Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 16/06/2019
Título: ETE União-Indústria será operada com apoio da UFJF
Convênio de colaboração técnica foi assinado em abril e prevê acompanhamento de pesquisadores e bolsistas na unidade do Bairro Granjas Bethel
Por Leticya Bernadete
16/06/2019 às 06h15
Para garantir segurança e obter conhecimento técnico no início da operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) União-Indústria, no Bairro Granjas Bethel, Zona Sudeste, a Cesama formalizou um convênio de apoio e acompanhamento durante o processo com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Como a Tribuna divulgou na edição de terça-feira (11), a operação da unidade seria iniciada em março do ano passado. Entretanto, problemas durante as fases de testes impediram o cumprimento do cronograma e, por esta razão, a unidade só deverá receber efluentes a partir de agosto. Segundo a companhia, o convênio, firmado com a instituição em abril, prevê acompanhamento por 24 meses, sendo de fundamental importância para garantir “que o processo cumpra as exigências ambientais de entrada em operação de um equipamento deste porte”.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Expansão da Cesama, Marcelo Mello do Amaral, quando a ETE iniciar seu funcionamento, a empresa responsável por sua construção deverá ser também encarregada por sua operação durante determinado período, a fim de garantir a funcionalidade prevista no projeto. Em contrapartida, técnicos da Cesama acompanham o processo para, posteriormente, darem continuidade ao trabalho. Durante esta fase de “entrega” da unidade ao município, entretanto, podem ocorrer dúvidas ou mesmo discordâncias quanto ao seu funcionamento. Desta forma, o convênio formalizado com a UFJF dará apoio no acompanhamento da operação assistida e o startup com esgoto no reator da estação.
Ainda segundo Amaral, a companhia optou por firmar o acordo com a UFJF por conta de diversos motivos, entre eles, o fato de a instituição contar com “profissionais gabaritados” com conhecimento em tratamento de esgoto. “Nossa região tem características de temperatura que interferem no tratamento, e os acadêmicos da UFJF conhecem estas especificidades”, explicou.
Projeto multidisciplinar
O acordo não determina o número de profissionais que irá atuar na operação, entretanto, além dos pesquisadores da UFJF, alunos bolsistas e estagiários de diferentes departamentos da instituição poderão se envolver no projeto. “Essa gestão será feita pela equipe da UFJF. Na medida em que a ETE demandar uma necessidade, eles acionam internamente”, explica Amaral. “É um trabalho multidisciplinar. Por isso a vantagem de se fazer um convênio com a universidade. Provavelmente, se fizéssemos um contrato com uma consultora, isso ficaria muito limitado.”
Segundo o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF e subcoordenador do convênio entre a instituição e a Cesama, Edgard Dias, o projeto foi elaborado de maneira conjunta. A ideia é otimizar o funcionamento da ETE União-Indústria, por meio do apoio no início das atividades da unidade, a fim de evitar problemas futuros.
Ainda conforme o pesquisador, o trabalho na estação de tratamento trará benefícios para a Cesama, bem como para os professores e alunos da universidade que devem integrar o projeto. “Haverá um desenvolvimento de pessoal e crescimento desses alunos, até mesmo dos próprios professores envolvidos que, obviamente, vão aplicar conhecimento, mas, querendo ou não, nós acabamos aprendendo muito também com a realidade”, destaca. “Acredito que o principal benefício geral é tentar melhorar as condições de tratamento e, consequentemente, do meio ambiente e qualidade de vida da população”, acrescenta.
A estação
A ETE União-Indústria foi projetada para receber o esgoto gerado em Juiz de Fora desde o Bairro Santa Terezinha, na Zona Nordeste, até a Vila Ideal, na região Sudeste. Quando estiver em operação plena, a unidade será responsável por receber 65% do efluente gerado na cidade, constituído, atualmente, por 1.200 litros por segundo de esgoto. Desse total, apenas 10% são tratados, por meio das ETEs dos bairros Barreira do Triunfo e Barbosa Lage, ambas na Zona Norte. Conforme a Cesama, essas duas unidades devem passar, ainda, por um processo de ampliação de capacidade, para elevar os atuais 10% para 30% recebido no município.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 17/06/2019
Título: UFJF abre inscrições para seleção de professores substitutos na Faculdade de Direito
São três vagas no Departamento de Direito Público Formal e Ética Profissional.
Por G1 Zona da Mata
17/06/2019 09h20 Atualizado há 3 semanas
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado para contratação de professores substitutos para a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). De acordo com a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), são três vagas para o Departamento de Direito Público Formal e Ética Profissional da Faculdade de Direito, no campus Juiz de Fora.
As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda (24), na secretaria da Faculdade de Direito, das 9h às 12h e das 13h às 17h.
Não serão cobradas taxas. As inscrições podem ser feitas por terceiros, mediante procuração simples, ou via postal, desde que os documentos sejam recebidos no setor responsável pelos serviços de protocolo do respectivo Processo Seletivo Simplificado, dentro do período de inscrições.
Sobre as vagas
Para concorrer, as exigências são: graduação em Direito, com mestrado em Direito e inscrição regular na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As três vagas são com regime de 40h semanais e nas seguintes áreas:
uma com área de concentração em Teoria Geral do Processo, Direito Processual Penal, Prática Penal, e Estatuto da Criança e do Adolescente;
duas com área de concentração em Teoria Geral do Processo, Direito Processual Civil, Direito Processual Constitucional, Direito Processual Coletivo e Direito do Consumidor.
A instalação da banca examinadora e o início das provas está previsto para 1º de julho de 2019, às 7h, no Anfiteatro da Faculdade de Direito. A seleção terá prova escrita, avaliação didática, título e entrevista. Outras informações podem ser consultadas no site da Universidade.
A duração dos processos seletivos é de um ano, contado a partir da publicação da homologação do resultado no Diário Oficial da União.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 17/06/2019
Título: UFJF abre edital para ocupar sete datas no Central
Projeto Luz da Terra recebe inscrições a partir desta segunda-feira (17) para interessados em realizar espetáculos entre 22 de agosto de 2019 e 30 de abril de 2020
Por Tribuna
17/06/2019 às 16h46
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por meio da Pró-Reitoria de Cultura, abre edital o projeto Luz da Terra, nesta segunda-feira (17 de junho), para ocupação de sete datas no período compreendido entre 22 de agosto de 2019 e 30 de abril de 2020. As origens do Luz da Terra remontam ao “Projeto Sérgio Lessa”, de 2007, que homenageava um notável professor de história, ator e diretor regional, até que, em 2012, com a morte do jornalista e também ator e diretor Robson Terra, em tributo ao mesmo, passou a ser chamado “Luz da Terra” a partir de 2013.
“Com mais de dez anos de realizações e atividades ininterruptas, o projeto avança com um processo seletivo que atenta para questões como permanência, relevância, originalidade, extensão cultural e social, reforçando sua missão de incentivar a produção juiz-forana a partir de propostas que, após processo de seleção, ocuparão as sete datas exclusivamente cedidas àqueles talentos que são ‘Luz da Terra’” (trecho extraído do edital).
Prazos
De 17/06/2019 a 08/07/2019 – Inscrições
Até 12/07/2019 – Divulgação do resultado parcial
De 15/07/2019 a 17/07/2019 – Interposição de recurso
Até – 22/07/2019 – Divulgação do Resultado Final
Informações no site.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Notícias
Data: 17/06/2019
Título: Divulgado edital para ocupação de datas no Cine-Theatro Central
Da redação
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por meio da Pró-Reitoria de Cultura, torna pública a abertura do edital do projeto Luz da Terra, nesta segunda-feira, 17 de junho, para ocupação de sete datas no período compreendido entre 22 de agosto de 2019 e 30 de abril de 2020. Oportunidade de incentivo e visibilidade à arte e à cultura em suas múltiplas manifestações, o Luz da Terra volta a aproximar, democraticamente, produtores, artistas e público. Confira o edital aqui
Considerado como uma inspiração para muitos, o palco do Cine-Theatro Central faz parte da memória coletiva de Juiz de Fora e região, e continua a ser alvo das aspirações de atores, músicos, dançarinos, performers, entre tantos artistas e produtores embalados pelo sonho de se apresentar em um espaço com importância arquitetônica e histórica.
Prazos
Os interessados na participação do edital devem ficar atentos às datas. As inscrições serão de 17 de junho a 8 de julho. O resultado parcial será divulgado até dia 12 de julho. Entre 15 e 17 de julho, os concorrentes poderão interpor recursos. O resultado final sai dia 22.
Luz da Terra
As origens do Luz da Terra remontam ao “Projeto Sérgio Lessa”, de 2007, que homenageava o notável professor de história, ator e diretor regional, até que, em 2012, com a morte do jornalista e também ator e diretor Robson Terra, em tributo ao mesmo, passou a ser chamado “Luz da Terra”, a partir de 2013.
Com mais de dez anos de realizações e atividades ininterruptas, o projeto avança com um processo seletivo que atenta para questões como permanência, relevância, originalidade, extensão cultural e social, reforçando sua missão de incentivar a produção juiz-forana a partir de propostas que, após processo de seleção, ocuparão as datas exclusivamente cedidas àqueles talentos que são “Luz da Terra”.
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Veículo: Jornal da USP
Editoria: Atualidades
Data: 17/06/2019
Título: “Diversidade em Ciência” trata de africanidades, educação e resistências
Julvan Moreira de Oliveira transformou o antropólogo Kabengele Munanga em tese
Por Redação – Editorias: Atualidades, Diversidade em ciência, Programas, Rádio USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=253044
Nesta edição do Diversidade em Ciência, Ricardo Alexino Ferreira entrevista o filósofo e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da USP, Julvan Moreira de Oliveira, professor e diretor de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), autor do livro Interfaces das Africanidades em Educação nas Minas Gerais (Editora UFJF). Na entrevista, ele fala sobre as interseções da educação com as africanidades e das resistências que as questões afro-brasileiras e africanas sofrem no Brasil. O entrevistado também destaca as resistências dos grupos negros frente ao racismo.
Em seu doutorado na Faculdade de Educação da USP, Julvan Moreira elegeu o tema Africanidades e Educação: Ancestralidade, identidade e oralidade no pensamento de Kabengele Munanga, um dos mais importantes pensadores negros da contemporaneidade e contemplado pela Universidade de São Paulo, em 2018, com o Prêmio Direitos Humanos, outorgado pela Comissão de Direitos Humanos da USP.
O Diversidade em Ciência é um programa de divulgação científica voltado para as ciências das diversidades e direitos humanos, e vai ao ar toda segunda-feira, às 13h, com reapresentações às terças-feiras, às 2h, e aos sábados, às 14h, com direção e apresentação do jornalista, professor da USP, membro da Comissão de Direitos Humanos da USP, Ricardo Alexino Ferreira, e operação de áudio de João Carlos Megale.
O Diversidade em Ciência é gravado nos estúdios do Departamento de Comunicações e Artes/Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
A Rádio USP-FM pode ser sintonizada em 93,7 MHz/SP ou pelo link http://www.radio.usp.br/?page_id=5404
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Veículo: Século Diário
Editoria: Notícias
Data: 18/06/2019
Título: MPF pede para ingressar na ação contra corte de verbas nas instituições federais
Procuradores do ES e BA querem ainda que a Justiça proíba os cortes e que decisão seja deferida em liminar
Justiça De Da Redação terça, 18 de junho de 2019 Atualizado em: terça, 18 de junho de 2019, 15:06
O Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF-ES) pediu para ser parte na ação civil pública que tramita na 7ª Vara Federal Cível e Agrária da Bahia, contra o corte de verbas nas instituições federais de ensino. A manifestação, feita pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão no Estado e na Bahia, Elisandra de Oliveira Olímpio e Gabriel Pimenta Alves, respectivamente, pede ainda que a Justiça proíba a União de fazer qualquer tipo de corte nos recursos e que a decisão seja deferida liminarmente.
A ação inicialmente foi ajuizada pela Defensoria Pública da União, em conexão com diversas ações populares que possuem o mesmo objeto. No último dia 30 de abril, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou, em entrevista, que o MEC cortaria recursos de universidades que não apresentassem desempenho acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo “balbúrdia” em suas dependências.
Na mesma oportunidade, afirmou que a Universidade de Brasília (UNB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) já haviam sido enquadradas nestes critérios e que, em razão disso, tiveram seus repasses reduzidos. Além dessas, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estaria sob avaliação quanto ao enquadramento nos critérios adotados.
“Diante da repercussão negativa, especialmente quanto aos fundamentos que ensejaram os cortes, o Governo Federal mudou o discurso e declarou que o bloqueio de verbas públicas atingiria a todas as instituições federais de ensino, na ordem de 30%, de forma linear e isonômica, em caráter preventivo, diante de novo cenário da economia e de possível redução das receitas públicas, visando atender ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal”, detalha a manifestação do MPF.
No entanto, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 9º, determina que, para se promover o contingenciamento do orçamento, é necessário que se atenda aos critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): apresentação de memória de cálculo, demonstração da frustração de receitas e, ainda, as justificativas dos desvios ocorridos em relação às projeções promovidas na LDO, tudo isso devendo ser submetido à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
“As Leis Orçamentárias são de apreciação obrigatória pelo Congresso Nacional e a supressão de valores previamente aprovados, sem submissão ao Poder Legislativo, importaria em usurpação de competência praticada pelo Poder Executivo, violando-se o consagrado princípio da separação dos poderes”, diz o MPF.
Segundo o documento, o Supremo Tribunal Federal, no acórdão RE 594.018/STF, definiu que “as instituições federais de ensino são entidades do Estado brasileiro, dotadas de autonomia suficiente para gerir seu próprio patrimônio financeiro, não se subordinando a avaliações discricionárias da Administração Pública ou de puro pragmatismo governamental”. Assim, qualquer medida que atinja os instrumentos de viabilização das instituições de ensino, enquanto agentes concretizadores do direito fundamental à educação, violentam diretamente a Constituição Federal.
“Não se está a falar em direitos absolutos, tampouco em soberania das instituições de ensino, contudo, não há como negar que as justificativas apresentadas pelo ministro da Educação não se mostram legítimas, configurando-se como verdadeiro desvio de finalidade, inclusive por meio de palavras e condutas que parecem desprezar a liturgia do cargo da estatura de um ministro de Estado, constrangendo toda a comunidade acadêmica do país, formada por uma maioria esmagadora de instituições, profissionais e estudantes sérios e comprometidos com a causa da educação pública de qualidade”, destaca a procuradora da República Elisandra de Oliveira Olímpio.
Durante a audiência pública “Defesa da Educação: impactos dos cortes de verbas da Ufes e do Ifes”, realizada pelo MPF no dia 10 de junho, em parceria com os Comitês de Defesa da Educação, que foram instituídos nos âmbitos do Ifes e da Ufes, os reitores Jadir Pela (Ifes) e Reinaldo Centoducatte (Ufes) detalharam os cortes que foram anunciados.
Os números apresentados dão conta de que as verbas contingenciadas não abrangem despesas com pessoal, cujo montante representa cerca de 85% das despesas das entidades e sobre os quais não pode haver corte. Excluído esse percentual, a redução anunciada representa 38% sobre o total das demais verbas de custeio e de investimento das receitas previstas para 2019 tanto para Ufes quanto para o Ifes.
Entre os efeitos concretos dessa redução destacam-se a impossibilidade de aquisição de material e de realização de pesquisas de campo ou de laboratório; a morte de animais em unidades agrícolas que, em alguns casos, representará perda de dez anos de pesquisa científica no campo de genética animal; não renovação de bolsas de pesquisa mantidas pelas instituições; sem contar diversos contratos administrativos que precisarão ser rescindidos, já que muitos deles já sofreram redução de quantitativos nos limites permitidos pela Lei nº 8.666/93 (lei de licitações).
As informações prestadas pelas unidades de ensino apontam ainda que aproximadamente 68% dos estudantes da Ufes e cerca de 75% do Ifes são oriundos de famílias cuja renda per capita varia entre zero a um salário-mínimo e meio.
Em anos anteriores, já se observava uma redução nas receitas repassadas às instituições federais de ensino, de modo que já havia um esforço por parte dos gestores no sentido de adequar seus contratos e demais despesas à realidade que se apresentava, especialmente em relação aos quantitativos inicialmente previstos.
Ainda segundo informações prestadas pelo Ifes, as limitações de empenho realizadas nos anos anteriores não inviabilizaram, via de regra, os pagamentos decorrentes de serviços prestados por terceiros, uma vez que as parcelas permaneciam liberadas, ainda que em quantitativos reduzidos, porém suficientes para honrar os compromissos assumidos.
Na atual situação, as entidades têm se surpreendido com a ausência de recursos para pagamento de seus compromissos, o que, consequentemente, gera a produção de encargos, diminuindo ainda mais a margem de recursos disponíveis para utilização.
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Veículo: Folha do ES
Editoria: Notícias
Data: 18/06/2019
Título: MPF pede para ingressar na ação contra corte de verbas nas instituições federais de ensino
MPF pede para ingressar na ação contra corte de verbas nas instituições federais de ensino
Manifestação, assinada pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão no Espírito Santo e na Bahia, quer que Justiça proíba União de cortar recursos
POR REDAÇÃO
18.JUNHO.2019 ÀS 14:47
Ministério Público Federal (MPF) pediu para ser parte na ação civil pública que tramita na 7ª Vara Federal Cível e Agrária da Bahia, contra o corte de verbas nas instituições federais de ensino.
A manifestação, feita pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão no Espírito Santo e na Bahia, Elisandra de Oliveira Olímpio e Gabriel Pimenta Alves, respectivamente, ainda pede que a Justiça proíba a União de fazer qualquer tipo de corte nos recursos e que a decisão seja deferida liminarmente.
A ação inicialmente foi ajuizada pela Defensoria Pública da União, em conexão com diversas ações populares que possuem o mesmo objeto.
No último dia 30 de abril, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou, em entrevista, que o MEC cortaria recursos de universidades que não apresentassem desempenho acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo “balbúrdia” em suas dependências.
Na mesma oportunidade, o ministro afirmou que a Universidade de Brasília (UNB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) já haviam sido enquadradas nestes critérios e que, em razão disso, tiveram seus repasses reduzidos.
Além dessas, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estaria sob avaliação quanto ao enquadramento nos critérios adotados.
“Diante da repercussão negativa, especialmente quanto aos fundamentos que ensejaram os cortes, o Governo Federal mudou o discurso e declarou que o bloqueio de verbas públicas atingiria a todas as instituições federais de ensino, na ordem de 30%, de forma linear e isonômica, em caráter preventivo, diante de novo cenário da economia e de possível redução das receitas públicas, visando atender ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal”, detalha a manifestação do MPF.
Critérios. No entanto, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 9º, determina que, para se promover o contingenciamento do orçamento, é necessário que se atenda aos critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para o exercício de 2019, está em vigor a LDO nº 13.707/2018.
A lei determina que alguns requisitos devem ser observados para que o Governo Federal promova o contingenciamento: apresentação de memória de cálculo, demonstração da frustração de receitas e, ainda, as justificativas dos desvios ocorridos em relação às projeções promovidas na LDO, tudo isso devendo ser submetido à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
“As Leis Orçamentárias são de apreciação obrigatória pelo Congresso Nacional e a supressão de valores previamente aprovados, sem submissão ao Poder Legislativo, importaria em usurpação de competência praticada pelo Poder Executivo, violando-se o consagrado princípio da Separação dos Poderes”, diz a manifestação do MPF.
As leis orçamentárias são, acima de tudo, instrumentos de planejamento, de médio e longo prazo, no mínimo para o período de um exercício, não para o mês seguinte.
Implementar cortes, no meio do exercício, no entendimento do MPF, subtrai do administrador as possibilidades de gerir, de forma autônoma, as finanças e o patrimônio das entidades de ensino, violando um princípio basilar da educação pública no Brasil.
Autonomia
O Supremo Tribunal Federal no acórdão RE 594.018/STF, definiu que “as instituições federais de ensino são entidades do Estado brasileiro, dotadas de autonomia suficiente para gerir seu próprio patrimônio financeiro, não se subordinando a avaliações discricionárias da Administração Pública ou de puro pragmatismo governamental”.
Assim, qualquer medida que atinja os instrumentos de viabilização das instituições de ensino, enquanto agentes concretizadores do direito fundamental à educação, violentam diretamente a Constituição Federal.
“Não se está a falar em direitos absolutos, tampouco em soberania das instituições de ensino, contudo, não há como negar que as justificativas apresentadas pelo ministro da Educação não se mostram legítimas, configurando-se como verdadeiro desvio de finalidade, inclusive por meio de palavras e condutas que parecem desprezar a liturgia do cargo da estatura de um ministro de Estado, constrangendo toda a comunidade acadêmica do país, formada por uma maioria esmagadora de instituições, profissionais e estudantes sérios e comprometidos com a causa da educação pública de qualidade”, destaca a procuradora da República Elisandra de Oliveira Olímpio.
Audiência pública
Durante a audiência pública “Defesa da Educação: impactos dos cortes de verbas da Ufes e do Ifes”, realizada pelo MPF, no dia 10 de junho, em parceria com os Comitês de Defesa da Educação, que foram instituídos nos âmbitos do Ifes e da Ufes.
Os reitores Jadir Pela (Ifes) e Reinaldo Centoducatte (Ufes) detalharam os cortes que foram anunciados.
Os números apresentados dão conta de que as verbas contingenciadas não abrangem despesas com pessoal, cujo montante representa cerca de 85% das despesas das entidades e sobre os quais não pode haver corte.
Excluído esse percentual, a redução anunciada representa 38% sobre o total das demais verbas de custeio e de investimento das receitas previstas para 2019 tanto para Ufes, quanto para o Ifes.
Entre os efeitos concretos dessa redução destacam-se a impossibilidade de aquisição de material e de realização de pesquisas de campo ou de laboratório; a morte de animais em unidades agrícolas que, em alguns casos, representará perda de dez anos de pesquisa científica no campo de genética animal; não renovação de bolsas de pesquisa mantidas pelas instituições; sem contar diversos contratos administrativos que precisarão ser rescindidos, já que muitos deles já sofreram redução de quantitativos nos limites permitidos pela Lei nº 8.666/93 (lei de licitações).
Segundo as informações prestadas pelas unidades de ensino, aproximadamente 68% dos estudantes da Ufes e cerca de 75% do Ifes são oriundos de famílias cuja renda per capita varia entre zero a um salário-mínimo e meio.
Anos anteriores. Em anos anteriores, já se observava uma redução nas receitas repassadas às instituições federais de ensino, de modo que já havia um esforço por parte dos gestores no sentido de adequar seus contratos e demais despesas à realidade que se apresentava, especialmente em relação aos quantitativos inicialmente previstos.
Ainda segundo informações prestadas pelo Ifes, as limitações de empenho realizadas nos anos anteriores não inviabilizaram, via de regra, os pagamentos decorrentes de serviços prestados por terceiros, uma vez que as parcelas permaneciam liberadas, ainda que em quantitativos reduzidos, porém suficientes para honrar os compromissos assumidos.
Na atual situação, as entidades têm se surpreendido com a ausência de recursos para pagamento de seus compromissos, o que, consequentemente, gera a produção de encargos, diminuindo ainda mais a margem de recursos disponíveis para utilização.
Números dos processos em andamento face ao contingenciamento anunciado pelo MEC: 1011229-90.2019.4.01.3400-ACP; 1011044-52.2019.4.01.3400-ACP; 1006349-64.2019.4.01.3300-APOP; 1000514-25.2019.4.01.3000-APOP; 1011036-75.2019.4.01.3400-APOP; 1011298-25.2019.4.01.3400-APOP; 100516743.2019.4.01.3300-APOP; 1005239-30.2019.4.01.3300-APOP.
Fonte: Ministério Público Federal
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 18/06/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=64999
Título: “Programa JF Paralímpico”: alunos do atletismo se preparam para corridas de rua
Portal de Notícias PJF | “Programa JF Paralímpico”: alunos do atletismo se preparam para corridas de rua | SEL – 18/6/2019
Correr atrás dos objetivos. É isso que a turma do atletismo do “Programa JF Paralímpico” tem feito, principalmente no “Ranking de Corridas de Rua” do município. Dentre as equipes de pessoas com deficiência que participam do “Ranking”, o “JF Paralímpico” está em primeiro lugar entre as equipes femininas, e em segundo lugar entre as masculinas. Os treinos são voltados para pessoas com diversos tipos de deficiência e acontecem no Sport Club e na Universidade Federal de Juiz de Fora.
São muitos os benefícios do atletismo para a pessoa com deficiência. A professora Celia Claveland explica que a equipe possui alunos com deficiência visual, auditiva, física e intelectual, e que não é preciso ter experiência para iniciar a prática da atividade: “O atletismo melhora a agilidade, a resistência física, a coordenação motora e a saúde, de forma geral. Além disso, contribuiu para o lazer, a reabilitação, prevenção de doenças e socialização. Iniciamos com uma adaptação de acordo com o perfil do aluno. O objetivo é ampliar o referencial psicomotor e melhorar o condicionamento físico geral, até o momento de participar de competições, de forma prazerosa e saudável, caso seja da vontade do aluno”.
Maicon Moreira é deficiente auditivo e treinava sozinho. Na véspera da primeira corrida do “Ranking” deste ano, foi convidado para integrar a equipe da SEL. Começou a treinar em março, com dedicação e aumento nos treinos, ficou em primeiro lugar na prova da qual participou logo após integrar a equipe. A partir daí, percebeu evolução no desempenho a cada corrida e iniciou treinos intensos para a Meia Maratona, com orientações da professora Celia. Prestes a completar um ano nas pistas, com a Corrida da Fogueira, que acontecerá na noite do sábado, 13 de julho, Maicon tem como objetivo diminuir o tempo que fez na prova em 2018: “Pretendo chegar abaixo dos 30 minutos. Esta será uma conquista pessoal, e tenho certeza que irei conseguir, com ajuda dos treinos do ´JF Paralímpico`.”
Programa “JF Paralímpico”
Dirigido às pessoas com deficiência, é promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), oferecendo modalidades esportivas como, atletismo, golbol, natação, bocha, polybat (tênis de mesa adaptado) e futebol. O programa é gratuito e busca a melhoria da qualidade de vida, levando bem-estar físico e socialização para os participantes. As inscrições podem ser feitas ao longo do ano, na sede da SEL, na Avenida Rui Barbosa, 530, Bairro Santa Terezinha. Para mais informações sobre o “JF Paralímpico”, basta ligar para 3690-7853.
Corridas de rua
As próximas corridas organizadas pela Secretaria de Esporte e Lazer, em parceria com empresas vencedoras de licitação, são:
Corrida Mexa-se pela Vida: é a sexta etapa do “33º Ranking de Corridas de Rua”, marcada para o próximo dia 30, às 8 horas, com percurso de 6km, partindo do Parque da Lajinha.
Corrida da Fogueira: é a mais tradicional no Estado, chegando a sua 72ª edição. Acontecerá na noite de 13 de julho, com saída da Praça do Bom Pastor, às 19h30, percorrendo a Avenida Rio Branco. O percurso é de 7km.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL, através do 3690-7881.
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Veículo: Toque de Bola
Editoria: Notícias
Data: 18/06/2019
Link: https://www.toquedebola.esp.br/2019/06/parceria-para-o-futuro/
Título: Parceria para o futuro!
[Texto não copiável]
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Notícias
Data: 18/06/2019
Título: JF Vôlei vira foco para categorias de base e anuncia parceria com Sesi
Boa relação e usufruto das instalações do Clube do Trabalhador proporcionaram acerto. Marcão comandará o projeto com a garotada.
Por Bruno Ribeiro — Juiz de Fora, MG
18/06/2019 18h15 Atualizado há 2 semanas
O JF Vôlei sempre teve uma preocupação com as categorias de base. E agora o foco do time parece realmente estar voltado para o futuro. A equipe juiz-forana anunciou na noite da última segunda-feira uma parceria com o Sesi para montar os times com garotos nascidos entre 2004 e 2008. Após o fim da parceria com o Bom Pastor, o JF Vôlei formalizou acerto com o novo parceiro até o fim de 2020.
O supervisor do projeto, Heglison Toledo, confirmou que Marcos Henrique, o Marcão, que treinou o time profissional na temporada 2018/2019, será o responsável pela condução dos trabalhos com os meninos. Ele ressalta a importância do trabalho de base e confirma que o foco é criar uma escola do voleibol em todas as categorias.
– Através do olhar do professor Maurício Bara (diretor técnico) a gente percebe que são poucos os projetos que conseguem desenvolver todas as categorias até o adulto, e o nosso foco é este. A grande novidade é o Marcos ser o coordenador e treinador das outras categorias. Vamos implementar uma filosofia e metodologia de treino e desenvolvimento de atletas no voleibol – destacou, informando que o time profissional ainda realiza seu planejamento para saber quais competições disputará na temporada.
A boa relação entre JF Vôlei e Sesi evoluiu para um “relacionamento sério”. Nos últimos anos, o time juiz-forano tem utilizado as instalações do Clube do Trabalhador, na Avenida Brasil, para as atividades semanais, de treinos técnicos e físicos, praticamente restringindo a utilização do Ginásio da UFJF aos jogos da equipe.
O JF Vôlei irá recorrer aos núcleos de desenvolvimento que possui nas escolas municipais Fernão Dias Pares e Presidente Tancredo Neves, que permitem ao clube a participação na Lei de Inventivo ao Esporte. As meninas também que treinam nos quadros femininos do Sesi também serão supervisionadas pelo JF Vôlei.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 18/06/2019
Título: Juiz-foranos acompanham Seleção Feminina na UFJF: “Somos força e futebol”
Centenas de pessoas vibram com gol de Marta e classificação brasileira às oitavas da Copa do Mundo da França
Por Iuri Fontana, estagiário sob supervisão do editor Bruno Kaehler
18/06/2019 às 21h16- Atualizada 18/06/2019 às 21h19
Como nas duas primeiras partidas, contra Jamaica e Austrália, a Praça Cívica da UFJF recebeu centenas de pessoas na tarde desta terça-feira (18) para acompanharem a transmissão do duelo brasileiro contra as italianas pela terceira rodada da Copa do Mundo de futebol feminino. Com a Seleção em busca da classificação para as oitavas de final, o público na Federal se mostrou atento ao telão na vitória por 1 a 0 sobre a Itália, que garantiu o Brasil na próxima fase.
Exposta ou mesmo guardada entre os casacos de quem assistia a partida, a camisa canarinha entregava o clima de Copa. Nas costas, um nome e um número em destaque: Marta e o 10. A jogadora foi a autora do único gol da partida, e agora é a artilheira entre homens e mulheres de todas as Copas do Mundo.
Outra camisa que se destacava era do Futebol UFJF, o Centro de Formação de Jovens Futebolistas da instituição, pertencente à equipe de futsal feminina que foi assistir a partida após os treinos. ” A gente vê como uma inspiração. Vemos elas jogando lá e dá mais vontade de participar e treinar mais para conseguir chegar onde elas estão. O sonho de todas as meninas é ser da seleção”, conta a atleta Jaqueline Silva de 17 anos.
Boa parte do público foi composto por universitários, como a estudante de Geografia, Clara Dias. “É muito lindo ver as pessoas reunidas aqui, vindo comemorar. Infelizmente o resto do pessoal não para. Quando é Copa masculina param ônibus, empresa, para tudo. As meninas estão lá representando a gente. Nós somos força e futebol. A gente é o que a gente quiser, o tempo inteiro.”
O evento partiu de uma iniciativa conjunta do Coletivo Maria Maria em parceria com o Diretório Central Acadêmico (DCE) da UFJF. Para as organizadoras, poder transmitir os jogos para um público crescente representa uma conquista, como conta a representante do grupo feminista, Mônica Cury. “Esse é um espaço de luta feminina e nós precisamos ocupar. Lutar por salários iguais e premiações iguais. Nesse evento, parece que a gente está apoiando só o futebol, mas estamos apoiando também as jornalistas, as árbitras, a comissão técnica”, elucida.
Após a vitória e a classificação, as organizadoras já planejam as próximas transmissões. “Não é só um evento esportivo. Não é só para torcer para o Brasil. Tanto que a nossa ideia é transmitir a final da Copa mesmo que o Brasil não esteja, porque é um evento feminista”, conclui Mônica.
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