Grupo elaborou a Carta de Maceió, com posicionamento das assessorias para fortalecimento das universidades públicas e gratuitas (Foto: Andifes)
O diretor de Imagem Institucional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Márcio Guerra, assumirá por mais um ano a direção executiva do Colégio de Gestores de Comunicação (Cogecom) da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes). Além do professor, compõem a diretoria, reeleita nesta sexta-feira, 23, os docentes Eduardo Aquino Martinez, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), como vice-diretor, e Rose Mara Pinheiro, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), como secretária.
Márcio Guerra comenta a responsabilidade de liderar o trabalho conjunto entre assessores de 67 instituições de ensino superior. “Temos o compromisso de dar sequência ao sonho iniciado por muitos de nós, de união e fortalecimento da comunicação das universidades federais.”
O segundo mandato começa em janeiro de 2020. Na escolha, participantes elogiaram os trabalhos desenvolvidos pela gestão e a necessidade de mantê-los neste momento de crise enfrentado pelas universidades.
Casos
Desde a última quarta, 21, assessores de comunicação de universidades federais de todo o país estão reunidos para elaborar estratégias de trabalho, trocar experiências e avaliar medidas em defesa do ensino superior público. Nesta sexta, profissionais das universidades federais de São Paulo (Unifesp), do Paraná (UFPR) e do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentaram casos desafiantes de comunicação em suas instituições.
Um dos episódios abordados foi o incêndio do Museu Nacional, gerenciado pela UFRJ. No dia 19 de setembro, será lançado, no canal da universidade no Youtube e em outras plataformas, o documentário “Resgates”, sobre os trabalhos de recuperação do espaço.
Carta
Os participantes do encontro finalizaram nesta sexta-feira, 23, o documento elaborado em conjunto chamado “Carta de Maceió”. No texto, os gestores apontam a relevância da comunicação em universidades e manifestam-se contra a ingerência na nomeação de reitores, ao desrespeitar a vontade democrática das comunidades acadêmicas, o congelamento orçamentário e bloqueios de recursos, entre outros pontos.
A Carta será ainda apresentada à presidência da Andifes e divulgada na íntegra nos portais das instituições.