Veículo: Diário Regional Digital
Editoria: Cultura
Data: 22/01/2019
Título: Estudos realizados no Museu destacam produção litográfica de Pietro Biancovilli
Por DIARIO REGIONAL 22 De Janeiro De 2019
Foto: Vinícius Ribeiro/ UFJF
Dentre as tantas curiosidades e possibilidades para pesquisa no acervo da Fundação Museu Mariano Procópio, estão dois álbuns de rótulos, cartões e outras peças de litografia e tipografia produzidas por Pietro Biancovilli. Em destaque, os rótulos de cervejas, que são constantemente consultados, já que a cidade está retomando a tradição da produção artesanal da bebida.
Outra linha de estudo é o processo de industrialização de Juiz de Fora e região, através das peças de propagandas, notas e rótulos de produtos, entre o final do século 19 e início do 20. As pesquisas em diferentes recortes reforçam a potencialidade desses itens do acervo, assim como outras peças utilizadas para a produção de trabalhos acadêmicos, e publicações em revistas e livros e até mesmo artesanato.
Na dissertação de Mestrado pelo curso de história da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), produzida em 2012 por Lígia Lacerda, consta a análise das narrativas visuais, vinculadas à memória da indústria gráfica regional, tomando-se como investigação o estudo da implantação da primeira casa litográfica comercial do Estado de Minas Gerais, a Litografia a vapor Pietro Biancovilli. O trabalho com o título: “Pietro Biancovilli: imagens da industrialização no álbum de litografias do Museu Mariano Procópio (1888-1914)” pode ser consultado no site da UFJF.
Em 2018, foi lançado o livro “As cervejarias de imigrantes alemães e teuto-brasileiros em Juiz de Fora: Pioneirismo da produção cervejeira em Minas Gerais”, de Jakeline Lisboa e Salcio Del Duca. Para a publicação, foi realizada pesquisa no arquivo histórico do Museu. Além deste tipo de pesquisa, a instituição recebe solicitações para estudos sobre os mais diferentes temas. As solicitações podem ser realizadas pelo telefone 3690-2200 ou pelo portal de serviços da Prefeitura de Juiz de Fora.
Fonte: PJF
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Veículo: Diário Regional Digital
Editoria: Cidade
Data: 22/01/2019
Título: Hospital Universitário da UFJF realiza atividades de prevenção e conscientização sobre a Hanseníase
Por Savio Duque 22 De Janeiro De 2019
O “Janeiro Roxo” é marcado como mês de combate e prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da Hanseníase, considerada uma das doenças mais antigas da humanidade.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2016 mais de 28.000 novos casos da doença foram registrados no Brasil. Ainda no mesmo ano, o Ministério oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a hanseníase. Durante todo o mês, são promovidas ações de conscientização sobre a doença para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, que é lembrado no último domingo do mês.
Com objetivo de conscientizar a população, o Hospital Universitário da UFJF (HU-UFJF/EBSERH) promove, nesta quarta-feira, 23, ações de prevenção e conscientização sobre a doença. A iniciativa integra o “Janeiro Roxo”, que mês dedicado ao enfrentamento da enfermidade em todo o país.
Equipes da residência multiprofissional do HU-UFJF/EBSERH vão estar presentes nos ambulatórios da Unidade Dom Bosco, no 1° e 2° andar, e no Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal, no centro de Juiz de Fora. Além da orientação e do esclarecimento de dúvidas da população, serão distribuídas cartilhas explicativas. “O objetivo é conscientizar as pessoas em relação à importância do diagnóstico precoce da hanseníase. Então, a gente quer informar as pessoas sobre quais são os primeiros sintomas da doença porque quanto mais cedo as pessoas perceberem os sintomas, ela deve procurar o atendimento médico para que seja feito o diagnóstico e começar o tratamento para evitar as sequelas da doença.”, destaca Liliany Loures, fisioterapeuta do HU-UFJF/EBSERH e coordenadora das ações.
De acordo com a profissional, as pessoas chegam ao ambulatório em situação mais avançada da doença. “Já tem manifestações mais tardias e podendo ter sequelas da doença, não conseguindo reverter todo o quadro”, disse. As ações serão realizadas de 8h30 ao meio-dia.
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Veículo: Infoescola
Editoria: Notícias
Data: 22/01/2019
Link: https://www.infoescola.com/noticias/ufjf-divulga-resultado-do-vestibular-de-musica-2019/
Título: UFJF divulga resultado do Vestibular de Música 2019
22/01/2019 – 17h25 – Por Karoline Figueiredo
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Minas Gerais, divulgou o resultado do Vestibular de Música 2019. Confira a lista de aprovados e a lista de reprovados.
Os candidatos selecionados devem realizar a pré-matrícula no sistema online entre os dias 23 e 27 janeiro. Após o cadastramento online, os aprovados devem efetuar a matrícula presencial entre 29 de janeiro e 1 de fevereiro no Câmpus de Juiz de Fora da UFJF. Confira a documentação exigida disponível no site.
A UFJF ofertou 35 vagas para o curso de graduação em Música no Câmpus de Juiz de Fora. As vagas são destinadas ao 1º semestre do ano letivo de 2019.
A 1ª etapa de provas foram aplicadas nos dias 30 de setembro (teoria e percepção musical) e 09 e 10 de outubro (prática). A 2ª etapa foi por meio do aproveitamento da média obtida no Enem 2018.
Para mais informações acesse o portal da Copese.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 22/01/2019
Título: UFJF e IF Sudeste oferecem mais de 1600 vagas pelo SISU
Candidatos têm até sexta-feira (25) para realizarem inscrição em um dos 83 cursos oferecidos
Por Tribuna
22/01/2019 às 19h07
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) de Juiz de Fora oferecem 1.686 vagas em cursos de graduação por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nos campi da universidade em Juiz de Fora e em Governador Valadares são ofertadas, ao todo, 1.331 vagas em, respectivamente, 47 e dez cursos. Já o IF Sudeste disponibiliza 355 oportunidades em 26 diferentes formações. As inscrições foram abertas nesta terça-feira (22) e seguem até sexta (25).
O pré-requisito para candidatura a uma das vagas é nota superior a zero na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. É necessário acessar o site do Sisu, informar o número de inscrição do Enem e a senha cadastrada. Os candidatos têm direito à escolha de duas opções; as instituições de ensino superior pretendidas, os cursos, os turnos e os grupos de acesso — ampla concorrência ou cotistas — devem ser especificados em ordem de preferência.
O resultado da chamada regular será divulgado no dia 28 de janeiro. Os selecionados terão o período entre 30 de janeiro e 4 de fevereiro, conforme os calendários específicos das instituições selecionadas, para realizar a matrícula. Na UFJF, os aprovados necessitam confirmar o interesse pela vaga por meio de pré-matrícula on-line, entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro, de meio-dia a 23h59; a matrícula presencial estará disponível entre 12 e 15 de fevereiro. Já o IF Sudeste receberá os estudantes no campus para matrícula presencial, entre 9h e 18h, em 30 de janeiro, 31 de janeiro, 1º de fevereiro e 4 de fevereiro.
Tanto por meio da página do Sisu quanto pelo aplicativo — disponível para Android e IOS —, é possível acompanhar as classificações parciais, as notas de corte, os resultados finais e a lista de aprovados. Entretanto, os interessados devem ficar atentos ao prazo de inscrições, uma vez que a página do Sisu pode apresentar problemas em razão do elevado número de acessos. Em todo o Brasil, o sistema oferece 235 mil vagas em 129 instituições públicas.
Lista de espera
Entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro, os candidatos não aprovados na chamada regular devem manifestar o interesse em participar da lista de espera e, em seguida, acompanhar os editais de reclassificação publicados a partir de 7 de fevereiro pelas instituições. A UFJF publicará o primeiro edital de reclassificação em 13 de fevereiro, ao meio-dia. A pré-matrícula on-line desta etapa será disponibilizada a partir de mesma data e horário, até as 23h59 de 15 de fevereiro. As datas de publicação dos demais editais estão disponíveis no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). O IF Sudeste, em contrapartida, solicita aos interessados nas vagas remanescentes das chamadas regulares a presença no Campus Juiz de Fora em 12 de fevereiro.
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Veículo: Vestibular Brasil Escola
Editoria: Notícias
Data: 22/01/2019
Título: Minas Gerais: Resultado do Vestibular de Música 2019 da UFJF está disponível
A pré-matrícula online será realizada a partir das 12h desta quinta-feira, 23 de janeiro, seguindo até o próximo domingo (27).
Por Lorraine Vilela Campos
Está disponível o resultado do Vestibular 2019 de Música da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais. A pré-matrícula online será realizada a partir das 12h desta quinta-feira, 23 de janeiro, seguindo até o próximo domingo (27).
Feita a pré-matrícula online, os aprovados terão que se matricular presencialmente de 29 de janeiro a 1º de fevereiro, na unidade de Juiz de Fora. As orientações e documentos necessários podem ser vistos nesta página da Cdara/UFJF.
Vestibular
O Vestibular foi destinado somente aos candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Tais notas substituíram a aplicação de questões de conhecimentos gerais e redação pela UFJF.
A UFJF aplicou aos candidatos o teste de habilidades específicas de Música em 30 de setembro, 9 e 10 de outubro.
Vagas
A oferta da UFJF foi de 35 vagas, sendo 20 para licenciatura em Música e 15 para o bacharelado, todas em Juiz de Fora/MG. Metade das oportunidades foi para cotistas.
Quem escolheu o bacharelado precisou optar uma das opções dentro do curso de Música: Canto, Flauta Transversal, Piano, Violão, Violino, Violoncelo ou Composição.
Já a licenciatura tem um ano obrigatório em Educação Musical Escolar e, após este período, o aluno opta por uma habilitação.
Mais informações no site da Copese/UFJF ou Cdara/UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 22/01/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/22-01-2019/a-177.html
Título: Isadora Mariano e Roberta Chang no almoço à base de carneiro, no Condomínio Reserva Marina
Por Cesar Romero
22/01/2019 às 07h30 – Atualizada 22/01/2019 às 08h25
Novo médico
O pneumologista Marcos L’Hotellier está orgulhoso com a formatura do filho, Felipe, em medicina pela UFJF. No texto do convite, o formando destaca a gratidão ao pai “meu melhor amigo e herói” e presta homenagem à mãe, Miriam Regina Orlando L´Hotellier, já falecida.
Primeiro lugar
Mônica e Marcelo Armstrong da Silva comemoram o sucesso do filho Carlos Miguel, primeiro lugar geral no Pism. Aluno do Santa Catarina, o jovem também lidera a lista dos aprovados em medicina na UFJF.
Voo Livre
Estão aniversariando, o reitor da UFJF Marcus David, Wanessa Barbosa, Soraya Zaka, Francisco Xavier Amaral, Tatiana Yazbeck, Yara Cavalieri, Eduardo Felga, Márcia Marques, Ronaldo Dutra Pereira, Fabíola Dias Costa, o proctologista Carlos Sérgio Santos e Cris Andrade.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 22/01/2019
Título: Hanseníase é tema de ações de prevenção e conscientização em Juiz de Fora
Iniciativa em diferentes pontos nesta quarta-feira (23) faz parte do ‘Janeiro Roxo’.
Por G1 Zona da Mata
22/01/2019 16h18 Atualizado há 23 horas
Equipes do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizam ações de prevenção e de conscientização sobre a hanseníase nesta quarta-feira (23). A iniciativa, que será realizada de 8h30 às 12h, faz parte do “Janeiro Roxo”, dedicado ao enfrentamento à doença no país.
Os profissionais da residência multiprofissional do HU estarão presentes nos ambulatórios da Unidade Dom Bosco (1° e 2° andar), polo de referência no tratamento da hanseníase, e também no Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal, no Centro.
Além do esclarecimento de dúvidas da população, serão distribuídas cartilhas explicativas. A hanseníase tem cura, mas exige tratamento precoce para evitar sequelas graves. O diagnóstico nas fases iniciais também ajuda a evitar a transmissão da doença.
Considerada uma das doenças mais antigas da humanidade, a hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Os principais sintomas manchas na pele, dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés e é transmitida pelo contato prolongado e frequente com a pessoa infectada. O tratamento ambulatorial é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 22/01/2019
Título: Hospital Universitário da UFJF realiza atividades de prevenção e conscientização sobre a Hanseníase
Por Savio Duque
O “Janeiro Roxo” é marcado como mês de combate e prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da Hanseníase, considerada uma das doenças mais antigas da humanidade.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2016 mais de 28.000 novos casos da doença foram registrados no Brasil. Ainda no mesmo ano, o Ministério oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a hanseníase. Durante todo o mês, são promovidas ações de conscientização sobre a doença para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, que é lembrado no último domingo do mês.
Com objetivo de conscientizar a população, o Hospital Universitário da UFJF (HU-UFJF/EBSERH) promove, nesta quarta-feira, 23, ações de prevenção e conscientização sobre a doença. A iniciativa integra o “Janeiro Roxo”, que mês dedicado ao enfrentamento da enfermidade em todo o país.
Equipes da residência multiprofissional do HU-UFJF/EBSERH vão estar presentes nos ambulatórios da Unidade Dom Bosco, no 1° e 2° andar, e no Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal, no centro de Juiz de Fora. Além da orientação e do esclarecimento de dúvidas da população, serão distribuídas cartilhas explicativas. “O objetivo é conscientizar as pessoas em relação à importância do diagnóstico precoce da hanseníase. Então, a gente quer informar as pessoas sobre quais são os primeiros sintomas da doença porque quanto mais cedo as pessoas perceberem os sintomas, ela deve procurar o atendimento médico para que seja feito o diagnóstico e começar o tratamento para evitar as sequelas da doença.”, destaca Liliany Loures, fisioterapeuta do HU-UFJF/EBSERH e coordenadora das ações.
De acordo com a profissional, as pessoas chegam ao ambulatório em situação mais avançada da doença. “Já tem manifestações mais tardias e podendo ter sequelas da doença, não conseguindo reverter todo o quadro”, disse. As ações serão realizadas de 8h30 ao meio-dia.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 23/01/2019
Título: HU promove ação de conscientização sobre hanseníase
Uma das doenças mais antigas da humanidade tem cura, mas precisa ser diagnosticada cedo para evitar sequelas e transmissão
Por Fabiane Almeida, estagiária sob supervisão da editora Rafaela Carvalho
23/01/2019 às 07h01- Atualizada 23/01/2019 às 08h40
Nesta quarta-feira (23), o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh) promove ações de prevenção e conscientização sobre a hanseníase, uma das doenças mais antigas da humanidade, conhecida antigamente como lepra. Além de orientar e esclarecer a população sobre a patologia, equipes da residência multiprofissional farão a distribuição de cartilhas explicativas nos ambulatórios da unidade Dom Bosco, polo de referência no tratamento da hanseníase, e no PAM-Marechal, no Centro, das 8h30 ao meio-dia.
A iniciativa faz parte da campanha Janeiro Roxo, dedicada ao enfrentamento da enfermidade no país, e acontece próximo ao último domingo do mês, Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A doença, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, tem cura, mas precisa ser diagnosticada e tratada precocemente para evitar sequelas graves e sua disseminação.
Segundo a fisioterapeuta do HU e coordenadora da ação, Liliany Loures, a campanha tem o objetivo de diagnosticar precocemente a hanseníase e evitar sua transmissão. “O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos da doença, com cerca de 27 mil novos diagnósticos por ano, atrás apenas da Índia. Juiz de Fora não é uma região tão endêmica, no momento há quatro pacientes em tratamento no HU que chegaram com sintomas tardios da doença, mas nosso receio é que as pessoas com hanseníase não saibam (que estão doentes), não estejam sendo tratadas e continuem disseminando a doença”, comenta.
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Diagnóstico
“O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos da doença, com cerca de 27 mil novos diagnósticos por ano, atrás apenas da Índia”, estima a fisioterapeuta do HU e coordenadora da ação, Liliany Loures
Para a profissional, a falta de informação pode ser um dos fatores que leva os pacientes a postergarem o diagnóstico, acreditando que os sintomas não passam de manchas sem outras consequências. No entanto, o não tratamento pode levar a sequelas difíceis de reverter. “A doença é causada por uma bactéria que se aloja na pele e nos membros periféricos. Os primeiros sintomas são as manchas, que podem ser mais claras ou mais escurecidas, além da falta de sensibilidade e falta de força muscular nas mãos e nos pés. Quando a pessoa fica sem tratamento, causa sequelas que vão piorando. Ela perde a sensibilidade protetora, ou seja, pode se queimar ou se machucar sem perceber, além da perda de força muscular, tendo dificuldade de andar ou para pegar peso com as mãos”, explica
O médico responsável pelo diagnóstico é o dermatologista, e o tratamento pode levar de seis meses a um ano. A cura pode ser atingida através da poliquimioterapia, por medicação diária distribuída pelo SUS. Já as sequelas são tratadas com fisioterapia. A transmissão acontece através do contato prolongado e frequente com a pessoa infectada. No entanto, a partir do início do tratamento, o paciente não transmite mais a doença.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna do César Romero
Data: 23/01/2019
Título: Thiago Barbosa, Diogo Garcia e o prefeito Antônio Almas no Camarote Antuérpia Carijó
Por Cesar Romero
23/01/2019 às 07h30 – Atualizada 23/01/2019 às 15h31
Inclusão pelo idioma
A Pró-reitora de Extensão, Ana Lívia de Souza Coimbra abre sexta-feira o edital para o Projeto Boa Vizinhança Idiomas, com cursos de línguas estrangeiras para moradores do entorno da UFJF. As inscrições começam em 4 de fevereiro.
Clima de festa
Viviane e Maurício Detoni comemoram o sucesso da filha Ana Luísa, 15º lugar no vestibular de medicina da UFJF. Ela era aluna do Colégio Militar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 24/01/2019
Título: Margarida defende papel central do PT na sucessão municipal de 2020
Juiz-forana, que chega a seu terceiro mandato no Congresso Nacional a partir de 1º de fevereiro, fez críticas ao Governo de Jair Bolsonaro
Por Renato Salles
24/01/2019 às 18h51- Atualizada 24/01/2019 às 18h55
A deputada federal Margarida Salomão (PT) foi a convidada do programa Pequeno Expediente desta quinta-feira (24). Na atração veiculada pela Rádio CBN Juiz de Fora, a petista evitou falar sobre uma possível candidatura à Prefeitura de Juiz de Fora, que, caso ocorra, pode ser a quarta tentativa da ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) de chegar ao Poder Executivo municipal. Instada pelos entrevistadores, a parlamentar evitou fazer maiores projeções em torno de seu nome e de especulações que já surgem sobre uma possível candidatura do vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT), que se elegeu deputado estadual nas eleições de outubro e toma posse na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no próximo dia 1º de fevereiro.
“Neste momento, eu não tenho isto (uma nova candidatura à PJF) definido. Não posso dizer que eu não sou candidata e nem posso dizer este ou aquele será o candidato. O Betão seria um ótimo candidato, como a outros bons candidatos passíveis de serem lançados pelo PT. Mas o partido irá desempenhar um papel central nas eleições municipais”, afirmou a parlamentar. Para reforçar tal expectativa, Margarida lembrou inclusive que o PT chegou ao segundo turno nas últimas três eleições para prefeito, sempre tendo a própria deputada como candidata, e obteve outros bons resultados nas urnas. “Nesta eleição, conseguimos dois mandatos parlamentares (o dela, reeleita deputada federal, e o de Betão). Sou a deputada federal majoritária da cidade”, destacou, reforçando o fato de ter sido a mais votada nas urnas juiz-foranas entre todos os candidatos à Câmara dos Deputados.
‘Oposição responsável’
Além do cenário municipal e projeções para 2020, a deputada ainda comentou o atual momento nacional e suas expectativas para seu terceiro mandato no Congresso Nacional a partir do dia 1º. Neste sentido, fez diversas críticas ao Governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), citando as suspeitas envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) – filho do presidente – e críticas ao decreto que flexibiliza e facilita aos cidadãos brasileiros a posse de armas de fogo. Neste sentido, a petista defende “uma oposição responsável”. Margarida ainda falou sobre a eleição da Presidência da Câmara e considerou prematuras avaliações que colocam o atual presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), como favorito. Para ela, a aproximação de Rodrigo do PSL, partido de Bolsonaro, pode resultar em perdas para os anseios do parlamentar carioca de se manter à frente da Casa.
Assim, a petista acredita na formação de um bloco parlamentar formado por partidos de oposição ao Governo, que pode trabalhar ainda uma aproximação com legenda mais ao centro do espectro político, “sem que haja um compromisso de que, neste bloco, exista uma única candidatura”. “O mais importante é ter um bloco formado. Assim vamos poder influir de uma forma decisiva no compartilhamento do espaço legislativo, o que é muito importante, e também definir quem vai ser o presidente da Câmara caso haja segundo turno”, avaliou a petista. A deputada falou ainda sobre a possibilidade de o PT apoiar uma possível candidatura do deputado estadual eleito Marcelo Freixo (PSOL-RJ). “O PT ainda não chegou a esta solução. É uma possibilidade, caso não haja consenso que coesione o bloco para a Presidência.”
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Veículo: Zine Cultural
Editoria: Eventos
Data: 23/01/2019
Link: https://www.zinecultural.com/agenda/eventos/colonia-de-ferias-da-faefid-ufjf
Título: COLÔNIA DE FÉRIAS DA FAEFID @ UFJF
Com o tema “Os 4 elementos”, o objetivo de todas as atividades desenvolvidas é trabalhar a relação das crianças com os elementos que fundamentam a vida.
Quando
21/01 (Seg) a 25/01 (Sex) – 13:30 até 17:30 | UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora
Valor
- 1 pessoa: R$ 40
- 2 irmãos: R$ 75
- 3 irmãos: R$ 110
- 4 irmãos: R$ 145
Contato
(32) 99127-3045 | (32) 99178-1801
Gênero
Esportes, Infantil, Colônia de Férias
Classificação
5 a 11 anos
Local
UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora
Do dia 21 a 25 de janeiro, a Ace Jr., empresa júnior da Faculdade de Educação Física da UFJF, promove a Colônia de Férias da Faefid. Com o tema “Os 4 elementos”, o objetivo de todas as atividades desenvolvidas é trabalhar a relação das crianças com os elementos que fundamentam a vida. São 5 dias de brincadeiras, com 180 vagas e 25 recreadores, além de uma nova programação a cada dia e descontos para irmãos!
Onde faço minha inscrição?
As inscrições podem ser efetuadas do dia 07 a 14 de janeiro, na sala da ACE Jr, na FAEFID, de 10h às 12h e de 14h às 18h
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Educação
Data: 23/01/2019
Título: UFJF abre edital do programa Boa Vizinhança nesta sexta-feira.
Da redação
Nesta sexta-feira, 25 de janeiro, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abre edital para o projeto de extensão Boa Vizinhança Idiomas. As vagas 280 são para moradores dos bairros do entorno, que desejam aprender línguas estrangeiras.
O programa possibilita o ingresso nos cursos de inglês, espanhol, francês, grego clássico, latim, italiano, libras e português (como língua de acolhimento para estrangeiros). O candidato precisa ter escolaridade mínima de ensino fundamental completo, realizado em escola pública. Além disso, quanto à faixa etária, deve ser igual ou superior a 16 anos, com exceção da língua inglesa, para a qual o aluno deve ter idade mínima de 18 anos.
Particularidades
A seleção dos alunos se dá por meio de sorteio, sendo concedida aos participantes a possibilidade de escolha de dois idiomas no ato da inscrição. Caso não seja contemplado com a vaga na primeira opção, segue concorrendo com a segunda. A Pró-reitora de Extensão, Ana Lívia de Souza Coimbra, ressalta que em situações em que as vagas não são preenchidas por candidatos do entorno, se realiza uma chamada aberta para os demais bairros do município, sendo mantido o critério de escolaridade. A carga horária é de 60 horas, com aulas duas vezes por semana.
Com relação à modalidade de português como língua de acolhimento para estrangeiros, o nível de escolaridade exigida, a idade mínima e a proximidade do bairro é mantida. No entanto, não é necessário a este candidato ser oriundo de escola pública.
As inscrições podem ser feitas on-line – a partir do link que será disponibilizado no edital – ou presencialmente na secretaria da Proex, de 4 a 15 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Após a seleção, as aulas se iniciarão no dia 18 de março, no prédio da Faculdade de Letras ou no Instituto de Ciências Biológicas Anexo (ICB).
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Veículo: O Globo
Editoria: Sociedade
Data: 24/01/2019
Título: Falha no site do Sisu permite que estudantes acessem inscrições de outros candidatos
Nas redes sociais, vários vestibulandos dizem ter passado pela mesma situação
Gisele Barros e Letícia Lopes*
24/01/2019 – 11:57 / Atualizado em 24/01/2019 – 12:59
RIO — Estudantes que tentam uma vaga em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) relataram estar enfrentando mais um problema na hora de fazer suas inscrições: ao acessaram o site do sistema com seus dados, acabam direcionados para as incrições de outros candidatos.
Nas redes sociais, há relatos de casos como esse desde o início da semana. Os vestibulandos temem que pessoas má intencionadas tenham acesso às opções de cursos deles e que modifiquem suas inscrições.
Vitor acessou inscrição de candidata que pretende cursar enfermagem ou direito na Universidade Federal do Maranhão Foto: Reprodução/Twitter
Morador de Timbaúba, em Pernambuco, Vitor Augusto Cruz, de 18 anos, passou pelo problema. Ela se inscreveu para Ciências Contábeis nas universidades federais de Pernambuco e da Paraíba, mas ao entrar no site do Sisu, viu a inscrição de uma menina que pretende cursar Enfermagem ou Direito na Universidade Federal do Maranhão.
— Minha única reação foi alertar outras pessoas sobre o que estava acontecendo, para que eles prestassem atenção se não estavam logados na conta de outra pessoa ou se suas escolhas de cursos não foram canceladas ou trocadas — relatou.
Vitor terminou o ensino médio em 2017 e também tentou uma vaga no ensino superior em 2018. Segundo ele, há um ano não enfrentou nenhum problema como esse.
Já Sarah Gadelha, de 19 anos, enfrentou problemas ao alterar a universidade em que estava inscrita e acabou acessando a inscrição de outro candidato. A jovem, moradora de Rio Branco, no Acre, concorre a uma vaga para o curso de Direito nas universidades federais do Acre ou de Goiás.
– Fiquei super apavorada! Logo pensei que alguém pudesse ter entrado na minha conta também, meus dados estão todos lá – disse.
Ao realizar uma pesquisa no Twitter sobre o assunto é possível conferir internautas relatando que passaram pelo mesmo problema em edições anteriores do Sisu, como nos anos de 2018, 2013 e 2011.
A estudante Maria Laura Morais, de 22 anos, também passou por problema semelhante. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, a jovem se inscreveu para os cursos de História da Arte na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). No entanto, ao entrar no site do Sisu na noite desta quarta-feira para verificar as notas de corte, ela foi direcionada ao perfil de uma candidata que sequer havia se inscrito.
— Como não havia inscrição em qualquer curso e eu ainda não tinha logado, pensei inicialmente que seria algum tipo de página “demonstrativa”, que teria aparecido por falha do sistema. Mas aí percebi que tinha o nome de uma outra pessoa, Eloisa, com número de inscrição diferente do meu. A primeira reação foi de espanto, não consegui entender como aquilo foi possível — contou.
Esriel Ferrari, de 18 anos, também acessou uma conta que ainda não havia feito inscrição. Morador de Governador Valadares, em Minas Gerais, o estudante se inscreveu para o curso de Engenharia Aeroespacial nas universidades federais de Minas Gerais e de Santa Catarina.
– Eu fiquei espantado e com medo ao mesmo tempo, porque imagina: e se uma pessoa maliciosa consegue acessar a minha conta e alterar meus dados, roubá-los ou até mesmo alterar minhas preferências de cursos? – questionou.
Procurada, a assessoria do Ministério da Educação (MEC), ainda não se pronunciou sobre o caso.
Problemas de acesso no primeiro dia
O primeiro dia de inscrições também foi marcado por problemas de acesso ao site do Sisu. Muitos candidatos se queixaram de não conseguirem abrir a página do participante. Segundo o MEC, os problemas na página decorreram do grande volume de acessos:
“O sistema, que nas edições anteriores, recebia de 25 a 30 mil acessos simultâneos, registrou hoje (terça-feira) picos de até 350 mil acessos simultâneos”, disse o ministério em comunicado.
*Estagiária sob supervisão de Leonardo Cazes
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Região
Data: 24/01/2019
Título: Pesquisadora da UFJF é considerada autora essencial para concurseiros
Por DIARIO REGIONAL
A professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Daniela Auad, foi citada como uma das oito leituras indispensáveis para quem deseja prestar concurso na rede pública de Educação. A lista foi elaborada pela Revista Nova Escola, com base nos autores que aparecem com mais frequência nas bibliografias obrigatórias de concursos públicos do Brasil.
Referência nos estudos sobre questões de gênero e educação, Daniela é Coordenadora do Flores Raras – Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Feminismos na UFJF, além de integrar o Conselho Estadual da Mulher e participar do Observatório de Gênero e Raça de Minas Gerais. Os artigos publicados pelo Flores Raras estão disponíveis na internet.
A pesquisadora ressalta que a presença na lista reflete a importância dos materiais produzidos pelos nomes citados na formação docente. “São conhecimentos percebidos como qualificação profissional e que estão sendo produzidos em pesquisa, no interior da UFJF. Isso é a Universidade qualificando a educação base na fonte, tanto na formação inicial dos docentes quanto na formação continuada e na qualificação exigida para ocupar um cargo público como profissional na área de educação, nos diferentes níveis e modalidades de ensino”, explica Daniela.
Em entrevista, a professora relata a satisfação em saber que o conhecimento produzido por ela nas pesquisas é responsável pela formação de docentes não só durante as aulas em que ministra, como também durante os estudos para concursos. Confira, a seguir, a entrevista com Daniela Auad.
– Portal da UFJF: O que representa esse reconhecimento como umas das oito autoras indispensáveis para concurseiros da área de educação?
– Daniela Auad: Eu não imaginava que este levantamento estava sendo feito e, quando recebi a matéria, senti como um importante e feliz reconhecimento pelo trabalho de quase três décadas, um trabalho de pesquisa, tanto com forte abordagem feminista, quanto com rigorosos critérios de excelência acadêmica. Assim, a matéria representa, de modo comparativo e relevante, mais um fruto das pesquisas realizadas ao longo de anos de estudo, diálogo, reflexões e escrita sobre os Feminismos e as Relações de Gênero na área de Educação. Esse trabalho sempre se desenvolveu de modo coletivo e no interior do Grupo de Pesquisa que fundei desde 2006, quando ingressei – pouco depois do doutorado, mestrado e graduação na Universidade de São Paulo (USP) – como docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sigo desenvolvendo esse trabalho já há nove anos na nossa UFJF, onde o Grupo de Pesquisa passou a focalizar além de Feminismos, Gênero e Educação, os estudos da área de Comunicação, com o ingresso, desde 2010, da professora Cláudia Regina Lahni, da Faculdade de Comunicação (Facom). Vale notar que nosso trabalho em parceria na produção de conhecimento e em muitos outros setores da vida é a grande responsável por eu ter escolhido a UFJF para sediar meu trabalho, cuja abrangência sempre foi nacional.
Yves de la Taille, Emilia Ferreiro e os outros nomes que estão ali são de uma geração que não é a minha. Eu acho até gracioso ter sido chamada de novata quando comparada aos demais. Todas as pessoas citadas na lista formam professores e professoras e os qualificam, através de seus textos e das abordagens apresentadas, a docência e os processos de ensino e aprendizagem na educação básica e também ensino superior, porque esses intelectuais escrevem sobre os diferentes níveis e modalidades de ensino, da educação infantil até a pós-graduação. Então isso é muito importante porque é a expressão da relevância não de apenas uma pesquisadora da UFJF, mas a relevância da universidade pública, federal, de qualidade e com pesquisa de excelência para a melhoria da qualidade do sistema público de ensino brasileiro.
– Qual a importância de discutirmos gênero e educação?
– A importância de refletir sobre as relações de gênero que constituem os processos educacionais e de socialização, seja na escola, nas famílias ou na universidade, reside na enorme potencialidade em transformar as usuais relações de poder tradicionalmente consagradas e ainda muito desiguais em trocas e interações mais favoráveis à construção de espaços democráticos onde tenham voz, por exemplo, mulheres e meninas, as populações negra, pessoas não binárias e demais minorias sociais comumente aviltadas em direitos à educação, à saúde, à comunicação e sem acesso a emprego e renda. Tais indivíduos e grupos são minorias sociais mas não minorias numéricas, de modo que compõem variados setores na nossa sociedade para os quais a Educação em todos os níveis e modalidades tem de ofertar não apenas inclusão e tolerância, mas sobretudo cidadania democrática e respeito.
– Você tem novos projetos para 2019? Quais são seus objetivos dentro da pesquisa acadêmica neste ano?
– Em 2019 daremos continuidade às pesquisas já iniciadas em diferentes temáticas e temporalidades no âmbito do Flores (Flores Raras – Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Feminismos). Parafraseando quem faz cinema: com esse fazer, buscamos exibir, debater e transformar. Seguiremos construindo a excelência, com rigoroso e inspirado trabalho ao pesquisar, dialogar e democratizar no que se refere a todos os níveis de ensino, da educação infantil ao superior e pós-graduações. Assim, meus objetivos acadêmicos se congregam na direção de estar na UFJF para dialogar com pesquisadoras de todo o Brasil, América Latina e demais países que valorizem a democracia.
Cumpre destacar que a pesquisa acadêmica é uma das faces de uma só construção mais ampla, que é a construção de um cotidiano de luta e persistência. Por um lado para não resvalar para o produtivismo extremamente prejudicial e, por outro lado, para devolver à sociedade resultados das pesquisas realizadas com o erário público, sob a forma de textos acessíveis. A população que paga impostos e financia a Universidade precisa ter tal retorno sob a forma de maior qualidade de ensino.
Para mim, assim como para muitas mulheres, também é um objetivo e tanto seguir fazendo ciência apesar dos tensionamentos de retrocesso que temos assistido e apesar dos rótulos de vaidosas que podem insistir em nos colocar, quando estamos apenas realizando nosso trabalho, vivendo, plantando, escrevendo, colhendo e não nos deixando demonizar apenas por estarmos em um lugar que não foi inicialmente planejado para nós: o árduo e também prazeroso lugar de Cientistas.
Fonte: UFJF
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Veículo: O Globo
Editoria: Sociedade
Data: 24/01/2019
Título: Falha no site do Sisu permite que estudantes acessem inscrições de outros candidatos
Nas redes sociais, vários vestibulandos dizem ter passado pela mesma situação
Gisele Barros e Letícia Lopes*
24/01/2019 – 11:57 / Atualizado em 24/01/2019 – 21:28
RIO — Estudantes que tentam uma vaga em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) relataram estar enfrentando mais um problema na hora de fazer suas inscrições: ao acessaram o site do sistema com seus dados, acabam direcionados para as incrições de outros candidatos.
Nas redes sociais, há relatos de casos como esse desde o início da semana. Os vestibulandos temem que pessoas má intencionadas tenham acesso às opções de cursos deles e que modifiquem suas inscrições.
Morador de Timbaúba, em Pernambuco, Vitor Augusto Cruz, de 18 anos, passou pelo problema. Ele se inscreveu para Ciências Contábeis nas universidades federais de Pernambuco e da Paraíba, mas ao entrar no site do Sisu, viu a inscrição de uma menina que pretende cursar Enfermagem ou Direito na Universidade Federal do Maranhão.
— Minha única reação foi alertar outras pessoas sobre o que estava acontecendo, para que eles prestassem atenção se não estavam logados na conta de outra pessoa ou se suas escolhas de cursos não foram canceladas ou trocadas — relatou.
Vitor terminou o ensino médio em 2017 e também tentou uma vaga no ensino superior em 2018. Segundo ele, há um ano não enfrentou nenhum problema como esse.
Já Sarah Gadelha, de 19 anos, enfrentou problemas ao alterar a universidade em que estava inscrita e acabou acessando a inscrição de outro candidato. A jovem, moradora de Rio Branco, no Acre, concorre a uma vaga para o curso de Direito nas universidades federais do Acre ou de Goiás.
— Fiquei super apavorada! Logo pensei que alguém pudesse ter entrado na minha conta também, meus dados estão todos lá – disse.
Morador do Rio, Thiago Santos, de 25 anos, levou três dias para conseguir se inscrever, por conta da lentidão no site do Sisu. No momento de finalizar sua inscrição — para Medicina e Fisioterapia na UFRJ —, acabou sendo jogado pelo sistema para o perfil de uma candidata.
— Estava tentando desde o primeiro dia sem conseguir. Hoje, às 5h, consegui entrar pela primeira vez, mas só pude marcar a primeira opção, depois caí. Quando consegui entrar de novo, à tarde, finalizei a inscrição, mas, em vez de voltar para minha página inicial, ele entrou na página de uma menina. Ficou tudo disponível, poderia ter trocado ela de curso.
Ao realizar uma pesquisa no Twitter sobre o assunto é possível conferir internautas relatando que passaram pelo mesmo problema em edições anteriores do Sisu, como nos anos de 2018, 2013 e 2011.
A estudante Maria Laura Morais, de 22 anos, também passou por problema semelhante. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, a jovem se inscreveu para os cursos de História da Arte na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). No entanto, ao entrar no site do Sisu na noite desta quarta-feira para verificar as notas de corte, ela foi direcionada ao perfil de uma candidata que sequer havia se inscrito.
— Como não havia inscrição em qualquer curso e eu ainda não tinha logado, pensei inicialmente que seria algum tipo de página “demonstrativa”, que teria aparecido por falha do sistema. Mas aí percebi que tinha o nome de uma outra pessoa, Eloisa, com número de inscrição diferente do meu. A primeira reação foi de espanto, não consegui entender como aquilo foi possível — contou.
Esriel Ferrari, de 18 anos, também acessou uma conta que ainda não havia feito inscrição. Morador de Governador Valadares, em Minas Gerais, o estudante se inscreveu para o curso de Engenharia Aeroespacial nas universidades federais de Minas Gerais e de Santa Catarina.
— Eu fiquei espantado e com medo ao mesmo tempo, porque imagina: e se uma pessoa maliciosa consegue acessar a minha conta e alterar meus dados, roubá-los ou até mesmo alterar minhas preferências de cursos? — questionou.
Pedro Lugão, de 27 anos, tenta uma vaga para Medicina na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Morador de Niterói, só na tarde desta quinta-feira ele conseguiu fazer a inscrição no site do Sisu. Depois de algumas instabilidades no portal, o acesso do vestibulando foi alterado para o de uma candidata do estado de Pernambuco.
— Fiquei assustado. Eu estou estudando há um tempão. Imagina se uma pessoa de má fé vai lá e sabota minha inscrição? — disse.
Procurada, a assessoria do Ministério da Educação (MEC), ainda não se pronunciou sobre o caso.
Problemas de acesso se repetem
As falhas no Sisu são recorrentes desde sua estreia, em 2010. Em 2011, o Ministério Público Federal no Rio conseguiu uma liminar para prorrogar as inscrições, por conta dos problemas do sistema. Ela acabou sendo derrubada, no entanto, e o cronograma normal foi mantido. Em 2017, o cenário se repetiu e o MEC estendeu o prazo de inscrição por mais dois dias.
A edição deste ano registrou problemas desde a abertura das inscrições, na terça (22). Diariamente, inúmeros candidatos queixavam-se por não conseguir abrir a página do participante no Sisu. Segundo o MEC, os problemas na página decorreram do grande volume de acessos.
“O sistema, que nas edições anteriores, recebia de 25 a 30 mil acessos simultâneos, registrou hoje (terça-feira) picos de até 350 mil acessos simultâneos”, disse o ministério em comunicado. Na quarta (23), segundo o MEC, o pico foi de 500 mil acessos simultâneos.
Renato Pellizzari, coordenador de vestibular do Colégio Qi, afirma que os problemas recorrentes na plataforma mostram falta de preparo do governo federal.
— Sabendo do volume de tráfego nessa plataforma, da ansiedade dos candidatos que entram buscando suas vagas, como o governo não se prepara? O próprio portal estimula os alunos a acompanhar com frequência. Nesse ano eles inclusive fizeram algo bacana, que são as várias atualizações da nota de corte ao longo do dia, o que estimula ainda mais o fluxo de pessoas. É alarmante eles não se prepararem.
Presidente da ONG Educafro, Frei David Santos afirmou que os estudantes mais pobres são particularmente prejudicados, pois não têm acesso fácil a computadores ou à internet de alta velocidade. Sua instituição entrará com uma ação no Tribunal Regional Federal de São Paulo contra o MEC nesta sexta-feira, reivindicando a prorrogação do prazo de inscrições no Sisu.
A ONG pede, na ação, que uma empresa “especializada em segurança de dados e isenta” faça uma auditoria para constatar a segurança do sistema e que sejam dados mais quatro dias para as incrições após essa auditoria.
— Desde o início das inscrições, o sistema tem apresentando elevada instabilidade, muito maior que a de anos anteriores. Quem tem internet rápida até conseguiu se inscrever, mas os pobres, que têm internet ruim e passam a maior parte do dia trabalhando, não. O princípio da isonomia está sendo amplamente afrontado.
*Estagiária sob supervisão de Leonardo Cazes
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