A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Hospital Bom Samaritano realizaram nesta segunda-feira, 5, a “assinatura simbólica” do contrato que regulamenta os estágios dos estudantes dos cursos de saúde do campus Governador Valadares. O novo documento dá continuidade, por mais um ano, à parceria existente entre as duas instituições desde 2016. A cada semestre, cerca de 200 alunos da universidade realizam atividades práticas naquele hospital.
Para o reitor da UFJF, a renovação do convênio contribui para que a universidade “cumpra o seu papel na cidade”, já que a estrutura do hospital “oferece um campo de estágio e de formação muito importante” para os alunos. Embora o contrato tenha vigência até 2020, a expectativa de Marcus David é “que seja uma parceria muito duradoura”.
O diretor do Instituto de Ciências da Vida (ICV) do campus Governador Valadares classifica a relação da UFJF com o hospital como “fundamental para o funcionamento” dos estágios exigidos pelos cursos de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e Educação Física. É que segundo Ângelo Denadai, determinadas áreas não existem em nenhum outro local da cidade ou mesmo da região, apenas no Bom Samaritano. Por isso garante: “a formação dos nossos alunos estava dependendo desse instrumento contratual”. O diretor ressalta, ainda, que o novo documento é mais “robusto” que as versões anteriores, já que promove a “institucionalização das relações”, principalmente no que diz respeito aos supervisores de estágio.
Mas não é só a UFJF que ganha com a parceria. Segundo o membro do conselho deliberativo da Beneficência Social Bom Samaritano – entidade mantenedora do hospital – ao mesmo tempo em que a instituição ajuda na formação dos futuros profissionais, também se beneficia das pesquisas e estudos produzidos no ambiente acadêmico. “Nós temos um parque tecnológico muito bom, inclusive com ressonância magnética. Então os alunos aqui podem usufruir de todos esses benefícios. E nós podemos usufruir da universidade em tudo aquilo que ela possa oferecer em termos de conhecimento”, destaca Renato Fraga.