Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 07/07/2019
Título: Destaque da informática
Luís Henrique Simplício Ribeiro, aluno de ciência da computação da UFJF, é um dos dois brasileiros selecionado para o intercâmbio de cinco semanas na Coreia do Sul.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 07/07/2019
Título: O impacto do maior investimento em cultura de Juiz de Fora
Responsável pelo maior investimento em cultura da Prefeitura, programa Gente em Primeiro Lugar completa dez anos em 2019, colecionando prêmios, formando novos artistas e plateias e despertando novos mecenas na cidade
Por Mauro Morais
07/07/2019 às 07h00
De semente, Lucas Nunes passou a árvore. “Comecei num programa social que me abraçou e descobriu minha profissão. O Gente em Primeiro Lugar, programa no qual trabalho hoje, está tendo para muitas crianças o mesmo papel que o Poupança Jovem teve para mim”, conta. Articulador cultural de teatro há cinco anos e coordenador de área desde 2018, Lucas, de 25 anos, esteve do outro lado da sala. Ele, que hoje atende, já foi atendido por um projeto sociocultural. “Eu era um adolescente que queria muito me expressar, queria ter voz ativa, protagonismo. Comecei a fazer o curso de teatro no Poupança Jovem em 2008, na primeira turma, depois ingressei na companhia do Alexandre Gutierrez (Grupo Teatral Mendes Gutierrez)”, narra o morador do Bairro Esplanada, Zona Norte de Juiz de Fora. Filho de um marceneiro e de uma dona de casa, estudante de escolas públicas ao longo de todo o ensino fundamental e médio, nunca enfrentou a escassez. Tampouco os excessos. E tornou-se o primeiro da família a acessar uma universidade pública, cursando o bacharelado interdisciplinar de Ciências Humanas na UFJF, momento no qual decidiu-se pelas artes cênicas como ofício. Lucas tinha apenas 20 anos quando fez a primeira das cinco tentativas para se tornar articulador cultural. Foi convocado, no entanto, para uma substituição. Aplicado, logo tornou-se o primeiro professor de teatro da Praça CEU, na Zona Norte. Há duas semanas, viu o trabalho gerar outros frutos, no caso, cinco prêmios.
Lucas Nunes (centro) em uma das oficinas na qual é articulador, no Centro Cultural Dnar Rocha, referência do programa na cidade. (Foto: Olavo Prazeres)
Escrito por Lucas e encenado pela Cia. Eita!, formada por jovens atendidos pelo programa Gente em Primeiro Lugar, o espetáculo “Assinado, Téo” foi aclamado no 14º Festival Nacional de Teatro de São João Nepomuceno, popularmente conhecido como Festival Nepopó, como a melhor montagem infantil. Também consagrou Lucas como melhor diretor, além de vencer nas categorias de ator (para o jovem Pedro Augusto), atriz (Maria Gabriela) e trilha sonora. Nada de novo para o grupo criado há cerca de um ano, que já em sua primeira apresentação, no Festival Inventa Cena, teve a cena “Fragmentos”, também de Lucas, premiada como a melhor da mostra competitiva, além de vencer nas categorias direção e incentivo. “Ali foi o começo. Foi uma cena superexperimental. Ensaiamos pouco, eles entraram com uma verdade muito escancarada e arrebentaram”, aponta o articulador e diretor. “Queremos que o grupo seja conhecido. Os meninos são bons demais e não deixam a dever perto de grupos com 20 anos de estrada”, elogia. “Eles me surpreendem a cada dia. É gratificante demais. Desde o início sei do potencial deles e sei que é preciso acreditar. Quando todo mundo aposta junto, as coisas acontecem.”
Capilaridade crescente
Cinco dos integrantes da companhia de 23 integrantes, cada um com uma função – que vai do palco à bilheteria, passando pela coxia e pela técnica – apostam, como Lucas, nas artes cênicas como futuro. Um deles é Pedro Augusto, o protagonista Téo da peça premiada. O adolescente de 15 anos, aluno da Escola Estadual Hermenegildo Vilaça, no Bairro Grama, Região Nordeste, entrou no programa municipal em 2013. “A minha tia é palhaça. Sempre que tinha peça eu ia ver e adorava. Descobrimos (ele e a mãe) o Gente em Primeiro Lugar, fomos ao (Centro Cultural) Dnar Rocha, fiz uma aula experimental e gostei. Estou até hoje”, conta ele, filho de uma técnica de enfermagem e de um comerciante e morador do Parque Independência, Zona Nordeste. “Sempre tive uma influência, mas foi amor à primeira vista”, diz, sorrindo. Por conta dos estudos, feitos em período integral, Pedro não mais frequenta as oficinas, mas todos os sábados participa dos ensaios da companhia que ajudou a fundar e que lhe rendeu um prêmio logo em sua primeira apresentação fora de Juiz de Fora. “Foi muito bom ser reconhecido”, comenta o protagonista da montagem baseada no filme “As aventuras de Timothy Green”. “O Téo é totalmente positivo. Sempre quer ajudar. Quando ele chega a um lugar diferente do que ele vive, onde ele não concorda com muita coisa que acontece, ele sempre quer ajudar”, descreve. E você, é assim também?, pergunto. “Sou assim. Também adoro ajudar. Tanto é que sou monitor na minha escola”, responde o menino. O que você aprendeu nesse tempo no programa, Pedro? “Aprendi a olhar para o próximo, a ter um olhar mais humanizado.”
“O Gente em Primeiro Lugar não tem como princípio transformar esses meninos e meninas em artistas. É óbvio que queremos que se tornem artistas ou espectadores. No programa, eles conhecem o teatro, sabem que existe e, no futuro, poderão comprar essa arte”, pontua Lucas. “Não estamos ali só para trabalhar a técnica, mas socialização, integração de grupo, posicionamento na vida, protagonismo juvenil”, acrescenta o articulador que atua em oficinas no Centro Cultural Dnar Rocha, no Museu Ferroviário e na Praça CEU, alguns dos 75 locais em 58 bairros da cidade onde o programa funciona, atendendo 3.436 pessoas, divididos em 210 oficinas, comandadas por 33 articuladores, segundo levantamento realizado pela Associação Cultural Arte e Vida (Acav), gestora do programa. Conforme os dados da entidade, os núcleos de atendimento se espalham por todas as regiões juiz-foranas, com ênfase na Zona Norte, onde estão 27% dos bairros, seguida pela região Nordeste, com 15%. Na Zona Rural do município, o Gente em Primeiro Lugar se faz presente apenas em um local, Caeté.
Criado em 2009, o programa é fruto de projetos anteriores e também da experiência com educação e artes do professor de história da rede pública de Juiz de Fora Antônio Carlos Siqueira Dutra, superintendente da Funalfa de 2008 a 2015. Doutorando em educação pela UFJF e professor do curso de produção cênica da Fundação Educacional Machado Sobrinho, Toninho Dutra, inclusive, levou a própria vivência para sua dissertação de mestrado, “Senha do Mundo: narrativas de jovens em experiências de acesso à cultura”. No trabalho, o professor, gestor e pesquisador aborda a criação da oficina de teatro do CAIC Núbia Pereira Magalhães, no Bairro Santa Cruz, Zona Norte de Juiz de Fora, e defende a integração entre educação e cultura, base do programa municipal. “‘Gente em Primeiro Lugar’ é uma ação de política pública de cultura e está entrando nos bairros da faixa mais pobre, indicados pelo atlas social da cidade. Além disso, sessões de cinema, teatro e contação de histórias, dentre outras manifestações artísticas, têm sido gratuitamente disponibilizadas às escolas e comunidades carentes como forma de ampliação do direito à cultura. Isso não é uma dádiva., nem uma concessão, é o cumprimento da lei que garante a todo o cidadão o direito à vivência e à produção cultural”, escreve Dutra.
Desde 2011, quando a Acav assumiu a gestão do programa, o Gente em Primeiro Lugar expandiu sua atuação, aumentou em 38% o número de bairros atendidos e em 47% o número de espaços de oficinas. O crescimento, no entanto, não foi contínuo. Em 2013, o número de bairros era o mesmo de 2019: 58. No mesmo ano, o programa atendia em dois espaços a mais do que atualmente: 77. Há seis anos, inclusive, o Gente em Primeiro Lugar teve seu recorde de atendimento, abrangendo 3.932 pessoas. Hoje, são 3.436 frequentadores das 210 turmas de oficinas, número mais baixo da história. Em 2013, mais uma vez, foram 284 turmas, e nos dois últimos anos (2017 e 2018), a quantia passou a 218. Os números recentes indicam, portanto, uma estagnação do programa. E a justificativa está em outro número: R$ 1,8 milhão, a verba destinada pela Prefeitura anualmente para o custeio dos atendimentos. Por mês, aponta o diretor-geral da Funalfa Zezinho Mancini, o repasse é de exatos R$ 155.390,98 (cada atendimento, portanto, equivale ao valor mensal de R$ 45,22). “Desde 2017, a cidade vem enfrentando vários problemas de falta de repasses. A arrecadação municipal diminui e, para nós, também. Mesmo com o enxugamento de orçamento, não diminuímos o número de locais e bairros de atendimento. Tivemos que reduzir o quadro de funcionários, diminuir o número de turmas, mas o atendimento foi maior. Estamos conseguindo articular”, comenta a gerente administrativa da Acav, Andrea Ventura, apontando que mesmo com os recursos congelados desde 2016 enfrentou os reajustes anuais dos funcionários e o aumento de preços, além de contratar profissionais essenciais para o andamento do programa, como uma assistente social e um designer gráfico.
Novas receitas como saída
Se R$ 1,8 milhão é insuficiente para a magnitude do programa que este ano completa sua primeira década, para a Funalfa, que faz o repasse, trata-se do maior montante investido em cultura em Juiz de Fora. Em 2019, o orçamento da fundação, excluindo a folha de pagamento, gira em torno de R$ 7 milhões, sendo R$ 1,8 milhão destinado ao programa Gente em Primeiro Lugar. Somando esse valor a R$ 1,2 milhão, consumido pela Praça CEU, são R$ 4 milhões – mais de 40% da verba total da fundação – destinados a apenas dois programas. “A gente tem tido um entendimento, em razão das dificuldades financeiras no país, de que há de se pensar em prioridades. Quando a gente começa a compreender a Funalfa como uma fundação que faz as vezes de secretaria de cultura, tem que pensar muito em políticas públicas. Sem sombra de dúvidas, o Gente em Primeiro Lugar é a nossa ação que gera mais impactos em Juiz de Fora. É uma quantia grande de dinheiro investido, mas um retorno para a sociedade ainda maior. Estamos falando de cultura que promove educação, bem-estar, segurança, cidadania. São inúmeros os aspectos que esse programa trabalha, e vai além, especificamente, de uma aula no contraturno escolar. Ele tem uma importância muito maior para os jovens e para a sociedade juiz-forana”, defende Zezinho Mancini, diretor geral da Funalfa. “Não é apenas um programa social, mas de ensino de arte e cultura.”
Diante do atual cenário, a associação que gerencia o programa foi incitada a buscar novas fontes de receita. “Hoje, por exemplo, fazemos nossa Festa Julina. Tudo o que é vendido lá ajuda na execução dos eventos do programa e na compra de materiais. Para executar os eventos, tem que ser um recurso fora desse para pagamento de pessoal. Esse dinheiro não tínhamos como conseguir na Prefeitura, mais. Então, entramos na Lei Rouanet para buscar parcerias que viabilizassem os eventos do programa. O Instituto Albert Sabin, hoje, é um desses parceiros dentro da lei de isenção fiscal. Também temos doadores de pessoa física”, pontua Andrea Ventura, gerente administrativa da Acav, referindo-se a eventos como o espetáculo anual de dança, que leva 300 crianças para o palco do Cine-Theatro Central; o batizado da capoeira, que reúne cerca de 500 atendidos; e o Festival de Cenas Curtinhas da área do teatro. A possibilidade de investimento privado só se mostrou possível porque o programa adotou o modelo de gestão por organização social, formato tão debatido em seus dois primeiros anos.
“Tirar do Poder Público, da burocracia existente e da dificuldade de destinar recursos permite que as coisas aconteçam, que sejam mais dinâmicas, que as tomadas de decisão possam ser feitas com mais ciência da realidade”, avalia Mancini. Andréa concorda: “É sempre mais barato para o município e menos burocrático transferir essa responsabilidade.” Em 2016, venceu o primeiro contrato de gestão do programa. A mesma associação, no entanto, venceu o segundo chamamento público. Ao longo desse tempo, contudo, passaram pelo Governo Municipal três prefeitos e, pela Funalfa, três superintendentes. E o Gente em Primeiro Lugar resistiu. “O contrato tem a duração de cinco anos, o que ajuda que não tenha mudanças drásticas de acordo com as mudanças de governo. Isso faz com que o programa seja duradouro”, acredita o diretor geral da Funalfa. Segundo explica Andrea, o contrato exige transparência para a execução de um serviço que é público, e o estatuto da Acav prevê um conselho administrativo composto por quatro secretarias municipais (Fazenda, Administração e Recursos Humanos, Planejamento e Gestão e Funalfa).
A Funalfa dá as diretrizes, supervisiona e fiscaliza. Além disso, prestações de contas contábeis semestrais e uma prestação completa anual são realizadas para garantir a lisura da gestão, garante a gerente administrativa da associação. Formada em educação física, por 18 anos Andrea foi professora de dança e teatro na Academia de Comércio, onde também ajudou a fundar as companhias de dança e de atores do colégio. Quando saiu da Academia, tornou-se professora da Prefeitura, também atuando com dança e teatro. E montou uma escola de dança, a Advance, até ser convidada para assumir uma coordenação no Gente em Primeiro Lugar. Foi então que surgiu a oportunidade de criar a associação para fazer a gestão do programa. “Precisamos fazer com que esses meninos e meninas tenham mais possibilidades futuras”, sugere.
‘Tive condições de ter outra vida’
Lidiane de Oliveira seria espectadora, nada mais. Num evento promovido numa escola pública do Centro, a adolescente, então com 16 anos, foi assistir à prima se apresentar num encontro de danças urbanas. Faltava uma pessoa para as batalhas. Lidiane se ofereceu. Insistiu. Resistente, o professor que guiava as apresentações acabou cedendo. E a menina não parou mais. Saiu dali levando os horários das oficinas do Gente em Primeiro Lugar na Escola Municipal Áurea Bicalho, no Linhares, Zona Leste. “Até então eu não tinha conhecimento do que eram as danças urbanas, o hip-hop dance. Ali tive o despertar para dançar”, conta ela. Órfã de pai, a garota precisou convencer a mãe, faxineira e Testemunha de Jeová. “Sou teimosa. Cismei e acabei conseguindo. Continuei e hoje dou aulas”, orgulha-se Lidiane, aos 21 anos, articuladora de danças urbanas no Retiro, no Bairro de Lourdes, ambos na Zona Sudeste, no Jardim Natal, na região Norte, e no Centro Cultural Dnar Rocha, no Mariano Procópio, Nordeste de Juiz de Fora. Também chegou a lecionar no Linhares, onde tudo começou e onde mora com as duas irmãs e a mãe. Por falar nela, o que achou? “Minha mãe agradece por eu ter seguido esse caminho, porque nem todo mundo da minha família teve um futuro bom. A gente da área periférica vive muita violência. O programa me deu e me dá condições para ter outra vida”, emociona-se.
Tempos depois, Lidiane passou a frequentar o Centro Cultural Dnar Rocha e, passados dois anos, tornou-se jovem aprendiz do programa e inscreveu-se em outras três oficinas: sapateado, capoeira e teatro. O alto desempenho rendeu-lhe um convite para integrar o grupo Remiwl Street Crew, no qual permaneceu por dois anos e com o qual chegou a se apresentar no Cine-Theatro Central e no Festival Internacional de Danças Urbanas, em Curitiba. Há dois anos é articuladora, mas não deixou de ser aluna. “O aprendizado tem que ser contínuo”, observa ela, integrante da Cia. Eita!. Depois que começou a dar aulas, a jovem que então cursava produção cênica, na Faculdade Machado Sobrinho, passou a se interessar por pedagogia. Por isso trancou o curso e prepara-se para fazer um novo vestibular. Jornalismo também é uma opção para Lidiane, hoje consciente das muitas escolhas que lhe cabem. “Aprendo muito mais do que ensino. Aprendo a me dar valor e a valorizar os outros. Não só dando aula, mas no convívio com outros articuladores e coordenadores. Aprendi muito sobre empatia aqui.”
Vulnerabilidade extrema é desafio
Lidiane, assim como Pedro e Lucas, reforçam o perfil dos atendidos pelo Gente em Primeiro Lugar. Ainda que o objetivo do programa seja oferecer oficinas artísticas e culturais a crianças, adolescentes e jovens, priorizando a faixa etária compreendida entre 6 e 14 e os grupos em vulnerabilidade social, o perfil apresenta-se mais extenso que o recorte pretendido. De acordo com o “Relatório Socioeconômico do Programa Gente em Primeiro Lugar de 2018”, elaborado pela Associação Cultural Arte e Vida, 61,9% dos atendidos estão na faixa entre 6 e 17 anos, 51,1% declaram-se brancos e 74,6% vão de ônibus para as oficinas. Ainda, apenas 16,4% são beneficiários do Bolsa Família, 68,6% afirmam ter casa própria e somente 55,5% recebem acompanhamento do posto de saúde, o que evidencia certa distância do programa em relação às vulnerabilidades extremas. Segundo o diretor geral da Funalfa, Zezinho Mancini, a pesquisa não representa uma amostragem fiel do programa e foi feita primordialmente com o público frequentador das oficinas do Centro Cultural Dnar Rocha. “Essa pesquisa, para a gente, não tem validade”, assevera. O documento, hospedado no site da associação que faz a gestão do Gente em Primeiro Lugar, de fato, não revela a metodologia adotada e muitos de seus números não apresentam coerência entre si, impossibilitando afirmações acerca do grupo prospectado.
Diretora do departamento de Acesso à Cultura Giovana Bellini, no entanto, afirma ter consciência, assim como Mancini, dos desafios do programa diante do público prioritário. “Estamos inseridos principalmente em escolas. Ainda não conseguimos estar em lugares de extrema vulnerabilidade social por falta de lugares que possam receber as oficinas. Esse é o nosso maior desafio desde que o programa começou”, indica Giovana, citando o caso do Bairro Remonta, na Zona Norte de Juiz de Fora, que apresenta uma já identificada demanda, mas carece de espaços apropriados. Atualmente, para identificar possíveis pontos para novas oficinas, uma assistente social e um membro da Funalfa participam de reuniões em CRAS. Semana passada, inclusive, numa dessas reuniões, identificaram uma demanda nos bairros Borboleta e Nova Germânia e uma escola próxima que possivelmente poderia receber oficinas do programa. Também existe uma procura direta, aponta Giovana, exemplificando com a escola de samba União das Cores, do Milho Branco, Zona Norte, que hoje é espaço para uma oficina de dança.
Do total de oficinas na cidade, 23% delas são de capoeira, modalidade mais ofertada, seguida por flauta (15%) e artes visuais (14%). A escolha ainda baseia-se em critérios pouco precisos, no entanto. Por enquanto, adianta o diretor geral da Funalfa. Segundo Mancini, um projeto de extensão da UFJF está sendo criado para gerar indicadores para a cultura na cidade, o que promete nortear não apenas as ações do Gente em Primeiro Lugar, como de toda a fundação. “Acabamos experimentando muito. Já aconteceu de um bairro indicar a aula de flauta, mas a turma não acontecia. Em outro momento colocamos um professor de percussão, e deu certo”, explica, para em seguida contar sobre um professor que depois de perceber a resistência dos moradores de um bairro periférico, optou por sair da sala de aula. Pouco a pouco, as pessoas foram aderindo, e a turma se completou. Juntos, passaram, então, a ocupar uma sala de aula. “A gente precisa compreender a realidade de cada local”, defende Mancini. “Algumas vezes, ela vai estar nos números. Em outras, vai estar na vivência.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/07/2019
Título: Centro de Ciências da UFJF abre inscrições para atividades de férias
Programação especial vai permanecer no espaço entre os dias 16 de julho e 6 de agosto
Por Tribuna
08/07/2019 às 12h53
O Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu inscrições individuais ou em grupos para a programação especial de férias, que tem início no dia 16 de julho e vai até o dia 6 de agosto. Durante o período, o espaço científico da UFJF oferece novas atividades e oficinas, contando com horários estendidos no Observatório e no Planetário, que receberá duas novas sessões.
Serão três oficinas durante o período de recesso escolar e universitário: “A química dos elementos”, realizado às sextas e sábados; “Física sem mistérios”, com sessões às quartas e domingos; e “Biologia em ação”, às quintas e domingos. Já o Planetário estreará as sessões “Centro de Ciências até as galáxias: uma viagem especial”, produzida pela equipe de astronomia do Centro de Ciências e que simula uma viagem da UFJF até o espaço sideral; e também a intitulada “O foguete de papelão”, a qual mostra uma criança viajando pelo sistema solar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcasts CBN
Data: 08/07/2019
Título: UFJF no Ar – Leis de incentivo à cultura e ao esporte com Madalena Costa e Margarida Marcondes
Por CBN
08/07/2019 às 13h00 – Atualizada 08/07/2019 às 13h00
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Música
Data: 08/07/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/festival-internacional-de-musica-colonial-tem-inscricoes-abertas/
Título: Festival Internacional de Música tem inscrições abertas para oficinas
8 de julho de 2019 Redação
As inscrições para oficinas do 30º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga estão abertas até o dia 20 de julho.
São 28 oficinas oferecidas na trigésima edição do festival.
O evento será realizado entre os dias 21 e 28 de julho em Juiz de Fora.
Na edição deste ano, a novidade fica por conta das oficinas de alaúde, saxofone e contrabaixo.
Há, também, duas oficinas voltadas para os pequenos, que são violino para crianças e prática de orquestra infantil.
As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site do festival .
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3218-0336 / 3218-0336.
Programação do 30º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
CONCERTOS NOTURNOS
Todos os concertos noturnos serão precedidos de palestras ministradas pelo Prof. Rodolfo Valverde (UFJF), com início às 19 horas, nos mesmos locais das apresentações
21 JUL. 2019 | 20H
Concerto de Abertura
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Local: Cine-Theatro Central
Programa
22 JUL. 2019 | 20H
Concerto do Trio Villani e convidados
Local: Teatro Paschoal Carlos Magno
Programa
23 JUL. 2019 | 20H
Concerto “Da renascença a Vivaldi”, música para flauta doce e gaita de foles
Local: Auditório Museu de Arte Murilo Mendes
Programa
24 JUL. 2019 | 20H
Recital de Piano, Viola e Clarineta
Local: Auditório do Museu de Arte Murilo Mendes
Programa
25 JUL. 2019 | 20H
Concerto Quarteto 5ª Essentia
Local: Teatro Paschoal Carlos Magno
Programa
26 JUL. 2019 | 20H
Concerto de Canto, Cravo e Alaúde
Local: Teatro Paschoal Carlos Magno
Programa
27 JUL. 2019 | 20H
Concerto Harmoniemuzik
Local: Teatro Paschoal Carlos Magno
Programa
28 JUL. 2019 | 20H
Concerto de Encerramento
Conjunto de Música Antiga da USP
Local: Cine-Theatro Central
Programa
CONCERTOS VESPERTINOS
21 JUL. 2019 | 16H00
Orquestra Sinfônica Pró-música
Local: Galeria Renato de Almeida do Teatro Pró-música
22 JUL. 2019 | 16H00
Dance in Concert
Local: Cine-Theatro Central
23 JUL. 2019 | 18H00
Coral UFJF
Local: Fórum da Cultura
24 JUL. 2019 | 18H00
Coral Cesama
Local: Escadaria do Cine-Theatro Central
25 JUL. 2019 | 16H00
Grupo Giramundo – Teatro de Marionetes
Espetáculo carnaval dos animais
Local: Cine-Theatro Central
25 JUL. 2019 | 18H00
Coral Pró-música
Local: Escadaria do Cine-Theatro Central
27 JUL. 2019 | 15H00
Orquestra Sinfônica Pró-música
Local: Shopping Jardim Norte
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Veículo: Professor News
Editoria: Empregos
Data: 09/07/2019
Título: UFJF abre 24 vagas de servidor técnico-administrativo
As inscrições podem ser realizadas até 2 de agosto
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, estará com inscrições abertas, até 2 de agosto, para o concurso de 24 vagas de servidor técnico-administrativo de níveis superior e médio em diversas áreas.
O regime de trabalho é de 40 horas semanais, com remuneração de R$ 4.180,66 aos cargos de nível superior, e de R$ 2.446,96 aos de nível médio.
Os cargos oferecidos são:
– Assistente de Administração
– Tradutor Intérprete de Linguagem de Sinais
– Analista de Tecnologia da Informação
– Técnico de Tecnologia da Informação
– Administrador
Mais informações podem ser obtidas no edital nº 65/2019 no site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/07/2019
Título: Abertas inscrições para oficinas do 30º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em MG
Evento será realizado entre 21 e 28 de julho em Juiz de Fora. Confira como se solicitar vaga em alguma das opções.
Por G1 Zona da Mata
09/07/2019 09h38 Atualizado há uma semana
Oficina de trompa será ministrada por Gustavo Trindade na 30ª edição do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora — Foto: Pró-Reitoria de Cultura UFJF/Divulgação
Os interessados em participar das 28 oficinas oferecidas durante a 30ª edição do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, em Juiz de Fora, já podem se inscrever gratuitamente no site do evento.
Promovida por Pró-reitoria de Cultura e Centro Cultural Pró-Música da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a programação será realizada entre os dias 21 e 28 de julho. Estão previstos concertos noturnos e vespertinos, com músicos conceituados, para público amplo, com entrada gratuita.
Opções de cursos
As novidades deste ano são oficinas de alaúde, saxofone e contrabaixo. Também há vagas para aperfeiçoamento e intercâmbio de experiências oferecidas a estudantes de música em aulas de violino; violoncelo; viola; violão; clarineta; piano; cravo; flauta transversa e flautas doce e doce barroca; trompete; trombone e trompa.
Há duas oficinas específicas para crianças: violino e prática de orquestra infantil.
Outras opções são as oficinas de educação musical; canto; danças barrocas; orquestra; banda sinfônica; práticas de choro; e performance musical.
Também será realizado um ateliê de música renascentista e barroca, ministrado pela flautista Rotem Gilbert, especializada em música dos séculos XV e XVI.
Todos os alunos inscritos em uma oficina de instrumento estarão automaticamente inscritos na oficina de Orquestra ou na de Banda Sinfônica.
Os alunos com a faixa etária compatível estarão automaticamente inscritos na oficina de Orquestra Infantil.
No fim das oficinas, os alunos de instrumentos farão audições para o público, durante dois dias, com apresentações diversas.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Zona Pink
Data: 09/07/2019
Título: Programação do Esquenta Semana Rainbow vai até domingo
Da redação
A partir desta terça-feira, 9 de julho, acontecerá o Esquenta Semana Rainbow com diversas atividades gratuitas e abertas ao público em geral. A programação, organizada pelos alunos do curso de Especialização em Relações de Gênero e Sexualidades: perspectivas interdisciplinares, da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), vai até domingo, 14, com palestras, manifestações artístico-culturais, exibição de filmes, dentre outras. A participação é gratuita e aberta ao público em geral.
O objetivo é conferir visibilidade e representatividade à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexos (LGBTI+), e também divulgar a III Semana Rainbow da UFJF, que será realizada entre os dias 7 e 18 de agosto. O Esquenta é produto da avaliação final da disciplina “Homossexualidades, turismo e festividades”, ministrada pelo professor do Departamento de Turismo da UFJF, Marcelo do Carmo, no curso de especialização.
Atrações
Nesta terça-feira, 9, a partir das 19h, na sala Paulo Freire, a Faculdade de Educação (Faced) sedia o evento “Sopro pela vida: debatendo a violência contra LGBTI+”. Na ocasião, será exibido o documentário “Borboletas da Vida”, que aborda as múltiplas violências sofridas pela população de travestis e gays no subúrbio carioca. Também haverá apresentação do projeto piloto do Núcleo de Atendimento e Cidadania LGBTI+ de Juiz de Fora, inspirado no Núcleo de Atendimento e Cidadania à População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (NAC/LGBT), que opera em âmbito estadual.
No dia 10 de julho, um “Encontro pela Diversidade”, com o tema São João, será realizado na Casa de Cultura, na Avenida Rio Branco 3.396, no bairro Alto dos Passos, a partir das 19h. A proposta é discutir questões sobre trabalho e geração de renda junto à comunidade LGBTI+, sem perder de vista o clima de festa. A iniciativa é uma parceria da Semana Rainbow com a Pró-reitoria de extensão da UFJF, o Núcleo de Assessoria à Sociedade Civil Organizada (Nasco) e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Intecoop).
No dia 11 de julho, no Instituto de Ciências Humanas (ICH), a partir das 19h, um “Sarau LGBTI+” vai celebrar a liberdade e a diversidade, com programação que reúne poesia, música, performances e outras manifestações artísticas. Além das apresentações, o evento terá ainda feirinha de artesanato, e cortes de cabelo e barbearia a preços populares.
UFJF aprova resolução para uso de banheiros conforme identidade de gênero Ambulatório da UFJF oferece atendimento psicológico gratuito para público trans “Temos que ser resistentes”, dizem representante da comunidade LGBTI em JF
Na dia 12 de julho, no Anfiteatro 2 do ICH, às 19h, a atração será um cinedebate, com a exibição de trechos da série audiovisual “LGBT+60: Corpos que Resistem”, do projeto #Colabora. A produção, idealizada pelo jornalista Yuri Fernandes, narra as vivências de idosos e idosas LGBTI, com a participação de nomes importantes da militância nacional. Após a exibição do material, haverá um debate com o jornalista.
No dia 14 de julho, a partir das 10h, na Praça Cívica do campus, será realizado o piquenique Esquenta Rainbow. Aberto à comunidade e organizado de forma colaborativa, o piquenique pretende integrar os participantes, a organização do evento, a comunidade e quem mais quiser, em tom de celebração, inclusão e diversidade.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/07/2019
Título: Esquenta para a Semana Rainbow acontece até o próximo domingo
Objetivo é promover a representatividade e a visibilidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexos (LGBTI+), como preparação para a III Semana Rainbow da UFJF, que acontece em agosto
Por Tribuna
09/07/2019 às 19h11
Para promover a representatividade e a visibilidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexos (LGBTI+), alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promovem, a partir desta terça-feira (9), o Esquenta Semana Rainbow.
Na programação há palestras, manifestações artístico-culturais, exibição de filmes, debates democráticos, entre outros. O “Esquenta” é resultado da avaliação final da disciplina “Homossexualidades, turismo e festividades”, ministrada pelo professor do Departamento de Turismo da UFJF, Marcelo do Carmo, no curso de especialização de Relações de Gênero e Sexualidades: perspectivas interdisciplinares, da Faculdade de Educação.
A participação é gratuita e aberta a toda a comunidade. Os eventos seguem até o próximo domingo (14), e antecipam a III Semana Rainbow da UFJF, que irá acontecer entre os dias 7 e 18 de agosto.
Programação
Na noite desta terça, foi realizado um debate em torno da violência contra a comunidade LGBTI+, quando foi exibido o documentário “Borboletas da Vida”, que aborda as múltiplas violências sofridas pela população de travestis e gays no subúrbio carioca. Houve ainda apresentação do projeto piloto do Núcleo de Atendimento e Cidadania LGBTI+ de Juiz de Fora, inspirado no Núcleo de Atendimento e Cidadania à População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (NAC/LGBT).
Nesta quarta (10), o encontro acontece a partir das 19h, na Casa de Cultura da universidade. O “Encontro pela Diversidade” discutirá questões sobre trabalho e geração de renda junto para a comunidade LGBTI+, cujo tema se inspira na festa de São João. Na quinta-feira (11), o Instituto de Ciências Humanas (ICH) será palco, a partir das 19h, do “Sarau LGBTI+” que celebra a liberdade e a diversidade. Os presentes poderão contar ainda com muita poesia, música, performances dentre outras manifestações. Na ocasião, haverá feira de artesanato e cortes de cabelo a preços populares.
Já caminhando para o final do “Esquenta”, o jornalista Yuri Fernandes, idealizador da série “LGBT+60: Corpos que Resistem”, do projeto #Colabora, debate a produção com os participantes, a partir das 19h, no Anfiteatro 2 do ICH. Serão exibidos trechos desta produção, que narra as vivências de idosos e idosas LGBTI e que contou com a participação de nomes importantes da militância nacional.
Encerrando, portanto, a programação, o piquenique Esquenta Rainbow será realizado no domingo (14), às 10h, na Praça Cívica da UFJF. O evento é aberto a toda a comunidade.
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