro para participar do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, dentro do Congresso Temático “Investigando Espírito, cérebro e mente”.

O dr. Newberg trará suas contribuições para o evento acerca do tema “Deus, Espiritualidade e o cérebro humano”, que, segundo ele: “Há muita informação a ser compartilhada, inclusive exames cerebrais de pessoas em momento de prece, além de um entendimento mais geral sobre o que nos compõe, nosso cérebro e nosso corpo, que nos ajudam a ser espirituais; e também como podemos usar essas informações para entender quem somos e como interagimos com o mundo à nossa volta”.

Realizado pela Legião da Boa Vontade e organizado pela Fênix Educação e Eventos Culturais Ltda.,o evento que ocorrerá no dia 18 de outubro, das 8 às 18 horas, em Brasília/DF, tem o apoio doCentro Interunidadede História da Ciência (CHC), da Universidade de São Paulo (USP); do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); do Quality Hotel e SuitesBrasília; e da Honda Rio Tókio.

O encontro reunirá médicos, cientistas, pesquisadores, religiosos, acadêmicos e demais interessados no assunto, com o objetivo de fomentar um debate amplo e fraterno acerca dos estudos sobre a relação mente-cérebro, a origem do pensamento e da consciência e a respectiva interação do Espírito com esses mecanismos.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelolink: https://www.eventbrite.com.br/e/forum-mundial-espirito-e-ciencia-da-lbv-edicao-2019-tickets-60976305772https://www.eventbrite.com.br/e/forum-mundial-espirito-e-ciencia-da-lbv-edicao-2019-tickets-60976305772

Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV

Criado em 2000 pelo diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, o jornalista e escritor José de Paiva Netto, o Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, visa estimular a implementação de propostas no campo pragmático das realizações da sociedade civil, trazendo as contribuições das diversas áreas do saber espiritual e humano para a construção de uma sociedade mais solidária, altruística e ecumênica.

— —

Veículo: MS Notícias

Editoria: Geral

Data: 11/09/2019

Link: http://www.msnoticias.com.br/editorias/geral-ms-noticias/60-mil-candidatos-a-certificadores-do-exame-vao-passar-por-capacitacao/91506/

Título: 60 mil candidatos a certificadores do exame vão passar por capacitação

Os sessenta mil selecionados para a função de certificadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) iniciam nesta quarta-feira, 11 de setembro, um treinamento para poderem aplicar a prova. Somente serão considerados aptos, os candidatos com 70% de aproveitamento na capacitação.

Com término outubro, o curso terá trinta horas/aula e será feito pela internet, por meio de uma plataforma desenvolvida em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).Os certificadores são servidores públicos federais e docentes das redes públicas de ensino estaduais e municipais que tiveram a inscrição homologada para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC).

Responsáveis por verificar e certificar os procedimentos de aplicação do Enem, como a chegada e a abertura dos malotes com provas e a distribuição do exame para os candidatos, os certificadores fazem todo o trabalho por um aplicativo.

Pela ferramenta, são enviados, por exemplo, relatórios e alertas. Quem for participar do exame será remunerado por meio de Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC), no caso dos servidores, e por Auxílio Avaliação Educacional (AAE), no caso dos docentes. O valor pago é de R$ 342, sendo R$ 28,50 por hora de trabalho.

Neste ano, o Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Mais de 5 milhões de pessoas farão o exame, em 14 mil locais de aplicação de provas.

— —

Veículo: R2CPress

Editoria:

Data: 11/09/2019

Link: http://www.r2cpress.com.br/v1/2019/09/11/ufsb-recebe-i-forum-nacional-de-dirigentes-dos-campi-fora-de-sede-e-multicampi-das-instituicoes-federais-de-ensino/

Título: UFSB recebe I Fórum Nacional de Dirigentes dos Campi Fora de Sede e Multicampi das Instituições Federais de Ensino

Nos próximos dias 12, 13 e 14 de setembro, acontece o I Fórum Nacional de Dirigentes dos Campi Fora de Sede e Multicampi das Instituições Federais de Ensino (FORCAMPI), no campus Sosígenes Costa (CSC), em Porto Seguro. O FORCAMPI tem como objetivo defender e pensar em processos de melhoria dos campi originados no processo de interiorização das universidades e institutos federais.

Marcos Bernardes, decano do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do CSC e um dos organizadores do fórum, explica: “É muito simbólico recebermos o I Seminário Nacional do FORCAMPI, uma vez que a jovem UFSB foi uma das instituições federais de ensino superior com maior redução orçamentária percentual em 2019. O evento será uma oportunidade de congregação de dirigentes de Universidades Federais e Institutos Federais de Ciência e Tecnologia que funcionam em sistema multicampi ou com campi fora de sede, para que se discuta o presente e o futuro dessas instituições. Sem dúvidas, um dos focos do encontro é o Programa Future-se, proposto pelo Governo Federal, além da importância dessas instituições no contexto da educação brasileira”.

O evento contará com diversas autoridades, dentre elas Joana Guimarães (Reitora UFSB); Anisio Brasileiro (Reitor UFPE); Rejane Nascentes (Vice-Reitora UFV); Paula Albuquerque (Pró-Reitoria Gestão Administrativa UFPE); Dep. Federal Pedro Uczai (PT/SC – Membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados); Peterson Andrade (Diretor do campus Gov. Valadares – UFJF); Renato Bochicchio (Diretor do campus UFPR Litoral).

As inscrições estão sendo realizadas através do link, até o dia 14 de setembro. A programação completa pode ser vista aqui.

— —

Veículo: Folha Vitória

Editoria: Geral

Data: 11/09/2019

Link: https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/09/2019/inep-inicia-capacitacao-de-certificadores-do-enem-2019

Título: Inep inicia capacitação de certificadores do ENEM 2019

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), inicia nesta quarta-feira (11), o treinamento de sessenta mil pessoas selecionadas para a função de certificadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o instituto, somente serão considerados aptos, os candidatos com 70% de aproveitamento na capacitação.

Com término outubro, o curso terá trinta horas/aula e será feito pela internet, por meio de uma plataforma desenvolvida em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).

Os certificadores são servidores públicos federais e docentes das redes públicas de ensino estaduais e municipais que tiveram a inscrição homologada para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC).

Responsáveis por verificar e certificar os procedimentos de aplicação do Enem, como a chegada e a abertura dos malotes com provas e a distribuição do exame para os candidatos, os certificadores fazem todo o trabalho por um aplicativo.

Pela ferramenta, são enviados, por exemplo, relatórios e alertas. Quem for participar do exame será remunerado por meio de Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC), no caso dos servidores, e por Auxílio Avaliação Educacional (AAE), no caso dos docentes. O valor pago é de R$ 342, sendo R$ 28,50 por hora de trabalho.

Neste ano, o Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Mais de 5 milhões de pessoas farão o exame, em 14 mil locais de aplicação de provas.

— —

Veículo: Acessa

Editoria: Saúde

Data: 11/09/2019

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2019/09/11-caso-sarampo-juiz-fora-confirmado-boletim-estado/

Título: Caso de sarampo em Juiz de Fora é confirmado em boletim do Estado

Nesta quarta-feira, 11 de setembro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgou em seu boletim epidemiológico a confirmação de um dos dois casos de sarampo registrados, neste ano, em Juiz de Fora. O relatório informa apenas que o paciente teve contato direto com um familiar residente do estado de São Paulo que foi confirmado laboratorialmente para sarampo. Até a última quarta, 4, dois casos já tinham sido confirmados pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Outros dois casos seguem em investigação.

Na semana passada, a SS confirmou o diagnóstico em um adolescente de 16 anos, morador do Bairro Novo Horizonte. Ele tem registro de somente uma dose da vacina tríplice viral. A investigação da Secretaria descobriu que o paciente esteve em outra cidade e manteve contato com familiares residentes de São Paulo, onde ocorre surto da doença. Após exame da amostra de sangue do garoto foi encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, e teve resultado positivo para sarampo. Este é considerado um caso importado, conforme padrões de avaliação do Ministério da Saúde.

O segundo caso é referente a uma criança, sexo feminino, um ano de idade, moradora do bairro Aeroporto. A equipe da Vigilância Sanitária realizou a investigação e confirmou que a menina esteve em contato em outra cidade, com parentes que residem em São Paulo. Ela foi atendida na rede de saúde particular, que após suspeita efetuou a coleta de material biológico e envio da amostra para o laboratório Pardini, em Belo Horizonte. O resultado do exame acusou positivo e também é considerado importado.

Os dois casos que estão sendo investigados são da mãe do adolescente e de uma criança de um ano e nove meses, internada no Hospital Universitário da UFJF.

Minas Gerais

Desde o início de 2019 foram notificados 489 casos suspeitos de sarampo provenientes de 135 municípios no estado de Minas Gerais. Destes, 183 foram descartados, 288 estão em investigação e 18 casos foram confirmados.

— —

Veículo: Além do Fato

Editoria: Política

Data: 10/09/2019

Link: https://alemdofato.uai.com.br/politica/pec-proibe-bloqueio-as-universidades-de-minas/

Título: PEC proíbe bloqueio de recursos às universidades estaduais

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 26/19, que proíbe a retenção ou bloqueio de recursos públicos às universidades estaduais, começou a tramitar, na Assembleia Legislativa.

Nesta terça (10), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela legalidade da matéria. A medida alcançará a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

De autoria de um terço dos 77 deputados estaduais, a matéria teve como relator o deputado Zé Reis (PSD) e seguirá agora para análise da Comissão Especial, criada no dia 23 de agosto último.

Em sua forma original, a proposição acrescenta parágrafos aos artigos 199 e 212 da Constituição Estadual, proibindo a retenção ou a restrição do repasse ou emprego dos recursos àquelas instituições.

Segundo a justificativa, a proposta apresentada considera o atual momento crítico que as entidades enfrentam. “Sendo privadas de recursos suficientes e a falta de repasses constitucionais pelo Executivo, impossibilitando a execução de suas funções”, alegam os deputados signatários.

A não aplicação dos mínimos constitucionais em educação podem gerar de advertências a punições. Desde a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas, a inelegibilidade do chefe do Executivo e secretários, a intervenção federal no Estado ou intervenção estadual no município e a suspensão de transferências voluntárias.

Future-se é criticado na Assembleia

O projeto Future-se, do governo federal, foi alvo de críticas de deputados estaduais, professores e sindicalistas na segunda (9). A manifestação foi feita na audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas. A proposta federal foi anunciada como alternativa de financiamento para as universidades federais.

O plano prevê a entrada de capital privado nessas instituições, por meio, entre outras iniciativas, de fundos patrimoniais. E mais, do registro de patentes, da cessão de naming rights de espaços e de parcerias com organizações sociais (OSs), entidades privadas sem fins lucrativos.

Três federais de Minas reprovam

Várias universidades já se manifestaram contra a adesão ao programa, que será voluntária. Entre essas, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Juiz de Fora (UFJF) e de São João del-Rei (UFSJ). Essas unidades de ensino apontam lacunas no projeto e a inconstitucionalidade de dispositivos que ameaçariam a autonomia universitária.

Pró-reitor de Planejamento da UFMG, Maurício Garcia disse ser irreal a expectativa do governo de captar cerca de R$ 100 bilhões com o programa. E acrescentou que, mesmo assim, essa quantia não seria solução. Só para a UFMG, foram contingenciados repasses de R$ 65 milhões neste ano.

— —

Veículo: Acessa

Editoria: Saúde

Data: 10/09/2019

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2019/09/10-juiz-fora-possui-30-unidades-grupo-alcoolicos-anonimos/

Título: Juiz de Fora possui 30 unidades do Grupo Alcoólicos Anônimos

Os brasileiros consomem mais álcool do que a média mundial, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No país, são consumidos 7,8 litros de álcool puro por pessoa a cada ano, contra a média global de 6,4 litros. O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) que levantou este panorama sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, entre 2010 e 2017, também mostra índice de transtornos mentais relacionados ao consumo do álcool. O cenário alerta para o cuidado com pessoas alcoólatras, suscetíveis a quadros de depressão que podem levar ao auto-extermínio.

Como em todo o país, as unidades dos Alcoólicos Anônimos (AA), voltadas para a recuperação de alcoólatras, estão espalhadas por diversos bairros de Juiz de Fora. A organização apartidária e sem vínculos religiosos está dividida em 30 grupos pelo município, sendo 26 abertos ao público – Veja lista com endereço, dias e horários de funcionamento no final da matéria; e quatro fechados para membros. Na Igreja São Mateus também ocorre sempre às quartas-feiras o grupo Analon, voltado para os familiares dos alcoólatras.

Titulada como irmandade, o AA acolhe homens e mulheres que desejam compartilhar suas experiências, forças e esperanças a fim de ajudar uns aos outros na recuperação do alcoolismo. Não há necessidade de pagamento de mensalidades, cadastros ou fichas. Basta chegar no dia e horário da reunião.

O diretor administrativo da regional do AA, Jorge Brito, explica que o único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. “Seguimos os 12 passos que nos orientam para a recuperação do indivíduo. Tudo começa com admissão da sua impotência perante o álcool, a perda do domínio sobre a vida, a crença em um poder superior, que cada um possui, para devolver a sanidade; a entrega da vida a esse poder superior e o descobrimento de quem sou eu”, detalha. Ele completa que como não existem diretores, o grupo trabalha apenas com uma consciência coletiva.

Brito diz que participa dos grupos há 25 anos e afirma que a doença do alcoolismo não tem cura. “Ela é progressiva e comecei com poucas doses, até que perdi o total domínio da minha vida. Desde que comecei a frequentar venho todos os dias por ter a esperança de receber mais frequentadores desejando apoio”. Cada grupo atende em média de 15 a 20 pessoas.

Como diagnosticar?

Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea começa neste domingo  Dia “D” de vacinação contra o sarampo acontece no sábado  Vigilância Epidemiológica inicia trabalhos para segundo Liraa 2019 nesta segunda

Ao ser questionado sobre como detectar um alcoólatra, o diretor administrativo destaca que o diagnóstico é muito pessoal. “Mas, a pergunta que é possível de ser feita é_ Você consegue ficar um dia sem beber sem sofrer? Se sim, a pessoa tem predisposição”.

Outro espaço que pode auxiliar no diagnóstico preliminar é o site www.alcoolesaude.com.br, desenvolvido por especialistas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), seguindo os princípios básicos da Health on the Net Foundation. Na plataforma, a pessoa consegue avaliar o quanto bebe e desenvolver planos para reduzir o consumo.

Lembrando que o site não substitui o atendimento realizado por um profissional de saúde. Assim, vinculado aos estudos do Centro de Pesquisa, Intervenção e Avaliação em Álcool e outras Drogas (CREPEIA), estão os atendimentos terapêuticos gratuitos, realizados pelo Departamento de Psicologia (CPA). A matéria divulgada pela ACESSA.com no início do mês detalha os serviços prestados pelo núcleo.

Depressões e alcoolismo

O consumo excessivo do álcool pode desencadear problemas mentais. O relatório do CISA mostra que entre 2010 e 2017 os transtornos psiquiátricos relacionados às bebidas tiveram uma leve diminuição: se antes 5,6% população sofria com ela, agora esse número é 4,2% (6,9% entre homens e 1,6% entre mulheres). Mesmo assim, os casos merecem total atenção, por agravarem quadros, levando até ao suicídio.

O diretor administrativo do AA afirma que durante os depoimentos nas reuniões é muito comum ouvir que os alcoólatras entraram em depressão quando bebiam e que já viveram momentos de delírio. Além disso, o consumo se torna uma porta para o uso de outras drogas.

Antônio, de 62 anos, conta que começou a beber aos 13 anos. “Sai com uns amigos para um churrasco com vinho. Tomamos um porre, mas o outro dia, enquanto todos não queriam nem ver bebida, eu e um outro amigo queríamos beber mais”, relata. Aos 28 anos, ele precisou ser internado no Hospital Santa Casa com problemas de saúde. “Já tinha perdido meu primeiro casamento e só não perdi o emprego porque trabalhava em uma Estatal que dificilmente demitia na época. O médico me indicou tratamento no AA, mas achei que conseguia parar sozinho. Vinte e um dias depois de receber alta voltei a beber e demorei quatro meses para procurar o Alcoólicos Anônimos. Cheguei embriagado no dia”, narrou.

Ele relata que a metodologia da terapia em grupo do AA é eficaz por aproximar pessoas que compartilham do mesmo problema. “Minha família pedia para eu parar, mas eu não escutava. A primeira vez que ouvi alguém foi quando conversei com outro alcoólatra. Ele entendia a minha necessidade e o que eu sentia”.

Além da terapia em grupo, membros mais antigos podem apadrinhar novos frequentadores para garantir um suporte inicial. “Tive um padrinho que me ajudou muito no início. Toda vez que queria beber, eu ligava para ele”, conta Jorge Brito. Outro método é as fichas de controle da abstinência.

— —

Veículo: Com Ciência

Editoria:

Data: 10/09/2019

Link: http://www.comciencia.br/democracia-constitucional-e-sua-defesa-pelo-supremo-tribunal-federal/

Título: A democracia constitucional e sua defesa pelo Supremo Tribunal Federal

Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente, a guarda da Constituição. Além dessa função fundamental, cabe a ele julgamentos em última instância e de agentes públicos com foro privilegiado.

Eduardo Luiz Santos Cabette, mestre em direito social com especialização em direito penal e criminologia, é docente do Grupo de Pesquisa de Ética e Direitos Fundamentais do Programa de Mestrado da Unisal. Ele entende que essas funções estão muito bem definidas e a questão é “se o STF se desincumbe bem ou mal delas”. Cabette afirma que “vale dizer que há boas e más atuações desse tribunal: quando faz valer direitos e garantias constitucionais, trabalha bem o STF; entretanto, muitas vezes, inclusive em ativismo judicial que viola a legalidade, e pior, a própria constitucionalidade, transforma-se de guardião em algoz da democracia”.

“A democracia é fruto do reconhecimento de que deve ser construída dia a dia por todas as pessoas individualmente e, ao mesmo tempo, pelas várias instituições governamentais e da sociedade civil”, postula Cabette, sendo veementemente contrário à possibilidade de uma única instituição ou pessoa garantir a democracia – o que seria um indício de autoritarismo ou mesmo totalitarismo.

Posição distinta defende Rubem Barboza Filho, docente da pós-graduação em ciências sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na medida em que o STF deve zelar pela Constituição e sua aplicação, ele deve ser também o guardião da democracia. Mas as coisas nunca são tão simples. O STF não é apenas um tribunal constitucional, como os que existem nos países europeus ou mesmo nos Estados Unidos. Ele é isso e também o estágio final dos processos legais existentes no país, e que implicam a existência de recursos. Dito de outro modo: o STF tem que lidar com as questões constitucionais de grande alcance e com a pletora de processos comuns de alcance infraconstitucional.

Lorraine Carvalho é supervisora do Núcleo de Atuação Política do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1992, para defesa de direitos fundamentais, sobretudo de minorias e grupos sociais marginalizados. Sua criação se deu em resposta ao massacre do Carandiru. Para ela, a democracia é um conceito que “não chegou para algumas pessoas, para alguns grupos e para alguns territórios”. Ela afirma também que, observando a partir do contexto histórico e social do Brasil, “falar de democracia é algo muito vazio”.

“Falar em democracia é entender que existem essas diferenças e discrepâncias no território e tentar, de alguma forma, fomentar o debate para que seja ao menos dialogado e debatido, não havendo pretensão de deixar hegemônico, porque não é, mas reconhecer”, conclui Lorraine.

Protagonismo do STF

O protagonismo do STF está embutido na criação do direito, o que segundo os especialistas, é inevitável. O STF e qualquer outro tribunal “não somente interpreta e aplica o direito posto, mas o cria, na medida em que o adequa ao caso concreto com nuances que não poderiam ser previstas em abstrato pelo legislativo”, diz Cabette, refletindo a opinião do jurista Eros Grau na obra Por que tenho medo dos juízes.

“Infelizmente, temos visto, muitas vezes, o STF tomar decisões apartadas até mesmo do caso concreto em julgamento, em confronto com a Lei e a Constituição, e mesmo cedendo a grupos de pressão, inclusive minoritários”, lamenta Cabette. Segundo ele, “a democracia não é uma ditadura da maioria, mas também não pode ser uma ditadura de minorias barulhentas, que se aproveitam do silêncio ou passividade das maiorias por uma série de fatores”. Assim, o STF deveria se policiar na atividade criativa, cultivando a virtude da mediania, já muito bem destacada desde a Grécia Antiga por Aristóteles, exemplifica Cabette, que é autor do livro Qual democracia, e aponta que “a democracia brasileira conceitualmente é de um modelo representativo, e a grande questão está em saber se esses mandatários eleitos pelo povo realmente exercem seus poderes na medida que lhe foram concedidos pelos mandantes”.

Rubem Barboza, da UFJF, avança nessa avaliação, referindo-se à Constituição de 1988, que estabeleceu termos básicos do regime democrático erguidos após a ditadura militar. Segundo Barboza “a imaginação de futuro da Constituição previa a implantação de uma social democracia, ou seja, um regime que associasse o estado de direito e a representação política própria do liberalismo à busca de justiça social, como na clássica experiência europeia pós Segunda Guerra”. O docente lembra que “os constituintes de 1988 conheciam a história pregressa do país, de desrespeito contínuo às várias constituições que existiram desde 1824, ano de outorga e aprovação da primeira delas”.

Assim, eles estavam convencidos de que a promulgação de uma nova Carta deveria se constituir numa inflexão em relação ao passado. As perguntas que fizeram, segundo Barboza, foram “como elaborar uma Constituição que de fato funcionasse, se não podíamos contar com uma verdadeira tradição democrática de nossas elites políticas, econômicas e culturais, ou com uma cultura cívica presente na prática cotidiana da sociedade? Como finalizar o período ditatorial com uma Constituição que fosse efetiva, e capaz de produzir algo como um ‘patriotismo constitucional’ capaz de, progressivamente, enraizar o regime democrático em nossa vida?”

“A Constituição de 1988 não é fruto de uma conjuntura revolucionária, como a americana”, explica Barboza. “Ela é o resultado de uma luta contínua conduzida por elites políticas contra a ditadura militar ao longo de vinte anos, ou seja, expressa o final de um processo complexo de negociação e de transição para a reorganização do país como democracia”. A nova Constituição deveria criar agentes responsáveis por sua aplicação automática, como o STF e o Ministério Público.

Nesse aspecto, Barboza afirma que existe uma literatura especializada na judicialização da política, ou seja, “um conflito aberto entre o sistema majoritário e o contra-majoritário, do qual faz parte o STF”. Por outro lado, Lorraine entende que expressões como “politização do judiciário” ou “judicialização da política” refletem uma discussão que não se faz necessária. “Justiça é política, política é justiça e sempre foi”, declara.

No papel de guardião da Constituição, o STF acabou por interferir sistematicamente na atividade do sistema majoritário – o Executivo e o Parlamento – em função da própria extensão da Constituição. Barboza destaca que “este desequilíbrio entre os poderes já fora potencialmente estabelecido em 1988 e se acentuou por ocasião do chamado Mensalão e da Lava-Jato”.

O cuidado para garantir direitos, corrigir políticas públicas estatais e decisões parlamentares logo foi ampliado para julgar um sistema de corrupção. “O STF foi arrastado por esta dinâmica de crise, tendo mais se defendido do que atuado como portador de um princípio de autoridade que deve vir antes do poder”, conclui Barboza.

Concluindo, nas palavras de Lorraine, “talvez a visibilidade dessa dinâmica esteja agora escancarada, ou visível para algumas pessoas que antes não enxergariam; porém, para muitos grupos que já são selecionados, e que sabem o que é justiça ou a falta dela, essas expressões sempre ocorreram, sempre foram ferramentas de manutenção de exclusão”.

— —