Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 01/08/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/01-08-2019/ufjf-prorroga-prazo-para-inscricoes-em-concurso-publico.html

Título: UFJF prorroga prazo para inscrições em concurso público

O prazo final para as inscrições do concurso público para técnicos-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi prorrogado até 15 de agosto. Conforme o edital 65/2019, as candidaturas ao certame seriam encerradas, inicialmente, nesta sexta-feira (2).

São oferecidas 29 vagas, distribuídas entre os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. O campus juiz-forano dispõe de 18 vagas para os cargos de assistente em Administração, que exige nível médio; tradutor intérprete de Linguagem de Sinais, para candidatos com nível médio e proficiência em Libras; analista de tecnologia da informação e administrador, direcionados aos profissionais graduados nestas áreas. Já o campus de Governador Valadares oferece 11 oportunidades para os cargos de assistente em Administração, que exige ensino médio; técnico de tecnologia da informação, direcionado aos candidatos com nível técnico nesta área; analista de tecnologia da informação e médico na área de Medicina da Família e Comunidade, para candidatos com curso superior.

A taxa de inscrição para cargos de nível D (médio completo ou profissionalizante) custa R$ 80. Já o valor para cargos nível E (superior completo) é R$ 120. A inscrição pode ser realizada no site da Fundação Cefet Minas.

Provas

De múltipla escolha, as provas estão agendadas para 15 de setembro nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. Das 50 questões, serão dez de Língua Portuguesa, dez de legislação, cinco de raciocínio lógico e matemático, e 25 de conhecimentos específicos. Embora as perguntas de conhecimentos específicos tenham peso três, as demais têm peso um. Para o cargo de tradutor intérprete de Linguagem de Sinais também será aplicada prova prática.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 01/08/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/01-08-2019/jardim-botanico-da-ufjf-publica-videos-ineditos-da-onca-pintada.html

Título: Jardim Botânico da UFJF publica vídeos inéditos da onça-pintada

O Jardim Botânico da UFJF divulgou, na manhã desta quinta-feira (1), vídeos inéditos da onça-pintada gravados no dia 6 de maio, seis dias antes da captura do animal. No vídeo, o felino circula pelo Jardim durante a madrugada e, inclusive, se aproxima de uma das armadilhas montadas pela equipe responsável por sua captura, mas não chega a acionar o dispositivo que iria retê-lo. No dia 12 de maio, enfim, ela seria pega por uma das armadilhas a cerca de 50 metros da que é mostrada no vídeo, e seria encaminhada para uma área de proteção ambiental.

Na mesma publicação, o Jardim ressaltou que a onça-pintada ainda está sendo monitorada pelos especialistas por meio de GPS e da equipe local da área florestal para onde ela foi encaminhada, espaço mais adequado para os hábitos e para as necessidades do animal, de acordo com os pesquisadores. O aparelho localizador foi programado para soltar-se automaticamente após um ano de utilização.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 01/08/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/08/01/tbtdaousadia-video-de-onca-pintada-driblando-armadilha-e-divulgado-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: #TbtdaOusadia: vídeo de onça-pintada driblando armadilha é divulgado em Juiz de Fora

A onça-pintada que causou o fechamento do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) neste ano voltou a ser assunto nesta quinta-feira (1º). Em clima de #TBT (Throwback Thursday), quando os internautas divulgam lembranças, a instituição publicou nas redes sociais vídeos inéditos registrados no local no dia 6 de maio, uma semana antes do felino ser capturado.

As imagens mostram o animal em dois momentos perto de uma armadilha de laço, instalada para capturá-la. No primeiro vídeo, ele cheira o dispositivo no chão e se esquiva. Já no segundo, a onça-pintada é mais ousada e passa pelo aparato. Confira no vídeo abaixo:

Jardim Botânico divulga imagens inéditas da onça-pintada antes da captura em Juiz de Fora

Segundo a UFJF, por causa da “esperteza” da onça, nos dias seguintes, foram refeitas e instaladas novas armações de laço e de caixa. Na noite de 12 de maio, quando fazia o trajeto usual, ela foi capturada na caixa de ferro, a cerca de 50 metros da armadilha mostrada nas imagens divulgadas nesta quinta.

No mesmo dia, a onça foi transportada para uma área florestal, mais ampla e adequada, que não teve a localização divulgada, onde há mais de dois meses está segura e monitorada, por meio de GPS e de equipe local.

A onça-pintada em Juiz de Fora

O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico, no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte.

Desde então, apenas a equipe especializada tinha acesso ao monitoramento e a captura. Durante os trabalhos, a onça-pintada foi vista em diversos locais da cidade. Confira abaixo:

Estacionamento de um hotel na madrugada de 26 de abril;

Estacionamento da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem) no dia 1º de maio;

Ponte da Mata do Krambeck, na noite de domingo (5);

Novamente no estacionamento Ibrem pelo vigia da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã, quando foi filmada pelo vigia volta das 20h de segunda-feira (6);

Às margens do Rio Paraibuna e em ruas do Bairro Industrial nesta terça (7);

Dois ataques ao galinheiro em uma casa no Bairro Parque das Torres no dia 8 de maio e também na madrugada do dia 9 de maio.

No dia 3 de junho, a equipe que monitora e atua na reintrodução da uma onça-pintada divulgou informações e fotos de pegadas do animal. Na época, ela se distanciou cerca de 10 km do local de soltura, voltando a pontos intermediários ou mesmo circulando próximo à área de partida. Conforme especialistas, estava reconhecendo o novo habitat.

A força-tarefa para captura e translocação do animal ocorreu por meio da integração entre nove instituições públicas. São elas: Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), Corpo de Bombeiros, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Florestas (IEF/Cetas), Polícia Militar de Meio Ambiente, Prefeitura de Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

O Jardim Botânico foi reaberto para o público no dia 5 de junho deste ano. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira e domingo, das 8h às 17h, com última entrada de visitantes às 16h.

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Veículo: Jornal Dia Dia

Editoria:

Data: 01/08/2019

Link: http://jornaldiadia.com.br/2019/2019/08/01/as-50-melhores-faculdades-de-ciencias-sociais-do-brasil-segundo-o-mec/

Título: As 50 melhores faculdades de Ciências Sociais do Brasil, segundo o MEC

Em momentos em que a política está em evidência e é discutida por diversos tipos de públicos, a procura por um curso que se aprofunde no assunto cresce. Muitos percebem a importância que a política tem na vida das pessoas e passam a se interessar em uma faculdade que possa dar esse tipo de formação.

O curso de Ciências Sociais é procurado por estudantes que buscam uma formação voltada para o pensamento crítico da sociedade em diferentes contextos. Grandes pensadores que mudaram os caminhos da história do mundo são abordados durante essa graduação.

Pensando nisso, o Quero Bolsa montou o ranking com as 50 melhores faculdades de Ciências Sociais mais bem avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC), que utiliza o Conceito Preliminar de Curso (CPC) para classificar as instituições de Ensino Superior brasileiras.

Esses são os números de 2017, os mais recentes divulgados pelo MEC. Confira:

Faculdade Cidade CPC Contínuo CPC Faixa Tipo de Curso
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (UFGD) Dourados (MS) 4,6979 5 Bacharelado
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA (UNILAB) Redenção (CE) 4,4253 5 Bacharelado
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (UERN) Mossoró (RN) 4,1185 5 Bacharelado
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-Rio) Rio de Janeiro (RJ) 4,1152 5 Bacharelado
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) Maringá (PR) 4,0141 5 Licenciatura
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB) Blumenau (SC) 3,8630 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA (UNILAB) Redenção (CE) 3,8532 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO (UENF) Campos dos Goytacazes (RJ) 3,8425 4 Bacharelado
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC Minas) Belo Horizonte (MG) 3,8298 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) Curitiba (PR) 3,8130 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) Goiânia (GO) 3,8025 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) Salvador (BA) 3,7756 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) Fortaleza (CE) 3,7703 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) Curitiba (PR) 3,7561 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG) Campina Grande (PB) 3,5988 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) João Pessoa (PB) 3,5982 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG) Campina Grande (PB) 3,5921 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) Santa Maria (RS) 3,5893 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) Juiz de Fora (MG) 3,5631 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (Unifal) Alfenas (MG) 3,5474 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (UFFS) Chapecó (SC) 3,5354 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) Viçosa (MG) 3,5192 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (UFPEL) Pelotas (RS) 3,5162 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) Santa Maria (RS) 3,4982 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) Rio de Janeiro (RJ) 3,4957 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB) Brasília (DF) 3,4926 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (Unifal) Alfenas (MG) 3,4621 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) Belo Horizonte (MG) 3,4360 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS (Unisinos) São Leopoldo (RS) 3,4338 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (Uerj) Rio de Janeiro (RJ) 3,4245 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE) Recife (PE) 3,4229 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL (Unicsul) São Paulo (SP) 3,4220 4 Licenciatura (EaD)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) Viçosa (MG) 3,3839 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) Belo Horizonte (MG) 3,3743 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) Catalão (GO) 3,3741 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (Unesp) Araraquara (SP) 3,3677 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) Salvador (BA) 3,3499 4 Bacharelado
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-Rio) Rio de Janeiro (RJ) 3,3467 4 Licenciatura
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-Campinas) Campinas (SP) 3,3406 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI (Urca) Crato (CE) 3,3336 4 Licenciatura
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC Minas) Belo Horizonte (MG) 3,3307 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO (Unicid) São Paulo (SP) 3,3294 4 Licenciatura (EaD)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) São Luís (MA) 3,3276 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL (UEMS) Paranaíba (MS) 3,3213 4 Licenciatura
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV) Rio de Janeiro (RJ) 3,3119 4 Bacharelado
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) São Paulo (SP) 3,2946 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) Juiz de Fora (MG) 3,2791 4 Bacharelado
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (UNIVASF) Juazeiro (BA) 3,2770 4 Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) Fortaleza (CE) 3,2749 4 Licenciatura
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) Porto Alegre (RS) 3,2734 4 Bacharelado

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:

Data: 02/08/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/corrida-de-olho/02-08-2019/inscricoes-para-corrida-duque-de-caxias-tem-virada-de-lote-no-domingo.html

Título: Inscrições para Corrida Duque de Caxias têm virada de lote no domingo

Será encerrado no próximo domingo (4) o primeiro lote de inscrições para a 32ª Corrida Duque de Caxias, válida pelo ranking juiz-forano. A prova, com distância de 10km de corrida e 4km caminhada, será realizada no dia 18 de agosto, com largada às 8h, na Praça Cívica da UFJF. Os valores são R$ 60 (com kit composto por camisa, sacochila, porta-medalhas e meia) ou R$ 40 (sem kit). A partir de segunda, os preços mudam para R$ 80 e R$ 60, respectivamente. Os interessados podem se inscrever pelo site www.corridao.com.br.

CEU promove 1ª Corrida Rústica

A Praça CEU receberá, no dia 8 de setembro, a 1ª Corrida Social do CEU. A prova, já com inscrições abertas, terá percurso de 7km. A participação será limitada a 500 pessoas, que pagarão R$ 25 até 15 de agosto ou R$ 35 até dia 31. O kit será composto por camisa, squeeze e medalha. As inscrições podem ser feitas na Praça CEU (JK, 5.899), de segunda a sexta-feira, das 8 às 21h, ou aos sábados, das 12 às 19h, ou a Associação Cultural Arte e Vida (Rio Branco, 2.370, sala 1.109), das 8 às 12h ou das 14 às 18h. A largada será às 8h, próximo à Imbel.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 02/08/2019

Link: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/08/02/ufjf-altera-datas-e-horarios-das-matriculas-dos-aprovados-no-pism-e-sisu.ghtml

Título: UFJF altera datas e horários das matrículas dos aprovados no Pism e Sisu

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou nesta quinta-feira (31) a alteração datas e horários para a realização das matrículas presenciais dos convocados para a quarta e quinta chamadas do Sistema Integrado de Seleção Unificada (Sisu – segunda edição 2019) e para a terceira e quarta matrículas presenciais do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism – triênio 2016-2018).

A quarta matrícula presencial do Sisu e a terceira do Pism serão realizadas no dia 7 de agosto, no anfiteatro do Instituto de Ciências Humanas (ICH), em Juiz de Fora, e no prédio da Unipac, em Governador Valadares.

A quinta matrícula presencial do Sisu e a quarta do Pism serão feitas no dia 21 de agosto. Todos os horários das matrículas podem ser conferidos no site da Coordenação de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).

O motivo da mudança, segundo a instituição, é a paralisação dos servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) contra a reforma da previdência.

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Veículo: Folha Dirigida

Editoria: 

Data: 02/08/2019

Link: https://folhadirigida.com.br/noticias/concurso/ufjf-mg/ufjf-prorroga-inscricoes-do-concurso-para-tecnico-administrativos

Título: UFJF prorroga inscrições do concurso para técnico-administrativos

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: 

Data: 02/08/2019

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/ufjf-mg-tem-processos-seletivos-de-professores-substitutos-anunciados

Título: UFJF – MG tem Processos Seletivos de Professores Substitutos anunciados

A Universidade Federal de Juiz de Fora – MG (UFJF) anuncia as inscrições dos Processos Seletivos, destinados ao preenchimento de duas vagas, para Professor Substituto do Magistério Superior.

As áreas disponíveis são distribuídos das seguintes formas:

Edital 108/2019: Direito do Trabalho (01);

Edital 109/2019: Direito Financeiro e Tributário e Direito Administrativo (01).

As inscrições podem ser realizadas no período de 05 a 09 de agosto de 2019, na Secretaria do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA, Sala 300, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares, na Avenida Doutor Raimundo Rezende, nº 330 (Prédio da Faculdade Pitágoras), exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13h às 16h, (horário de Brasília).

Para mais informações, acesse os Extratos do Edital disponíveis em nosso site para consulta.

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Veículo: Portal EM

Editoria: Oportunidade

Data: 02/08/2019

Link:https://www.em.com.br/app/noticia/emprego/2019/08/02/interna_emprego,1074354/sete-concursos-abrem-e-fecham-as-inscricoes-hoje-salario-de-r-35-mil.shtml

Título: Sete concursos abrem e fecham as inscrições hoje. Com salário de até R$ 35 mil

Sete concursos públicos e processos seletivos abrem e fecham as inscrições com 180 vagas, ao todo, nesta sexta-feira (2/8). As oportunidades são para cargos de nível médio, técnico e superior, com remunerações variando de R$ 1.011,43 a R$ 35.462,22.

São vagas para o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO), Alfândega da Receita Federal do Brasil, no Porto de Paranaguá, Comando Militar do Planalto 2º Batalhão Ferroviário Mauá, em Minas Gerais, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), Secretaria Municipal de Educação de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

TCE/RO

São dois editais ofertando 14 vagas imediatas, ao todo, sendo uma para procurador, com salário inicial de R$ 35.462,22, e 13 oportunidades para servidores com salários de até R$ 11.483,67. Há ainda formação de cadastro reserva. Os interessados devem se inscrever a partir desta sexta-feira (2/8) até 21 de agosto, pelo site do Cebraspe. As taxas variam entre R$ 120 e R$ 280.

Alfândega

Os interessados em concorrer as 48 vagas devem se atentar, pois as inscrições encerram hoje (2/8). As inscrições devem ser realizadas até as 16h30 na Alfândega, localizada no Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC), Av. Coronel José Lobo nº 2300, Bairro Oceania, Paranaguá (PR). Os candidatos poderão optar entre as áreas têxtil, química, civil, de telecomunicações, agronômica, elétrica, alimentos e eletrônica. Profissionais de qualquer das áreas fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea também poderão concorrer.

Exército

Estão sendo ofertadas quatro vagas imediatas para os cargos de desenhista, técnico em edificações e engenheiro civil, com remunerações variando de R$ 3.201,38 a R$ 8.260,48. Os interessados devem se inscrever até esta sexta-feira (2/8) no Batalhão Ferroviário, Rua Profª Lourdes Navaes, nº 750, Araguari (MG). As taxas de inscrição variam entre R$ 40 e R$ 80.

SMS/RJ

Também encerrando as inscrições hoje, a Secretaria oferta 58 vagas para cargos de nível fundamental, médio e superior para preenchimento do quadro permanente de pessoal da Secretaria. As inscrições estarão disponíveis até as 23h59 de 2 de agosto, pelo site da Secretaria. A taxa de inscrição vai de R$ 60 a R$ 100. As remunerações vão de R$ 1.011,43 a R$ 2.323,49, além dos acréscimos de gratificação de insalubridade (R$ 464,69) e auxílio transporte (R$ 178,20).

Natal/RN

A seleção oferta vagas nas funções de professores alfabetizadores e coordenadores de turmas, do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos denominado “Aprendendo Mais”.Os aprovados receberão remunerações entre R$ 1.200 para professor e R$ 1.500 para coordenador.As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas até 2 de agosto – na sala da COMPEC – sede da Secretaria Municipal de Educação – 5º piso – sala 509 – Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Areia Preta – Natal/RN.

UFRJ

Estão sendo ofertadas 35 oportunidades para os cargos de administrador, analista de tecnologia da informação, biólogo, engenheiro de segurança do trabalho, físico, químico, técnico em laboratório, técnico de tecnologia da informação, técnico em equipamentos médico odontológico, técnico em herbário, técnico em radiologia, tecnólogo, desenhista técnico especializado, médico veterinário, técnico em anatomia e necropsia e técnico em enfermagem.

As remunerações variam de R$ 1.945,07 a R$ 4.180,66. As inscrições devem ser realizadas até as 23h59 de 2 de agosto, pelo site da Universidade. As taxas de inscrição variam entre R$ 75 e R$ 175, a depender do cargo.

UFJF

Estão sendo ofertadas 21 vagas para os cargos de assistente em administração, tradutor intérprete de linguagem de sinais e analista de tecnologia da informação. As inscrições também devem ser realizadas até as 23h59 de 2 de agosto, pelo site da banca organizadora. As taxas são de R$ 80 e R$ 120. Os aprovados irão receber remunerações variando entre R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66. Também será acrescido auxílio alimentação de R$ 458.

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Veículo: Estadão

Editoria: Cultura

Data: 02/08/2019

Link: https://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/augusto-del-noce-secularismo-e-tecnocracia-na-modernidade-parte-2/

Título: Augusto Del Noce: secularismo e tecnocracia na modernidade (parte 2)

As tentativas de definição da cultura moderna necessariamente pressupõem o estabelecimento de um ponto de inflexão na consciência histórica, mais precisamente uma transformação dos próprios critérios de análise da ação e cultura humanas ao longo do tempo.

À vista disso, a questão mais premente que se apresenta ao crítico do mundo moderno talvez seja a transição de uma perspectiva cronológica para uma axiológica, isto é, a modernidade revela-se não somente como um dada periodização do fluxo histórico, mas também um salto qualitativo para uma instância superior ou inferior, que não admite retorno ou reconsiderações. Essa ruptura para com as ordens morais e filosóficas precedentes é, segundo Augusto Del Noce, a base da compreensão moderna do mundo.

Composition III, de Wassily Kandinsky

Segundo sua perspectiva, tanto a ordem cosmológica da filosofia antiga quanto sua apreensão (e absorção) cristã e medieval – que, na busca por uma síntese, retrabalhou o esquema clássico sob uma luz antropológica – foram superadas, e assim a humanidade como um todo move-se agora da infância para a maturidade (como nos esquemas de Fiori, Kant e Comte), do mito para a crítica, de modo que “a modernidade é vista como uma prova, oferecida pela própria história, da proposição de que o pensamento e a civilização se desenvolvem irreversivelmente da transcendência para a imanência”. [1]

Portanto, para Del Noce, a imanência torna-se o horizonte para todas as ciências e ações humanas. Para o filósofo italiano, porém, mesmo a posição “anti-moderna” se enquadra como um sintoma desse apagamento da transcendência, pois, afinal, ela “não critica a ideia de ‘modernidade’, mas inverte seu sentido axiológico, interpretando o desenvolvimento da modernidade como um processo direcionado não à totalidade, e sim ao niilismo” [2]. Essa visão manifesta-se em geral no neomedievalismo católico, que percebe no nominalismo (e em especial no discípulo de Gabriel Biel, nomeadamente Lutero) o início do processo de desintegração que hoje testemunhamos, ou na própria ideia de que a decadência do pensamento filosófico ocidental remonta a Platão, cujas ideias contaminaram progressivamente a tradição judaico-cristã (ecos deste posicionamento se encontram, surpreendentemente, tanto em Nietzsche e Heidegger [3] quanto no fundamentalismo hermenêutico moderno).

Entretanto, Del Noce cita um terceiro ramo antimoderno que brotava então em sua época: a posição que “tomou um sentido diferente [das duas anteriores] e se tornou a história de um processo de esquecimento do ser, que começou com Platão e envolve o próprio cristianismo. Esta atual postura antimoderna buscou sua inspiração em Nietzsche, que [para eles] não é o teórico do super-homem, mas o pensador que desvelou a vontade de potência do cerne da filosofia ocidental” [4].

Muito provavelmente esse movimento aludido por Del Noce trazia consigo a visão embrionária daquilo que posteriormente seria grande parte dos questionamentos e pressupostos dos pós-modernos, especialmente a suspeita para com a própria atividade filosófica e literária, vistas como ancilas do poder.

O processo de absorção desse estado permanente de descrença por parte do progressismo, tão apontado hoje por vozes da direita, é, segundo Del Noce, um dos desdobramentos inevitáveis da própria filosofia marxista e, ao mesmo tempo, o princípio de seu desmoronamento, que dá lugar à sociedade da opulência. Para o pensador italiano, três linhas de pensamentos aparentemente incompatíveis se convergiram no iluminismo: a crítica libertina da tradição (a libertinage érudit); as visões naturalistas da lei e da religião que, partindo inicialmente de uma postura conciliatória entre fé e crítica, tomaram eventualmente uma forma revolucionária; e o espírito da nova ciência separada da metafísica.

Essa frágil síntese entrou em colapso após o século XVIII, e assim o libertinismo transformou-se em decadentismo, o grupo revolucionário e naturalista cristalizou-se posteriormente no marxismo, e, por fim, a nova visão científica deu luz ao positivismo. São também as três linhas de pensamentos que formam o ateísmo moderno, essencialmente materialista. Portanto, para Del Noce, trata-se daquilo que Max Scheler definiu como “a substituição da ideia de homo sapiens, que é caracterizado por sua participação no Logos, pela ideia de homo faber. Essa substituição conduz à negação da ideia de que há uma natureza humana e à afirmação de que a práxis é a medida da verdade – duas consequências que, de fato, já se encontravam em Feuerbach e Marx. Isto, pois, leva à supremacia do poder, em todas as suas manifestações”. [5]

Paradoxalmente, a ênfase na habilidade fabril do homem, bem como na exaltação na força de transformação da realidade, estabelece uma continuidade entre o marxismo e a atual sociedade opulenta (ou tecnocrática). Em resumo, ambas se pautam no economicismo e na alienação.

Segundo Del Noce, nossa sociedade elimina “a tensão dialética que sustenta a revolução ao forçar a alienação ao nível mais alto possível, e, ao mesmo tempo, ao dissociá-la da pobreza. Por alienação me refiro à mútua desumanização da relação com o outro. Cada sujeito percebe o outro como estranho, alheio, separado, isto é, não unido a mim pela devoção a um valor compartilhado… sendo portanto um ob-jectum, indiferentemente se considero ou não esta ‘coisa posta perante mim’ como um instrumento útil ou um obstáculo. O marxismo não pode fazer nada contra esse tipo de alienação, e, contudo, esta é a doença que está consumindo a civilização ocidental” [6].

Assim, Del Noce entende essa sociedade alienada não só como um desdobramento do afã imanentista que se inicia com o iluminismo, mas também como um fruto do marxismo, que necessariamente dá lugar a um materialismo destituído dos elementos “escatológicos” da doutrina original de Marx. Desse modo, “o novo materialismo é a versão burguesa do marxismo”, ou, dito de maneira inversa, é “a vitória do espírito burguês sobre o marxismo, mesmo que este espírito tenha de modificar-se profundamente e visar seu nível máximo a fim de obter essa transformação” [7]. Em termos concretos, a sociedade opulenta se firma na adoção deliberada do materialismo histórico e ateísmo de Marx e na concomitante rejeição de sua doutrina da revolução.

Diferentemente de seus correligionários italianos, Del Noce, em sua interpretação, integra o marxismo à história da filosofia (assim como à filosofia da história), concebendo-o não só como resultado de uma confluência única de movimentos no iluminismo (como já vimos), mas também como a “maior síntese de opostos jamais propostas na história do pensamento: [a síntese] da maior utopia com o maior realismo político; do materialismo extremo com o pensamento dialético, livre de todos os entraves que conduziam a um sistema fechado” [8].

Essa síntese de opostos é a condição essencial para a “revolução total” que o marxismo tenciona. Porém, tendo negado a transcendência, o pensamento marxista abriu caminho para que a tecnocracia impusesse a visão cientificista de um mundo perpassado unicamente por forças que regem e alteram periodicamente o cenário humano. À vista disso, tecnicismo, cientificismo e culto à vitalidade (e sua contrapartida social, que é o erotismo e as revoluções sexuais) são parte de um processo filosófico que se inicia parcialmente em Descartes, encontra seu ápice na filosofia materialista do século XIX, e desemboca no atual culto do luxo e dos prazeres comum às sociedades ocidentais.

Ademais, o abandono daquilo que Del Noce chama de “metafísica da primazia do ser” fez com que, a partir da década de 1960, a esquerda se capitulasse a uma concepção de política como um tipo de “gestão técnica a serviço do mais forte”, justamente porque aceitou um entendimento metafísico incorreto do relacionamento entre liberdade e Ser.

Mas isso não significa que conservadores e reacionários estivessem livres desse culto da força ou das ilusões oriundas da imanentização do horizonte histórico. Para Del Noce, o reacionarismo (que, cremos, já distinguimos suficientemente do antimodernismo), por exemplo, embora admita os princípios transcendentais, jamais se apresenta como uma posição “pura”; antes, “é mistura da interpretação supra-histórica da permanência dos princípios com o utopianismo deslocado para o passado” [9].

Dessa forma, “o erro do pensamento reacionário é confundir a afirmação dos princípios supra-históricos com a imagem de uma situação histórica concretizada, de forma que eventualmente se passa à consideração de que, a fim de afirmar os princípios eternos, não se pode admitir ‘novos problemas’ – problemas que deveriam ser resolvidos com base nesses princípios, mas somente após serem reconhecidos como ‘novos’”.

Em resumo, para o filósofo italiano, as raízes da crise da modernidade, conforme o título de um de seus ensaios, se encontram na recusa metafísica da ordem do Ser e numa negação do status naturae lapsae (o estado da natureza caída); as aparentes divergências políticas dos grupos modernos em última instância encobrem esses pontos de partida que têm em comum.

Fabrício Tavares de Moraes é tradutor e doutor em Literatura (UFJF/Queen Mary University London)

[1] Augusto Del Noce, The Crisis of Modernity. Montreal & Kingston: McGill-Queen’s University Press, 2014.

[2] Idib.

[3] Conforme já vimos, para Del Noce, modernismo e anti-modernismo são, em tese, movimentos gêmeos, já que percebem a imanência como o destino derradeiro da história humana; em termos concretos, tanto a esperança no progresso irrefreável quanto a resignação para com a decadência irredimível (em especial, o temor da absoluta secularização das sociedades) são formas de negação da realidade transcendental, da ordem eterna dos valores que permeiam o mundo. Nas suas palavras: “De certo modo, o moderno e o antimoderno são de fato gêmeos, de maneira que, por vezes, é difícil distinguir as expressões extremas da modernidade em relação à anti-modernidade. É o caso de Heidegger”.

[4] Idib.

[5] Idib.

[6] Idib.

[7] Idib.

[8] Idib.

[9] Idib.

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Veículo: Gauchazh

Editoria: 

Data: 03/08/2019

Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2019/08/aposta-do-mec-verba-arrecadada-por-universidades-federais-caiu-a-metade-cjyvdyup2012501nx2f01veag.html

Título: Aposta do MEC, verba arrecadada por universidades federais caiu à metade

Principal aposta do Ministério da Educação para ajudar a financiar as universidades federais em tempos de orçamento acanhado, os recursos obtidos pelas próprias instituições com iniciativas como cursos pagos, aluguel de imóveis e contratos com o setor público e privado despencaram desde 2013.

A maior queda se deu em 2015, quando a economia do país encolheu 3,8%, e governos e prefeituras, tradicionais contratantes de pesquisas e consultorias, enfrentaram forte desequilíbrio financeiro. Em 2016 e 2017, a receita de verbas próprias se estabilizou no patamar entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões.

Relatório da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, de autoria do consultor Cláudio Tanno, aponta que os recursos diretamente arrecadados pelas universidades responderam por apenas 1,5% do orçamento delas em 2017, mas têm “elevado potencial de incremento”.

Além da queda na arrecadação, os dados mostram ainda que as instituições de ensino não conseguem utilizar parte da verba angariada por conta própria. Em 2017, por exemplo, elas gastaram 83% do total arrecadado.

Para utilizar os recursos, as universidades precisam que o orçamento seja liberado pela área econômica do governo, o que nem sempre acontece.

Estudo recém-lançado pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes)  da Câmara dos Deputados aponta o teto de gastos do governo federal, que limita o aumento de despesas da União à inflação, como um desestímulo para as universidades captarem essas chamadas “receitas próprias”.

Isso acontece porque, mesmo que as instituições consigam aumentar sua receita além do previsto, elas só podem utilizar parte dessa verba. O restante é bloqueado e destinado a reduzir o déficit fiscal do Tesouro ou, em alguns casos, até é liberado, mas como contrapartida do corte de verbas que viriam de qualquer forma do MEC.

Desestimula por completo. Não adianta fomentar a arrecadação se o recurso não é liberado.

FERNANDO MEZZADRI

Pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

“O teto de gastos constitui empecilho para ampliação de fontes de recursos das universidades com uso de recursos diretamente arrecadados, situação que vem a desestimular as instituições federais de ensino na busca por receitas dessa natureza”, conclui o estudo, que recomenda a aprovação de legislação para tirar as receitas próprias do cálculo do teto de gastos.

No ano passado, o Ministério da Educação da gestão Michel Temer (MDB) tentou fazer isso por meio de emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, mas acabou derrotado pela área econômica do governo.

Pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fernando Mezzadri chama de confisco o bloqueio das verbas arrecadadas pela própria universidade.

—Desestimula por completo. Não adianta fomentar a arrecadação se o recurso não é liberado— afirma.

Para Gustavo Fernandes, professor do departamento de gestão pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas), seria complicado abrir uma exceção para as universidades nesse caso, uma vez que isso daria margem a outros órgãos públicos pleitearem o mesmo.

Anunciado pelo Ministério da Educação com o objetivo de aumentar a captação de recursos extras para as universidades federais, o programa Future-se tenta contornar o limite transferindo parte da gestão a organizações sociais.

“As instituições já contam com receitas próprias […]. Mas os recursos não apresentam retorno direto para as atividades por conta de limitação legal. O dinheiro arrecadado vai para a Conta Única do Tesouro”, diz texto sobre o Future-se divulgado pela pasta.

Parte das universidades federais já tem passado recursos privados para organizações sociais, como, por exemplo, a Universidade de Brasília (UnB).

Em 2014, a instituição transferiu atividades do antigo Cespe, responsável pela realização de concursos públicos, para a organização social Cebraspe, fazendo com que o dinheiro de taxas não mais ingressasse diretamente na UnB.

Com esse mesmo objetivo, a UFPR também transferiu para uma fundação de apoio em 2017 a realização do seu vestibular, uma das principais fontes de verba própria.

A universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) também passou a direcionar para fundações de apoio recursos privados, nos casos em que isso é possível.

A consequência dessa estratégia, diz o professor da FGV, é que, em tese, as universidades tendem a perder um pouco da autonomia sobre essa verba, tolhendo a possibilidade, por exemplo, de direcionar parte dela a áreas do conhecimento com menos potencial de interação com o mercado.

Para ele, é preciso cuidado para evitar esse desequilíbrio a partir da implantação do Future-se, que está sob consulta pública.

Entre as medidas elencadas pelo plano para aumentar o aporte de recurso privado às instituições está a constituição de fundos patrimoniais, que concentrariam doações, e a destinação a elas do rendimento de fundos negociados em Bolsa.

Esse ponto gerou críticas por parte de pessoas da área, como Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo Dilma Rousseff (PT), que afirmou não ser adequado financiar a educação com um recurso tão vulnerável a variações por fatores externos.

O professor da FGV pondera, por outro lado, que é possível utilizar mecanismos para evitar especulação dos fundos negociados em Bolsa.

Afirma ainda que a diversificação de fontes de recurso pode ser benéfica por deixar as universidades menos vulneráveis a oscilações em uma fonte apenas.

De toda forma, dificilmente as instituições de ensino e pesquisa conseguem se blindar em cenários econômicos desfavoráveis.

Em 2008, a Universidade Harvard, por exemplo, viu o seu fundo patrimonial, responsável por mais de um terço do financiamento de suas atividades, perder 22% do seu valor em apenas quatro meses. Outras universidades americanas sofreram baques semelhantes.

Por questões como essa, o plano do MEC tem sido questionado pelo risco de o Future-se se traduzir em uma redução dos repasses de recurso público às universidades, que já enfrentam um bloqueio de verbas de 30% de suas despesas discricionárias (não obrigatórias). A pasta nega.

—Não podemos depender de financiamento privado para verbas do dia a dia. O recurso privado é muito bem-vindo, mas tem que servir para complementar as ações — afirma o pró-reitor da UFPR.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 03/08/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/08/03/ufjf-adota-politica-de-cotas-no-programa-de-pos-graduacao-em-historia.ghtml

Título: UFJF adota política de cotas no programa de pós-graduação em História

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) adotou a política de cotas no programa de pós-graduação em História para os cursos de mestrado e doutorado. A informação foi divulgada pela instituição nesta sexta-feira (2).

O edital, para ingresso em 2020, reserva vagas para estudantes com deficiência, negros (pretos e pardos), indígenas, travestis, transexuais e transgêneros. As inscrições estão disponíveis até 31 de agosto.

De acordo com o coordenador e professor do programa, Fernando Perlatto, é importante a política de vagas, visto que a política a medida também existe na graduação.

“Esperamos que o programa ajude e estimule outros departamentos a implantar a política nos cursos de mestrado e doutorado para que, além da qualidade, a democratização do acesso seja fundamental no Ensino Superior da UFJF”, destacou.

Mestrado

São ofertadas 25 vagas para o mestrado, sendo cinco para pessoas pretas, pardas e indígenas, uma para pessoa com deficiência e uma vaga a ser disputada por transexuais, transgêneros e travestis. O processo é dividido em quatro fases.

Doutorado

No doutorado, são oferecidas 15 vagas, sendo três para pessoas pretas, pardas e indígenas, uma para pessoa com deficiência e uma para transexual, transgênero ou travesti. O processo tem três fases.

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Veículo: GreenMe

Editoria: 

Data: 01/08/2019

Link: https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/8362-balburdia-universidades-meio-ambiente

Título: A balbúrdia das universidades federais quando o assunto é meio ambiente

No final de abril deste ano, a declaração do ministro da Educação de que cortaria verbas das universidades públicas por promoverem “balbúrdia” provocou diversas reações. Nas redes sociais, multiplicaram-se os compartilhamentos de notícias sobre ações realizadas nas instituições de ensino superior com impacto direto na vida da população. Elas se referem às mais diversas áreas, como saúde e educação, cultura.

Duas notícias recentes evidenciam a importância das universidades também quando o assunto é meio ambiente e sustentabilidade. Uma delas é justamente sobre a Universidade Federal Fluminense, uma das três instituições citadas por Abrahan Weintraub na ocasião. Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, a cidade de Niterói ganhará um Centro de Referência em Sustentabilidade Urbana (Cersu), administrado em consórcio entre a Prefeitura da cidade e a Uff.

A previsão é de que o processo de licitação para as obras do Cersu, previsto para começar em agosto, seja concluído em dois meses. O projeto inclui a construção de dois prédios no vale do Jacaré, no Parque Estadual da Serra da tiririca, que contarão com iluminação e ventilação naturais, reúso de água e geração de energia solar. As instalações abrigarão duas equipes de médicos de família e cursos de tecnologias verdes ministrados pela Uff, que contará com um Centro de Pesquisa e Extensão no local.

A feira orgânica da UFJF

Já a Universidade Federal de Juiz de Fora publicou no Dia do Trabalhador Rural, uma matéria sobre a Feira Orgânica que acontece toda segunda-feira, das 16h às 19h, em seu campus principal.

A iniciativa é promovida pela  Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Intecoop), um programa de extensão da universidade que reúne a comunidade acadêmica, trabalhadores de Juiz de Fora e produtores rurais de cidades vizinhas. A proposta é oferecer alimentos sem agrotóxico à população, bem como a oportunidade de aproximar produtores e consumidores.

A publicação da UFJF conta também um pouco da história desses produtores e sobre a decisão de alguns deles de abandonar o uso de agrotóxicos para se dedicarem ao cultivo de orgânicos. Além disso, a universidade aproveitou a ocasião para lembrar dos riscos dos agrotóxicos para a saúde:

“O Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, de 2018, aponta que a maior parte da população brasileira está exposta à contaminação de agrotóxicos e isso já se tornou um problema de saúde pública. Dentre os riscos  dos agrotóxicos à saúde humana, segundo o Ministério da Saúde, estão: desregulação hormonal, impotência, infertilidade, câncer e distúrbios cognitivos e comportamentais”.

Por outro lado, o texto ressaltou os benefícios do cultivo e consumo de alimentos orgânicos:

“O cultivo orgânico e agroecológico produz alimentos de fato saudáveis, respeita a natureza e contribui para a melhoria das condições sociais dos trabalhadores rurais, que passam a ter mais autonomia”.

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