Estudantes e profissionais de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo concluíram, nesta segunda-feira, 24, o curso de extensão sobre Prevenção a Incêndios e Combate ao Pânico. A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Na atividade de encerramento, os alunos receberam o certificado de participação e fizeram uma visita técnica às instalações de combate a incêndios do Shopping Independência, junto à equipe de Bombeiros.
Durante o curso, os participantes frequentaram módulos teóricos e práticos, além de palestras e processos avaliativos. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF, e coordenador do curso, Marconi Fonseca de Moraes, as aulas foram elaboradas para atender a necessidade de pensar projetos de prevenção. “Sou professor da disciplina de Instalações Prediais Hidráulicas e, devido à extensão de nosso currículo, passamos rápido por esse assunto. A ideia do curso surgiu para aprofundarmos esse tema tão importante.”
Para o chefe da Divisão Operacional do 3º Comando Operacional de Bombeiros, Leonardo Corrêa Nunes, o repasse de técnicas é indispensável para a formação dos profissionais que serão responsáveis pelo planejamento de uma parte chave na aprovação e construção de edifícios. “O Corpo de Bombeiros tem atualmente 41 instruções técnicas e, dentre elas, selecionamos as mais importantes, que são as usadas em todos os projetos de prevenção a incêndios.”
Ele explica que alguns exemplos incluem instruções sobre as saídas de emergência, os extintores de incêndio, a iluminação e a sinalização de emergência. “Todas essas instruções já devem ser pensadas desde a concepção do projeto inicial, porque a prevenção influencia todos os outros projetos de uma edificação, como o arquitetônico, o estrutural, o elétrico e o hidráulico”, acrescenta Nunes.
A estudante do 9º período de Engenharia Civil, Adlaine Feital Barbosa Motta, considera o curso como um complemento diferenciador para sua formação e atuação. “Tivemos várias dinâmicas, como palestras, cada dia com alguém do Corpo de Bombeiros especialista na área. Resolvi participar do curso porque é um tema do qual eu não tinha muito conhecimento. Além disso, na Engenharia Civil, é um campo que tem um mercado bastante aberto.”